quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Mineiro Sub-20: Vitória sobre o Villa Nova e classificação para o Hexagonal

Os jogadores americanos mudaram a postura dentro de campo, nos dois últimos jogos da primeira fase do Mineiro Sub-20.

Jogaram com atitude vencedora, comprometimento e determinação no empate sem gols com o Cruzeiro e na vitória sobre o Villa Nova, por 2 a 1, no campo do adversário.

Se pelo menos houvesse esta força de vontade nos jogos anteriores, o Coelhãozinho terminaria mais bem colocado, na primeira fase do campeonato Mineiro.

Terminou em quinto lugar, com 18 pontos em 11 jogos. Cinco vitórias, três empates, três derrotas, 19 gols marcados e 9 sofridos.

O time do Villa Nova, que foi montado em menos de um mês para esta competição, ficou em quarto lugar.

Araxá espera o resultado do confronto entre Cruzeiro e Atlético para definir a colocação entre primeiro ou segundo lugar.

Apesar de o time de Nova Lima ter vencido o primeiro tempo, o jogo foi equilibrado nas oportunidades criadas e com mais posse de bola americana no campo adversário.

O gol do Villa Nova foi marcado aos 13 minutos, depois de um bate-rebate dentro da área.

Gabriel desperdiçou grande oportunidade de empatar, quando finalizou em cima do goleiro o rebote de uma finalização feita pelo Victor Emiliano.

No segundo tempo, o Coelhãozinho manteve a ofensividade, empatou com Emiliano, em cobrança de pênalti, e desempatou com Saulo, em cobrança de escanteio feita pelo Leo Lucas.

Embora a postura tenha mudado, ainda assim é preciso aprimorar a organização tática do time e a condição técnica dos jogadores.

O time americano apresentou falhas na saída de bola, na criação e finalização.

Faltou criar uma linha de três para começar a transição ofensiva e facilitar as subidas do Ronaldo e Michel.

Aliás, Ronaldo e Michel precisam avançar mais a fim de aproveitar o potencial ofensivo.

Victor Caetano, Rafael Batista e Zé Leandro são opções para formar este trio no início da saída de bola.

Mas Rafael Batista pareceu mais um terceiro zagueiro, sem demonstrar qualidade para executar a função de defender e atacar.

É bom destacar, que Euler Mota, que executava bem a função de primeiro volante, não foi aproveitado no profissional por ser considerado limitado no apoio.

Ou seja, o Rafael Lima precisa definir se é zagueiro ou volante que sai para o jogo.

Uma opção é o Rafael Batista disputar vaga na zaga, talvez com Zé Leandro.

Com mais dois volantes, Marcos Santana e Renan, faltou um meia-atacante na linha ofensiva de três, a fim de aumentar o poder de criação, finalização e decisão.

Victor Emiliano começou aberto pela beirada, depois centralizou e o lado direito ofensivo ficou pouco utilizado, devido a escalação de três volantes, sem nenhum deles ter ocupado o espaço pela direita.

Lucas Luan, Marcos Santana e Renan seriam opções para formar a dupla de volantes, com pelo menos um deles mais participativo na saída de bola e outro mais ofensivo.

Aliás, Lucas Luan também tem potencial para formar a linha de três meias, e merece a titularidade, na função de volante ou meia-atacante.

Felipinho, na direita, Leo Lucas, centralizado, e Victor Emiliano, pela esquerda, com bastante movimentação e troca de posição, são opções para formar a linha de três meias, mais a subida do Lucas Luan ou a entrada dele no lugar do Leo Lucas.

Leo Lucas também tem potencial, porém precisa ser mais objetivo, mais criativo, finalizador e marcador de gols. Renatinho Silva, que foi artilheiro nas categorias de base, foi pouco aproveitado no profissional.

Ainda Gabriel, Guilherme, Kennedy, Marcinho e Saulo pelos lados.

Para jogar mais avançado, Pilar, Marcinho e Guilherme.

Todos precisam ser mais finalizadores e decisivos.

Fisicamente, os atletas em formação das categorias de base acima do sub-15 precisam ser condicionados para suportar os 90 minutos, sem necessidade de substituição por cansaço.

Quanto mais jogarem o tempo todo, mais estarão preparados para superar possíveis condições adversas, administrar ou reverter um resultado.

Villa Nova 1 x 2 América
América:
Erick;
Ronaldo, Victor Caetano, Zé Leandro, Michel;
Rafael Batista, Marcos Santana (Felipinho, Lucas Luan) e Renan (Davi);
Victor Emiliano (Leo Lucas), Gabriel (Saulo);
Marcinho (Kennedy)
Técnico Fred Pacheco.
Gols: Victor Emiliano e Saulo.

Marco Antônio, comentarista AMCE.


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

América-MG 0 x 0 Criciúma

O time americano manteve o modelo de jogo definido pelo Enderson Moreira, teve posse de bola no campo do adversário, mas faltou mais criatividade e velocidade na construção das jogadas, eficiência nos cruzamentos e finalizações, e até a presença favorável do acaso.

Foi praticamente um jogo de ataque contra defesa.

Das 13 finalizações realizadas pelo time americano, duas foram certas e 11 erradas.

O Criciúma finalizou três vezes, duas certas e uma errada.

Dos 46 cruzamentos feitos pelos jogadores americanos, dez foram certos e 36 errados, enquanto o adversário não acertou nenhum cruzamento e errou 12.

Renan Oliveira e Luan são lentos para infiltrar rapidamente em defesas compactadas.

Aliás, contra times retrancados, pelos menos um dos volantes precisa ser mais ofensivo, produtivo e eficiente nas finalizações.

Ernandes é mais finalizador do que Juninho, mas nenhum dos dois finalizou neste jogo.

Bill e Luan, livres de marcação, desperdiçaram oportunidades de conclusão..

Ainda assim, destaque para o total domínio do América sobre o adversário.

O campeonato é de resistência e regularidade.

Posse de bola: 59 x 41
Finalizações certas: 2 x 2
Finalizações erradas: 11 x 1
Passes certos: 426 x 211
Passes errados: 50 x 50
Cruzamentos certos: 10 x 0
Cruzamentos errados: 36 x 12

João Ricardo: Sem trabalho e um erro na saída de bola, que poderia ter sido fatal.

Ceará: Foi mais ofensivo no primeiro tempo devido a falta de ritmo de jogo. Formou a linha de três com Messias e Rafael Lima na saída de bola. Fez uma assistência para finalização, três cruzamentos certos e dois errados, três rebatidas e acertou quatro viradas de jogo.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva, quando exigidos.

Giovanni: Tem potencial ofensivo para avançar mais e buscar mais vezes a linha de fundo. Fez duas assistências para finalizações,  dois cruzamentos certos e um errado.

Juninho e Ernandes: Participativos, combativos, mas pouco produtivos ofensivamente. Ambos não fizeram nenhuma finalização. Ernandes demonstrou voluntariedade numa bola que deu carrinho e evitou a saída para lateral, mas em seguida errou o lançamento. Juninho errou passes curtos. Estes tipos de erros prejudicam o desempenho deles.

Matheusinho: Embora não seja a função primordial, participou da recomposição, combateu e desarmou. Na parte ofensiva, centralizado, fez a finalização mais perigosa do jogo. Pelo lado, ficou mais limitado nos cruzamentos. Uma finalização certa, uma errada, quatro cruzamentos errados.

Renan Oliveira: Fez uma assistência para Luan e outra para Bill, que demoraram para finalizar. Na condição de principal criador, precisa chamar mais a responsabilidade, ter mais poder de finalização e decisão. Nenhuma finalização e cinco assistências para finalização.

Luan: Competitivo, mas ineficiente nas finalizações e cruzamentos. Cinco finalizações erradas, oito cruzamentos errados e uma assistência para finalização. Acertou 26 passes e errou oito.

Bill: Participativo, mas sem muitas oportunidades para finalizar. Desperdiçou uma grande chance, sem marcação, dentro da área.

Hugo Cabral: Improdutivo nos complementos das jogadas ofensivas. Uma finalização errada, três cruzamentos errados. Poderá ser mais produtivo pelo lado esquerdo.

Ruy: Oito passes certos, quatro cruzamentos errados. Fez assistências que foram desperdiçadas.

Neto Moura: Pouco acrescentou.

Enderson Moreira: O modelo de jogo foi repetido, mas faltou melhor execução ofensiva pelos jogadores. Talvez a melhor substituição tivesse sido David no lugar do Luan, com Matheusinho, Ruy e Hugo Cabral na linha de três meias, mas parece que Matheusinho saiu por desconforto muscular.

AMÉRICA 0 x 0 CRICIÚMA

América:
João Ricardo;
Ceará (Ruy), Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Juninho, Ernandes;
Matheusinho (Neto Moura), Renan Oliveira (Hugo Cabral), Luan;
Bill
Técnico: Enderson Moreira

Criciúma
Luiz;
Diogo Mateus, Nino, Edson Borges e Diego Giaretta;
Jonatan Lima, Ricardinho (Barreto), Douglas Moreira e João Henrique (Alex Maranhão);
Silvinho e Lucão (Caique)
Técnico: Luiz Carlos Winck

Marco Antônio, comentarista AMCE.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

América-MG: Pré-jogo Criciúma

O modelo de jogo implantado pelo Enderson Moreira deverá ser repetido, mas os jogadores americanos vão precisar ser eficientes nas finalizações, a fim de minimizar a presença do acaso e conquistar a vitória sobre o Criciúma.

Na maioria das partidas, dentro ou fora de casa, os comandados do Enderson Moreira se destacaram pelo futebol coletivo, com consistência defensiva, posse de bola no campo do adversário e busca pelo gol.

A primeira linha defensiva de quatro jogadores deverá ser formada pelo Ceará, Messias, Rafael Lima e Giovanni.

Ceará, caso esteja bem preparado fisicamente, tem capacidade para defender, atacar e acertar cruzamentos.

Messias e Rafael Lima são considerados a melhor dupla de zaga da Série B e superiores a muitos zagueiros da Série A, entre eles do Atlético e Cruzeiro.

Giovanni é mais produtivo no apoio e nas tabelas progressivas com Luan.

Se estiverem liberados pelo DM, Zé Ricardo e Ernandes formarão a dupla de volantes.

Ernandes aumentou o número de passes certos e diminuiu o de errados. Precisa acertar mais as finalizações e Zé Ricardo finalizar mais.

Christian, David e Juninho são opções de reposição.

Zé Ricardo deverá participar pelo centro da linha de três na saída de bola, com Messias, pela direita e Rafael Lima pela esquerda, e o avanço do Ceará e Giovanni.

A linha de três meias deverá ser formada pelo Matheusinho, Renan Oliveira e Luan.

Matheusinho tem potencial para partir com a bola dominada.

Renan Oliveira carece aumentar o poder de criação, finalização e decisão.

Luan está bem entrosado com Giovanni, mas necessita aumentar a eficiência nas finalizações.

Ruy é opção para aumentar a criatividade e o poder ofensivo, talvez até com Renan Oliveira na função de falso 9.

Com efeito suspensivo, Bill será o centroavante participativo no combate, na abertura de espaços para infiltrações dos meias e nas finalizações.

Hugo Almeida precisa antecipar as jogadas.

Felipe Amorim, de acordo com as circunstâncias favoráveis do jogo, é opção para a direita ofensiva e Hugo Cabral de velocidade para esquerda e centroavante.

Provável time:
João Ricardo;
Ceará, Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Zé Ricardo, Ernandes;
Matheusinho, Renan Oliveira (Ruy), Luan;
Bill (Hugo Almeida)

América x Criciúma
terça-feira, 21h30, Arena do Coelhão
Vamos subir, Coelhô!

Marco Antônio, comentarista AMCE

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Goiás 1 x 1 América-MG

Na condição de visitante, o América foi o mandante do jogo.

O time americano teve proposta ofensiva, posse de bola no campo do adversário e maior número de cruzamentos e finalizações, inclusive duas bolas na trave.

Erros nos complementos das jogadas, o bom desempenho do Carlos Eduardo, a presença do acaso no gol sofrido e o pênalti não marcado foram fatores que influenciaram no resultado.

Os jogadores americanos acertaram quatro finalizações e erraram 15; fizeram nove cruzamentos errados e 30 errados.

Carlos Eduardo, com bastante movimentação, foi o adversário mais perigoso.

O gol sofrido foi mais consequência de uma sucessão de erros, em vez de jogada construída.

Luan errou a rebatida, Carlos Eduardo a finalização, Luan pulou de costas e não cortou, Carlos Eduardo antecipou Giovanni e finalizou, Rafael Lima rebateu errado, João Ricardo não segurou e Gustavo marcou o gol, em lance que até falta no goleiro poderia ter sido marcada.

Matheusinho teria se destacado mais, caso Hugo Almeida e Juninho tivessem aproveitados as assistências recebidas.

Hugo Almeida finalizou uma na trave, furou uma conclusão dentro da área e chegou atrasado em outra, embora neste lance a melhor opção teria sido o chute cruzado do Matheusinho, em vez da tentativa do passe.

Juninho chutou em cima do goleiro, outra assistência do Matheusinho.

Giovanni e Luan aumentaram a ofensividade pela esquerda.

Principalmente no segundo tempo, com um jogador a mais, Renan Oliveira deveria ter chamado a responsabilidade, mas pouco apareceu.

Enderson Moreira precisou fazer três mudanças devido a lesões.

Ainda assim, a vitória americana teria sido o resultado mais justo.

Posse de bola: 45 x 55
Finalizações certas: 2 x 4
Finalizações erradas: 8 x 17
Passes certos: 233 x 413
Passes errados: 43 x 42
Cruzamentos certos: 7 x 9
Cruzamentos errados: 17 x 30

João Ricardo: Praticamente só trabalhou no lance do gol de empate.

Zé Ricardo: Improvisado na lateral direita e na marcação do Carlos Eduardo, rendeu menos do que pode render. Acertou 19 passes, errou dois.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a consistência defensiva.

Giovanni: Furou o complemento de um passe do Renan Oliveira dentro da área, mas foi mais produtivo na parte ofensiva. Duas assistências para finalizações, dois cruzamentos certos e cinco errados.

Juninho: Sumido no primeiro tempo, apareceu no segundo, quando apoiou pela direita. Fez três cruzamentos errados e uma finalização certa.

Ernandes: Participativo na troca de passes, combate e desarmes. Aumentou o número de passes certos (62) e reduziu o de errados (8). Fez quatro assistências para finalizações.

Matheusinho: Gerou o segundo amarelo do adversário, fez duas assistências para finalizações, que poderiam ter sido quatro, e pelo menos duas delas ter sido transformada em gols.

Renan Oliveira: Uma assistência para gol, uma assistência para finalização, uma conclusão errada. Perdeu seis vezes a posse de bola. Necessita ter mais poder de finalização e decisão.

Luan: Competitivo, marcou gol, mas errou oito finalizações e perdeu seis vezes a posse de bola. Tem capacidade para ser mais produtivo e eficiente.

Hugo Almeida: Uma furada dentro da área e uma finalização na trave. Precisa antecipar as jogadas, segurar a bola para fazer a função de pivô e ser mais decisivo.

Lima: Manteve a segurança defensiva e acertou uma cobrança de falta na trave

David: Colaborou na troca de passes no campo do adversário. Acertou 37 passes e errou um.

Pará: Uma assistência para finalização, um cruzamento certo e quatro errados.

Enderson: Neste confronto, a improvisação do Zé Ricardo não funcionou, mas o time americano manteve o modelo de jogo e a organização tática. Faltou maior acerto dos jogadores na execução.

Goiás:
Marcelo Rangel;
Pedro Bambu, Matheus Ferraz, Alex Alves e Carlinhos;
Willians (Léo Sena), Victor Bolt, Ramires e Andrezinho (Péricles);
Carlos Eduardo e Gustavo (Aylon)
Técnico: Argel Fucks

América:
João Ricardo;
Zé Ricardo (David), Messias (Lima), Rafael Lima e Giovanni (Pará);
Juninho, Ernandes;
Matheusinho, Renan Oliveira, Luan;
Hugo Almeida
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Luan, aos 37' do 1ºT (América); Gustavo, aos 44' do 1ºT (Goiás)

Marco Antônio, comentarista AMCE

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

América-MG: Pré-jogo Goiás

De acordo com as probabilidades do Departamento de Matemática da UFMG, o clube que obtiver mais de 61 pontos no Brasileirão da Série B terá mais de 90% de chances de conquistar o acesso para a primeira divisão. Acima dos 63 pontos, as chances aumentam para 99%.

Teoricamente, faltam oito vitórias ou 24 pontos ou até um pouco menos para o Coelhão confirmar o acesso para a Série A de 2018.

Ainda assim, o foco deve ser o de disputar uma competição de resistência, em que cada jogo é uma decisão de campeonato.

A manutenção do padrão americano de jogar, poderá ser fundamental a fim de repetir no segundo turno, a campanha de líder feita no primeiro.

Na 20° rodada, nenhum dos adversários foi totalmente superior nos confrontos realizados contra o time americano.

Houve no máximo equilíbrio em algumas partidas, com maior eficiência do América nas vitórias e dos adversários, nas derrotas americanas.

Na maioria dos jogos, dentro ou fora da Arena do Coelhão, prevaleceu o modelo de jogo dos comandados pelo Enderson Moreira.

Os maiores defeitos foram mais falhas individuais, devido aos ajustes feitos durante a competição.

As vezes, jogadores improvisados, atletas sem o melhor condicionamento físico e reservas utilizados por necessidade renderam menos do que deveriam ter rendido.

Substitutos do Norberto, para exercer a função de atacar e defender, e do Matheusinho, pelo lado direito ofensivo, são os pontos mais críticos.

Futebol coletivo, consistência defensiva, proposta ofensiva e eficácia nas finalizações foram as principais virtudes.

Talvez o Goiás seja um dos adversários com mais possibilidades de arrancar no returno.

O próximo do ideal seria a volta do Norberto ou a estreia do Ceará, bem condicionado fisicamente.

Zé Ricardo na lateral direita, Messias e Rafael Lima deverão formar a linha de três, na saída de bola.

A grande diferença é que Zé Ricardo era o jogador do centro neste início da transição, e Norberto ou Christian avançava pela direita a fim de fazer triangulações com Matheusinho.

Com a improvisação do Zé Ricardo, Juninho fica sem função, na transição ofensiva, porque pouco participa da saída de bola e não avança pelos lados. Aparece mais na recomposição defensiva..

O poder ofensivo pela direita fica menor.

Apesar de Matheusinho ter sido o mais produtivo pelo lado direito, tem mais potencial para jogar centralizado, partindo com a bola dominada e com a opção para driblar para os dois lados, fazer assistências e finalizar.

O defeito do substituto do Matheusinho pela direita não foi consertado.

Talvez seja uma boa oportunidade para reaproveitar Felipe Amorim durante o jogo contra o ex-clube.

Em compensação, o lado esquerdo está com força ofensiva.

Giovanni deverá fazer ultrapassagens pelo lado para triangular com Ernandes e Luan.

Ernandes poderá ser mais produtivo se aumentar o número de passes e finalizações certas e diminuir o de passes errados. Deveria evitar o giro sem necessidade para passar a bola.

Renan Oliveira precisa chamar mais a responsabilidade de comandar o time, aumentar o poder de criação, finalização e decisão.

Poderia revezar o posicionamento com Matheusinho, que tem mais potencial para jogar pelo centro, ou ser adiantado para jogar mais próximo da área.

Luan necessita manter a competitividade, acertar mais passes, perder menos vezes a posse de bola e ser mais decisivo.

Hugo Almeida é mais finalizador do que preparador de jogadas.

Hugo Cabral é opção de falso 9 ou de velocidade lado esquerdo; Christian, de lateral.

Provável time:
João Ricardo;
Zé Ricardo, Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Juninho (Christian), Ernandes;
Matheusinho, Renan Oliveira, Luan;
Hugo Almeida (Hugo Cabral)

Goiás x América
sexta-feira, 21h30, Olímpico Pedro Ludovico

Marco Antônio, comentarista AMCE.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Mineiro Sub-20: América 0 x 0 Cruzeiro

No empate sem gols com o Cruzeiro, os jogadores americanos demonstraram que o desempenho nas partidas anteriores poderia ter sido bem maior, na primeira fase do Mineiro.

Se tivessem jogado com essa atitude vencedora, competitividade e determinação nos outros jogos, o Coelhãozinho estaria mais bem colocado.

O time americano dominou completamente o cruzeirense.

A proposta de jogo foi toda americana.

No primeiro tempo, Felipinho, Michel e Ronaldo tiveram oportunidades para finalizar dentro da área.

A formação básica foi o 4-2-3-1, com Victor Emiliano inicialmente na direita, depois centralizado e Marcos Santana na direita, mas sem avançar.

Michel e Felipinho foram mais ofensivos pela esquerda e Ronaldo, na única vez que avançou, quase marcou um gol.

Na segunda etapa, as oportunidades mais reais foram do Victor Emiliano, de pé direito, e Marcos Santana. O goleiro adversário fez duas defesas salvadoras.

Com a entrada do Leo Lucas no lugar do Felipinho, Rafael Batista voltou para zaga, Zé Leandro foi para a lateral, Michel foi para o lado direito ofensivo, na linha de três meias.

Depois da entrada do Gabriel no lugar do Victor Caetano, Michel voltou para a lateral.

Faltou explorar o potencial ofensivo do Ronaldo pela direita.

Lucas Luan desfalcou a equipe.

Momento de analisar o porquê de só ter sido tão competitivo durante os 90 minutos contra o rival Cruzeiro e buscar o aprimoramento nos pontos falhos.

América:
Erick;
Ronaldo, Victor Caetano (Gabriel), Zé Leandro, Michel;
Rafael Batista, Renan (Luis Henrique);
Marcos Santana, Victor Emiliano (Kennedy), Felipinho (Leo Lucas);
Guilherme (Marcinho);
Técnico: Fred Pacheco

Falta uma rodada para o fim da primeira fase.

O Coelhãozinho está praticamente classificado para o Hexagonal.

Um empate contra o Villa Nova fora de casa garante a classificação sem a dependência de outros resultados.

O América é o quinto colocado, com 15 pontos ganhos em 10 jogos, quatro vitórias, três empates e saldo de 9 gols.

O sexto é o Betinense, com 15 pontos, quatro vitórias, três empates e saldo de dois gols.

Figueirense é o sétimo, com 14 pontos, quatro vitórias, dois empates e saldo de um gol.

Na última rodada, Figueirense e Betinense vão se enfrentar.

Athletic é o sétimo colocado, com 12 pontos, três vitórias, três empates e saldo de menos 1.

Para o América ficar fora do hexagonal terá de perder para o Villa Nova, o Athletic vencer o América-TO e ainda superar o saldo de gols do time americano.

A diferença dos saldos entre América e Athletic é de 10 gols.

Marco Antônio, comentarista AMCE.

América-MG 1 x 0 Náutico

Apesar da queda de rendimento, na maior parte do segundo tempo, o padrão americano de jogar prevaleceu na vitória sobre o Náutico.

Consistência defensiva, comprometimento e supremacia do futebol coletivo foram determinantes para os comandados do Enderson Moreira conquistarem mais três pontos no Brasileirão.

No primeiro tempo, a proposta ofensiva foi toda americana.

O Coelhão teve o controle de jogo, atacou mais, marcou um gol, mas acertou poucas finalizações.

Nos segundo tempo, o Náutico foi mais ofensivo até os 30 minutos, mas sem capacidade de criar situações de gols.

Depois do deslocamento do Matheusinho para centro, o América reassumiu o controle do jogo, aumentou o poder de finalização e até fez um gol, porém foi marcado impedimento do Hugo Almeida.

Matheusinho pela beirada trocou passes e fez cruzamentos.

Pelo centro, partiu com a bola dominada, fez assistência para Hugo Almeida finalizar, e finalizou.

Hugo Cabral jogou mais pela esquerda e Luan pela direita foi menos produtivo.

Embora improvisado na lateral direita, Zé Ricardo tomou conta do setor na marcação e foi um dos destaques.

Em compensação, Juninho, na função de volante, pouco acrescentou na transição ofensiva.

Ainda mais que Zé Ricardo continuou a participar da saída de bola, com Messias, mais centralizado, e Rafael Lima, pela esquerda.

Giovanni e Luan aumentaram a ofensividade pelo lado esquerdo, através de triangulações, trocas de passes e assistências.

O lado direito ofensivo continuou preocupante.

Nesta Série B, só Matheusinho rendeu mais pela direita, ainda assim tem mais potencial para jogar pelo centro.

Posse de bola: 62 x 38
Finalizações certas: 3 x 0
Finalizações erradas: 8 x 6
Passes certos: 375 x 190
Passes errados: 45 x 44
Cruzamentos certos: 5 x 5
Cruzamentos errados: 26 x 18

João Ricardo: Sem trabalho.

Zé Ricardo: Até improvisado na lateral direita se destacou no combate e na troca de passes. Acertou 52 passes, errou 3.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva.

Giovanni: Mais produtivo no apoio do que na defesa. Fez ultrapassagens pelo lado esquerdo, triangulações com Luan, uma assistência para o gol do Hugo Almeida e três para finalizações.

Juninho: Pouco acrescentou no início da transição ofensiva. Acertou 34 passes certos e errou 4.

Ernandes: Combativo, participativo no combate e no apoio. Aumentou o número de passes certos (48) e diminuiu o de errados (6).

Matheusinho: Apareceu mais no segundo tempo, quando jogou pelo centro e o time reassumiu o controle da partida. Uma assistência para finalização, duas finalizações erradas, um desarme, dois cruzamentos certo.

Renan Oliveira: Baixo poder de criação e finalização. Acertou um cruzamento e errou 9.

Luan: Bastante competitivo, mas ainda com erros de passes e perda da posse de bola.  Acertou 35 passes, errou 11. Perdeu 7 vezes a posse de bola.

Hugo Almeida: Faltou fazer a função de pivô a fim de segurar mais a bola no ataque, mas marcou o gol da vitória e outro em impedimento marcado. Acertou 6 passes e errou 3.

Hugo Cabral: Tentou puxar contra-ataques pelo lado esquerdo, mas foi pouco efetivo no complemento das jogadas. Sete passes certos, três errados. Uma finalização errada.

Willians: Reforçou a marcação pela esquerda.

Enderson Moreira: Embora o time tenha perdido o controle de jogo durante os 30 primeiros minutos do segundo tempo, teve proposta ofensiva, principalmente no primeiro tempo e nos 15 minutos finais do segundo, e o modelo de jogo foi repetido.

AMÉRICA 1 x 0 NÁUTICO

América:
João Ricardo;
Zé Ricardo, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Juninho, Ernandes;
Matheusinho, Renan Oliveira (Hugo Cabral) Luan;
Hugo Almeida (Willian)
Técnico: Enderson Moreira

Náutico
Jeferson;
Feliphe Gabriel, Breno Calixto e Aislan;
David (Leilson), Manoel, Amaral, Diego Miranda (Iago) e Bruno Mota (William Schuster);
Erick e Gilmar
Técnico: Roberto Fernandes

Gol: Hugo Almeida

Marco Antônio, comentarista AMCE.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

América-MG: Pré jogo Náutico

O time americano precisa manter o foco, o comprometimento e a alta competitividade, a fim de aumentar o rendimento no segundo turno do Brasileirão ou pelo menos conquistar mais nove vitórias para garantir o acesso.

Apesar de o resultado positivo ser uma função de várias variáveis, provavelmente um gol marcado nos primeiros minutos será um facilitador para conquistar os três pontos sobre o Náutico.

Caso o placar não seja aberto nos momentos iniciais, a determinação, paciência e persistência devem permanecer para buscar a vitória até o último segundo.

Teoricamente, duas posições são mais preocupantes. Lateral direito e centroavante.

Caso Norberto não jogue, a escolha do lateral direito poderá resultar na perda de qualidade na dupla de volantes, caso Zé Ricardo seja deslocado do meio para a beirada.

Também envolve a produtividade de Matheusinho ou do meia atacante pela direita, caso seja obrigado a recuar para colaborar no combate.

É preferível mexer só numa posição por necessidade a mudar duas por opção.

Embora com algumas falhas naturais de posicionamento na marcação, Christian teve um desempenho superior ao do Juninho, até quando apoiou pelo lado.

O risco de improvisar o Zé Ricardo, além da inexperiência nessa função, será perder qualidade no meio de campo.

Na posição de volante, Zé Ricardo, apesar da oscilação inerente dos sub-23, foi um dos destaques do time no início da transição, quando formou uma linha de três com Messias e Rafael Lima, nos desarmes e no apoio. Aliás, tem potencial para avançar mais, aumentar o número de finalizações e marcar gols.

Na possível ausência de Norberto, a primeira linha defensiva deveria ser formada pelo Christian, Messias, Rafael Lima e Giovanni.

Giovanni é mais produtivo no ataque do que na marcação.

Zé Ricardo e Ernandes deveriam ser mantidos na dupla de volantes.

O esforçado Ernandes necessita diminuir o número de passes errados e aumentar a eficiência nas finalizações, igual fez contra o CRB.

Juninho é bastante combativo, mas desarma pouco e acerta poucos passes.

David é a melhor opção para qualificar o passe.

Neto Moura não teve chances nesta posição.

Matheusinho, Renan Oliveira e Luan formarão a linha de três meias, com bastante movimentação ofensiva.

O ideal seria Renan Oliveira e Luan chamar a responsabilidade e juntamente com Matheusinho aumentar o poder de criação, finalização e decisão.

Hugo Almeida é a primeira alternativa para o lugar do Bill. Carece ser mais dinâmico e eficiente nas finalizações.

Hugo Cabral também é opção de centroavante.

Uma terceira mudança, seria a entrada de um volante, talvez David, e o avanço do Renan Oliveira para a função de falso 9, com Matheusinho e Luan nas beiradas.

De acordo com um resultado positivo, Felipe Amorim poderia entrar para ser resgatado para o segundo turno, porque tem mais potencial que Mike e o lado direito ofensivo está carente de opções.

Talvez Ceará e Norberto sejam opções para formar dupla pelos lados nos próximos jogos. Ou Renan Oliveira, com o retorno do Ruy.

Provável time:
João Ricardo;
Noberto (Christian), Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Zé Ricardo, Ernandes;
Matheusinho, Renan Oliveira, Luan;
Hugo Almeida (Hugo Cabral, Renan Oliveira)

América x Náutico
sexta-feira, 21h30, Arena do Coelhão.
Vamos vencer, Coelhô!

Marco Antônio, comentarista AMCE

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Mineiro Sub-20: América 1 x 0 União Luzienze

A determinação dos jogadores americanos prevaleceu sobre a organização tática, na vitória sobre o União Luzienze por 1 a 0.

O único gol da partida foi marcado no segundo tempo, quando Renan finalizou uma jogada iniciada pelo Felipinho, no lado direito. .

Com os três pontos conquistados, o América está na sexta colocação no Mineiro.

Em nove jogos, conquistou 14 pontos. Foram quatro vitórias, dois empates e três derrotas.
 
O adversário é o penúltimo colocado, com quatro pontos, uma vitória, um empate e sete derrotas.

O América teve mais posse de bola, mas faltou capacidade de transformar o volume de jogo em oportunidades criadas e aproveitadas.

No primeiro tempo, Victor Emiliano acertou duas finalizações, mas o trio ofensivo Felipinho, Pilar e Guilherme praticamente não finalizaram.

Na segunda etapa, Vitinho e Gabriel aumentaram um pouco a força ofensiva, mas faltou transformar posse de bola em oportunidades criadas e aproveitadas.

Felipinho e Victor Emiliano foram os destaques do jogo. Deveriam ter jogado mais próximos no segundo tempo.

Emiliano se destacou mais no primeiro tempo, porém no segundo, equivocadamente foi deslocado para a lateral esquerda.

Felipinho jogou sem posição fixa. Pela direita potencializar o drible na vertical e buscar a linha para fazer o cruzamento. Ainda assim, precisa infiltrar e finalizar mais.

Guilherme, que arrumou um jeito estranho de vestir o calção, também deve partir pra cima e finalizar.

Pilar precisa exercer a dupla função de pivô e principalmente finalizador.

Ronaldo tem potencial para acelerar a transição e ser promovido ao profissional no restante da Série B. Deveria ser orientado a treinar mais vezes fundamentos de cruzamentos precisos da linha de fundo.

Marcos Santana, sem a preocupação de tocar para um lado e olhar para o outro, foi mais produtivo na saída de bola.

Leo Lucas e Lucas Luan, quando estiver recuperado, caso sejam bem trabalhados, poderão render mais.

Novamente, o time americano pareceu ter condições de jogar mais do que o apresentado.

Enfim, falta extrair o potencial individual de cada atleta em formação para melhorar o desempenho coletivo do time.

O número de lesões durante o campeonato também precisa ser avaliado, ainda mais que o sub-20 só disputa o Mineiro e com jogos nos fins de semana.

No próximo sábado, América e Cruzeiro se enfrentam, às 15h, no Lanna Drumond.

É bom destacar, que o Cruzeiro Sub-18 está na Holanda, e o principal disputa o Brasileiro da categoria. Talvez o próximo adversário seja um time alternativo.

América:
Erick;
Ronaldo, Victor Caetano (Vitinho), Zé Leandro, Diego (Marcos Santana);
Rafael, Renan;
Felipinho (Leo Lucas), Victor Emiliano, Guilherme;
Pilar (Gabriel, Kennedy)
Técnico: Fred Pacheco





sábado, 5 de agosto de 2017

CRB 2 x 1 América-MG

Apesar dos desfalques e da derrota fora de casa, o jogo foi equilibrado, com uma ligeira superioridade americana, mas com super-eficiência do adversário em dois minutos de jogo.

O padrão tático foi repetido, com dois volantes, uma linha de três meias e Bill de centroavante, mas houve erros individuais e coletivos no setor defensivo e pouca ofensividade pelas beiradas com Magrão e principalmente Mike.

Aliás, Mike e Magrão também não aumentaram a segurança defensiva.

A origem dos gols sofridos foi pela beiradas. No primeiro, Giovanni e Magrão foram envolvidos. No segundo, a tabela foi em cima do Juninho e Mike.

Quando a bola chega redonda dentro da área, a vantagem é do atacante sobre o defensor e goleiro.

Méritos do Chico nos dois gols feitos. No primeiro, cabeceou sem sair do chão e a bola foi no ângulo. No segundo, tabelou em cima do Juninho, driblou Messias e acertou a finalização por cima do João Ricardo. Dificilmente fará mais gols assim.

No primeiro tempo, Matheusinho acertou o travessão, em lance de impedimento mal marcado.

Bill fez assistência para finalização de Magrão.

Matheusinho também fez assistência para Bill finalizar em cima do goleiro.

Na segunda etapa, a entrada do David qualificou a troca de passes, o que colaborou para diminuir a intensidade ofensiva do adversário, porém, com Matheusinho pela direita, e Juninho avançado, faltou mais poder de criação.

Ernandes foi premiado com um gol ao finalizar uma assistência de Magrão.

Matheusinho e Hugo Cabral finalizaram, porém sem perigo.

O CRB só incomodou uma fez, em lance de cobrança de falta para Audálio, em impedimento não marcado, cabecear para defesa de João Ricardo.

Num campeonato de resistência, o Coelhão terminou o turno em primeiro lugar, principalmente devido ao futebol coletivo, modelo de jogo e comprometimento dos jogadores.

Ainda assim, houve falhas mais evidentes, que deveriam ser acertadas a fim de minimizar os erros individuais e maximizar os acertos.

Faltou um lateral direito para disputar a titularidade com Norberto. No Sub-20, Ronaldo está no primeiro ano de júnior, mas parece ter mais potencial do que Felipinho, que provavelmente terá mais possibilidades na função de meia-atacante.

Christian poderá ser mais produtivo no meio-campo.

Na lateral esquerda, Giovanni é melhor no apoio do que na defesa, enquanto Ernandes é melhor na defesa do que no apoio. Ainda Pará, dentro do processo de oscilação dos sub-23.

No lado direito ofensivo, Matheusinho foi mais produtivo, mas não deve ter a responsabilidade de ser solução, ainda mais porque é atleta sub-20 em formação e tem mais potencial para jogar centralizado.

Hugo Cabral deve ser opção para o lado esquerdo.

Mike não convenceu.

Felipe Amorim teve rendimento no mínimo igual, para não dizer superior, ao Hugo Cabral e Mike pela direita, mas foi crucificado e não teve chances de recuperação.

Uma possível suspensão do Bill é preocupante.

Posse de bola: 48 x 52
Finalizações certas: 5 x 4
Finalizações erradas: 4 x 4
Cruzamentos certos 6 x 3
Cruzamentos errados 16 x 16

João Ricardo: Talvez pudesse ter evitado o segundo gol, quando fez o abafa por baixo e Chico finalizou por cima. Fez uma defesa importante, no lance do impedimento não marcado.

Juninho: Tem o álibi de ter jogado o primeiro tempo improvisado na lateral-direita, mas quando jogou pelo meio sumiu. Foram 20 passes certos e 8 errados.

Messias: Foi driblado no lance do segundo gol, mas a vantagem era do atacante que partiu com a bola dominada. Rebateu e desarmou.

Rafael Lima: Combateu e desarmou.

Giovanni: Desarmou e apoiou pouco.

Zé Ricardo: Acertou menos passes do que normalmente acerta (27) e errou mais passes do que realmente erra (8). No segundo tempo, jogou na lateral.

Ernandes: Premiado com um gol, diminuiu o número de passes errados (8) e aumentou o de passes certos (37).

Mike: Não aumentou a força defensiva nem ofensiva pela direita.

Matheusinho: Apareceu mais no primeiro tempo, pelo centro. Fez assistências e finalizações.

Magrão: Uma finalização, uma assistência para gol e uma para finalização, mas não aumentou a garantia defensiva pela esquerda.

Bill: Combateu, finalizou e foi expulso sem necessidade.

David: Qualificou a troca de passes. Foram 35 passes certos e dois errados.

Hugo Cabral: Fez uma finalização, mas foi ineficiente nos complementos das jogadas.

Hugo Almeida: Sem tempo

Enderson Moreira: Apesar das mudanças devido ao desgaste provocado pela sequência de jogos, o time manteve a distribuição tática, mas falhas individuais comprometeram o rendimento coletivo.
David e outros do banco estavam no limite para jogar um tempo.

CRB 2 x 1 AMÉRICA

CRB:
Edson Kolln;
Marcos Martins, Audalio, Adalberto e Pedro Botelho;
Rodrigo Souza, Edson Ratinho (Jorginho), Danilo Pires e Chico;
Neto Baiano (Zé Carlos) e Elvis (Tony)
Técnico: Dado Cavalcanti

América:
João Ricardo;
Juninho, Messias, Rafael Lima e Giovanni (Hugo Almeida);
Zé Ricardo, Ernandes;
Mike (David), Magrão (Hugo Cabral);
Bill
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Chico (2), Ernandes

Marco Antônio, comentarista AMCE.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

América-MG: Pré-jogo CRB

O América desconstruiu o paradigma de que em time que está ganhando não se mexe.

Enderson Moreira, por opção ou necessidade, utilizou dez formações iniciais diferentes nas sucessivas vitórias conquistadas no Brasileirão.

Contra o CRB, a consistência defensiva, postura ofensiva e efetividade novamente precisam prevalecer a fim de reduzir a dependência do acaso.

De acordo com as circunstâncias da partida, valorizar mais a posse de bola ou acelerar a transição e explorar os contra-ataques.

Rafael Lima, Zé Ricardo e talvez Renan Oliveira deverão retornar ao time.

Rafael Lima e Zé Ricardo vão aumentar a segurança defensiva e Renan Oliveira, provavelmente, aumentará o poder de criação e finalização.

Juninho, Messias, Rafael Lima, e Giovanni deverão formar a primeira linha defensiva.

A improvisação do Juninho na lateral poderá obrigar o meia-atacante pela direita, no caso Matheusinho, a gastar energia ao recuar muito para colaborar na marcação.

Juninho, quando avança, não é especialista nos cruzamentos, enquanto Giovanni é mais eficiente no apoio.

Enderson Moreira poderá optar por um trio de volantes e um trio ofensivo, ou dois volantes, três meias e um centroavante.

David, Ernandes e Zé Ricardo são opções para formar uma dupla ou um trio de volantes.

Além de desarmar, Zé Ricardo também tem capacidade avançar e finalizar.

David cadencia o ritmo de jogo e qualifica a troca de passes.

Ernandes é bastante esforçado, mas precisa minimizar os passes errados e ser mais eficiente nas finalizações.

Ainda Neto Moura, que tem potencial nesta função.

A linha de três meias poderá ser formada pelo Matheusinho, Renan Oliveira e Luan.

Se for trio ofensivo, por Matheusinho, Bill e Luan.

Embora Matheusinho tenha mais potencial para jogar centralizado, com liberdade para atacar, ainda assim, também é produtivo pela beirada. Deveria jogar sem posição fixa do meio para frente.

Apesar da irregularidade, Renan Oliveira foi decisivo quando substituiu Ruy em algumas partidas. Tem poder de finalização e decisão.

Bill e Luan, mais bem preparados fisicamente, deverão aumentar a produtividade e eficiência ofensiva.

Se o resultado estiver positivo, talvez seja uma boa oportunidade para resgatar Felipe Amorim, que poderá ser útil durante o returno.

Provável time:
João Ricardo;
Juninho, Messias, Rafael Lima, Giovanni;
David, Zé Ricardo e Ernandes;
Matheusinho, Bill e Luan;
ou
David ou Ernandes, Zé Ricardo;
Matheusinho, Renan Oliveira, Luan;
Bill

CRB x América
sexta-feira, 21h30, Rei Pelé

Dez vitórias conquistadas pelo Coelhão:

1- Criciúma 1 x 3 América
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Ernandes;
Zé Ricardo, Blanco;
Felipe Amorim (Renan Oliveira), Ruy (Mike), Luan (Hugo Cabral);
Bill

Renan Oliveira saiu do banco para fazer gol.

2- América 1 x 0 Ceará: Duas mudanças em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Ernandes;
Zé Ricardo, Willian;
Luan (Hugo Cabral), Ruy (Christian), Magrão;
Bill (Jataí)

3- América 1 x 1 Santa Cruz: quatro mudanças em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Christian, Messias, Rafael Lima e Pará (Willian);
Zé Ricardo, Ernandes;
Hugo Cabral, Renan Oliveira (Matheusinho), Luan (Mike);
Bill

Matheusinho saiu do banco para fazer um golaço.

4- Luverdense 0 x 3 América: uma mudança em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Christian (David), Messias, Rafael Lima e Pará;
Zé Ricardo, Ernandes;
Hugo Cabral (Mike), Renan Oliveira, Luan;
Hugo Almeida (Neto Moura)

5- América 3 X 0 Brasil de Pelotas: uma mudança em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Christian, Messias, Rafael Lima e Pará;
Ernandes, Zé Ricardo;
Hugo Cabral (Matheusinho), Renan Oliveira, Luan (David);
Bill.

6- América 2 x 0 Boa: três mudanças em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Pará;
David, Zé Ricardo;
Matheusinho (Magrão), Renan Oliveira (Ruy), Luan (Neto Moura);
Bill

7- ABC 0 x 1 AMÉRICA - quatro mudanças em relação a vitória anterior
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni (David);
Zé Ricardo, Ernandes;
Neto Moura (Matheusinho) e Ruy, Luan (Magrão)
Bill

8 - AMÉRICA 4 x 2 FIGUEIRENSE - uma mudança em relação a vitória anterior
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Zé Ricardo, Ernandes;
Matheusinho (Mike), Ruy (David), Luan
Bill (Hugo Almeida)
Técnico: Enderson Moreira

9- JUVENTUDE 0 x 1 AMÉRICA - duas mudanças em relação a vitória anterior
João Ricardo;
Juninho, Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Zé Ricardo, Ernandes, Neto Moura (David);
Matheusinho (Hugo Cabral), Bill (Hugo Almeida), Luan

10- AMÉRICA 3 x 2 LONDRINA - duas mudanças em relação a vitória anterior
João Ricardo;
Juninho, Messias, Lima e Giovanni (Willian);
David, Ernandes,
Matheusinho (Magrão), Neto Moura (Hugo Cabral),Luan

Marco Antônio, comentarista AMCE

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

América-MG 3 x 2 Londrina

Apesar dos desfalques, o time americano jogou com raça e paixão por vencer, manteve o modelo de jogo bem definido pelo Enderson Moreira e absorvido pelos jogadores, teve postura ofensiva e demonstrou poder de reação na vitória sobre o Londrina.

Nos dois gols sofridos, o setor defensivo ficou um pouco mais vulnerável devido aos erros individuais na saída de bola e coletivos no reposicionamento. O time que jogou praticamente nem treinou.

No primeiro gol, Ernandes errou um passe no campo do adversário, a bola foi lançada nas costas do Lima e Giovanni, que havia feito a ultrapassagem, Messias saiu na cobertura do Lima, Ernandes não cortou o cruzamento e houve uma indecisão entre João Ricardo e Juninho.

No segundo gol, Willian forçou a saída com Luan, que perdeu a posse de bola, David e Willian não cortaram, e Lima deu condições para Beluso, lançado nas costas do Messias.

Ainda assim, o Coelhão teve atitude vencedora para buscar a vitória, conquistar mais três pontos na competição e a manutenção da invencibilidade de 12 jogos.

Quem estava na Pitangui, deve ter visto o zagueiro aumentar a amplitude com os braços abertos no pênalti marcado.

Matheusinho, centralizado e sem precisar recuar tanto para combater o adversário na lateral, aumentou o poder de criação e desequilibrou a partida, quando partiu pra cima da defesa adversária avacoelhando geral e iniciando as jogadas dos dois gols marcados no segundo tempo.

Aliás, o trio ofensivo formado pelo Matheusinho, Luan e Bill teve participação decisiva.

Méritos para a organização tática dos comandados pelo Enderson Moreira, do comprometimento e determinação dos jogadores americanos.

Posse de bola: 54 x 46
Finalizações certas: 4 x 3
Finalizações erradas: 5 x 7
Cruzamentos certos: 3 x 5
Cruzamentos errados: 20 x 10

João Ricardo: Talvez uma indecisão com Juninho no primeiro gol. Sofreu dois gols em falhas individuais e coletivas e foi pouco acionado.

Juninho: Improvisado na lateral, foi mais produtivo na defesa do que no apoio.

Messias: Manteve a segurança defensiva.

Lima: Alguns erros de posicionamento, mas estreou bem na Série B, praticamente sem ter treinado ao lado do Messias.

Giovanni: Apareceu pouco no ataque.

David: Mais participativo na troca de passes do que nos desarmes: 58 passes certos e quatro errados.

Ernandes: Voluntarioso, mas precisa diminuir o número de passes errados. Fez o cruzamento que originou o pênalti.

Neto Moura: Errou cinco cruzamentos, perdeu quatro vezes a posse de bola e acertou uma finalização defendida pelo goleiro. Deve ser mais produtivo na função de volante.

Matheusinho: Não é solução, mas faz parte da solução. Uma jogada perigosa no primeiro tempo, um possível pênalti no segundo, e começou as jogadas nos dois gols feitos no segundo tempo. No lado direito ofensivo, precisa recuar para marcar. No centro, tem mais liberdade para atacar.

Luan: Competitivo, finalizou e marcou o gol da vitória. Deverá bem mais produtivo no segundo turno.

Bill: Mais bem preparado fisicamente aumentou a produtividade ofensiva. Combateu, fez o pivo, marcou dois gols e fez assistência para o gol do Luan.

Hugo Cabral: Um cruzamento certo, três errados, uma finalização errada e sofreu falta em uma arrancada. Poderá render mais no lado esquerdo. O lado direito ofensivo, sem Matheusinho, ainda é preocupante.

Willian: Forçou a saída de bola no segundo gol e não desarmou o contra-ataque. Combativo, mas desarma pouco.

Magrão: Jogou pouco tempo.

Enderson Moreira: Mérito total na reconstrução do time durante a competição e no desenvolvimento do modelo de jogo absorvido pelos jogadores.

AMÉRICA 3 x 2 LONDRINA

América:
João Ricardo;
Juninho, Messias, Lima e Giovanni (Willian);
David, Ernandes,
Matheusinho (Magrão), Neto Moura (Hugo Cabral),Luan
Bill
Técnico: Enderson Moreira

Londrina:
César;
Reginaldo, Gustavo Silva, Edson Silva e Igor Miranda (Bidía);
Rômulo, Jardel, Rafael Gava (Marcinho) e Celsinho (Carlos Henrique);
Artur e Jonatas Belusso
Técnico: Cláudio Tencati

Gols: Bill (2) e Luan
Público: 4.012
Renda: R$ 22.777,00

Por Marco Antônio, comentarista AMCE.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

América-MG: Pré-jogo Londrina

O América, líder do campeonato e com a defesa menos vazada, enfrenta o Londrina, melhor visitante e ataque da competição.

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De acordo com o Futebol Interior:

Técnico: Claudio Tencati (Londrina)
É o comandante mais longevo atualmente no país. São mais de cinco anos à frente do Tubarão, o que lhe dá confiança para por em prática o que pensa. Tem sido assim, nesta temporada, com o Londrina que detém o melhor ataque da competição, agora com 26 gols. Dez deles são do artilheiro Jonatas Belusso.

Importante ressaltar que o Tubarão é um time competitivo, que põe a bola no chão, joga verticalmente em direção ao gol adversário e chega com velocidade para as finalizações. Por isso mesmo, expõe sua defesa, mas faz boa campanha como já ocorreu ano passado.

Nesta rodada ele deu uma lição de futebol no poderoso Guarani, que ainda não tinha perdido em Campinas. Mas cai dentro do Brinco de Ouro, por 3 a 2, com uma histórica virada de 3 a 2 – perdia por 2 a 0.

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Mas se o Londrina marcou 26 gols, sofreu 21. Existe um desequilíbrio entre o defender e atacar.

Embora a vitória americana seja o ideal, no fim das contas, de acordo com as circunstâncias devido aos desfalques do time, até um empate dentro da Arena do Coelhão poderá ser considerado um resultado bastante valioso.

O campeonato é de resistência.

Ainda assim, apesar dos desfalques, o time americano tem capacidade de repetir o modelo de jogo, valorizar a posse de bola, ter postura ofensiva e ser eficiente nas finalizações.

Norberto, Rafael Lima e Zé Ricardo desfalcam o setor defensivo.

Caso Christian esteja liberado, poderá ser opção para a lateral e volante.

A primeira linha defensiva deverá ser composta pelo Juninho, improvisado na lateral-direita, Messias, Lima e Giovanni.

Juninho é mais marcador do que apoiador.

O experiente Lima vai estrear na posição de quarto-zagueiro.

Rafael Lima também jogou mais de central nos outros clubes, mas este ano se adaptou bem no lado esquerdo da zaga.

O canhoto Renato Justi deixou a desejar no Mineiro e Roger, que joga nas duas posições na zaga, teve poucas oportunidades.

No lado esquerdo, Giovanni é mais produtivo no apoio do que na defesa.

Além de participar ativamente da marcação, Zé Ricardo também é  um dos responsáveis pelo início da transição, quando uma linha de três de jogadores é formada na saída de bola.

O experiente David ou Neto Moura poderá formar este trio com Messias e Lima, no início das jogadas dentro do campo de defesa.

David tem qualidade no passe e Neto Moura mais resistência para defender e atacar.

Ernandes completará a dupla ou trio de volantes. Precisa diminuir o número de passes errados e ser mais efetivo nas finalizações.

Se for uma dupla de volantes, David ou Neto Moura jogará mais avançado, na função de armador pelo centro.

Se for trio, David deverá ficar no centro, Neto Moura na direita e Ernandes na esquerda.

Renan Oliveira e Ruy também vão desfalcar o setor de criação e finalização.

Matheusinho, Bill e Luan formarão o trio ofensivo ou Matheusinho, David ou Neto Moura adiantado e Luan vão compor a linha de três meias e Bill será o centroavante.

Os experientes Bill e Luan novamente deverão chamar a responsabilidade.

Magrão é opção de meia-atacante ofensivo pela esquerda, com Luan, centralizado, revezando com Matheusinho.

Provável time:
João Ricardo;
Juninho, Messias, Lima, Giovanni;
David;
Neto Moura, Ernandes;
Matheusinho, Bill, Luan;
ou
David ou Neto Moura, Ernandes;
Matheusinho, David ou Neto Moura, Luan;
Bill

América x Londrina
terça-feira, 20h30, Arena do Coelhão.
Vamos vencer Coelhô,
Acredita América!