segunda-feira, 29 de maio de 2023

Botafogo 2 x 0 América

O gol sofrido nos primeiros minutos prejudicou a estratégia de o time escalado pelo Mancini jogar retrancado, explorando as jogadas em contra-ataque.

A mudança de postura para mais ofensiva aumentou as falhas defensivas, evidenciou a limitação na saída de bola e consequentemente a improdutividade no ataque. 

Entre as mudanças radicais promovidas pelo Mancini, talvez a solução para buscar a recuperação da força do futebol coletivo, competitivo, organizado e vencedor seja mesclar os diferentes times utilizados nos jogos anteriores.

Mesmo assim, faltam melhores opções para formar uma dupla de zaga mais consistente, ainda mais sem o Éder, e um lateral esquerdo mais eficiente na defesa e no ataque. 

Em compensação, Breno, sub-20 em fase de aprimoramento e oscilação, Lucas Kal e Martínez demonstraram capacidade para serem mais utilizados, preferencialmente num quarteto ou até quinteto de meio-campo, mesclado com Alê, Bemítez e Juninho, os mais titulares no início deste ano.

Martínez poderia inclusive jogar aberto pelo lado esquerdo, para participar com mais intensidade, resistência física e velocidade da recomposição e transição ofensiva. 

Lucas Kal, Juninho e Alê, com Benítez mais avançado e/ou Martínez pelo lado esquerdo poderiam ser uma opção de escalação. 

Aloísio, Everaldo e Mastriani seriam opções para utilizar dois atacantes. 

Mikael ainda é merecedor de mais chances, principalmente pela imposição física e poder de finalização. 

Mas sem Adyson e Matheusinho faltam opções de velocidade para começar o jogo ou entrar no segundo tempo. 

Mateus Gonçalves está muito abaixo do desejado. 

Henrique deslocado para o lado poderá render mais que o Mateus Gonçalves. 

Mateus Henrique, na posição de meia-atacante de lado, também poderá render mais que o Mateus Gonçalves. 

Felpe Azevedo deveria ser aproveitado para entrar durante os jogos. 

Aliás, sem as contratações necessárias para disputar mais de uma competição, o América deveria ter aberto mão da Sul-Americana, sem a necessidade de ter utilizado o time titular para jogar contra o Millonarios na Colômbia e de escalar Alê, Juninho e Benítez contra o Defensa y Justicia. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Samuel, Júlio, Heitor, Paulinho, Mateus Henrique, Breno, Rodriguinho, Varanda, Adyson Renato e Luan, os promissores pratas da casa deveriam ter sido mais utilizados desde o Campeonato Mineiro, sem responsabilidade de ser solução, mas de fazer parte da solução. 

Os reforços necessários para disputar a titularidade, que deveriam ser feitas no início da temporada, aumentaram para a segunda janela.

Pelo menos um lateral direito, um zagueiro, dois jogadores do meio-campo, dois atacantes de lado, e talvez um lateral-esquerdo. 

Botafogo:
Lucas Perri; 
Di Placido, Adryelson (Phillipe Sampaio), Cuesta e Marçal;
Marlon Freitas, Tchê Tchê e Lucas Fernandes (Raí);
Júnior Santos, Luis Henrique (Victor Sá) e Eduardo (Janderson) 
Técnico: Luís Castro

América:
Mateus Pasinato; 
Marcinho, Wanderson, Maidana, Danilo; 
Lucas Kal, Breno (Juninho) e Martínez; 
Everaldo (Mateus Gonçalves), Renato Marques (Aloísio), Felipe Azevedo (Mastriani), 
Técnico: Mancini

quinta-feira, 25 de maio de 2023

América 2 x 3 Defensa y Justicia:

Com a preservação do Breno, Lucas Kal e Martínez, a tentativa de reutilização do Alê, Benítez e Juninho entre os titulares, num time bastante modificado no ataque, na defesa e na distribuição tática, numa espécie de 3-3-4, foi produtiva na tarefa ofensiva até sofrer o segundo gol do adversário. 

As opções reduzidas entre os titulares e substitutos para jogarem dois tempos em alta intensidade mais uma vez evidenciaram a limitação da equipe para disputar mais de uma competição. 

Ainda assim, a simples escalação do Lucas Kal, no lugar do Marlon ou Nícolas, mas em outra posição função, mudaria a estrutura do time americano, com um esquema tático mais compactado. 

A formação inicial ficaria com quatro jogadores na primeira linha, quatro no meio-campo, a fim de Benítez ficar mais sustentado na função defensiva, com liberdade na construção das jogadas, e dois atacantes avançados. 

Mateus Henrique, Ricardo Silva, Júlio e Marlon ou Nícolas formariam a primeira linha defensiva, em vez do Ricardo Silva, Júlio e Nícolas. 

Em vez de um meio-campo mais ofensivo formado pelo Alê, Juninho e Benítez, o trio seria formado pelo Lucas Kal, Juninho e Alê, com Benítez mais avançado. 

O ataque continuaria com Aloísio e Mastriani. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, que deveria ter sido iniciada desde o Campeonato Mineiro, Júlio, na zaga, Mateus Henrique, de lateral construtor, em vez de profundidade, e Varanda, de articulador, demonstraram potencial de aproveitamento durante a temporada. 

Rodriguinho seria a novidade para entrar durante o jogo.

Aliás, nos dois próximos jogos da Sul-Americana, a maioria do time deveria ser formada pelos pratas da casa.

Para enfrentar o Botafogo pelo Brasileirão, será preciso um time mais retrancado, com menos posse de bola, mas com intensidade e velocidade para explorar as jogadas em contra-ataque e eficiência na bola parada ofensiva. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Ricardo Silva, Júlio (Maidana), Nícolas;
Alê (Martínez), Juninho, Benítez.
Mateus Henrique (Felipe Azevedo), Aloísio (Varanda), Mastriani, Marlon (Everaldo)
Técnico: Mancini

Defensa y Justicia: 
Ezequiel Unsain; 
Agustin Sant’Anna, Julián Malatini, Tomás Cardona e Alexis Soto; 
Kevin Gutiérrez e Julián López;
Gabriel Alanis (Santi Ramos), David Barbona (Nicolás Tripichio) e Gastón Togni (Solari); 
Nicolás Fernández.
Técnico: Julio Vaccari. 

Gols: Benítez e Mastriani


segunda-feira, 22 de maio de 2023

América 2 x 1 Fortaleza

Escalação inicial de um time revitalizado fisicamente e sobretudo mentalmente, preservação de titulares desgastados para jogarem aproximadamente 30 minutos no segundo tempo, e uso de estratégias diferentes de acordo com os escalados foram ações fundamentais para o Coelhão vencer o Internacional, pela Copa do Brasil, o Fortaleza, pelo Brasileirão, aproveitar pratas da casa e aumentar opções entre os substitutos, com capacidade para disputar a titularidade. 

O gol do Breno e a participação do Renato no golaço do Felipe Azevedo evidenciaram que a transformação do DNA formador em aproveitador deveria ter sido mais bem planejada e executada, desde o Campeonato Mineiro, ainda mais sem as contratações necessárias para disputar mais de uma competição. 

Além dos pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, sem responsabilidade de ser a resolução, mas fazer parte da solução, Danilo Avelar, Lucas Kal, Wanderson e principalmente Martínez demonstraram poder ser utilizados mais vezes. 

Ainda falta dar mais oportunidades para os promissores Júlio, Luan, Mateus Henrique, Rodriguinho, Samuel, Varanda, recuperar Marlon e Matheusinho, e os artilheiros Henrique, Mastriani, Mikael e Wellington Paulista. 

O jogo contra o Defensa y Justicia, pela Sul-Americana, poderá ser uma oportunidade para utilizar uma terceira formação, a fim de preservar os principais jogadores para o confronto contra o Botafogo, pelo Brasileirão. 

Mateus Henrique e/ou Samuel poderá ser utilizado na lateral direita ou fazerem dobra pelo lado. 

Júlio formar dupla de zaga com um zagueiro mais experiente.

Se Marlon estiver liberado, poderá jogar mais tempo na lateral ou ser utilizado pelos lados, inclusive na função de construtor pela ponta direita.  

Talvez seja possível escalar Henrique e Mastriani no ataque. 

Mesmo assim, falta encontrar antes das contratações da segunda janela do Brasileirão a formação ideal, com resistência física para jogar dois tempos em alta intensidade, buscando o equilíbrio básico entre defender e atacar, próximo da máxima eficiência. 

América:
Matheus Pasinato; 
Marcinho (Ricardo Silva), Maidana, Wanderson e Danilo Avelar (Nicolas); 
Lucas Kal, Breno (Alê) e Martínez; 
Everaldo, Renato (Aloísio) e Felipe Azevedo (Juninho). 
Técnico: Mancini

Fortaleza: 
João Ricardo; 
Tinga, Brítez, Ceballos e Lucas Crispim; 
Caio Alexandre (Romarinho), Lucas Sasha e Tomás Pochettino (Hércules);
Calebe (Yago Pikachu), Lucero (Silvio Romero) e Moisés (Guilherme). 
Técnico: Juan Pablo Vojvoda

Gols: Breno e Felipe Azevedo


sexta-feira, 19 de maio de 2023

América 2 x 0 Internacional

A escalação inicial, sem a presença dos jogadores mais desgastados fisicamente e sobretudo mentalmente, devido aos jogos e viagens em curto espaço de tempo pelo Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, postura mais defensiva do que ofensiva, sem buscar o controle do jogo, consequentemente com menos posse de bola que o adversário no primeiro tempo, expulsão do Alan Patrick, e entrada do Alê, Aloísio e Benítez, a fim de jogar mais com a bola e aumentar a força ofensiva, colaboraram na conquista da vitória do Coelhão. 

Mas na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa, em processo de aprimoramento e oscilação, deveriam ter sido utilizados mais vezes desde o Mineiro, sem a responsabilidade de resolução, mas de fazer parte da solução. 

Quanto mais vezes jogar, mais rapidamente bem preparado vão ficar. 

Além do Breno e Renato, entre os titulares, Júlio, Mateus Henrique e Rodriguinho, entre os relacionados, Luan, lesionado, Samuel e Varanda também poderão ser aproveitados durante jogos do Brasileirão, Copa do Brasil, e especialmente na Sul-Americana, a fim de preservar os principais titulares para competirem em alta intensidade na Série A.

Lamentavelmente, Adyson fraturou o tornozelo. 

Breno, preferencialmente mais avançado como foi utilizado, demonstrou que poderia ter entrado em outros jogos nesta temporada. 

Luan tem poder de infiltrar pela diagonal e finalizar. 

Mateus Henrique tem capacidade para executar funções diferentes, de acordo com a posição em que for escalado, nas laterais, na zaga, se o objetivo for qualificar a saída de bola, qualquer posição do meio-campo, preferencialmente primeiro volante, e nos dois extremos. 

Renato tem imposição física e poder de decisão. 

Rodriguinho tem a característica de jogar de uma intermediária a outra, poder de finalização e marcação. 

Samuel tem potencial para substituir Arthur. 

Varanda é o que mais se aproxima da função do Benítez, com poder de criação, finalização e decisão. 

Lucas Kal, Martínez e Wanderson também poderão ser escalados mais vezes entre os titulares ou durante os jogos. 

Ainda Mastriani e Mikael, que deverão ter mais chances. 

Poderá ser mais interessante optar por uma distribuição tática e estratégia de jogo de acordo com o adversário.

Utilizar três zagueiros, ou um trio de meio-campo com ou sem Benítez, ou quatro jogadores no meio-campo. 

Mas o resultado no futebol depende dos acertos, erros, imprevistos e outras variáveis. 

Mancini poderá optar pela repetição da estratégia e formação utilizadas contra o Inter para enfrentar o Fortaleza, e dar certo ou errado.

Ou mudar a estratégia e formação, e dar certo ou errado. 

O tomador da decisão é quem fica mais evidenciado quando acerta ou erra. 

Ainda assim, o desafio americano será buscar o equilíbrio básico entre o defender e atacar, aumentar a consistência defensiva, o meio-campo jogar os dois tempos em alta intensidade, e a eficiência ofensiva ser melhorada.

América: 
Mateus Pasinato; 
Marcinho, Maidana, Wanderson (Ricardo Silva), Danilo Avelar; 
Lucas Kal, Breno (Alê), Martínez (Benítez); 
Mateus Gonçalves (Felipe Azevedo), Renato Marques (Aloísio) e Everaldo.
Técnico: Mancini

Internacional:
Keiller; 
Bustos, Mercado, Moledo e Thauan Lara (Nico Hernández); 
Gabriel Baralhas (Carlos de Pena), Campanharo (Johhny), Alan Patrick; 
Maurício (Jean Dias), Wanderson e Alemão (Pedro Henrique).
Técnico: Mano Menezes

Gols Aloísio (2)

terça-feira, 16 de maio de 2023

América 0 x 4 Cruzeiro

Mancini teve dificuldade para escalar 11 titulares, capazes de jogar a maior parte do jogo, precisaria ter feito mais de cinco mudanças permitidas, e faltaram opções entre os reservas, para evitar a necessidade de improvisar Ricardo Silva, na lateral direita, e Renato, de atacante de beirada. 

Apesar do desempenho no primeiro tempo, a repetição da queda de rendimento na segunda etapa evidenciou mais uma vez que o América é um time desgastado, fragilizado, sem resistência física para jogar mais de 50 minutos em alta intensidade, e principalmente sem peças qualificadas de reposição para disputar mais de uma competição. 

Sem as contratações necessárias, sem o aprimoramento dos pratas da casa desde o Campeonato Mineiro, sem tempo para treinar devido a participação em três competições, faltou definir uma dupla de zagueiros mais eficiente,  goleiro, laterais e zagueiros serem mais entrosados na bola alta defensiva, meio-de-campo manter a intensidade nos dois tempos, ser mais  equilibrado na criação e na marcação, e os atacantes serem mais decisivos. 

Até o incansável Juninho cansou.

Na transformação do DNA formador em aproveitador, o discurso entre Mancini e a base precisa ser mais alinhado. 

Enquanto Mancini espera utilizar jogadores praticamente prontos, a base vai oferecer promissores jogadores para serem trabalhados no principal. 

Os promovidos da base deveriam ser utilizados sem a responsabilidade de serem solução, mas com o objetivo de aumentar a minutagem profissional, ficarem mais bem preparados no processo de aprimoramento e oscilação e principalmente evitar o desgaste excessivo dos principais titulares provocado pela sequência de jogos e viagens. 

Na engenharia de obra pronta do pós-jogo, o rendimento no Brasileirão poderia ser maior se um time alternativo, com presença dos jogadores da base, fosse utilizado na Sul-Americana, sob o comando do Mairon César. 

Aliás é bastante contraditório os pratas da casa deixarem de serem relacionados no Mineiro e passarem a ser escalados no Brasileirão. 

Samuel tem potencial para substituir o Arthur na lateral direita. 

Breno, preferencialmente mais avançado, Mateus Henrique, em qualquer função e posição do meio-campo ou lateral ou meia-atacante de lado, Rodriguinho, para jogar de uma intermediária a outra, e Varanda, para substituir Benítez em alguns jogos no segundo tempo, são opções com potencial de utilização para pelo menos um deles ou mais de um serem escalados durante jogos.  

Varanda marcou 10 gols nesta temporada. 

Ainda Adyson, que infelizmente fraturou o tornozelo, Renato e Luan. 

A possibilidade de tentativa de reação no Brasileirão deverá ser abrir mão da Sul-Americana e utilizar uma estratégia de jogo mais equilibrada entre o defender o atacar ou bastante defensiva. 

Neste momento, talvez seja mais interessante utilizar 3 zagueiros, mas com 2 laterais para formarem uma linha defensiva de 5, mais uma segunda linha de 4 e só um atacante avançado, ou duas linhas de quatro mais dois atacantes mais avançados.

O posicionamento funcional do Benítez precisa ser mais bem definido,  formando um quarteto no meio-campo ou na armação pelo lado, mas sem necessidade de participar tanto da recomposição defensiva. 

Wanderson, Lucas Kal, Martínez e Mastriani deveriam jogar mais vezes entre os titulares ou durante os jogos, para alguns  titulares descansarem. 

América:
Matheus Cavichioli;
Marcinho (Maidana), Ricardo Silva, Éder, Marlon; 
Alê, Juninho (Martínez) e Benítez; 
Felipe Azevedo (Mateus Gonçalves), Mikael (Renato), Aloísio (Wellington Paulista) 
Técnico: Mancini

Cruzeiro:
Rafael Cabral; 
William (Igor Formiga), Lucas Oliveira, Luciano Castán e Marlon; 
Filipe Machado, Ramiro (Matheus Jussa) e Neto Moura (Walisson);
Wesley (Gilberto), Bruno Rodrigues e Dourado.
Técnico: Pepa

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Bragantino 2 x 2 América

O ponto conquistado foi importante, porque encerrou a sequência de quatro derrotas.

Mas apesar do empate e de o time americano ter voltado a marcar dois gols,  o resultado foi melhor que o desempenho. 

Quando não dá para ser na técnica, tem de ser na determinação, na força de vontade e na raça dos jogadores comprometidos com a equipe, conscientes da responsabilidade individual a favor do coletivo, e resilientes, na busca de superar desafios, a fim de conquistar objetivos. 

Principalmente Aloísio, Juninho e Ricardo Silva representaram o espírito de guerreiros da torcida americana. 

Sem as contratações necessárias para disputar mais de uma competição, as opções de escalação e mudanças ficaram mais reduzidas

De acordo com o América,  Nino foi afastado preventivamente por ter sido citado no esquema de apostas,  a situação do Marlon será avaliada, Adyson, Dadá Belmonte, Luan, Mastriani e Matheusinho estão no DM. 

Na transformação do DNA formador em aproveitar, os promissores pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, deveriam ter sido mais bem aproveitados durante o Campeonato Mineiro, para ficarem mais bem preparados no Brasileirão, inclusive terem entrado em alguns jogos fora de casa pela Sul-Americana, competição que o América deveria ter aberto mão de disputar com o time considerado titular, sem ter utilizado mais jogadores para fazer o revezamento, a fim de evitar o desgaste provocado pelos jogos seguidos e viagens. 

Com a venda do Arthur e afastamento do Nino, as opções para a lateral direita deveriam ser Mateus Henrique e Samuel.

Breno, talvez um pouco mais avançado, o multifuncional Mateus Henrique para jogar em qualquer posição e executar qualquer função no meio-campo, o dinâmico Rodriguinho, para jogar de uma intermediária a outra, e o promissor Varanda, na função de meia-atacante centralizado com qualidade no passe, poder de finalização e decisão, poderiam ser opções, para diminuir o desgaste do Alê, Benítez e Juninho, provocado pelo excesso de jogos, viagens seguidas em curto espação de tempo, e sem substitutos durante as partidas. 

Luan e Renato seriam opções para o ataque. 

Para enfrentar o Cruzeiro, poderá ser mais interessante utilizar três zagueiros, mesmo sem ter funcionado no segundo jogo do Mineiro contra o Atlético, ou congestionar o meio-campo com a escalação de quatro jogadores, mais dois atacantes avançados.

Alê, Benítez, Juninho, Lucas Kal e Martínez são as opções iniciais para formar o quarteto de meio-campista ou os cinco jogarem juntos, com Benítez mais avançado, próximo do Aloísio. 

Martínez também poderá jogar pelo lado. 

Pelo menos um dos pratas da casa deveria ser alternativa de substituição. 

A dupla de atacantes poderia ser formada pelo Aloísio e Henrique ou Mastriani ou Mikael ou Renato ou Wellington Paulista. 

Bragantino:
Cleiton;
Aderlan, Eduardo Santos, Natan e Juninho Capixaba (Guilherme Lopes); 
Matheus Fernandes, Lucas Evangelista (Jadsom Silva) e Bruninho (Gustavinho); 
Vitinho, Eduardo Sasha (Thiago Borbas) e Helinho (Sorriso).
Técnico: Pedro Caixinha

América:
Mateus Pasinato; 
Marcinho (Maidana), Ricardo Silva, Éder e Nicolas (Danilo Avelar);
Alê (Martínez), Juninho, Benítez; 
Everaldo (Renato Marques), Aloísio, Felipe Azevedo (Mikael),
Técnico: Mancini

Gols: Aloísio (2)

segunda-feira, 8 de maio de 2023

América 1 x 2 Cuiabá

Os comandados do Mancini foram superiores ao adversário até as mudanças necessárias começarem a serem feitas no segundo tempo. 

Mas o desgaste físico e mental provocado pelos jogos e viagens seguidas pelo Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, sem contratações qualificadas para disputar mais de uma competição ao mesmo tempo, saída do Benítez e Marcinho, e entrada improdutiva do Lucas Kal, Martínez, Mikael, Nino e principalmente do Mateus Gonçalves prejudicaram o desempenho do América e favoreceram a vitória do Cuiabá. 

Pior que a sequência dos erros individuais do Mateus Gonçalves foi a falta de comprometimento com a equipe, desrespeito e indisciplina dele em relação ao capitão Juninho, aos companheiros mais veteranos do time, e especialmente ao técnico Mancini, porque antes de a marcação do pênalti ter sido invalidada incorretamente pelo VAR, Mateus Gonçalves pegou a bola e insistiu em fazer a cobrança.

Além da possibilidade dele errar, porque estava mal no jogo, a atitude poderia prejudicar a cobrança do escolhido pelo Mancini e deixou a impressão de falta de comando na equipe. 

A escalação do Maidana e Danilo Avelar entre os titulares evidenciou a necessidade de contratar mais um zagueiro para disputar a titularidade, porque Wanderson foi contratado para não jogar e o revezamento entre laterais e zagueiros está prejudicando o entrosamento. 

Possivelmente teria sido mais interessante a entrada do Adyson no lugar  do Felipe Azevedo, Martínez no do Benítez, e Lucas Kal no do Alê ou Juninho, ambos esgotados com a sequência de jogos em curto espaço de tempo, mas sem substitutos tão qualificados. 

Com Nino no lugar do Marcinho e Mikael no do Aloísio, sem Matheusinho e com as cinco substituições feitas faltaria alguém mais bem preparado no lugar do Everaldo se a sexta modificação pudesse ser feita. 

Ainda assim, o time está tão desgastado e a maioria dos titulares sem capacidade física para jogar dois tempos em alta intensidade que as cinco mudanças permitidas são menores que as necessárias. 

Os dois gols sofridos com a presença do Lucas Kal evidenciou que as falhas defensivas estão mais na recomposição e organização dos laterais e zagueiros. 

A entrada do Martinez pelo lado pode ter sido uma tentativa para encontrar uma posição para ele e
Benítez jogarem juntos. 

Sem Benítez, com Matheus Gonçalves e Martínez pelos lados, Mikael rendeu menos do que pode render. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, falta um gestor técnico do time principal acompanhar in loco os jogos do sub-20 para facilitar a transição dos promissores pratas da casa em fase de aprimoramento e oscilação, monitorar atletas do sub-20 com potencial de aproveitamento no principal, e o discurso da base e do principal ser alinhado, com a base oferecendo jogador mais pronto para ser trabalhado no principal. 

Arthur só passou a ser escalado mais vezes pelo Mancini depois de ter sido convocado para a Seleção Brasileirão pelo Ramon Menezes, porque antes da convocação foi considerado pelo Mancini um jogador abaixo do necessário para jogar no principal. 

Samuel, na lateral direita, Mateus Henrique, na lateral ou no meio-campo, Breno, Rodriguinho e Varanda, no meio-campo, Luan e Renato no ataque, pelo menos um deles poderia ter feito parte de um revezamento entre os relacionados e entrado durante os jogos do Mineiro, a fim de ficarem mais preparados para outras competições. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Marcinho (Nino), Maidana, Danilo Avelar e Marlon; 
Alê, Juninho e Benítez (Lucas Kal); 
Everaldo (Martínez), Aloísio (Mikael), Felipe Azevedo (Mateus Gonçalves)
Técnico: Mancini

Cuiabá:
Walter; 
Matheus Alexandre, Marllon, Alan Empereur e Mateusinho; 
Filipe Augusto, Raniele (Ronald) e Ceppelini (Quagliata); 
Iury Castilho (Wellington Silva), Deyverson (Pitta) e Emerson Ramon (Jonathan Cafu).
Técnico: Ivo Vieira

Gol: Aloísio

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Millonarios 1 x 1 América

Depois das três derrotas pelo Brasileirão e uma para o Defensa y Justicia pela Sul-Americana, o espírito competitivo do time americano pode ser considerado mais importante que o resultado, porque os comandados do Mancini demonstraram comprometimento, determinação e força de vontade, para enfrentar as condições adversas  na condição de visitante com altitude,  desgaste da viagem, e presença de mais de 30.000 torcedores a favor de um adversário qualificado,

Embora sem tempo para treinar, é necessário superar o esgotamento físico e mental provocado pela maratona de jogos mais viagens na disputa do Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, com opções reduzidas de reposição, sem o aproveitamento dos contratados Dadá Belmonte, Mateus Gonçalves e Wanderson, e principalmente sem pelo menos dois reforços necessários para o meio-de-campo, a fim de substituírem ou revezarem com Alê, Benítez e Juninho.

Ainda é preciso melhorar o sincronismo dos laterais e zagueiros, na tarefa defensiva, do meio-campo ser mais compactado, equilibrado e intenso, e de os atacantes, sobretudo os centroavantes serem mais decisivos.

Sem a presença do Éder, suspenso, Danilo, Ricardo Silva, Maidana e Wanderson serão os zagueiros disponíveis para enfrentar o Cuiabá, o que representa um número reduzido para o setor defensivo. 

Aliás, até o horário do jogo às 11h será um fator dificultador. 

Ricardo Silva e Maidana foram escalados mais vezes, enquanto Wanderson pouco jogou. 

Com a liberação do Arthur para a Seleção Brasileira, Marcinho e Nino vão disputar a titularidade da lateral direita. 

No jogo de despedida, Arthur poderia formar o lado direito com Adyson. 

Marcinho poderá aumentar a eficiência na bola alta defensiva e nos cruzamentos. 

Nino pareceu mais acostumado a jogar aberto pela beirada, com dificuldade para fechar e disputar até bola alta defensiva. 

Nícolas deverá permanecer na lateral-esquerda, a fim de reforçar a marcação.

Marlon poderia ser experimentado na função de meia-atacante de lado pelo lado direito ou esquerdo. 

Se Alê, Benítez e Juninho estiverem bem preparados fisicamente, deverão ser mantidos entre os titulares. 

Mas de acordo com a qualidade ofensiva do adversário, talvez seja interessante escalar um trio do meio-campo, formado pelo Lucas Kal, Alê e Juninho, com Benítez mais a frente, com liberdade para criar, sem precisar voltar tanto para auxiliar na marcação, ou um meio-campo mais ofensivo com Alê, Juninho, Martínez e Benítez, com a possibilidade de Martínez jogar pelo extremo. 

Neste caso, o ataque poderia ser formado por um atacante de velocidade e um centroavante,  ou dois atacantes de velocidade, ou dois centroavantes. 

Mastriani e Mikael deveriam ter mais chances nos próximos jogos. 

Exista a possibilidade de utilizar um trio ofensivo, entre os titulares ou durante o jogo, formado pelo Adyson ou Everaldo, Mastriani ou Mikael, e Aloísio para enfrentar o Cuiabá.

Millonarios:
Álvaro Montero; 
Perlaza, Llinás, Vargas e Arias; Vásquez e Giraldo; 
Cataño (Valencia, David Silva e Cortés; 
Leonardo Castro (Uribe)
Técnico: Alberto Gamero

América:
Matheus Cavichioli; 
Nino, Ricardo Silva, Éder, Nicolas (Maidana); 
Alê (Danilo), Juninho, Benítez (Martínez); 
Everaldo,  Aloísio (Lucas Kal), Felipe Azevedo (Mastriani),
Técnico: Mancini