A escalação inicial, sem a presença dos jogadores mais desgastados fisicamente e sobretudo mentalmente, devido aos jogos e viagens em curto espaço de tempo pelo Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, postura mais defensiva do que ofensiva, sem buscar o controle do jogo, consequentemente com menos posse de bola que o adversário no primeiro tempo, expulsão do Alan Patrick, e entrada do Alê, Aloísio e Benítez, a fim de jogar mais com a bola e aumentar a força ofensiva, colaboraram na conquista da vitória do Coelhão.
Mas na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa, em processo de aprimoramento e oscilação, deveriam ter sido utilizados mais vezes desde o Mineiro, sem a responsabilidade de resolução, mas de fazer parte da solução.
Quanto mais vezes jogar, mais rapidamente bem preparado vão ficar.
Além do Breno e Renato, entre os titulares, Júlio, Mateus Henrique e Rodriguinho, entre os relacionados, Luan, lesionado, Samuel e Varanda também poderão ser aproveitados durante jogos do Brasileirão, Copa do Brasil, e especialmente na Sul-Americana, a fim de preservar os principais titulares para competirem em alta intensidade na Série A.
Lamentavelmente, Adyson fraturou o tornozelo.
Breno, preferencialmente mais avançado como foi utilizado, demonstrou que poderia ter entrado em outros jogos nesta temporada.
Luan tem poder de infiltrar pela diagonal e finalizar.
Mateus Henrique tem capacidade para executar funções diferentes, de acordo com a posição em que for escalado, nas laterais, na zaga, se o objetivo for qualificar a saída de bola, qualquer posição do meio-campo, preferencialmente primeiro volante, e nos dois extremos.
Renato tem imposição física e poder de decisão.
Rodriguinho tem a característica de jogar de uma intermediária a outra, poder de finalização e marcação.
Samuel tem potencial para substituir Arthur.
Varanda é o que mais se aproxima da função do Benítez, com poder de criação, finalização e decisão.
Lucas Kal, Martínez e Wanderson também poderão ser escalados mais vezes entre os titulares ou durante os jogos.
Ainda Mastriani e Mikael, que deverão ter mais chances.
Poderá ser mais interessante optar por uma distribuição tática e estratégia de jogo de acordo com o adversário.
Utilizar três zagueiros, ou um trio de meio-campo com ou sem Benítez, ou quatro jogadores no meio-campo.
Mas o resultado no futebol depende dos acertos, erros, imprevistos e outras variáveis.
Mancini poderá optar pela repetição da estratégia e formação utilizadas contra o Inter para enfrentar o Fortaleza, e dar certo ou errado.
Ou mudar a estratégia e formação, e dar certo ou errado.
O tomador da decisão é quem fica mais evidenciado quando acerta ou erra.
Ainda assim, o desafio americano será buscar o equilíbrio básico entre o defender e atacar, aumentar a consistência defensiva, o meio-campo jogar os dois tempos em alta intensidade, e a eficiência ofensiva ser melhorada.
América:
Mateus Pasinato;
Marcinho, Maidana, Wanderson (Ricardo Silva), Danilo Avelar;
Lucas Kal, Breno (Alê), Martínez (Benítez);
Mateus Gonçalves (Felipe Azevedo), Renato Marques (Aloísio) e Everaldo.
Técnico: Mancini
Internacional:
Keiller;
Bustos, Mercado, Moledo e Thauan Lara (Nico Hernández);
Gabriel Baralhas (Carlos de Pena), Campanharo (Johhny), Alan Patrick;
Maurício (Jean Dias), Wanderson e Alemão (Pedro Henrique).
Técnico: Mano Menezes
Gols Aloísio (2)