segunda-feira, 31 de maio de 2021

Athletico-PR 1 x 0 América-MG

Apesar de ter sido um confronto equilibrado, o defeito crônico da ineficiência nas finalizações prejudicou o desempenho dos comandados do Lisca e facilitou a derrota americana. 

De acordo com o SofaScore, o América acertou 4 finalizações no gol, 6 para fora e 4 travadas, enquanto o adversário finalizou 5 vezes no gol, 5 pra fora e uma travada.

Mas também houve defeitos defensivos. 

Erros individuais do Anderson e do Bruno Nazário permitiram finalizações perigosas dos adversários.

Falhas de posicionamento na organização defensiva possibilitaram uma cabeçada do Renato Kayzer, livre de marcação dentro da área, e o gol da vitória do Athetico-PR. 

Aliás, na origem da jogada do gol sofrido por acaso, Carlos Eduardo recebeu desmarcado, teve muita facilidade para dominar, parar, olhar e fazer o cruzamento, sem a tentativa de bloqueio pelo Diego Ferreira, e Mateus Babi também ficou livre da marcação do Eduardo Bauermann e Alan Ruschel.

Sem a contratação dos reforços necessários para fazer a diferença técnica individual, aumentar a vantagem competitiva e permanecer na primeira divisão, talvez tivesse sido mais interessante Ademir entre os titulares no lugar do Felipe Azevedo, porque tem mais intensidade, poder ofensivo e velocidade de transição. 

Felipe Azevedo tem baixa velocidade na recomposição, pouca resistência física para defender e atacar e está ineficiente nas finalizações. 

Com a presença do Ademir, Bruno Nazário teria mais opção para fazer lançamentos, inclusive com a participação ofensiva dos laterais, e Rodolfo poderia ter jogado mais dentro da área, a fim de ser mais finalizador e decisivo. 

O corredor esquerdo seria formado pelo Marlon, com bastante potencial defensivo e ofensivo, Alê e Bruno Nazário. 

Pela direita, Diego Ferreira, que carece ser mais produtivo e regular na defesa e no ataque, Juninho e Ademir. 

Zé Ricardo manteria a sustentação pelo corredor central. 

Mesmo assim, existe a necessidade de outras mudanças e principalmente a contratação de reforços durante a competição. 

Eduardo deveria ser mais utilizado na lateral direita, a fim de aumentar a regularidade produtiva na tarefa defensiva e ofensiva. 

Apesar do número limitado de zagueiros para disputar o Brasileirão e a Copa do Brasil, Ricardo Silva poderia revezar a titularidade com Anderson e Eduardo Bauermann ou formarem um trio defensivo.

Ainda falta na equipe um zagueiro, um meia-atacante e/ou armador e principalmente um centroavante com mais presença de área, poder de finalização e decisão. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, poderá ser mais proveitoso Carlos Alberto e Gustavinho, em fase de aprimoramento e oscilação, jogarem mais vezes no Sub-20 do que só treinar ou ser escalado em caso de necessidade emergencial no principal. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Eduardo Bauermann, Marlon, Zé Ricardo, o posicionamento tático do Juninho, Alê, e Rodolfo, mas sem ser na função de centroavante definidor e decisivo. 

Athletico-PR
Santos;
Khellven (Marcinho), Pedro Henrique, Thiago Heleno e Abner; 
Richard, Christian (Leo Cittadini) e Jadson (Carlos Eduardo); 
Vitinho (Terans), Nikão e Renato Kayzer (Matheus Babi)
Técnico: António Oliveira

América-MG:
Matheus Cavichioli, 
Diego Ferreira, Anderson, Eduardo Bauermann e Marlon (Alan Ruschel); 
Juninho, Zé Ricardo, Alê e Bruno Nazário (Geovane);
Rodolfo (Ademir), Felipe Azevedo (Ramon)
Técnico: Lisca 



segunda-feira, 24 de maio de 2021

Atlético-MG 0 x 0 América-MG

O Campeonato Mineiro foi decidido entre dois clubes que vão disputar a Série A. 

Nos dois jogos da final, a diferença entre um dos considerados favoritos para conquistar o título do Brasileirão e o de necessitado de reforços a fim de permanecer na primeira divisão ficou minimizada, com superioridade americana. 

O time comandado pelo Lisca criou oportunidades para vencer o primeiro confronto, e a principal chance de gol nos dois jogos foi o pênalti desperdiçado pelo artilheiro Rodolfo, que poderia ter facilitado a vitória do Coelhão e a conquista do título. 

Aliás, os dois pênaltis, um em cima do Anderson e outro em cima do Eduardo Bauermann,  no primeiro jogo, e principalmente o cometido no Bauermann, nos minutos finais da segunda partida, dificilmente um deles ou até os três lances deixariam de ter sido marcados, caso fossem favoráveis ao adversário. 

O pênalti no Bauermann no segundo jogo o juiz deveria ter sido orientado a verificar o VAR para tomar a decisão e confirmar a penalidade máxima. 

Sem contar as inversões de mando de campo ocorridas na primeira fase do campeonato, que favoreceram a dupla rival, porque o América jogou em cidades na zona roxa da pandemia. 

Destaque para a fala do Sabino, relatada na súmula da partida, que retratou o pensamento de grande parte da torcida americana. 

"VAI OLHAR O VAR, SEU SAFADO, FOI PENALTI CLARO, VAI TOMAR NO CÚ, VOCÊ TA DE SACANAGEM.
VOCÊ ACABOU COM NOSSO CAMPEONATO, VOCÊ É SAFADO, VAI TOMAR NO CU SEU FILHO DA PUTA".

Apesar de Anderson, Alê, Juninho e Rodolfo terem sido escolhidos para a Seleção do Campeonato,  faltou Eduardo Bauermann, Lisca, Matheus Cavichioli e Zé Ricardo. 

Zé Ricardo e principalmente Alê, praticamente dois volantes ou meio-campista que jogam de uma intermediária a outra, foram os principais destaques do Coelhão. 

É bom evidenciar a participação produtiva do Alê nas quatro fases do modelo de jogo (organização e recomposição defensiva, transição e construção ofensiva), e na bola parada na defesa e no ataque.

Ainda assim, em busca da melhoria contínua, o desafio da diretora americana  será qualificar a equipe para disputar o Brasileirão, com reforços bem preparados fisicamente e tecnicamente para disputar a titularidade e jogar em alta intensidade os dois tempos dos jogos. 

Pelo menos um zagueiro, com experiência de Série A e/ou Série B, um meia-atacante e/ou armador, com poder de criação e finalização,  e um ou dois atacantes, preferencialmente um centroavante, com poder de finalização e decisão.

Atlético:
Everson; 
Guga, Igor Rabello, Junior Alonso e Guilherme Arana;
 Jair (Matías Zaracho), Tchê Tchê e Nacho Fernández (Hyoran); 
Savarino (Eduardo Vargas), Keno (Marrony) e Hulk (Eduardo Sasha)
Técnico: Cuca

América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Anderson, Eduardo Bauermann e Marlon (Geovane); 
Zé Ricardo, Juninho (Ramon), Alê; 
Ademir (Bruno Nazário), Felipe Azevedo (Leandro Carvalho) e Rodolfo (Ribamar)
Técnico: Lisca

segunda-feira, 17 de maio de 2021

América-MG 0 x 0 Atlético-MG

Apesar do baixo poder de finalização, especialmente no primeiro tempo, os comandados do Lisca neutralizaram o adversário, buscaram o controle do jogo com postura ofensiva, e no segundo tempo criaram oportunidades para ter vencido o rival.

Matheus Cavichioli só fez uma defesa difícil. Ainda assim, numa jogada mais por obra do acaso e consequência da falha do posicionamento defensivo americano do que que construída pelo ataque atleticano, quando Marlon, Eduardo Bauermann, Anderson e Diego Ferreira deixaram de interceptar um cruzamento rasteiro feito pelo Guga, e no bate-rebate a bola sobrou para Hulk finalizar. 

Na segunda etapa, houve dois lances de pênaltis, em cima do Anderson e Eduardo Bauermann, que poderiam ter sido marcados.

Um cruzamento direto do Marlon pro gol, uma finalização perigosa do Bruno Nazário e outra do Rodolfo obrigaram Everson a fazer três defesas importantes, enquanto Matheus Cavichioli não foi incomodado. 

Depois da expulsão do Alan aos 28 do segundo tempo, o adversário ficou mais retrancado, o confronto virou ataque contra defesa e a transformação do poder ofensivo do Coelhão em finalizações certas ficou dificultada. 

Em relação as necessidades de melhoria, faltou Anderson acertar mais vezes o passe entre linhas na saída de bola.

Bruno Nazário, Rodolfo e principalmente Felipe Azevedo foram pouco produtivos na tarefa ofensiva no primeiro tempo.

Mas no segundo tempo, as principais finalizações foram do Bruno Nazário e Rodolfo. 

Felipe Azevedo está sem resistência física e velocidade para exercer a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado.

Na transformação do DNA formador em aproveitador,  Lucas Gabriel, Sabino e Thalys foram relacionados, mas desde 2017 o time principal está sem nenhuma novidade promovida pela base entre os titulares. 

O desafio do Lisca será encontrar o melhor posicionamento funcional para Ademir, Bruno Nazário e Rodolfo entre os titulares para buscar o título da competição no segundo jogo da final. 

Talvez seja mais interessante um losango no meio-de-campo, com Zé Ricardo, Juninho, Alê e Bruno Nazário, com Ademir e Rodolfo avançados e/ou voltar a utilizar Zé, Juninho e Alê, no trio do meio-de-campo, e Ademir, Rodolfo e Bruno Nazário formarem o trio ofensivo. Zé Ricardo seria a sustentação para as jogadas pelo corredor direito feitas pelo Diego Ferreira, Juninho e Ademir, e pelo corredor esquerdo, com Marlon, Alê e Bruno Nazário. Rodolfo jogaria mais centralizado e dentro da área, a fim de aumentar o poder de finalização e decisão. 

Destaque para a força do futebol coletivo, competitivo e bem organizado dos comandados do Lisca, para a estreia do Marlon em clássico, a solidez defensiva do Matheus Cavichioli, Diego Ferreira, Anderson, Eduardo Bauermann e Marlon na maioria dos lances disputados, e mais uma vez para Zé Ricardo e Alê, por terem comandado o meio-de-campo e praticamente participado das quatro fases do modelo de jogo utilizado pelo Lisca. 

América na formatação básica 4-2-2, sem contar a posse ou não da bola e as variações posicionais. 
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Anderson, Eduardo Bauermann e Marlon; 
Juninho (Leandro Carvalho), Zé Ricardo (Ramon), Alê, Felipe Azevedo (Ribamar) 
Bruno Nazário (Ademir), Rodolfo (Lohan)
Técnico: Lisca

Atlético:
Everson; 
Guga, Igor Rabello, Junior Alonso e Dodô (Eduardo Sasha); 
Réver (Allan), Tchê Tchê, Guilherme Arana e Nacho Fernández (Hyoran); 
Savarino (Diego Tardelli),  Hulk (Alan Franco)
Técnico: Cuca



segunda-feira, 10 de maio de 2021

América-MG 3 x 1 Cruzeiro

Apesar das falhas na bola alta defensiva e das grandes chances de gols desperdiçados, o Coelhão venceu, convenceu, consolidou a superioridade sobre o adversário, e conquistou a vaga para disputar o título da competição contra o outro rival.

O gol sofrido,  as importantes defesas do Matheus Cavichioli e as finalizações perigosas do adversário foram provocados por falhas de marcação, rebotes e posicionamento defensivo decorrentes da bola alta. 

Na maioria dos rebotes, a bola sobrou pra um adversário livre de marcação próximo da linha frontal da grande área. 

Também houve erros de passes na saída de bola.

Mas além das finalizações do Alê e Juninho na trave, Ademir, Bruno Nazário, Felipe Azevedo, Juninho e Ramon tiveram grandes para ampliar o marcador. 

A mudança na formatação tática, com a reutilização do Juninho pelo lado direito e do Bruno Nazário mais centralizado, aumentou a criatividade, competitividade e produtividade do time americano. 

Diferentemente de outros jogos em que foi mais defensivo do que ofensivo pelo lado, Juninho 
participou da marcação na defesa, da recomposição, transição e construção ofensiva, por meio de ultrapassagens pela beirada e infiltrações pela diagonal. 

Bruno Nazário, que poderia ter sido mais efetivo, teve liberdade de movimentação, sem ser tão participativo na recomposição e organização defensiva, mas com qualidade no passe. 

Zé Ricardo e especialmente Alê repetiram o posicionamento funcional e produtivo de volante ou meio-campista de uma intermediária a outra, participativos na defesa, no meio-de-campo e no ataque.

Rodolfo foi bastante dinâmico, combateu e aumentou o poder ofensivo.

Felipe Azevedo, com baixa velocidade de recomposição e transição, foi pouco participativo na tarefa defensiva e poderia ter sido mais produtivo e eficiente no ataque. 

Ademir e Ramon aumentaram a velocidade de transição, o poder ofensivo e de finalização. 

Ramon ainda colaborou na tarefa defensiva. 

Ribamar manteve a força de ataque e incomodou a defesa adversária. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador,  Carlos Alberto poderia ter substituído Gustavinho, vetado pelo DM.

Destaque para a força do futebol coletivo, competitivo e bem organizado, para Matheus Cavichioli, pelas importantes defesas,  Eduardo Bauermann, pela participação nas jogadas dos dois pênaltis marcados, Bruno Nazário, pela técnica, Ramon e Rodolfo, pelos gols marcados, e especialmente  Zé Ricardo, Juninho, Alê, pela produtividade na tarefa defensiva e ofensiva. 

América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Anderson, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Zé Ricardo, Alê (Eduardo);
Juninho (Juninho Valoura), Felipe Azevedo;
Bruno Nazário (Ribamar), Rodolfo (Ademir)
Técnico: Cauan de Almeida

Cruzeiro:
Fábio; 
Cáceres, Weverton, Ramon e Matheus Pereira; 
Adriano (Claudinho), Matheus Barbosa (Marcinho) e Rômulo (Guilherme Bissoli); 
Airton (Stênio), Bruno José (Felipe Augusto) e Rafael Sobis
Técnico: Felipe Conceição

Gols: Rodolfo(2), Ramon


quarta-feira, 5 de maio de 2021

Cruzeiro 1 x 2 América-MG

Vencer clássico em cima da dupla rival deve fazer parte da cultura vitoriosa do América em todas as competições disputadas, desde as categorias de base até o time principal do feminino e masculino.

Típico confronto em que o resultado é mais importante do que o desempenho.

Toda vitória deve ser comemorada, incentivada e valorizada, porque vai fazer parte do histórico vencedor do Coelhão sobre os rivais. 

Ainda assim, o resultado premiou o desempenho do time mais regular, produtivo e eficiente durante os dois tempos do jogo.

Apesar de ter sofrido o primeiro gol e da maior posse de bola do adversário, o primeiro tempo foi equilibrado em relação ao número de finalizações.

De acordo com o SofaScore, o Cruzeiro finalizou 7 vezes, 3 no gol, 3 pra fora e uma travada, enquanto o América fez 6 finalizações, duas no gol, duas pra fora e duas travadas.

A finalização do Felipe Azevedo poderia ter mudado história da partida e facilitado a vitória americana. 
 
Rodolfo também teve oportunidade de gol numa cobrança de falta.

No segundo tempo, a superioridade dos comandados do Lisca prevaleceu.

Foram 7 finalizações, 3 no gol, 3 pra fora e uma travada, contra 4 do adversário, só uma no gol, e 3 pra fora.

Rodolfo, novamente, teve uma grande chance de fazer o gol, mudar a história do jogo e facilitar a vitória americana. 

Os gols marcados pelo Alê e Ademir consolidaram a superioridade do Coelhão sobre o adversário. 

Embora tenha jogado mais do que o suficiente para vencer por 2 a 1, com possibilidades de ampliar o placar, defeitos físicos, técnicos e táticos foram repetidos, entre eles no gol sofrido.

O rendimento físico e  técnico do Diego Ferreira, João Paulo e Felipe Azevedo, talvez prejudicados pelas lesões sofridas, está abaixo do desejado para jogar dois tempos em alta intensidade.

A fragilidade defensiva dos laterais aumentou a inconsistência na recomposição e na organização da defesa.

Felipe Azevedo tem baixa resistência e velocidade de recomposição e transição para exercer a dupla função defensiva-ofensiva pelos lados. Talvez seja mais produtivo de falso 9, porque tem poder de finalização, ou de segundo atacante, sem precisar recompor tanto. 

Sem as ultrapassagens do Diego Ferreira e sem um meia-atacante mais fixo pelo lado direito, faltam opções pra Juninho fazer infiltrações e triangulações.

Talvez tivesse sido mais interessante ter utilizado uma formatação tática mais bem distribuída, com Bruno Nazário centralizado na completude do losango dos três volantes, Zé Ricardo, Juninho e Alê. 

A entrada do Ademir e do Leandro Carvalho mais a presença de área do Ribamar aumentaram as possiblidades de jogadas ofensivas pelos lados com cruzamentos para dentro da área. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, só Carlos Alberto e Gustavinho foram relacionados. 

Jogar na base, desde que bem orientado em relação as necessidades de melhoria contínua,  é mais importante do que só treinar ou ser pouco aproveitado no principal. 

Gustavinho, mais uma vez, demonstrou potencial de aproveitamento. 

Destaque para Lisca avacoelhando geral, Zé Ricardo, principalmente pelo segundo tempo, Leandro Carvalho pelas duas assistências para gols, Ademir e Alê pelos gols feitos, e especialmente Alê, que mais uma vez repetiu o posicionamento funcional de praticamente um volante ou meio-campista que joga de uma intermediária a outra, participativo e produtivo em todas as quatro fases do modelo de jogo (organização e recomposição defensiva, transição e construção ofensiva),  e na bola parada na defesa e no ataque.

Cruzeiro:
Fábio;
Cáceres, Weverton, Ramon e Matheus Pereira;
Adriano (Matheus Neris);
Matheus Barbosa (Jadson) Rômulo; 
Bruno José (Felipe Augusto), Rafael Sobis (William Pottker), Airton (Stênio)
Técnico: Felipe Conceição

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Anderson, Eduardo Bauermann e João Paulo (Marlon;
Zé Ricardo;
Juninho (Ademir), Alê; 
Bruno Nazário (Leandro Carvalho), Rodolfo (Gustavinho). Felipe Azevedo (Ribamar)
Técnico: Lisca

Gols: Alê e Ademir