segunda-feira, 10 de maio de 2021

América-MG 3 x 1 Cruzeiro

Apesar das falhas na bola alta defensiva e das grandes chances de gols desperdiçados, o Coelhão venceu, convenceu, consolidou a superioridade sobre o adversário, e conquistou a vaga para disputar o título da competição contra o outro rival.

O gol sofrido,  as importantes defesas do Matheus Cavichioli e as finalizações perigosas do adversário foram provocados por falhas de marcação, rebotes e posicionamento defensivo decorrentes da bola alta. 

Na maioria dos rebotes, a bola sobrou pra um adversário livre de marcação próximo da linha frontal da grande área. 

Também houve erros de passes na saída de bola.

Mas além das finalizações do Alê e Juninho na trave, Ademir, Bruno Nazário, Felipe Azevedo, Juninho e Ramon tiveram grandes para ampliar o marcador. 

A mudança na formatação tática, com a reutilização do Juninho pelo lado direito e do Bruno Nazário mais centralizado, aumentou a criatividade, competitividade e produtividade do time americano. 

Diferentemente de outros jogos em que foi mais defensivo do que ofensivo pelo lado, Juninho 
participou da marcação na defesa, da recomposição, transição e construção ofensiva, por meio de ultrapassagens pela beirada e infiltrações pela diagonal. 

Bruno Nazário, que poderia ter sido mais efetivo, teve liberdade de movimentação, sem ser tão participativo na recomposição e organização defensiva, mas com qualidade no passe. 

Zé Ricardo e especialmente Alê repetiram o posicionamento funcional e produtivo de volante ou meio-campista de uma intermediária a outra, participativos na defesa, no meio-de-campo e no ataque.

Rodolfo foi bastante dinâmico, combateu e aumentou o poder ofensivo.

Felipe Azevedo, com baixa velocidade de recomposição e transição, foi pouco participativo na tarefa defensiva e poderia ter sido mais produtivo e eficiente no ataque. 

Ademir e Ramon aumentaram a velocidade de transição, o poder ofensivo e de finalização. 

Ramon ainda colaborou na tarefa defensiva. 

Ribamar manteve a força de ataque e incomodou a defesa adversária. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador,  Carlos Alberto poderia ter substituído Gustavinho, vetado pelo DM.

Destaque para a força do futebol coletivo, competitivo e bem organizado, para Matheus Cavichioli, pelas importantes defesas,  Eduardo Bauermann, pela participação nas jogadas dos dois pênaltis marcados, Bruno Nazário, pela técnica, Ramon e Rodolfo, pelos gols marcados, e especialmente  Zé Ricardo, Juninho, Alê, pela produtividade na tarefa defensiva e ofensiva. 

América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Anderson, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Zé Ricardo, Alê (Eduardo);
Juninho (Juninho Valoura), Felipe Azevedo;
Bruno Nazário (Ribamar), Rodolfo (Ademir)
Técnico: Cauan de Almeida

Cruzeiro:
Fábio; 
Cáceres, Weverton, Ramon e Matheus Pereira; 
Adriano (Claudinho), Matheus Barbosa (Marcinho) e Rômulo (Guilherme Bissoli); 
Airton (Stênio), Bruno José (Felipe Augusto) e Rafael Sobis
Técnico: Felipe Conceição

Gols: Rodolfo(2), Ramon