domingo, 26 de junho de 2022

Flamengo-RJ 3 x 0 América-MG

Defeitos crônicos na recomposição defensiva provocados por uma postura super ofensiva contra adversários qualificados foram repetidos, o desentrosamento entre Danilo e Éder prejudicou a consistência da dupla de zagueiros, o lado esquerdo com Marlon e Felipe Azevedo foi improdutivo na defesa e no ataque, e a entrada do Henrique entre os titulares piorou o poder ofensivo, que já estava ineficiente nos quatro jogos anteriores, mas sem deixar de criar oportunidades de gols. 

Apesar da goleada, Matheus Cavichioli ainda fez importantes defesas. 

Vale a pena destacar novamente que, a maioria dos gols sofridos nesta temporada foi em falhas na recomposição defensiva, porque a postura do time americano foi bastante ofensiva, com zagueiros lentos mais avançados do que o necessário, até contra adversários bastante qualificados. 

O ponto de equilíbrio básico entre defender e atacar precisa ser encontrado. 

Patric e Marlon possuem intensidade para defender e atacar, mas ambos precisam ter mais poder de marcação e eficiência nos cruzamentos. 

Cáceres e Danilo poderão ser utilizado para reforçar a marcação pelo lados e liberar os pontas com velocidade para aumentar a força ofensiva nos contra-ataques. 

O promissor Arthur poderia ter sido escalado inclusive para fazer a dobra pela direita. 

Até o momento, Maidana e Éder formaram a melhor dupla de zagueiros. 

Conti jogou muito bem contra o Fluminense, quando o time americano retrancou para defender, mas criou as melhores chances em jogadas de contra-ataque, com Aloísio e principalmente Carlos Alberto, Everaldo e Pedrinho. . 

Luan Patrick demonstrou potencial de aproveitamento. 

No meio-de-campo, Lucas Kal perdeu o diferencial competitivo de qualificar a saída de bola. 

Zé Ricardo deveria ser opção para reforçar a marcação. 

Mas os volantes Alê e Juninho continuam sem substitutos funcionais para jogar de uma intermediária a outra. 

Os promissores Matheus Henrique e Rodriguinho são os que mais se aproximam para executar essa função posicional. 

Juninho Valoura foi pouco utilizado pelo Mancini. 

Gustavinho, Índio e Matheusinho,  na função de armadores ou meias-atacantes, são opções de mudança estrutural, porque são mais produtivos na transição e construção ofensiva.

Em relação ao trio ofensivo, a queda de rendimento no Brasileirão começou com entrada do Everaldo no lugar do Gustavinho.

Embora Everaldo seja mais agudo, Gustavinho estava bem na função de meia-armador pelo lado direito. 

Everaldo engrenou com a sequência de jogos, mas o momento do Gustavinho foi perdido e Felipe Azevedo pouco produziu ofensivamente. 

Carlos Alberto, Kawê, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho são opções para aumentar a eficiência, velocidade e produtividade ofensiva pelos lados. 

Everaldo e Pedrinho deveriam ser as primeiras opções entre os titulares. 

Aloísio, Wellington Paulista e até Carlos Alberto disputariam a posição de centroavante.

Na próxima janela, a prioridade deveria ser jogadores para o meio-de-campo com poder de criação, finalização e decisão para executar a função desempenhada pelo Zárate no ano passado. 

Ainda assim, monitorar a necessidade de um lateral, um zagueiro, um volante, um atacante de lado e um centroavante. Pelo menos um reforço para cada setor.

Flamengo:
Santos; 
Rodinei, Gustavo Henrique, Léo Pereira e Ayrton Lucas;
Thiago Maia, João Gomes (Willian Arão) e Andreas Pereira (Diego);
Arrascaeta (Lázaro), Pedro (Marinho) e Gabriel Barbosa (Everton Ribeiro). 
Técnico: Dorival Júnior.

América: 
Matheus Cavichioli; Patric, Danilo Avelar, Éder e Marlon (Luan Patrick);
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho e Alê; 
Everaldo (Matheusinho), Henrique Almeida (Aloísio), Felipe Azevedo(Pedrinho)
Técnico: Mancini




segunda-feira, 20 de junho de 2022

Fortaleza-CE 1 x 0 América-MG

Nos últimos três jogos, os critérios da arbitragem foram padronizados de acordo com as faltas contrárias ao América serem marcadas com maior rigor e as favoráveis serem ignoradas. 

Primeiro gol do Ceará, expulsão do Alê e não marcação de um pênalti no Conti contra o Fluminense, e dois pênaltis também em cima do Conti não marcados contra o Fortaleza são lances que contribuíram diretamente para mudar as histórias dos jogos e consequentemente os resultados. 

Ainda assim, o desempenho contra o Fortaleza deveria ter sido melhor, mas a escalação inicial do time americano voltou a ficar mal distribuída, pouco funcional e ineficiente com os três zagueiros, Cáceres e Marlon de alas, só Lucas Kal e Juninho no meio-de-campo, apenas Everaldo com mais velocidade num ataque formado com Aloísio e Felipe Azevedo.

Embora a utilização dos três zagueiros tenha sido uma tentativa de eliminar os defeitos crônicos da recomposição defensiva, o gol sofrido, novamente, foi falha coletiva dos defensores numa jogada de contra-ataque do adversário. 

Os erros na recomposição defensiva na maioria dos gols sofridos nesta temporada foram provocados pela postura muito ofensiva, mas sem efetividade no ataque, com baixa velocidade para recompor e cedendo espaços para os adversários explorarem os contra-ataques, criarem grandes chances e aproveitarem oportunidades criadas. 

Com três zagueiros, poderia ter sido mais interessante Patric ter iniciado o jogo, porque tem bastante intensidade para fazer ultrapassagens, buscar a linha de fundo e aumentar a força ofensiva. 

Marlon, até na função de ala, continuou pouco profundo, retraído e ineficiente nos cruzamentos, mas tem total capacidade para ser mais produtivo e eficiente na função defensiva e especialmente ofensiva. 

A ausência do Alê evidenciou a falta de um substituto funcional para jogar de uma intermediária a outra, participar das quatro fases do jogo e da bola alta defensiva e ofensiva. 

Juninho Valoura e Zé Ricardo seriam opções mais conservadoras para aumentar o poder de marcação. 

Gustavinho tem mais potencial para ser utilizado na transição e organização ofensiva. 

Os promissores Matheus Henrique e Rodriguinho são os que mais se aproximam para jogar de uma área a outra. 

Pelo menos um dos citados deveria ter começado o jogo para reforçar o meio-de-campo defensivamente ou ofensivamente. 

Com três zagueiros e três jogadores no meio-de-campo, o ataque deveria ter sido formado por dois atacantes, numa combinação entre Carlos Alberto, Aloísio, Everaldo, Felipe Azevedo, Pedrinho e Wellington Paulista.  

Carlos Alberto e Everaldo ou Everaldo e Pedrinho formariam um ataque mais dinâmico. 

Everaldo e Aloísio, mais equilibrado. 

Aloísio e Wellington Paulista, com mais força ofensiva centralizada. 

No pós-jogo, ficou a impressão de que a única mudança deveria ter sido no meio-de-campo, com a entrada do substituto do Alê, entre Gustavinho, Rodriguinho, Juninho Valoura e Zé Ricardo, mas sem mudar o esquema para três zagueiros, e o trio de ataque titular permanecer com Everaldo, Aloísio e Felipe Azevedo. 

O desafio do Mancini, comissão técnica e diretoria será encontrar o ponto de equilíbrio entre defender e atacar, a fim de permanecer na primeira divisão, com possiblidades de ficar mais bem classificado na Série A e conquistar a vaga para a próxima fase da Copa do Brasil. 

A volta do Matheusinho e Paulinho vai aumentar as possiblidades de escalação ofensiva. 

Mesmo assim, reforços na próxima janela, principalmente no meio-de-campo, serão necessários. 

Fortaleza: 
Marcelo Boeck; 
Brayan Ceballos, Marcelo Benevenuto, Titi e Juninho Capixaba; 
Zé Welison (Ronald) e Felipe; Yago Pikachu, Lucas Lima (Matheus Jussa) e Moisés (Igor Torres); 
Silvio Romero (Depietri). 
Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

América: 
Airton; 
Conti, Éder e Danilo Avelar (Índio Ramírez); 
Cáceres (Patric), Lucas Kal, Juninho, Marlon Lopes (João Paulo); 
Everaldo, Aloísio (Wellington Paulista, Felipe Azevedo. 
Técnico: Mancini.



quinta-feira, 16 de junho de 2022

América-MG 0 x 0 Fluminense-RJ

A não marcação de falta do Mendoza sobre o Patric no primeiro gol do Ceará e a expulsão do Alê, num duelo disputado pelo alto com o Nino do Fluminense, evidenciaram a falta de critérios da arbitragem brasileira em lances semelhantes. 

O pênalti no Conti, mencionado pelo Mancini na coletiva,  nem teve o var nem foi destacado no pós-jogo dos programas esportivos.  

A mudança de postura do time americano, depois da injusta expulsão do Alê, demonstrou que é possível jogar na retranca, explorar jogadas de contra-ataque e ainda criar as melhores oportunidades para vencer o jogo. 

Buscar o equilíbrio básico entre defender e atacar poderá ser a melhor estratégia para conquistar o objetivo de permanecer na primeira divisão, até com possibilidades de ficar mais bem classificado, e também conquistar a vaga para a próxima fase da Copa do Brasil.  

A maioria dos gols sofridos pela equipe americana nesta temporada foram em consequência de falhas na recomposição defensiva. 

Com os laterais e zagueiros mais recuados, sem a necessidade de fazer essa recomposição quando jogam muito avançados no campo do adversário, Cáceres (Patric), Conti, Éder e Marlon (Danilo Avelar) aumentaram a consistência na organização defensiva. 

Foi a melhor exibição do Conti no América, porque quando jogou avançado teve pouca velocidade para recompor defensivamente. 

Marlon pouco avançou, mas anulou o Luiz Henrique. 

Faltou poder de decisão pro Aloísio, de desarme pro Lucas Kal e de finalização pro Everaldo e Felipe Azevedo.

Carlos Alberto, estilo Luciano partindo pra cima avacoelhando geral, demonstrou que tem potencial para ser aproveitado mais vezes pelos lados. 

De acordo com o adversário e circunstâncias do jogo, poderá ser interessante escalar um trio de velocidade no ataque formado pelo  Everaldo, Carlos Alberto e Pedrinho, com as opções do Matheusinho e Paulinho. 

A dificuldade será encontrar o substituto funcional do Alê para jogar de uma intermediária a outra, participar da bola alta defensiva e ofensiva contra o Fortaleza. 

Um possível mudança será a utilização de três zagueiros, com Conti, Éder e Danilo Avelar, a entrada do Gustavinho ou Paulinho ou Rodriguinho no meio-de-campo e o ataque com Aloísio e Everaldo ou Felipe Azevedo, ou Aloísio e Wellington Paulista mais avançados, com as opções do Carlos Alberto e Pedrinho. 

Destaque para a competitividade , intensidade e força de vontade do time americano, pela mudança de estratégia durante o jogo e por ter escalado Carlos Alberto no intervalo, para as participações do Jaílson, Éder, Marlon, Juninho, Everaldo, Carlos Alberto, Pedrinho, e especialmente Conti. 

América:
Jailson; 
Cáceres (Patric), Éder, Conti e Marlon (Danilo Avelar); 
Lucas Kal, Juninho e Alê; 
Everaldo (Carlos Alberto), Aloísio (Pedrinho), Felipe Azevedo
Técnico: Mancini

Fluminense:
Fábio; 
Samuel Xavier; Manoel, Nino (Nathan) e Caio Paulista; 
Wellington (Nonato), Yago (John Kennedy) e Ganso; 
Luiz Henrique, Matheus Martins (Alexandre Jesus) e Cano
Técnico: Fernando Diniz



segunda-feira, 13 de junho de 2022

São Paulo-SP 1 x 0 América-MG

Durante os primeiros 30 minutos, o time americano controlou o adversário, criou grandes oportunidades de gols, e poderia ter mudado a história do jogo. 

Mas defeitos crônicos da ineficiência nas finalizações, e falhas na recomposição defensiva em mais um gol sofrido em jogada de contra-ataque provocado pela perda de posse da bola na transição ofensiva, o acaso favorável ao adversário, depois da entrada do Patrick, devido a lesão do Luan, e a queda de rendimento ofensivo com as mudanças feitas no segundo tempo prejudicaram o desempenho do América e facilitaram a vitória do São Paulo.  

Embora seja bastante competitivo, intenso e voluntarioso, Patric está muito sobrecarregado na múltipla função defensiva, ofensiva, nas cobranças de faltas e escanteios, e principalmente, mesmo sem altura ideal, ainda fechar por dentro da área para disputar bola aérea defensiva. 

Marlon carece se impor mais fisicamente nas disputas das jogadas, evitar driblar na transição ofensiva, e ser mais intenso na busca pela linha de fundo e nos cruzamentos. 

Apesar de o Mancini considerar a altura do Lucas Kal uma vantagem competitiva na função de volante, Patric e Marlon, que são baixos, disputam mais bolas pelo alto dentro da área do que o Kal.

Conti precisa melhorar o posicionamento para disputar mais bolas dentro da área pelo alto do que Patric e ser o mais recuado nas jogadas de contra-ataque dos adversários. 

Talvez seja interessante utilizar três zagueiros para participar da organização, recomposição e bola alta defensiva, com  a transformação do Patric e Marlon em alas, para serem mais participativos na transição e construção ofensiva, sem necessidade de fazer o balanço defensivo por dentro da área. 

Outra opção seria Lucas Kal ou Zé Ricardo executar a função de primeiro volante, mais próximo dos zagueiros bem posicionados dentro da área, com os laterais abertos pelos lados. 

Cáceres e Danilo poderão aumentar a consistência defensiva, mas também vão precisar ser participativos no apoio ou só os dois pontas entre Carlos Alberto, Felipe Azevedo, Everaldo, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho, serem super ofensivos, com bastante intensidade, profundidade e velocidade pelos lados. 

Everaldo começou a engrenar com a sequência de jogos, mas Gustavinho rendeu menos entrando durante as partidas do que quando começou jogando.

Felipe Azevedo também necessita ser mais ofensivo,  sem recompor tanto para colaborar na marcação, com mais profundidade pelo lado, infiltração na diagonal, poder de criação e finalização.  

Ainda faltam substitutos funcionais do Alê e Juninho para jogarem de uma intermediária a outra. 

Mais uma vez a escalação do Henrique junto com Wellington Paulista foi improdutiva. 

De acordo com o adversário ou circunstâncias do jogo, Aloísio e Wellington Paulista poderão jogar juntos.

Poderia ter sido mais produtivo e eficiente a entrada do Arthur no lugar do Patric, do Gustavinho no lugar do Everaldo e Carlos Alberto no do Felipe Azevedo.

Arthur tem mais potencial de aproveitamento na lateral direita. 

Gustavinho, Wellington Paulista e Carlos Alberto formariam o trio ofensivo. 

Pelos primeiros trintas minutos, destaque para as participações ofensivas do Aloísio, Everaldo e Felipe Azevedo, com o apoio do Patric e Marlon pelos lados. 

São Paulo:  
Jandrei, 
Igor Vinícius (Andrés), Miranda, Léo e Reinaldo (Wellington);
Pablo, Luan (Patrick), Gabriel Neves (Rigoni) e Nestor; 
Luciano (Rafinha) e Calleri. 
Técnico: Rogério Ceni. 

América: 
Jailson; 
Patric, Conti, Éder, Conti e Marlon (Danilo Avelar); 
Lucas Kal (Gustavinho), Juninho e Alê; 
Everaldo (Henrique), Aloísio (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Arthur)
Técnico: Mancini. 

quinta-feira, 9 de junho de 2022

América-MG 0 x 2 Ceará-CE

O primeiro gol do Ceará contribuiu para mudar a história do jogo, porque Mendoza, num lance em que deveria ter sido expulso, fez falta no Patric na disputa da jogada e o gol irregular foi validado. 

Mas a postura muito ofensiva do time americano ficou desequilibrada entre o defender e atacar, ineficiente no ataque e gerou espaços para as jogadas de velocidade nos contra-ataques.

Só de o Patric ter sido o único jogador mais próximo do Mendoza nos dois gols sofridos, sem pelo menos a presença do Conti mais recuado para fazer a cobertura e auxiliar no combate, evidenciou o erro de posicionamento na recomposição defensiva.

Apesar de ter participado negativamente nas jogadas dos gols, Patric é tão voluntarioso feito Juninho, defende e ataca com bastante intensidade e sempre aparece para o jogo. 

Cáceres precisa ser mais intenso para disputar a titularidade. 

Arthur tem potencial de aproveitamento na lateral. 

Os zagueiros deveriam ser a posição mais defensiva. 

Conti tem baixa velocidade para jogar tão avançado no campo do adversário. 

Aliás, a produtividade do Conti está muito abaixo da expectativa criada quando foi contratado. 

Para compensar, Éder tem se destacado na marcação, na saída de bola e na precisão dos lançamentos. 

O lado esquerdo com Marlon e Everaldo ou Felipe Azevedo continuou pouco ofensivo.

Marlon foi mais participativo no segundo tempo, mas ainda muito abaixo do que produziu no ano passado, vulnerável na marcação, retraído nos cruzamentos e com pouca intensidade para exercer a dupla função defensiva-ofensiva.

Lucas Kal também poderia se concentrar mais na função de primeiro volante, quando o time estiver mais ofensivo, a fim de facilitar a recomposição defensiva. 

Zé Ricardo deveria ser mais bem aproveitado para reforçar a marcação no meio-de-campo. 

Alê e Juninho continuam sem substitutos funcionais para jogar de uma intermediária a outra. 

Felipe Azevedo tem sido mais elogiado pela colaboração com o Marlon na recomposição e organização defensiva do que pela produtividade na transição e construção ofensiva. 

Gustavinho poderia ser sido mantido entre os titulares, porque é um qualificador do passe no início das jogadas pelo lado direito, com as ultrapassagens do Juninho e Patric para buscar a linha de fundo. 

Everaldo seria opção para o segundo tempo ou entrar no lugar do Felipe Azevedo. 

A escalação do Henrique e Welington Paulista demonstrou que sem a construção das jogadas para serem finalizadas é improdutivo escalar atacantes com baixa velocidade. 

Carlos Alberto, Kawê, Matheusinho, Paulinho e Pedrinho poderão ser opções entre titulares ou substitutos. 

América:
Jailson; 
Patric (Cáceres), Conti, Eder e Marlon;
Lucas Kal (Rodriguinho), Juninho e Alê (Henrique Almeida);
Felipe Azevedo (Gustavinho), Aloísio (Wellington Paulista) e Everaldo
Técnico: Mancini

Ceará:
João Ricardo;
Nino Paraíba, Messia, Gabriel Lacerda e Victor Luis,
Richard (Geovane), Rodrigo Lindoso (Fernando Sobral), Richardson e Vina (Michel); Mendoza e Matheus Peixoto (Cléber)
Técnico: Dorival Júnior

segunda-feira, 6 de junho de 2022

América-MG 2 x 1 Cuiabá-MT

Houve falha defensiva no gol sofrido, o lado esquerdo foi pouco produtivo ofensivamente e o adversário criou duas grandes chances de gol no segundo tempo, mas o time americano jogou com bastante competitividade, determinação e eficiência. 

Embora tenha mais potencial na função de meia-armador do que meia-atacante, Gustavinho, na transformação do DNA formador em aproveitador, comprovou ter sido merecedor da manutenção entre os titulares, participou do início da criação das jogadas pelo lado direito, abrindo espaços para as ultrapassagens do Alê, Lucas Kal, Juninho e Patric.

Luan Patrick também deveria ter sido mantido entre os titulares, porque estava com mais ritmo de jogo do que Conti.

Faltou mais poder ofensivo e profundidade pelo lado esquerdo com Marlon e Felipe Azevedo.

Marlon está com baixa intensidade para defender e atacar, muito retraído na busca da linha de fundo, e tímido nos cruzamentos.

A substituição do Marlon pelo Danilo tirou a possibilidade de o Felipe Azevedo ter sido substituído no segundo tempo.

Felipe Azevedo deveria se desgastar menos na recomposição defensiva e ser mais utilizado na transição e construção ofensiva.  

Ainda assim, poderia ter sido mais interessante a permanência do Aloísio e a entrada do Carlos Alberto, caso tivesse sido relacionado, ou Kawê, no lugar do Felipe Azevedo, a fim de equilibrar a força ofensiva pelo lado esquerdo. 

Zé Ricardo ter entrado para jogar com Lucas Kal poderá ser uma possibilidade para reforçar a marcação no meio-de-campo e solucionar em parte a falta de substitutos funcionais do Alê e Juninho. 

O promissor Rodriguinho é o que mais se aproxima para atuar de uma intermediária a outra. 

Gustavinho, Índio e Matheusinho são mais participativos do meio-de-campo para a frente. 

Destaque para a participação intensiva do Juninho, Lucas Kal e Patric, para Éder, pela segurança defensiva,  qualidade nos lançamentos e assistência feita para o golaço do Alê, para Everaldo, pela assistência pro gol do Felipe Azevedo e eficiência nos cruzamentos, para Felipe Azevedo, pelo gol, e principalmente para a repetição da participação produtiva e efetiva do Alê, avacoelhando de terno no Brasileirão, nas quatro fases do jogo, na bola alta defensiva e ofensiva, e pelo golaço de cabeça pensante. 

América:
Jailson, 
Patric (Cáceres), Conti, Éder e Marlon (Danilo Avelar); 
Lucas Kal, Juninho e Alê (Zé Ricardo); 
Gustavinho (Everaldo), Aloísio (Wellington Paulista), Felipe Azevedo.
Técnico: Mancini

Cuiabá: 
João Carlos; 
João Lucas, Alan Empereur, Marllon e Uendel; 
Camilo (André Luiz), Pepê, Valdívia (Rodriguinho) e Rafael Gava (Jonathan Cafu); Marquinhos (Felipe Marques) e André (Jenison). 
Técnico: Luiz Fernando Iubel

Gols: Alê e Felipe Azevedo