quinta-feira, 9 de junho de 2022

América-MG 0 x 2 Ceará-CE

O primeiro gol do Ceará contribuiu para mudar a história do jogo, porque Mendoza, num lance em que deveria ter sido expulso, fez falta no Patric na disputa da jogada e o gol irregular foi validado. 

Mas a postura muito ofensiva do time americano ficou desequilibrada entre o defender e atacar, ineficiente no ataque e gerou espaços para as jogadas de velocidade nos contra-ataques.

Só de o Patric ter sido o único jogador mais próximo do Mendoza nos dois gols sofridos, sem pelo menos a presença do Conti mais recuado para fazer a cobertura e auxiliar no combate, evidenciou o erro de posicionamento na recomposição defensiva.

Apesar de ter participado negativamente nas jogadas dos gols, Patric é tão voluntarioso feito Juninho, defende e ataca com bastante intensidade e sempre aparece para o jogo. 

Cáceres precisa ser mais intenso para disputar a titularidade. 

Arthur tem potencial de aproveitamento na lateral. 

Os zagueiros deveriam ser a posição mais defensiva. 

Conti tem baixa velocidade para jogar tão avançado no campo do adversário. 

Aliás, a produtividade do Conti está muito abaixo da expectativa criada quando foi contratado. 

Para compensar, Éder tem se destacado na marcação, na saída de bola e na precisão dos lançamentos. 

O lado esquerdo com Marlon e Everaldo ou Felipe Azevedo continuou pouco ofensivo.

Marlon foi mais participativo no segundo tempo, mas ainda muito abaixo do que produziu no ano passado, vulnerável na marcação, retraído nos cruzamentos e com pouca intensidade para exercer a dupla função defensiva-ofensiva.

Lucas Kal também poderia se concentrar mais na função de primeiro volante, quando o time estiver mais ofensivo, a fim de facilitar a recomposição defensiva. 

Zé Ricardo deveria ser mais bem aproveitado para reforçar a marcação no meio-de-campo. 

Alê e Juninho continuam sem substitutos funcionais para jogar de uma intermediária a outra. 

Felipe Azevedo tem sido mais elogiado pela colaboração com o Marlon na recomposição e organização defensiva do que pela produtividade na transição e construção ofensiva. 

Gustavinho poderia ser sido mantido entre os titulares, porque é um qualificador do passe no início das jogadas pelo lado direito, com as ultrapassagens do Juninho e Patric para buscar a linha de fundo. 

Everaldo seria opção para o segundo tempo ou entrar no lugar do Felipe Azevedo. 

A escalação do Henrique e Welington Paulista demonstrou que sem a construção das jogadas para serem finalizadas é improdutivo escalar atacantes com baixa velocidade. 

Carlos Alberto, Kawê, Matheusinho, Paulinho e Pedrinho poderão ser opções entre titulares ou substitutos. 

América:
Jailson; 
Patric (Cáceres), Conti, Eder e Marlon;
Lucas Kal (Rodriguinho), Juninho e Alê (Henrique Almeida);
Felipe Azevedo (Gustavinho), Aloísio (Wellington Paulista) e Everaldo
Técnico: Mancini

Ceará:
João Ricardo;
Nino Paraíba, Messia, Gabriel Lacerda e Victor Luis,
Richard (Geovane), Rodrigo Lindoso (Fernando Sobral), Richardson e Vina (Michel); Mendoza e Matheus Peixoto (Cléber)
Técnico: Dorival Júnior