segunda-feira, 13 de junho de 2022

São Paulo-SP 1 x 0 América-MG

Durante os primeiros 30 minutos, o time americano controlou o adversário, criou grandes oportunidades de gols, e poderia ter mudado a história do jogo. 

Mas defeitos crônicos da ineficiência nas finalizações, e falhas na recomposição defensiva em mais um gol sofrido em jogada de contra-ataque provocado pela perda de posse da bola na transição ofensiva, o acaso favorável ao adversário, depois da entrada do Patrick, devido a lesão do Luan, e a queda de rendimento ofensivo com as mudanças feitas no segundo tempo prejudicaram o desempenho do América e facilitaram a vitória do São Paulo.  

Embora seja bastante competitivo, intenso e voluntarioso, Patric está muito sobrecarregado na múltipla função defensiva, ofensiva, nas cobranças de faltas e escanteios, e principalmente, mesmo sem altura ideal, ainda fechar por dentro da área para disputar bola aérea defensiva. 

Marlon carece se impor mais fisicamente nas disputas das jogadas, evitar driblar na transição ofensiva, e ser mais intenso na busca pela linha de fundo e nos cruzamentos. 

Apesar de o Mancini considerar a altura do Lucas Kal uma vantagem competitiva na função de volante, Patric e Marlon, que são baixos, disputam mais bolas pelo alto dentro da área do que o Kal.

Conti precisa melhorar o posicionamento para disputar mais bolas dentro da área pelo alto do que Patric e ser o mais recuado nas jogadas de contra-ataque dos adversários. 

Talvez seja interessante utilizar três zagueiros para participar da organização, recomposição e bola alta defensiva, com  a transformação do Patric e Marlon em alas, para serem mais participativos na transição e construção ofensiva, sem necessidade de fazer o balanço defensivo por dentro da área. 

Outra opção seria Lucas Kal ou Zé Ricardo executar a função de primeiro volante, mais próximo dos zagueiros bem posicionados dentro da área, com os laterais abertos pelos lados. 

Cáceres e Danilo poderão aumentar a consistência defensiva, mas também vão precisar ser participativos no apoio ou só os dois pontas entre Carlos Alberto, Felipe Azevedo, Everaldo, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho, serem super ofensivos, com bastante intensidade, profundidade e velocidade pelos lados. 

Everaldo começou a engrenar com a sequência de jogos, mas Gustavinho rendeu menos entrando durante as partidas do que quando começou jogando.

Felipe Azevedo também necessita ser mais ofensivo,  sem recompor tanto para colaborar na marcação, com mais profundidade pelo lado, infiltração na diagonal, poder de criação e finalização.  

Ainda faltam substitutos funcionais do Alê e Juninho para jogarem de uma intermediária a outra. 

Mais uma vez a escalação do Henrique junto com Wellington Paulista foi improdutiva. 

De acordo com o adversário ou circunstâncias do jogo, Aloísio e Wellington Paulista poderão jogar juntos.

Poderia ter sido mais produtivo e eficiente a entrada do Arthur no lugar do Patric, do Gustavinho no lugar do Everaldo e Carlos Alberto no do Felipe Azevedo.

Arthur tem mais potencial de aproveitamento na lateral direita. 

Gustavinho, Wellington Paulista e Carlos Alberto formariam o trio ofensivo. 

Pelos primeiros trintas minutos, destaque para as participações ofensivas do Aloísio, Everaldo e Felipe Azevedo, com o apoio do Patric e Marlon pelos lados. 

São Paulo:  
Jandrei, 
Igor Vinícius (Andrés), Miranda, Léo e Reinaldo (Wellington);
Pablo, Luan (Patrick), Gabriel Neves (Rigoni) e Nestor; 
Luciano (Rafinha) e Calleri. 
Técnico: Rogério Ceni. 

América: 
Jailson; 
Patric, Conti, Éder, Conti e Marlon (Danilo Avelar); 
Lucas Kal (Gustavinho), Juninho e Alê; 
Everaldo (Henrique), Aloísio (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Arthur)
Técnico: Mancini.