A não marcação de falta do Mendoza sobre o Patric no primeiro gol do Ceará e a expulsão do Alê, num duelo disputado pelo alto com o Nino do Fluminense, evidenciaram a falta de critérios da arbitragem brasileira em lances semelhantes.
O pênalti no Conti, mencionado pelo Mancini na coletiva, nem teve o var nem foi destacado no pós-jogo dos programas esportivos.
A mudança de postura do time americano, depois da injusta expulsão do Alê, demonstrou que é possível jogar na retranca, explorar jogadas de contra-ataque e ainda criar as melhores oportunidades para vencer o jogo.
Buscar o equilíbrio básico entre defender e atacar poderá ser a melhor estratégia para conquistar o objetivo de permanecer na primeira divisão, até com possibilidades de ficar mais bem classificado, e também conquistar a vaga para a próxima fase da Copa do Brasil.
A maioria dos gols sofridos pela equipe americana nesta temporada foram em consequência de falhas na recomposição defensiva.
Com os laterais e zagueiros mais recuados, sem a necessidade de fazer essa recomposição quando jogam muito avançados no campo do adversário, Cáceres (Patric), Conti, Éder e Marlon (Danilo Avelar) aumentaram a consistência na organização defensiva.
Foi a melhor exibição do Conti no América, porque quando jogou avançado teve pouca velocidade para recompor defensivamente.
Marlon pouco avançou, mas anulou o Luiz Henrique.
Faltou poder de decisão pro Aloísio, de desarme pro Lucas Kal e de finalização pro Everaldo e Felipe Azevedo.
Carlos Alberto, estilo Luciano partindo pra cima avacoelhando geral, demonstrou que tem potencial para ser aproveitado mais vezes pelos lados.
De acordo com o adversário e circunstâncias do jogo, poderá ser interessante escalar um trio de velocidade no ataque formado pelo Everaldo, Carlos Alberto e Pedrinho, com as opções do Matheusinho e Paulinho.
A dificuldade será encontrar o substituto funcional do Alê para jogar de uma intermediária a outra, participar da bola alta defensiva e ofensiva contra o Fortaleza.
Um possível mudança será a utilização de três zagueiros, com Conti, Éder e Danilo Avelar, a entrada do Gustavinho ou Paulinho ou Rodriguinho no meio-de-campo e o ataque com Aloísio e Everaldo ou Felipe Azevedo, ou Aloísio e Wellington Paulista mais avançados, com as opções do Carlos Alberto e Pedrinho.
Destaque para a competitividade , intensidade e força de vontade do time americano, pela mudança de estratégia durante o jogo e por ter escalado Carlos Alberto no intervalo, para as participações do Jaílson, Éder, Marlon, Juninho, Everaldo, Carlos Alberto, Pedrinho, e especialmente Conti.
América:
Jailson;
Cáceres (Patric), Éder, Conti e Marlon (Danilo Avelar);
Lucas Kal, Juninho e Alê;
Everaldo (Carlos Alberto), Aloísio (Pedrinho), Felipe Azevedo
Técnico: Mancini
Fluminense:
Fábio;
Samuel Xavier; Manoel, Nino (Nathan) e Caio Paulista;
Wellington (Nonato), Yago (John Kennedy) e Ganso;
Luiz Henrique, Matheus Martins (Alexandre Jesus) e Cano
Técnico: Fernando Diniz