quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

América-MG 0 x 1 Guaraní-PAR

O Coelhão perdeu, mas merecia ter vencido, porque buscou a vitória nos dois tempos do jogo.

Apesar da ausência do Alê, da ineficiência nos cruzamentos e finalizações, do excesso de tolerância do juiz com o antijogo do adversário, e da derrota, o time americano teve poder de criação, finalização e demonstrou potencial de evolução para conquistar a vitória no jogo de volta pela Libertadores, e com ajustes pontuais fazer uma boa campanha e permanecer na Série A. 

As principais jogadas ofensivas no primeiro tempo foram pela direita, com Juninho e Patric, e pela esquerda com Matheusinho e Marlon. 

No segundo tempo, o poder ofensivo aumentou com a entrada do Pedrinho pela direita, Matheusinho, centralizado, e Everaldo na esquerda. 

Pedrinho estreou bem pelo lado direito, mas depois pouco produziu pelo centro. 

A saída do Matheusinho e a entrada do Henrique e Rodolfo diminuíram o poder criativo, ofensivo e até cedeu mais espaços para o adversário. 

Na engenharia de obra pronta do pós-jogo, poderia ter sido mais interessante ter feito outras mudanças durante a partida ou desde o começo entre os titulares. 

Uma opção de mudança no segundo tempo seria a entrada do Juninho Valoura no lugar do Matheusinho, com Pedrinho, aberto pela direita,  Everado pela esquerda, ou invertidos. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, também poderia ter sido mais produtivo a entrada do Rodriguinho, no lugar do Matheusinho.

Nos dois casos, a escolha seria entre Henrique ou Rodolfo de centroavante, mas sem possibilidade de jogarem juntos. 

Embora bastante qualificado, Índio Ramirez ainda pareceu sem condicionamento físico ideal para jogar em alta intensidade e ser mais dinâmico. 

A opção preventiva seria ter começado com o experiente Juninho Valoura no lugar do Alê. 

Uma alternativa mais ousada entre os titulares poderia ter sido apostar na intensidade do Rodriguinho para substituir o Alê, com Índio de opção para o segundo tempo, ou utilizar Matheusinho centralizado e Kawê, pelo lado esquerdo.

Vale a pena repetir a dupla vantagem competitiva de utilizar o prata da casa é o retorno dentro de campo, ainda que em fase de desenvolvimento e oscilação, e o financeiro, por meio de uma futura negociação. 

Faltou mais imposição física para o Marlon em lances mais disputados e para o Éder, no início da jogada do gol sofrido, que contou com a presença do acaso no desvio da bola finalizada. 

O dinamismo do Wellington Paulista precisa ser aumentado.

A engrenagem dos cruzamentos do Patric e Marlon carece ser mais bem ajustada para os definidores dentro da área, especialmente Wellington Paulista, terem mais chances de finalizar. 

Destaque para a participação do Patric, Lucas Kal e Matheusinho, para a estreia do Pedrinho, pela beirada do campo, e especialmente para Juninho, que merecia ter marcado um gol de placa. 

América:
Jailson; 
Patric (Cáceres), Maidana, Éder e Marlon; 
Lucas Kal, Juninho, Índio Ramírez (Everaldo); 
Felipe Azevedo (Pedrinho), Wellington Paulista (Rodolfo), Matheusinho (Henrique Almeida)
Técnico: Marquinhos Santos

Guaraní-PAR: 
Devis Vasquez; 
Rodi Ferreira, Marcos Cáceres, Roberto Fernández e Guillermo Benítez; 
Marcelo González, Rodrigo Fernández, Jorge Mendoza (Sergio Bareiro) e Josue Colmán; Ariel Núñez (Alejandro Samudio) e Fernando Fernández (Ángel Benítez).
Técnico: Fernando Jubero

domingo, 20 de fevereiro de 2022

URT-MG 0 x 0 América-MG

Apesar do desempenho muito abaixo da qualidade técnica individual dos jogadores americanos, ainda assim, o rendimento do time misto do Coelhão foi melhor que o resultado, principalmente nos 20 minutos finais do segundo tempo, depois da entrada do Adyson, Flávio, Leo Passos, Rodolfo e Rodriguinho,  quando pelo menos cinco oportunidades de gol foram criadas. 

Embora ineficiente nas finalizações, Rodolfo colaborou no aumento da força ofensiva, finalizou três vezes de pé esquerdo, sofreu um pênalti não marcado e a falta cobrada pelo Rodriguinho na trave.

Mas a produtividade poderia sido maior se a escalação fosse um pouco mais bem distribuída durante os dois tempos do jogo, sem considerar a condição de experiente e novato, mas com prioridade para os mais bem preparados fisicamente,

Aliás, o dilema da escalação deve ter sido optar entre dar ritmo de jogo para os considerados mais titulares ou escalar os que estão mais bem condicionados para jogar mais tempo em alta intensidade. 

Ainda que Juninho Valoura e Índio Ramirez sejam qualificados tecnicamente, a escalação de ambos no meio-de-campo diminuiu o poder de marcação, a intensidade e velocidade. 

O trio de meio-de-campo poderia ter sido formado pelo Zé Ricardo, Rodriguinho e Índio Ramirez que, da mesma forma do Matheusinho, precisa jogar pelo menos um tempo, porque estão abaixo do condicionamento físico ideal e sem ritmo de jogo. 

Outra opção seria a escalação desde o começo de um meio-de-campo mais dinâmico, intenso e marcador  com Flávio, Zé Ricardo, mais avançado, e Rodriguinho, ou um meio-de-campo mais criativo com  Zé Ricardo, Rodriguinho e Matheusinho ou Gustavinho, que precisa renovar contrato para aumentar as possibilidades de escalação, porque a dupla vantagem competitiva de apostar no aprimoramento do prata da casa é o o retorno dentro de campo e financeiro, por meio de futura negociação. 

Arthur também poderia ter começado ou entrado durante o jogo para aumentar as possiblidades de ultrapassagens,  triangulações e mais jogadas pelo lado direito no lugar do Cáceres ou até pelo esquerdo em vez do João Paulo. 

João Paulo está com dificuldade na recomposição defensiva e ineficiente nos cruzamentos e cobranças de escanteio.

No fim das contas, Conti e Gustavão, que tem mais potencial para jogar pelo lado direito da zaga, mantiveram a consistência defensiva, Kawê, oscilou bons e maus momentos dentro da normalidade de um sub-20 em fase de aprimoramento e oscilação, e o meio-de-campo com Flávio, Zé Ricardo e Rodriguinho,  maios trio ofensivo com Leo Passos, Rodolfo e Adyson foi a escalação mais produtiva.

Independentemente de Conti estar suspenso contra o Guarani, o experiente zagueiro deveria ter sido utilizado contra o Atlético, devido a importância do clássico contra o rival. 

Flávio aumentou o poder de marcação, Rodriguinho o dinamismo, Leo Passos, Rodolfo e Adyson a  força ofensiva.

URT: 
Gustavo; 
Ferrugem, Breno, Yan e Jonathan Moc; Derlan, Bruninho (Iago Barbosa) e Peixoto (Evair); 
Iago Martins (Cebolinha), Nininho (Matheus Roberto) e Passira (Felipe Souza).
Técnico: Paulo Cesar Catanoce
 
América:
Jailson; 
Cáceres,  Conti, Gustavão, João Paulo; 
Zé Ricardo, Juninho Valoura (Flávio) e Índio Ramírez (Rodriguinho); 
Matheusinho (Léo Passo), Henrique Almeida (Rodolfo), Kawê (Adyson)
Técnico: Marquinhos Santos

Para enfrentar o Guarani pela Libertadores , possivelmente a escalação utilizada contra o Patrocinense será repetida, 

Jaílson;
Patric, Maidana, Éder, Marlon;
Lucas Kal;
Juninho, Alê;
Matheusinho, Wellington Paulista e Felipe Azevedo

Felipe Azevedo e Matheusinho poderão trocar os lados, e a utilização do Everaldo será de acordo com o condicionamento físico. 

Vamos vencer, Coelhão! 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

América 2 x 0 Patrocinense

Na busca do condicionamento físico, da formação e do modelo de jogo próximos do ideal para ser mais utilizado durante a temporada, o primeiro esboço de titularidade do time americano pareceu ser bastante promissor, até com indícios de possiblidades de vencer o Guarani e conquistar a classificação para a próxima fase da Libertadores. 

Apesar da repetição de falhas na recomposição defensiva, ineficiência nos cruzamentos, nas finalizações e no último passe da construção ofensiva, ainda assim, os comandados do Marquinhos Santos buscaram o controle do jogo, com volume de jogo no campo do adversário e pressão alta na saída de bola, criaram oportunidades, aproveitaram duas e conquistaram mais três pontos.

Foram três finalizações dos adversários livres de marcação devido aos defeitos repetidos de reposicionamento defensivo. 

Além da necessidade de um melhor condicionamento físico do Felipe Azevedo, Indio e Matheusinho para jogar dois tempos em alta intensidade, Patric, Maidana, Éder, Marlon e Lucas Kal ou Zé Ricardo precisam acelerar o entrosamento na fase de recomposição e organização defensiva. 

Faltou eficiência principalmente nos cruzamentos do Patric, e nas finalizações do Alê, Felipe Azevedo, Juninho, Kawê,  Lucas Kal, Matheusinho e Wellington Paulista, mas o time teve poder de finalização. 

Poderia ter sido mais interessante a utilização do Matheusinho mais avançado e aberto pelo lado do que Patric, a fim de ter mais oportunidades de buscar a linha de fundo para fazer os cruzamentos para Wellington Paulista ou infiltrar pela diagonal para tabelar e/ou finalizar. 

Matheusinho também poderia ter jogado pelo lado esquerdo para participar das triangulações com Marlon e Alê,  e ter mais facilidade para cortar pra dentro fazer assistências e finalizar. 

Possivelmente Felipe Azevedo pela direita terá mais possibilidades de fazer cruzamentos precisos para as finalizações decisivas do Wellington Paulista. 

Destaque para Alê, Éder, Kawê, Marlon e Henrique pelo gol.

América:
Jailson; 
Patric (Cáceres), Maidana, Éder e Marlon; 
Lucas Kal, Juninho e Alê (Índio Ramírez); 
Matheusinho (Rodriguinho), Wellington Paulista (Henrique), Felipe Azevedo (Kawê)
Técnico: Marquinhos Santos
 
Patrocinense:
Jacsson; 
Douglas, Alisson Brand, João Gabriel e Samuel; 
Zé Augusto (Mateusão), Igor Maduro e Magno (Márcio Jonatan); 
Vitinho (Nando), Aslen (Luiz Thiago) e Juninho (Michel Elói).
Técnico: Max Sandro

Gols: Alê, Henrique

Para enfrentar a URT, possivelmente Airton, Arthur, Gustavão, Zé Vitor, Carlos Júnio, Flávio;
Rodriguinho, Gustavinho,  Adyson, Leo Passos, Rodolfo e Kawê terão oportunidades de jogar. 

Mais Jori, Cáceres, Conti, João Paulo, Zé Ricardo, Valoura, Índio, Everaldo e Henrique.

O que demonstra a potencialidade da equipe em fase de construção do modelo de jogo. 

Vamos vencer, Coelhão! 




domingo, 13 de fevereiro de 2022

América 0 x 2 Atlético

Desfalque de cinco atacantes, rapidez em dar cartão amarelo para um jogador do América e demora nos do Atlético, melhoria da qualidade técnica e aumento da velocidade com a entrada do Keno, e saída do Zé Ricardo depois do primeiro gol sofrido facilitaram a derrota americana diante um adversário qualificado tecnicamente. 

Ainda assim, principalmente no primeiro tempo e até os 25 minutos da segunda etapa, o confronto estava bastante equilibrado.

Embora com baixo poder de criação e finalização, mas consistente na organização e recomposição defensiva, o time americano praticamente anulou as ações ofensivas do adversário, e criou a principal oportunidade numa finalização de cabeça do Welington Paulista defendida pelo Everson.

Mas sem Carlos Alberto, Everaldo, Kawê, Felipe Azevedo e Rodolfo, as opções de atacantes ficaram reduzidas ao Adyson, Henrique e Leo Passos, e de meio-atacante ao Gustavinho e Rodriguinho, com mais potencial para jogar centralizados e mais bem preparados fisicamente que Indio Ramirez e Matheusinho. 

Diferentemente da confiança do Lisca no aprimoramento do Gustavinho e Leo Passos, Marquinhos apostou no resgate do Henrique Almeida, que neste jogo nada produziu. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador na equipe principal, a renovação dos contratos do Carlos Alberto e Gustavinho será fundamental para aumentar as possiblidades de escalação, porque a dupla vantagem competitiva de apostar nos pratas da casa em processo de e evolução e oscilação é o retorno dentro de campo sem a responsabilidade de ser solução e financeiro através de uma futura negociação. 

Estranhamente quando o América vencia o Cruzeiro por 2 a 0, Juninho Valoura, em vez do Rodriguinho, entrou no lugar do Alê. Dessa vez, com o time perdendo por 2 a 0, Rodriguinho, na típica minutagem que nem deveria ser contada como oportunidade, substituiu Alê. 

Depois da saída do Zé Ricardo, os espaços gerados entre Patric, Maidana, Éder, Marlon e Lucas Kal aumentaram, o adversário marcou o segundo gol, criou chances de ampliar e Jori fez mais duas defesas salvadoras. 

Nos dois gols sofridos,  dois adversários fiaram livres de marcação entre os zagueiros. 

Índio Ramirez e Matheusinho, ambos sem  o condicionamento físico ideal para jogar pelo menos um tempo em alta intensidade, demonstraram pela qualidade técnica potencial de aproveitamento na transição e organização ofensiva. 

Destaque para o primeiro tempo do Zé Ricardo, Juninho e Alê, e principalmente Jori, pelas quatro defesas salvadoras.

América:
Jori; 
Patric (Cáceres), Maidana, Éder e Marlon; 
Zé Ricardo (Índio Ramírez), Lucas Kal, Juninho e Alê (Rodriguinho); 
Henrique Almeida (Matheusinho) e Wellington Paulista
Técnico: Marquinhos Santos

Atlético:
Everson; 
Mariano, Nathan Silva, Godín e Guilherme Arana; Allan, Jair (Savinho), Matías Zaracho (Keno) e Nacho Fernández (Réver); Ademir (Savarino) e Hulk
Técnico: Antonio Mohamed

O jogo contra o Patrocinense deverá ser o momento de definição em relação ao goleiro, dupla de zaga, primeiro volante e atacantes de lado.

Jori está com ritmo de jogo e Jaílson ainda não estreou. 

Éder, Lucas Kal e Maidana são opções para a dupla de zaga, porque Conti está suspenso contra o Guarany.

No meio-de-campo, o momento atual do Zé Ricardo é superior ao do Lucas Kal.

Felipe Azevedo, pela direita, e Everaldo, pela esquerda, pareceram os mais bem preparados fisicamente para começar entre os titulares e formar o trio ofensivo com Wellington Paulista. 

Na ausência do Felipe Azevedo, poderá ser mais interessante utilizar um meia-atacante ou dar mais uma chance para o Henrique começar o jogo. 


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Pouso Alegre 0 x 1 América

Apesar da baixa produtividade do Conti, João Paulo e Juninho Valoura, da improvisação do Rodriguinho pelo lado direito, da falta de profundidade pelos extremos, das poucas assistências para Henrique finalizar dentro da área, da ausência de um atacante e um centroavante no segundo tempo, mesmo assim, o time misto americano, com a utilização dos pratas da casa, conquistou três pontos, transformou o DNA formador em aproveitador, Henrique desencantou ao marcar o gol da vitória, e Índio Ramirez demonstrou potencial de aproveitamento. 

Mas poderia ter sido mais produtivo utilizar um posicionamento funcional bem distribuído, principalmente no meio-de-campo e no ataque durante os dois tempos do jogo.

O meio-de-campo titular deveria ter sido formado pelo Lucas Kal,  Zé Ricardo e Rodriguinho, com Gustavinho, aberto pelo lado, porque o momento atual do Rodriguinho é superior ao do Juninho Valoura. 

Aliás, Rodriguinho foi muito mais participativo e produtivo centralizado do que aberto pela direita. 

Quando Índio Ramirez entrou, Adyson poderia ter sido testado pelo lado e Leo Passos de centroavante. 

A entrada do Arthur aumentou um pouco a profundidade pelo lado direito. 

Embora Conti esteja abaixo da capacidade produtiva, Gustavão, sub-21 em fase de aprimoramento e oscilação, jogou melhor que na estreia contra a Caldense, surpreendeu na posição de quarto zagueiro em vez de central pelo lado direito, e venceu a maioria dos duelos pelo alto. 

Destaque para os promissores Gustavão e Rodriguinho, para a estreia do Índio Ramirez e especialmente Zé Ricardo, que tomou conta do meio-de-campo, desarmou e distribuiu as jogadas. 

Pouso Alegre: 
Cairo; 
Lucas Rodrigues, Maycon, Luanderson e Foguinho; 
Wesley Fraga (Gabriel Pereira), Gledson (Rafinha) e Carlinhos; 
Iago Dias (João Marcos), Eberê e Bruno Moraes (Gabriel Porquinho). 
Técnico: Heriberto da Cunha (interino)

América: 
Jori; 
Raúl Cáceres, Conti, Gustavo Marques e João Paulo;
Zé Ricardo, Lucas Kal e Juninho Valoura (Índio Ramírez); 
Rodriguinho, Henrique Almeida (Arthur), Felipe Azevedo (Gustavo),
Técnico: Marquinhos Santos
Gol Henrique

Para disputar o clássico contra o Atlético, uma das dúvidas deverá ser a formação da dupla de zagueiros entre Éder, Lucas Kal e Maidana. 

A opção pelo Lucas Kal poderá facilitar a escalação do Zé Ricardo no meio-de-campo com Juninho e Alê. 

Felipe Azevedo, Wellington Paulista e Everaldo, caso esteja negativado, poderão formar o trio ofensivo.

Gustavinho, Henrique, Índio Ramirez e Rodriguinho deverão ser opções de substituição. 

Vamos vencer, Coelhão!

domingo, 6 de fevereiro de 2022

América 1 x 1 Athletic

No início da temporada, existe o desgaste provocado pelos jogos seguidos em curto espaço de tempo, consequentemente a queda de desempenho físico e técnico,  devido essa necessidade do  recondicionamento para jogar em alta intensidade, a falta de entrosamento entre os recém contratados, remanescentes e promovidos do sub-20. 

Embora o processo de pré-temporada, a fim de potencializar a preparação física próxima do ideal para disputar as competições durante todo o ano, seja bastante complexo, utilizar um revezamento planejado, com a escalação mesclada mais bem distribuída durante os dois tempos de cada jogo, poderá minimizar o esgotamento físico e aumentar a produtividade técnica. 

Sem este rodízio opcional, a solução para tentar reverter uma situação adversa poderá ser pior que o problema, porque os que os substitutos que deixaram de ser utilizados entre os titulares vão entrar durante o jogo com a responsabilidade de manter ou buscar a vitória. 

Na quarta rodada do campeonato Mineiro, o juiz do jogo foi bastante conivente com as faltas sucessivas feitas pelos adversários e omisso nas não marcadas em cima dos jogadores americanos. mas o time americano pareceu mais desgastado fisicamente do que o adversário, principalmente no segundo tempo, quando as jogadas de contra-ataque em alta velocidade do Athletic prevaleceram sobre a reposição defensiva americana. 

Além da queda de rendimento provocada pelo desgaste natural neste começo do estadual, a produtividade técnica também piorou com as mudanças feitas.

A entrada do Conti e Lucas Kal foi uma mudança obrigatória, por causa da covid do Éder e Maidana. 

Conti, devido a falta de entrosamento, rendeu muito menos do que pode render.

Apesar do vacilo no gol sofrido, Kal se destacou pela marcação, pela cobertura do Conti e especialmente pela participação na saída de bola. 

Até o incansável Juninho rendeu pouco e cansou. 

A entrada do Juninho Valoura piorou o que estava razoável. 

Aliás, na transformação do DNA formador em aproveitador, Rodriquinho, em vez do Valoura, deveria ter entrado contra o Cruzeiro e Athletic, porque foi um dos poucos destaques contra a Caldense e Democrata, deixou de disputar a Copa São Paulo para ser utilizado durante o Mineiro, e no momento atual está com mais potencial de aproveitamento do que o Valoura. 

Arthur, que jogou bem nas duas laterais contra a Caldense e Democrata,  poderia ter começado no lugar do Patric, com Cáceres de opção de substituição ou vice-versa. 

Faltaram mais jogadas em profundidade e cruzamentos precisos para as finalizações do Wellington Paulista.

Felipe Azevedo, pelo lado direito, e Everaldo, pelo esquerdo, foram mais produtivos do que pelos lados invertidos. 

Carlos Alberto entrou bem, quase mudou a história do jogo com a finalização de cabeça, mas com a saída dele, o rendimento do trio ofensivo, formado pelo Gustavinho, Henrique e Leo Passsos foi pouco produtivo. 

Gustavinho deveria ser testado mais centralizado na função de armador em vez de jogar só aberto pelo lado.

Destaque para Lucas Kal, pela saída de bola, Zé Ricardo, pelo poder de marcação, Alê, pela qualidade técnica, Everaldo pelo gol e Carlos Alberto, por quase ter mudado a história do jogo.

América: 
Jori; 
Patric, Conti, Lucas Kasl e Marlon; 
Zé Ricardo;
Juninho (Valoura) e Alê; 
Everaldo (Carlos Alberto, Léo Passos),  Wellington Paulista (Henrique Almeida). Felipe Azevedo (Gustavinho) 
Técnico: Marquinhos Santos. 

Athletic: 
Pedrão; 
Diego, Victor Salinas, Sidimar e Vinicius Silva (William Mococa); 
Diego Fumaça (Emerson), Walisson (Antônio Falcão), Nathan e Kadu; 
Alason Carioca (Douglas Santos) e Mariano (Rhafael Lucas). 
Técnico: Roger. 
Gol: Everaldo 

Para enfrentar o Pouso Alegre fora de casa, alguns titulares mais degastados poderão ser poupados.

Ainda assim, a escalação inicial deveria levar em consideração a possiblidade de até cinco substitutos entrarem e o time continuar equilibrado. 

Oportunidade para no setor defensivo, Arthur de lateral ou Gustavão, de zagueiro central, começar o jogo, no meio-de-campo, Rodriguinho e/ Índio Ramirez ou Gustavinho, no ataque, Adyson, Henrique e Everaldo. 

Vamos vencer, Coelhão!





quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Cruzeiro 0 x 2 América

Apesar de ainda ser início de temporada, o time americano desperdiçou grande oportunidade de vencer o clássico por goleada. 

Embora a presença do acaso tenha colaborado com a vitória americana, no gol não validado do Cruzeiro e na expulsão do Waguininho, ainda assim, as possiblidades de causa e efeito poderiam ter sido semelhantes, caso o gol cruzeirense tivesse sido validado e o adversário jogado com o time completo nos dois tempos, porque as chances da superioridade técnica do Coelhão prevalecer sobre o rival também seriam grandes. 

Mas pelas oportunidades criadas e as duas aproveitadas no primeiro tempo, faltou pelo menos um gol na segunda etapa, que deveria ter sido a finalização do Alê na trave, a fim de transformar o placar em goleada, premiar a atuação individual do Alê, a força do futebol coletivo, competitivo e bem organizado dos comandados do Marquinhos Santos, e principalmente a torcida americana.

Além da participação produtiva e efetiva nas quatro fases do jogo, Alê também é bastante intenso e eficiente nas tomadas de decisão. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, poderia ter sido mais interessante Carlos Alberto ter iniciado o jogo no lugar do Everaldo, ou Aydson ter sido relacionado para entrar no segundo tempo e formar o trio ofensivo com Carlos Alberto e Wellington Paulista. 

Faltou mais produtividade e profundidade ofensiva do Everaldo e Felipe Azevedo pelos lados. 

Everaldo pareceu sem ritmo de jogo, mas com qualidade técnica. 

Em vez de o Juninho Valoura ter entrado, Rodriguinho, por ter sido um dos destaques nas duas primeiras rodadas, merecia ter sido o substituto do Alê.  

Destaque especialmente para a defesa e meio-de-campo na organização e recomposição defensiva e na transição ofensiva, para Jori, pela participação em mais um clássico, Patric, pela movimentação, gol de falta e assistência pro segundo gol, Maidana, Éder, Marlon, Lucas Kal e Juninho, pela superioridade sobre os adversários, e  Alê, pelo gol, pela produtividade, efetividade e por ter jogado de terno. 

Cruzeiro:
Rafael Cabral;
Geovane, Sidnei (Maicon), Eduardo Brock; 
Gabriel Dias (Bruno José), Willian Oliveira, Filipe Machado (Adriano), João Paulo e Rafael Santos (Bidu); 
Waguininho e Edu (Thiago). 
Técnico: Paulo Pezzolano

América:
Jori; 
Patric (Cáceres), Maidana (Conti), Éder e Marlon (João Paulo);
Lucas Kal, Juninho e Alê (Juninho Valoura); 
Everaldo (Carlos Alberto), Wellington Paulista, Felipe Azevedo.
Técnico: Marquinhos Santos
Gols:Patric, Alê

Para enfrentar o Athletic, poderá ser interessante experimentar uma escalação mesclada, mas bem distribuída entre contratados, pratas de casa e remanescentes durante os dois tempos do confronto. 

Gustavinho deveria ser utilizado numa posição mais centralizada com a função de armador. 

Possivelmente:
Jori;
Arthur,  Conti (Gustavão), Éder, Marlon;
Zé Ricardo;
Rodriguinho, Índio Ramirez (Gustavinho)
Carlos Alberto, Wellington Paulista, Everaldo (Adyson)