quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Cruzeiro 0 x 2 América

Apesar de ainda ser início de temporada, o time americano desperdiçou grande oportunidade de vencer o clássico por goleada. 

Embora a presença do acaso tenha colaborado com a vitória americana, no gol não validado do Cruzeiro e na expulsão do Waguininho, ainda assim, as possiblidades de causa e efeito poderiam ter sido semelhantes, caso o gol cruzeirense tivesse sido validado e o adversário jogado com o time completo nos dois tempos, porque as chances da superioridade técnica do Coelhão prevalecer sobre o rival também seriam grandes. 

Mas pelas oportunidades criadas e as duas aproveitadas no primeiro tempo, faltou pelo menos um gol na segunda etapa, que deveria ter sido a finalização do Alê na trave, a fim de transformar o placar em goleada, premiar a atuação individual do Alê, a força do futebol coletivo, competitivo e bem organizado dos comandados do Marquinhos Santos, e principalmente a torcida americana.

Além da participação produtiva e efetiva nas quatro fases do jogo, Alê também é bastante intenso e eficiente nas tomadas de decisão. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, poderia ter sido mais interessante Carlos Alberto ter iniciado o jogo no lugar do Everaldo, ou Aydson ter sido relacionado para entrar no segundo tempo e formar o trio ofensivo com Carlos Alberto e Wellington Paulista. 

Faltou mais produtividade e profundidade ofensiva do Everaldo e Felipe Azevedo pelos lados. 

Everaldo pareceu sem ritmo de jogo, mas com qualidade técnica. 

Em vez de o Juninho Valoura ter entrado, Rodriguinho, por ter sido um dos destaques nas duas primeiras rodadas, merecia ter sido o substituto do Alê.  

Destaque especialmente para a defesa e meio-de-campo na organização e recomposição defensiva e na transição ofensiva, para Jori, pela participação em mais um clássico, Patric, pela movimentação, gol de falta e assistência pro segundo gol, Maidana, Éder, Marlon, Lucas Kal e Juninho, pela superioridade sobre os adversários, e  Alê, pelo gol, pela produtividade, efetividade e por ter jogado de terno. 

Cruzeiro:
Rafael Cabral;
Geovane, Sidnei (Maicon), Eduardo Brock; 
Gabriel Dias (Bruno José), Willian Oliveira, Filipe Machado (Adriano), João Paulo e Rafael Santos (Bidu); 
Waguininho e Edu (Thiago). 
Técnico: Paulo Pezzolano

América:
Jori; 
Patric (Cáceres), Maidana (Conti), Éder e Marlon (João Paulo);
Lucas Kal, Juninho e Alê (Juninho Valoura); 
Everaldo (Carlos Alberto), Wellington Paulista, Felipe Azevedo.
Técnico: Marquinhos Santos
Gols:Patric, Alê

Para enfrentar o Athletic, poderá ser interessante experimentar uma escalação mesclada, mas bem distribuída entre contratados, pratas de casa e remanescentes durante os dois tempos do confronto. 

Gustavinho deveria ser utilizado numa posição mais centralizada com a função de armador. 

Possivelmente:
Jori;
Arthur,  Conti (Gustavão), Éder, Marlon;
Zé Ricardo;
Rodriguinho, Índio Ramirez (Gustavinho)
Carlos Alberto, Wellington Paulista, Everaldo (Adyson)