Embora sem ainda ter jogado em alta intensidade, sem o condicionamento físico e entrosamento próximos dos ideais, o time americano, em início de temporada, jogou em ritmo de treino, mas demonstrou que é possível utilizar no campeonato Mineiro uma escalação mesclada, mais bem distribuída durante os dois tempos do jogo, a fim de entrosar os recém contratados, ritmar os remanescentes, e principalmente transformar o DNA formador em aproveitador.
Quanto mais vezes os promissores pratas da casa, em fase de oscilação e aprimoramento jogarem, mais rapidamente prontos vão ficar. o processo da transição profissional será acelerado, e as possiblidades de retorno dentro de campo e financeiro serão maiores.
Mas em determinados momentos da partida, a falta de entrosamento dificultou até o desempenho dos experientes Maidana, Éder e João Paulo
Foram pelo menos três chances de gols desperdiçadas pelo time adversário.
Talvez por excesso de confiança, Éder falhou na disputa de uma jogada, mas pareceu bastante qualificado para ser um dos titulares da zaga.
Gustavão, de zagueiro central, e Zé Vitor são merecedores de serem aproveitados, juntos ou separados, em jogos deste estadual, preferencialmente nos estádios com gramados pelo menos em condições razoáveis.
João Paulo teve baixa velocidade de recomposição, ineficiência nos cruzamentos e na cobrança de escanteio.
Zé Ricardo voltou a ter um posicionamento parecido com o utilizado pelo Enderson, na conquista do título da Série B em 2017, quando a saída de bola era feita através do Messias, Zé Ricardo e Rafael Lima, com mais passes verticais do Zé Ricardo.
Só o lançamento do Rodriguinho, para a infiltração do Juninho fazer assistência pro Wellington Paulista na jogada do primeiro gol, o credenciou a ser mais utilizado nas competições da temporada.
Gustavinho desperdiçou chances de gols, mas apareceu pro jogo e foi mais produtivo que contra a Caldense.
Na sequência do Mineiro, poderá ser interessante resgatar o futebol do Flávio e testar Gustavinho mais pelo centro, na função de meia-armador criador, distribuidor das jogadas e finalizador de longa distância, em vez de só jogar aberto pelo lado.
Apesar do gol feito numa infiltração pela diagonal, Felipe Azevedo foi pouco produtivo na transição e organização ofensiva.
Carlos Alberto, dentro da normalidade de um sub-20 em fase de desenvolvimento no primeiro passo da transição, oscilou bons e maus momentos.
Aliás, Carlos Alberto e Gustavinho deveriam renovar rapidamente os respectivos contratos.
Adyson voltou a demonstrar personalidade e potencial de aproveitamento.
Destaque para Jori, pela intervenção salvadora, Arthur, pela intensidade, velocidade de transição e recomposição, e rendimento no lato esquerdo, Zé Ricardo, pela sustentação do meio-de-campo, Juninho, pela dinamismo, pela assistência no primeiro gol e pré-assistência no segundo gol, Rodriguuinho, pela movimentação e lançamento feito pro Juninho, Felipe Azevedo, pelo gol marcado, Wellington Paulista, pelo gol e assistência pro Felipe Azevedo e Adyson, pela personalidade.
América:
Jori;
Patric, Maidana, Éder e João Paulo (Arthur);
Zé Ricardo, Juninho e Rodriguinho (Alê);
Carlos Alberto (Henrique), Wellington Paulista (Gustavinho), Felipe Azevedo (Adyson),
Técnico: Marquinhos Santos
Democrata-GV
Lucão,
Mateus Pivô (Thomas), Rafael Caldeira, Gabriel Marques e Carioca; Weslley,
Galhardo, Marcelinho (Filipe Carvalho) e Matheuszinho (Yan);
Bidick (Alan) e Pedrinho (Chico)
Técnico: Paulo Schardong
Gols: Wellington Paulista, Felipe Azevedo,
Possível time para enfrentar o Cruzeiro:
Jori;
Patric, Maidana ou Conti, Éder, Marlon;
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Carlos Alberto, Wellington Paulista e Felipe Azevedo.
Jori;
Patric, Maidana ou Conti, Éder, Marlon;
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Carlos Alberto, Wellington Paulista e Felipe Azevedo.