terça-feira, 18 de março de 2025

América 1 x 0 Atlético

Apesar da ausência do Alê, Benítez, Heitor e Matheus Mendes, mas sem a interferência do apito, os comandados do William foram mais competitivos, determinados, preparados mentalmente e organizados do que o adversário. 

O cartão amarelo do Figueiredo, corretamente aplicado pelo Davi de Oliveira, árbitro do Espírito Santo, também influenciou diretamente no resultado, porque pelos critérios do primeiro jogo, o cartão seria vermelho, e com um jogador a menos o Coelhão deixaria de conquistar a vitória, e poderia até ser derrotado por goleada. 

Faltou efetividade na bola parada ofensiva e poder de finalização pro Fabinho e Figueiredo, mas as defesas importantes do Jori, consistência defensiva do Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Marlon, dinamismo do Kauã Diniz, Miqueias, Fabinho, Figueiredo e Yago Santos, assistência do Elizari e poder de decisão do Jonahtas foram fundamentais pro Coelhão conquistar a vitória. 

Embora tenha potencial para ser mais produtivo com a bola, a estreia do Yago Santos entre os titulares contra o Atlético, a fim de pressionar a saída do adversário, aumentou a intensidade e poder de marcação no meio-campo. 

Aliás, na transformação do DNA formador em aproveitador, Kauã Diniz foi a revelação do Campeonato Mineiro de 2025, e Yago Santos demonstrou potencial de aproveitamento entre os titulares durante a Série B. 

Miqueias, pelo corredor direito, mais de 8 do que de 5, atacou e defendeu, foi mais produtivo e também mostrou possibilidades de ser mais bem aproveitado nesta temporada. 

Apesar da necessidade de ser mais finalizador, principalmente com o pé esquerdo, a fim de aumentar o poder de decisão, o posicionamento do Figueiredo mais centralizado do que pelos lados poderá ser indício de um aproveitamento na função de centroavante. 

Adyson revezou entre infiltrar pela diagonal e finalizar, e ser mais vertical, partindo para cima, buscando a linha de fundo, função que poderá ser mais eficiente, efetivo e produtivo. 

Elizari deveria se libertar das amarras defensivas, jogar mais avançado, passar mais para a frente em vez dos lados, ser mais camisa 10 do que 8, para aumentar o poder de criação, decisão e finalização. 

Ainda assim, o Coelhão carece de pelo menos um substituto pro Benítez, e principalmente um centroavante, com histórico de artilheiro e poder de decisão.

América:
Jori; 
Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Marlon; 
Kauã Diniz (Jhosefer), Miquéias (Felipe Amaral), e Yago Santos (Elizari); 
Fabinho (David Lopes), Jonathas, Figueiredo (Adyson)  
Técnico: William

Atlético:
Everson; 
Natanael, Lyanco, Junior Alonso e Guilherme Arana; 
Alan Franco, Gabriel Menino (Patrick), Gustavo Scarpa (Igor Gomes) e Rubens (Bernard); 
Tomás Cuello (Deyverson) e Rony (Hulk). 
Técnico: Cuca.

Gol: Jonathas 

segunda-feira, 10 de março de 2025

Atlético 4 x 0 América

Ausência do Alê, Benítez, Figueiredo e Matheus Mendes, quatro titulares num time com necessidade, desde o ano passado, de um atacante de lado e um centroavante, a escalação do Mariano, sem Júlio de terceiro zagueiro, falha do Jori no primeiro gol, expulsão equivocada do Cauan Barros por ser jogador do América, porque se fosse do Atlético seria no máximo amarelo, entrada do Júlio em vez do Miqueias, erro do Jori e do Renato, excessivamente recuado, no segundo gol, falhas de marcação no terceiro e quarto gol, improdutividade do Elizari, oscilação do Adyson, Fabinho e Renato prejudicaram o desempenho e influenciaram no resultado. 

Apesar do baixo orçamento, a reconstrução para formar uma equipe competitiva, a fim de disputar a Série B. com o objetivo de conquistar o acesso, vai precisar ser mais acertada, criteriosa, ousada e repensada. 

Embora colocar em prática o que precisa ser feito seja mais complexo do que identificar o que precisa ser feito, falta experiência para o estafe do futebol, um gerente técnico com histórico de vestiário, contratar atletas com resistência física para jogar dois tempos em alta intensidade, em vez de jogadores em formação para compor o grupo, reforços para serem titulares, entre eles, pelo menos um meio-campista com poder de criação para substituir ou jogar junto com Benítez, um atacante de lado e um centroavante, ambos com poder de decisão. 

Atlético:
Everson; 
Natanael, Lyanco, Junior Alonso e Guilherme Arana; 
Gabriel Menino (Deyverson), Alan Franco, Gustavo Scarpa (Patrick) e Rubens (Caio Paulista); 
Cuello (Bernard) e Rony (Igor Gomes). 
Técnico: Cuca.

América:
Jori;
Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Marlon; 
Kauã Diniz, Cauan Barros, Elizari (Miqueias); 
Adyson (Júlio), Renato (Yago Santos), Fabinho (Jonathas)
Técnico: William Batista.