quarta-feira, 27 de novembro de 2024

América 3 x 0 Brusque

Análise, tomada de decisão e execução, e constante reavaliação do que foi analisado, decidido e executado, num processo empírico de tentativa e erro, fazem parte da formação de uma equipe competitiva, qualificada e vencedora durante a temporada.

Se houvesse acertos de avaliação, de decisão e do tempo de execução, com a contratação de um goleiro, um zagueiro, que poderia ter sido o Lucão, um primeiro volante qualificado nos duelos pelo alto, pelo chão e na saída de bola, para o Alê jogar mais avançado, um meia-centralizado, que poderia ter sido o Daniel Júnior ou Elizari, e um centroavante, com histórico de artilheiro, para serem utilizados desde o início do Brasileirão, mais reforços pontuais na segunda janela, o rendimento teria sido melhor, com a possibilidade de subir para a Série A, disputar o título e até ser campeão. 

Mas a fim de evitar a repetição das falhas na montagem da equipe, o time para disputar a Série B de 2025, com o objetivo de conquistar o acesso, deveria ser montado durante o Mineiro, para iniciar no Brasileirão. 

Daniel Júnior e Davó poderiam permanecer.

Wallinsson é dúvida. 

A permanência do Dalberson, que perdeu a titularidade pro Elias, do Felipe Amaral, que deveria jogar mais avançado, com mais intensidade e velocidade, do Nícolas, bastante ineficiente na fase defensiva, Pedro Barcelos, contratado para não jogar em 2024, do Jacaré, que parou até de ser relacionado, é bastante preocupante. 

Até o posicionamento funcional do Elizari carece ser mais avançado, mais próximo da grande área adversária, a fim de ser mais camisa 10 do que 8, com poder de criação, decisão e finalização.  

Talvez seja mais interessante encontrar uma posição avançada pro Marlon, pelo lado direito ou esquerdo, ou centralizado, porque tem pouca estatura na bola alta defensiva, pouca imposição física, e muita habilidade, técnica e velocidade. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, deveriam fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser solução.

Rodriguinho poderá perder uma grande oportunidade oportunidade de ser o sucessor do Juninho. 

Mateus Henrique deveria ter mais chances de jogar no meio-campo, com Samuel na lateral direita. 

Júlio deveria ser o quarto-zagueiro.

Heitor tem potencial para jogar na zaga e no meio-campo. 

Paulinho deveria ter prioridade sobre o Nícolas.

Kawã tem mais potencial de primeiro volante que Felipe Amaral. 

Adyson poderia ser preparado para atuar de armador, pelo centro. 

Thauan precisa ter mais poder de criação, finalização e decisão. 

Renato ser mais centroavante de área. 

Ainda assim, goleiro, laterais, quarto-zagueiro, primeiro volante, atacante de lado e centroavante são posições com necessidade de reforços. 

América: 
Jori; 
Mateus Henrique, Júlio, Lucão e Nicolas (Paulinho);
Felipe Amaral (Kauã), Juninho (Yago Santos) e Moisés (Elizari); 
Adyson (Daniel Júnior), Davó, Fabinho
Técnico: Diogo Giacomini. 

Brusque:  
Matheus Nogueira; Gabriel Pinheiro, Jhan Torres, Everton Alemão (Luan Reis) e Marcelo (Luiz Henrique); 
Rodolfo Potiguar, Marcos Serrato (Cauari) e Dionísio; Augustín González, Guilherme Pollero (Guilherme Queiroz) e Diego Mathias (Diego Tavares). 
Técnico: Marcelo Cabo.

Gols: Moisés, Davó, Fabinho

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Ceará 1 x 0 América

 A ineficiência ofensiva, um dos defeitos crônicos da temporada sob o comando do Cauan e Lisca, mais uma vez, prejudicou o desempenho do Coelhão.  

Mas a entrada do Daniel Borges, o baixo poder de marcação do Nícolas, a indefinição do posicionamento funcional do Elizari, que deveria jogar mais avançado, a manutenção do Rodriguinho improvisado na ponta, a improvisação do Fabinho pelo centro, a improdutividade do Brenner e a insistência com Vinícius facilitaram a vitória do adversário.

Poderia ter sido mais eficiente a formação de um losango no meio-campo, com Alê, Juninho, Rodriguinho, e Daniel Junior ou Elizari, avançado pelo corredor central. 

Adyson e Fabinho seriam opções para as pontas e Davó e Renato de centroavante. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa, em processo de aprimoramento e oscilação, sem a responsabilidade de ser solução, mas fazer parte da resolução, deveriam pelo menos ter as mesmas chances dadas aos contratados, numa tentativa contraproducente de justificar as contratações feitas. 

Para vencer o Brusque, poderá ser mais eficiente mesclar a equipe entre a maioria que possui contrato pelo menos até 2025. 

Jori deveria ser o goleiro. 

Mateus Henrique começaria na lateral direita. 

Júlio formaria a dupla de zaga com Lucão.

Paulinho iniciaria o jogo entre os titulares.

Kawã seria o primeiro volante.

Adyson e Renato seriam escalados no ataque. 

Ceará:
Bruno Ferreira;
Rafael Ramos, João Pedro, David Ricardo e Matheus Bahia;
Richardson, Lourenço e Lucas Mugni (Lucas Rian); 
Erick Pulga, Aylon (Recalde) e Saulo Mineiro (Barceló). 
Técnico: Léo Condé.

América:
Elias; 
Mateus Henrique (Daniel Borges), Ricardo Silva (Éder), Lucão e Nicolas; 
Alê, Juninho, Elizari (Adyson);
Fabnho (Vinícius), Brenner (Matheus Davó), Rodriguinho
Técnico: Lisca.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

América 3 x 2 Ituano

O resultado foi melhor do que o desempenho, porque o jogo foi equilibrado, contra um adversário pouco qualificado, e Elias ainda se destacou com importantes defesas. 

Faltou mais consistência defensiva, poder criativo para transformar a superioridade da posse de bola em finalizações, e principalmente opções qualificadas para formar o trio ofensivo, sem a necessidade de improvisar.

Elizari, que tem baixo poder de marcação, deveria jogar mais avançado, a fim de ser mais criativo, decisivo e finalizador. 

Daniel Júnior e Rodriguinho, improvisados pelos lados, Brenner, centroavante titular, e a entrada do Vinícius, sem ainda ter justificado a contratação, evidenciaram a redução das opções ofensivas para formar o trio de atacantes.

A fim de aumentar o equilíbrio entre o defender e o atacar, devido ao baixo poder de marcação do Elizari, e opções reduzidas para escalar um trio ofensivo, poderia ter sido mais interessante ter formado um losango no meio-campo, com o retorno do Rodriguinho, para auxiliar a marcação, com Alê e Juninho, e liberar Eizari, para jogar mais avançado pelo corredor central, com Fabinho e Davó no ataque. 

Aliás, essa formação do quarteto do meio-campo, mais dois atacantes com mais dinamismo, intensidade e velocidade, poderá ser uma opção eficiente para vencer o Ceará, na casa do adversário. 

Com Adyson, Daniel Júnior e Renato entre os substitutos. 

Mas na transformação do DNA formador em aproveitador, Samuel, Rafael, Paulinho, Kawã, Yago Santos, Yago Souza, Thauan e especialmente David, deveriam ser relacionados para enfrentar o Brusque, com a possibilidade de Júlio, Paulinho, Kawã, Adyson e Renato entre titulares e substitutos. 

América:
Elias; 
Mateus Henrique, Ricardo Silva, Lucão e Nicolas;
Alê (Wallisson), Juninho e Elizari (Moisés); 
Daniel Júnior (Fabinho), Brenner (Davó), Rodriguinho (Vinicius) 
Técnico: Lisca.

Ituano:
Jefferson Paulino;
Marcinho, Luiz Gustavo, Guilherme Mariano e Guilherme Lazaroni;
Rodrigo, José Aldo e Yann Rolim (Miquéias); 
Vinícius Paiva (Bruno Xavier), Thonny Anderson (Neto Berola) e Salatiel (Leozinho). Técnico: Chico Elias.

Gols: Nícolas, Lucão, Fabinho

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Amazonas 1 x 0 América

Defeitos crônicos na temporada, 2024, falhas defensivas nos gols sofridos e falta de eficiência nas finalizações, prejudicaram o desempenho do time americano sob o comando do Cauan e do Lisca.  

A escalação do Daniel Júnior e Rodriguinho, improvisados pelos lados, do Brenner entre os titulares, do Adyson e Renato, sub-21 em processo de aprimoramento e oscilação, entre os substitutos, evidenciaram as opções reduzidas para o ataque, porque Matheusinho, Mastriani e Varanda saíram, Fabinho, Felipe Azevedo e Gustavinho se lesionaram, Davó, Jacaré, Jonathas e Vinícius renderam menos do que deveriam render.

Mas na transformação do DNA formador em aproveitador, Samuel, Rafael, Paulinho, Kawã, Yago Santos, Yago Souza, Thauan e especialmente David, deveriam ser relacionados mais vezes e utilizados durantes os jogos contra Ituano, Ceará e Brusque. 

Aliás, para enfrentar o Ituano, Júlio poderia ser o quarto-zagueiro ao lado do Lucão ou Ricardo Silva, Paulinho jogar mais tempo no lugar do Nícolas,  Kauã entrar durante o jogo na posição de primeiro volante,  Adyson e Renato começarem o jogo entre os titulares.  

Ainda David na posição de meia-atacante centralizado. 

Amazonas:
Marcão; 
Ezequiel, Miranda, Fabiano e Renan Castro; 
Diego Torres (Jorge Roa Jiménez), Erick Varão e Luís Felipe (Cauan Barros);
William Barbio (Robson Duarte), Matheus Serafim (Gustavo Ermel) e Sassá (Bruno Lopes). 
Técnico: Rafael Lacerda.

América:
Elias; 
Mateus Henrique, Ricardo Silva, Lucão, Nicolas (Paulinho); 
Alê (Wallinsson), Juninho, Elizari (Adyson);
Daniel Júnior, Brenner (Davó), Rodriguinho (Renato)
Técnico: Lisca.