Análise, tomada de decisão e execução, e constante reavaliação do que foi analisado, decidido e executado, num processo empírico de tentativa e erro, fazem parte da formação de uma equipe competitiva, qualificada e vencedora durante a temporada.
Se houvesse acertos de avaliação, de decisão e do tempo de execução, com a contratação de um goleiro, um zagueiro, que poderia ter sido o Lucão, um primeiro volante qualificado nos duelos pelo alto, pelo chão e na saída de bola, para o Alê jogar mais avançado, um meia-centralizado, que poderia ter sido o Daniel Júnior ou Elizari, e um centroavante, com histórico de artilheiro, para serem utilizados desde o início do Brasileirão, mais reforços pontuais na segunda janela, o rendimento teria sido melhor, com a possibilidade de subir para a Série A, disputar o título e até ser campeão.
Mas a fim de evitar a repetição das falhas na montagem da equipe, o time para disputar a Série B de 2025, com o objetivo de conquistar o acesso, deveria ser montado durante o Mineiro, para iniciar no Brasileirão.
Daniel Júnior e Davó poderiam permanecer.
Wallinsson é dúvida.
A permanência do Dalberson, que perdeu a titularidade pro Elias, do Felipe Amaral, que deveria jogar mais avançado, com mais intensidade e velocidade, do Nícolas, bastante ineficiente na fase defensiva, Pedro Barcelos, contratado para não jogar em 2024, do Jacaré, que parou até de ser relacionado, é bastante preocupante.
Até o posicionamento funcional do Elizari carece ser mais avançado, mais próximo da grande área adversária, a fim de ser mais camisa 10 do que 8, com poder de criação, decisão e finalização.
Talvez seja mais interessante encontrar uma posição avançada pro Marlon, pelo lado direito ou esquerdo, ou centralizado, porque tem pouca estatura na bola alta defensiva, pouca imposição física, e muita habilidade, técnica e velocidade.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, os pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, deveriam fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser solução.
Rodriguinho poderá perder uma grande oportunidade oportunidade de ser o sucessor do Juninho.
Mateus Henrique deveria ter mais chances de jogar no meio-campo, com Samuel na lateral direita.
Júlio deveria ser o quarto-zagueiro.
Heitor tem potencial para jogar na zaga e no meio-campo.
Paulinho deveria ter prioridade sobre o Nícolas.
Kawã tem mais potencial de primeiro volante que Felipe Amaral.
Adyson poderia ser preparado para atuar de armador, pelo centro.
Thauan precisa ter mais poder de criação, finalização e decisão.
Renato ser mais centroavante de área.
Ainda assim, goleiro, laterais, quarto-zagueiro, primeiro volante, atacante de lado e centroavante são posições com necessidade de reforços.
América:
Jori;
Mateus Henrique, Júlio, Lucão e Nicolas (Paulinho);
Felipe Amaral (Kauã), Juninho (Yago Santos) e Moisés (Elizari);
Adyson (Daniel Júnior), Davó, Fabinho
Técnico: Diogo Giacomini.
Brusque:
Matheus Nogueira; Gabriel Pinheiro, Jhan Torres, Everton Alemão (Luan Reis) e Marcelo (Luiz Henrique);
Rodolfo Potiguar, Marcos Serrato (Cauari) e Dionísio; Augustín González, Guilherme Pollero (Guilherme Queiroz) e Diego Mathias (Diego Tavares).
Técnico: Marcelo Cabo.
Gols: Moisés, Davó, Fabinho