segunda-feira, 31 de julho de 2017

Mineiro Sub-20: América 1 x 2 Araxá

Apesar de basicamente ser formado por jogadores que tiveram bom desempenho, principalmente com Celinho e depois com Milagres, o Coelhãozinho Sub-20, sob o comando do Fred Pacheco, ainda não engrenou no Campeonato Mineiro e não demonstrou possibilidades de evolução.

Na oitava rodada do estadual, ocupa a sétima colocação, atrás de Araxá, da dupla Cruzeiro e Atlético, Figueirense, Betinense e Villa Nova.

Se antes, os pratas da casa promovidos ao profissional foram criticados por não repetir na equipe principal o alto desempenho nas categorias de base, depois da mudança de técnico, o sub-20 ficou sem organização tática e o rendimento individual dos atletas despencou.

Nos jogos realizados no Lanna Drumond, até na vitória sobre o Ponte Nova por 4 a 1, o desempenho só melhorou no segundo tempo, após a expulsão de um adversário e a entrada do Lucas Luan, Kennedy e Victor Elimiano. Antes disso, o jogo foi equilibrado.

No empate sem gols com Figueirense e Betinense, os adversários jogaram de igual para igual e criaram mais oportunidades para fazer gols do que o América.

Na derrota para o Araxá por 2 a 1, o jogo começou equilibrado, mas depois o Coelhãozinho jogou como deveria ter jogado todas as partidas.

Começou a controlar o jogo, teve proposta ofensiva, criou oportunidades e aproveitou para abrir o placar.

Ronaldo e Felipinho, pela direita, Michel e Guilherme, pela esquerda, formaram dobradinhas, com triangulações pelos lados e cruzamentos do Ronaldo e Michel.

Victor Emiliano armou as jogadas e Pilar, com bastante movimentação, fez o pivô, infiltrou na área e finalizou.

Faltou um dos volantes se aproximar mais do Emiliano e Pilar para aumentar o poder de finalização. Volante também chuta a gol.

Ainda assim, Pilar, antes de marcar o primeiro gol da partida, concluiu dois cruzamentos e Victor Emiliano finalizou de longa distância.

Também teve uma troca de passes entre Michel e Emiliano, que deixou Michel dentro da área, porém foi marcado impedimento duvidoso.

Depois do gol marcado aos 23 minutos, o América recuou e o Araxá passou a ter proposta ofensiva e pressionou o time americano.

Os adversários adiantaram a marcação e o jogo virou treino de cobranças de escanteios e finalizações fora da área.

O América, sem capacidade para sair jogando, rifou a bola por meio de chutões e não passou do meio-campo.

No segundo tempo, o confronto ficou equilibrado, sem grandes chances para os dois times.

A única finalização americana perigosa foi do Michel.

Depois das mudanças feitas no América, o adversário ficou mais ofensivo.

Luis Henrique, zagueiro, entrou no lugar do Victor Emiliano, meia-atacante.

Leo Lucas, meio atacante, entrou no lugar do Pilar, centroavante.

Kennedy, volante, entrou no lugar do Guilherme, meia atacante.

Os atacantes Gabriel, Marcinho e Vitinho não foram utilizados.

Vitinho se destacou no mineiro pelo profissional do América-TO. Inclusive pediu música no Fantástico ao marcar três gols.

O time do Araxá buscou mais o ataque, enquanto o América ficou mais preocupado em se defender e passar o tempo.

O gol de empate quase saiu num cruzamento em que o adversário chegou antes e tocou na saída do Alex.

A pressão continuou e aos 45 minutos, depois de bate-rebate, aconteceu o empate.

Aos 48, em cobrança de falta, que nem o ataque adversário finalizou nem a defesa americana cortou, a bola entrou direto.

A vitória premiou o time que mais procurou atacar do que defender.

No Campeonato Mineiro, o Coelhãozinho deve se impor sobre os adversários e vencer a maioria dos jogos disputados.

A diretoria americana precisa repensar sobre a escolha feita.

O timing faz parte da análise na tomada de decisão.

Mudanças sempre são necessárias porque a melhoria deve ser contínua.

Embora seja necessário um período de readaptação, este prazo precisa ser curto e pelo menos um esboço de modelo de jogo e sintomas de evolução carecem ser demonstrados.

Ou troca o técnico ou troca a metodologia de trabalho e intensifica a quantidade dos treinamentos.

Talvez utilizar dois períodos com coletivos e treinos específicos de cruzamentos.

Marcos Santana parece ter potencial, mas está mais preocupado em passar para um lado e olhar para o outro, sem nenhuma efetividade.

Leo Lucas também tem potencial. Dá chapéu, dá caneta, mas também sem nenhuma objetividade ofensiva.

O lateral direito Ronaldo tem potencial para acelerar a transição e compor a equipe principal no segundo turno da Série B.

Talvez Felipinho seja mais produtivo na função de meia-atacante centralizado ou de lado.

Victor Emiliano já deveria estar no estágio da transição.

Deve ser analisado o porquê das contusões do Lucas Luan, que também tem potencial para ser mais bem aproveitado.

Existem outros jogadores com muito tempo de América e histórico de bom rendimento.

Com tantos jogadores com potencial, o desempenho do time deveria ser bem maior, ainda mais no estadual, em que o nível técnico dos participantes é nivelado por baixo.

Atlético e Cruzeiro possuem condições de fazer boas campanhas em competições nacionais.

América ainda está entre os melhores do ranking.

América:
Alex;
Ronaldo, Victor Caetano, Zé Leandro, Michel (Diego);
Renan Melo, Renan Simões (Marcos Santana);
Felipinho, Victor Emiliano (Luis Henrique) , Guilherme (Kennedy)
Pilar (Leo Lucas)
Técnico Fred Pacheco
Gol: Pilar

sábado, 29 de julho de 2017

Juventude 0 x 1 América-MG

Na vitória fora de casa sobre o Juventude, o futebol coletivo do América novamente prevaleceu.

Os comandados do Enderson Moreira demonstraram alta competitividade, bastante determinação e organização tática bem definida.

O modelo de jogo facilitou a entrada do Juninho e Neto Moura no lugar do Norberto e Ruy.

Além do gol de pênalti marcado pelo Bill, o time americano criou duas chances com Ernandes para ampliar, no primeiro tempo.

O adversário só consegui uma finalização perigosa, quando Caion recebeu nas costas do Rafael Lima e finalizou para defesa do João Ricardo.

No segundo tempo, o Coelhão criou mais oportunidades, mas apesar da solidez da defesa americana, o adversário teve duas chances para finalizar com perigo.

Ernandes, Luan e Hugo Almeida finalizaram para fora e Neto Moura cobrou uma falta defendida pelo Oliveira.

Caion, em jogada rasteira pelo lado direito, chutou na trave do João Ricardo e Micael em lance de bola parada, na única falha coletiva pelo alto do setor defensivo americano, cabeceou para fora na saída do João Ricardo.

Destaque individual para Zé Ricardo, que combateu, desarmou e apoiou com muita qualidade.

A manutenção da liderança em um campeonato de resistência vai aumentar a confiança dos jogadores e dos torcedores na conquista do acesso.

Acredita América!

Posse de bola: 50 x 50
Finalizações certas: 4 x 2
Finalizações erradas: 8 x 6
Cruzamentos certos: 4 x 3
Cruzamentos errados: 25 x 11

João Ricardo: Uma defesa importante no primeiro tempo e uma bola na trave no segundo. Goleiro bom também precisa ter sorte, presente nas vitórias e nos títulos conquistados. Falha coletiva na cabeçada por cima, em lance de bola parada.

Juninho: Improvisado na lateral direita, foi mais participativo no sistema defensivo.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva.

Giovanni: Defendeu e apoiou.

Zé Ricardo: Combateu, desarmou, participou da saída de bola e fez lançamentos.

Ernandes: Combateu e finalizou três vezes. Foi o jogador americano que mais finalizou.

Neto Moura: Tentou defender e apoiar. Vai ser mais produtivo quando jogar de volante com outro meia criativo.

Matheusinho: Colaborou na marcação, começou a jogada que originou o pênalti em Luan, e deu um chapéu na saída de bola.

Luan: Competitivo, sofreu o pênalti, finalizou e fez uma assistência perfeita para Hugo Almeida finalizar.

Bill: Gol de pênalti também é decisivo e vale três pontos. Participou ativamente do primeiro combate.

Hugo Almeida: Fez uma assistência para Bill e uma finalização.

Hugo Cabral e David: Não apareceu.

Enderson Moreira: Definiu a ideia de jogo absorvida pela equipe. O grupo está unido. Juntos são mais fortes.

JUVENTUDE 0 x 1 AMÉRICA

Juventude:
Oliveira;
Tinga, Domingues, Micael e Bruno Collaço;
Wanderson, Lucas (Ramon), Leilson e Wallacer (Caprini);
Tiago Marques e Caion (Juninho)
Técnico: Gilmar Dal Pozzo

América:
João Ricardo;
Juninho, Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Zé Ricardo, Ernandes, Neto Moura (David);
Matheusinho (Hugo Cabral), Bill (Hugo Almeida), Luan
Técnico: Enderson Moreira
Gols: Bill

quinta-feira, 27 de julho de 2017

América-MG: Pré-jogo Juventude

O time americano deve buscar a manutenção da consistência defensiva, do modelo de jogo e com bastante paciência e persistência ser eficiente nas oportunidades criadas.

Inicialmente, o Coelhão precisa valorizar a posse de bola, cadenciar o ritmo, mas sem confundir tranquilidade com morosidade.

De acordo com as circunstâncias da partida, acelerar a transição e aumentar a postura ofensiva ou compactar para buscar os contra-ataques.

O campeonato é de resistência e no fim da competição, até um empate dentro ou fora de casa, poderá ser um resultado valioso e um ponto ganho fazer a diferença.

A ausência do Ruy poderá diminuir o poder de criação, finalização e decisão.

Ainda assim, a conservação da organização tática será um facilitador para superar o desfalque do artilheiro americano.

Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni deverão formar a consistente primeira linha defensiva.

Giovanni qualificou a ofensividade pelo esquerdo.

Zé Ricardo e Ernandes serão os volantes.

Talvez Zé Ricardo seja o elemento surpresa para aumentar o poder de criação e finalização.

Neto Moura aberto pela direita é opção de substituição do Ruy, com Matheusinho centralizado, mas com liberdade de deslocamento.

A escalação do Neto Moura aumentaria mais a capacidade defensiva pelo lado do que ofensiva.

Embora Hugo Cabral tenha sido mais produtivo pela esquerda, também é opção para jogar pela direita.

Felipe Amorim, depois do Matheusinho, foi o que teve melhor desempenho pela direita, mas ainda não teve chances de recuperação na Série B.

David deveria ser o escolhido para entrar no lugar do Ruy porque já exerceu a função de armador, tem experiência e capacidade para qualificar a troca de passes. Neste caso, Matheusinho seria o meia-atacante ofensivo pela direita.

O competitivo Luan precisa ser utilizado pela esquerda ofensiva, com infiltrações pela diagonal, mas também é uma opção interessante para substituir Ruy, com Hugo Cabral ou Magão na ponta esquerda.

Bill, preferencialmente com mais poder de decisão, poderá incomodar o sistema defensivo do adversário.

Provável time:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Zé Ricardo, Ernandes;
Matheusinho, David e Luan;
ou
Hugo Cabral ou Neto Moura, Matheusinho, Luan;
ou
Matheusinho, Luan, Magrão (Hugo Cabral)
Bill

Juventude x América
sexta-feira, 19h15
Vamos vencer Coelhô!

domingo, 23 de julho de 2017

América 4 x 2 Figueirense

Embora seja um campeonato de resistência, em que o mais importante é terminar entre os quatro primeiros colocados, o Coelhão avacoelhou geral no Brasileirão e conquistou a liderança na 16ª rodada da competição,

A vitória sobre o Figueirense, principalmente pelo desempenho no primeiro tempo, foi bastante convincente.

Ainda foi prejudicado pela arbitragem no segundo tempo. .

Na primeira etapa, os comandados do Enderson Moreira, com mudanças constantes no posicionamento ofensivo, triangulações pelos lados e eficiência nas finalizações, foram avassaladores.

A jogada do primeiro gol começou no lado esquerdo, numa triangulação entre Giovanni, Matheusinho e Bill, que fez um lançamento para Norberto infiltrar na grande área e finalizar de pé esquerdo.

O segundo gol começou com um chapéu do Matheusinho sobre o adversário, triangulação com Bill e Ruy, e assistência do Matheusinho para Luan empurrar para o gol.

Nos primeiros 25 minutos foram sete finalizações do América contra duas do adversário.

No terceiro gol, a triangulação começou na esquerda com Luan e Bill, que tocou para Ruy finalizar.

Matheusinho ainda arrancou pelo centro e tentou repetir no profissional as jogadas verticais que fazia na base e terminava em gol.

Posse de bola: 51% x 49%

Finalizações: 8 x 2

Finalizações certas: 3 x 0

No início do segundo tempo, Matheusinho fez cruzamento para Luan, mas o zagueiro cortou para fora.

Depois o time americano diminuiu o ritmo ofensivo e ficou desatento na defesa, setor mais consistente do time durante o campeonato.

Em cobrança de escanteio, a bola sobrou para Luidy, livre de marcação na pequena área, errar a conclusão.

O jogador que estava na barreira da cobrança de escanteio demorou a sair da posição e deu condições para Luidy.

No primeiro gol do Figueirense também houve falhas coletivas.

Norberto rebateu com pouca força, Messias talvez tenha errado o tempo de bola, e João Ricardo, talvez por estar acostumado com as rebatidas precisas do Messias, aceitou a finalização do Nicolas Careca.

O jogo ficou um pouco mais equilibrada, ainda assim, com superioridade americana.

A jogada do quarto gol começou no lançamento do Zé Ricardo para Bill, disputar com o goleiro e chutar para fora.

Neste lance, o goleiro fez falta fora da área do Bill, deveria ter levado o vermelho e não foi escanteio.

Na cobrança perfeita do David, Messias fechou a goleada.

Aliás, devido a um pênalti inexistente aos 47 do segundo tempo, o resultado deixou de ser goleada.

Apesar de Bill, Matheusinho, Norberto, Ruy e Zé Ricardo terem se destacaram, Enderson Moreira, merecidamente, foi escolhido o melhor do confronto pela Itatiaia.

A ideia de jogo implantada pelo Enderson foi completamente absorvida pela equipe.

O futebol coletivo prevalece.

Logicamente, que a execução depende da capacidade dos jogadores. As vezes com menos acertos, as vezes com mais eficácia.

O grupo está fechado. Juntos são mais fortes.

Posse de bola: 49 x 51
Finalizações certas: 7 x 4
Finalizações erradas: 6 x 5

João Ricardo: A participação mais importante foi quando abafou a finalização do Luidy. O primeiro gol sofrido poderia ter sido evitado.

Norberto: Defendeu e atacou em alta intensidade. Marcou o primeiro gol em infiltração dentro da área.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva, apesar de Messias ter perdido o tempo da bola no primeiro gol.

Giovanni: Aumentou a garantia na defesa e as triangulações pelo lado esquerdo ofensivo.

Zé Ricardo: Dois passes errados, 33 certos, um lançamento certo para Bill dividir com o goleiro, uma finalização. Só faltou o gol para se consagrar ainda mais.

Ernandes: Bastante participativo no combate.

Matheusinho: Participou das jogadas dos dois primeiros gols, 23 passes certos, só um errado. Faltou o gol quando partiu pra cima da defesa adversária.

Ruy: Participou do segundo gol e fez o terceiro.

Luan: Em processo de evolução, participou do terceiro gol, marcou o segundo, perdeu menos vezes a posse de bola e errou menos passes.

Bill: Não marcou gol, mas fez duas assistências para gols, participou da jogada do segundo e da que originou o quarto. Também em evolução com a sequência de jogos.

David: Mais avançado na posição de meia de ligação. Bateu com perfeição o escanteio do gol do Messias.

Mike e Hugo Almeida: Pouco acrescentaram

Enderson Moreira: O América manteve a organização tática, consistência defensiva e proposta ofensiva, principalmente no primeiro tempo. No segundo, o ritmo diminuiu e a desatenção aumentou.

AMÉRICA 4 x 2 FIGUEIRENSE

América
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Zé Ricardo, Ernandes;
Matheusinho (Mike), Ruy (David), Luan
Bill (Hugo Almeida)
Técnico: Enderson Moreira

Figueirense
Saulo;
Dudu Vieira, Marquinhos, Ferreira e Juliano;
Zé Antônio, Pereira (Luidy) e Renan Mota;
Robinho (Indio), Walterson (Nicolas Careca);
Henan
Técnico: Marcelo Cabo

Gols: Norberto, Luan, Ruy e Messias

quinta-feira, 20 de julho de 2017

América-MG: Pré-jogo Figueirense

Consistência defensiva, futebol coletivo, organização tática e postura ofensiva, dentro ou fora de casa, são os principais destaques do América nesta série B.

A tendência contra o Figueirense deve ser a repetição desses fatores, preferencialmente com maior produtividade no ataque e eficiência nas finalizações. .

Christian, Pará e Renan Oliveira são os desfalques.

Quando o modelo de jogo está definido, os comentários pré-jogo também são quase parecidos.

Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni devem formar a primeira linha defensiva.

Giovanni pareceu ser um lateral esquerdo produtivo ofensivamente. Ele e Norberto precisam intensificar o defender e atacar nos dois tempos.

Ernandes é opção de substituição.

Em relação a dupla Messias e Rafael Lima, o preocupante é o segundo amarelo do Rafael Lima.

Lima tem mais características de central do que quarto-zagueiro, Roger está sem jogar e Renato Justi rendeu abaixo do desejado no Mineiro.

Zé Ricardo e Ernandes deverão formar a dupla de volantes.

Pelos menos um dos dois, preferencialmente Zé Ricardo, deveria avançar um pouco mais para aumentar a força de ataque e o poder de finalização.

David também é opção para cadenciar o jogo e qualificar a troca de passes.

Ainda Neto Moura, mas na função de volante em vez de meia-atacante como jogou contra o ABC.

Futuramente, o retorno do Christian será alternativa de rodízio ou substituição entre os volantes.

O dilema na linha dos três meias continua.

A produtividade e eficiência do meia centralizado foram maiores.

Renan Oliveira e Ruy, oscilaram, mas foram decisivos em alguns jogos.

Matheusinho também foi mais eficiente pelo meio.

Os dois extremos ofensivos ainda são preocupantes.

Na direita, Matheusinho foi o mais regular, principalmente quando infiltrou pela diagonal.

O rendimento do criticado Felipe Amorim foi igual ou superior ao do Hugo Cabral e Luan.

Pelo lado esquerdo, Hugo Cabral poderá render mais.

Luan tem futebol para aumentar a produtividade durante a competição.

Apesar dos altos e baixos, Magrão deve ser utilizado na esquerda ofensiva. Talvez seja uma boa oportunidade para iniciar a partida.

Embora Bill precise aumentar bastante o índice de aproveitamento nas finalizações, o centroavante gerou amarelos para os adversários, abriu espaços e incomodou os defensores.

Um dos três meias precisa se aproximar mais do Bill para facilitar a troca de passes.

Hugo Cabral é opção de falso 9 e Hugo Almeida de troca entre os centroavantes.

Provável time:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni (David);
Zé Ricardo, Ernandes;
Matheusinho, Ruy, Luan (Magrão);
Bill

América x Figueirense
sexta-feira, 19h15, Arena do Coelhão
Vamos vencer Coelhô!

quarta-feira, 19 de julho de 2017

ABC 0 x 1 América-MG

Apesar do baixo rendimento no primeiro tempo, quando aos nove minutos o adversário até chutou uma bola na trave e o lance mais perigoso do time americano foi só uma finalização de longa distância do Giovanni, a estratégia do Coelhão funcionou no segundo tempo para conquistar a vitória fora de casa sobre o ABC.

Na primeira etapa, a função ofensiva do Neto Moura na linha de três meias ficou indefinida.

Luan, no lado oposto, foi mais marcador do que atacante.

Talvez de modo intencional, tenha faltado velocidade na transição.

No segundo tempo, a proposta de jogo foi quase toda do Coelhão.

O ABC aproveitou o momento do deslocamento do Ernandes para a lateral esquerda no lugar do Giovani, quando Bocão acertou um cruzamento para Lucas Coelho cabecear e João Ricardo defender.

Bill incomodou a defesa adversária em duas oportunidades para marcar. Numa delas, sofreu pênalti, mas antes foi marcado impedimento inexistente.

Aos 35 minutos, o adversário ficou com um a menos e formou duas linhas compactas para se defender.

David também sofreu um possível pênalti não marcado.

Quase no fim da partida, a competitividade americana foi premiada com o gol do Ruy em jogada individual.

Destaque para o futebol coletivo, comprometimento, determinação e poder de decisão do Ruy.

João Ricardo: Uma importante defesa no segundo tempo.

Norberto: Defendeu e avançou.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva da zaga.

Giovanni: No primeiro tempo, falhou em numa jogada e acertou a única finalização perigosa. Pareceu ter qualidades ofensivas.

Zé Ricardo: Repetiu a competitividade e intensidade para defender e atacar.

Ernandes: Participativo no combate, defendeu e avançou quando foi para a lateral.

Neto Moura: Improvisado na função de meia-atacante de lado, foi mais defensor do que ofensivo, mas mostrou qualidades.

Ruy: Apareceu no segundo tempo e decidiu o jogo em lance individual.

Luan: Defendeu mais do que atacou. Improdutivo no ataque.

Bill: Embora a principal função seja marcar gols decisivos, foi bastante participativo no segundo tempo. Gerou amarelo, combateu, desarmou, teve duas chances para marcar e sofreu um pênalti não marcado.

David: Sofreu um possível pênalti não marcado. Aumentou a ofensividade.

Magrão: Aumentou um pouco a ofensividade pelo lado esquerdo.

Matheusinho: Aberto pela direita, trocou alguns passes.

Enderson Moreira: No primeiro tempo o desempenho foi ruim, mas a organização tática foi repetida. No segundo tempo, depois das mudanças, a postura ficou mais ofensiva, o time assumiu o controle do jogo e conquistou os três pontos.

ABC 0 x 1 AMÉRICA

ABC
Edson;
Jonathan Bocão, Oswaldo, Cleiton e Eltinho (Marquinhos);
Felipe Guedes, Anderson Pedra e Zotti;
Daniel Cruz (Dalberto), Lucas Coelho e Nando (Gegê)
Técnico: Geninho

América
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni (David);
Zé Ricardo, Ernandes;
Neto Moura (Matheusinho) e Ruy, Luan (Magrão)
Bill
Técnico: Enderson Moreira
Gol: Ruy


terça-feira, 18 de julho de 2017

América-MG: Pré-jogo ABC

Dentro de casa ou fora da Arena do Coelhão, o time americano manteve o modelo de jogo, a consistência defensiva e a postura ofensiva na maioria das partidas disputadas.

A eficiência nas finalizações foi o fator mais variável.

Provavelmente o  Coelhão vai buscar a manutenção do padrão tático contra o ABC.

Talvez o desgaste provocado pela sequência de jogos em pouco tempo seja determinante para provocar uma variação no modo de jogar.

Aliás, o pré-jogo contra o Guarani é parecido com o pré-jogo contra o ABC.

Giovanni é opção para estrear na competição e começar a partida na lateral esquerda porque Magrão contra o ABC foi um dos pontos fracos.

A entrada do David e o deslocamento do Ernandes para lateral seria uma possibilidade de mudança no segundo tempo ou até para iniciar o jogo.

A primeira linha defensiva deve ser composta por Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni ou Ernandes.

Zé Ricardo e Ernandes formariam a dupla de volantes.

David seria opção para cadenciar o ritmo de jogo.

O dilema da linha de três meias continua.

Matheusinho, sub-19 em processo de aprimoramento, tem mais potencial para jogar centralizado e partir com a bola dominada em direção ao gol. Ainda assim, foi mais produtivo do que Luan e Hugo Cabral, quando jogou pelos lados.

Ruy oscilou bons e maus momentos. Foi decisivo em alguns jogos e mediano em outros. Tomara que esteja no auge da produtividade e eficiência.

Hugo Cabral tem velocidade para puxar o contra-ataque, mas precisa ser mais objetivo e eficaz no complemento das jogadas.

Luan é combativo, porém a produtividade ofensiva está bem abaixo do desejado. Ele e Hugo Cabral são os americanos que mais perderam a posse de bola.

Magrão foi o que mais acertou cruzamentos e também o que mais errou.

Vale a pena repetir: Felipe Amorim, supercriticado por parte da torcida, estava com baixa eficiência, mas no mesmo nível de produtividade ou superior a de algumas peças de reposição, que não engrenaram. Tanto é que Hugo Cabral e Luan passaram a ser criticados.

Bill também oscilou bastante. Teve mais baixos do que altos. Mesmo assim, os melhores momentos foram mais em jogadas de pivô, geração de amarelos e vermelhos e primeiro combate do que em gols decisivos. Atacante vive de gols.

Uma mudança simples é a entrada do Hugo Almeida, que no Mineiro esteve sempre atrasado nas jogadas, deixando o zagueiro antecipar.

Outra opção é Hugo Cabral para aumentar o dinamismo no ataque.

Uma terceira poderá ser Renan Oliveira, mais adiantado, estilo Diego Souza na Seleção.

Provável time:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Limas, Giovanni (David);
Zé Ricardo, Ernandes;
Matheusinho, Ruy, Luan (Magrão);
Bill

ABC x América
terça-feira, 20h30, Frasqueirão

Vamos vencer Coelhô!

domingo, 16 de julho de 2017

Taça BH Sub-17: América 0 x 1 AMDH

O valor cultural das categorias de base do Coelhãozinho deve ser o de no mínimo jogar de igual para igual contra qualquer adversário da base dos clubes da Série A e B.

Contra clubes menos qualificados, a superioridade americana precisa prevalecer.

Na derrota para o AMDH, pela segunda rodada da Taça BH Sub-17, o time americano foi superior ao oponente nos primeiros 15 minutos, quando criou pelo menos três chances para abir o marcador.

Depois, a partida ficou equilibrada, sem lances de perigo para ambos os lados.

No segundo tempo, o clube de Betim voltou melhor, criou mais chances e fez o único gol da partida.

Pior do que o resultado negativo foi o baixo desempenho.

As vezes um time joga bem, domina o adversário, desperdiça oportunidades criadas e a bola pune.

Faltou capacidade para ter postura ofensiva, controlar o adversário, criar e aproveitar oportunidades.

Kassinho é diferenciado, mas especificamente neste jogo perdeu o poder de finalização demonstrado em 2016.

O zagueiro Pedro Henrique, neste jogo, demonstrou potencial.

Embora elogiado por torcedores, Heitor Toledo não jogou esta partida.

A desculpa da safra ser ruim não convence. Muitos demonstraram futebol promissor nos anos anteriores. Kassinho, João Vitor e Vitão tiveram boa participação na Taça BH 2016.

Ainda tem os que foram promovidos do sub-15.

O América terminou a primeira fase na última colocação do grupo, com três derrotas. Perdeu para o Goiás por 2 a 1, AMDH por 1 a 0 e foi goleado pelo Inter por 3 a 0. Três derrotas e um gol marcado pelo zagueiro Matheus.

Sem criar dificuldades para vender facilidades, tanto no Sub-20, que também está jogando de igual para igual contra clubes do interior, como no Sub-17, a metodologia de trabalho precisa ser repensada e até modificada em caráter de urgência, a fim de produzir melhores resultados ainda este ano.

Os jogos das categorias de base no Lanna Drumond deveriam ser realizados no campo com melhor gramado e com cadeiras para o público.

Lamentavelmente, a estrutura do CT ainda é precária para realizar jogos no campo de baixo com uma presença maior de público.

A construção do Planeta América é uma necessidade estrutural para melhorar as condições de trabalho de todas as categorias de base e do futebol feminino.

América:
Vinícius;
Klisman, Matheus, Pedro, Jordan;
Rafael (Luis Flávio), João Gabriel (Luis Felipe);
João Vitor (Samir), Kassinho (Carlos Junio), Goldeson (Maicon)
Vitão (Lucas Gabriel)
Técnico Cauan

Seria interessante um levantamento sobre quantos desses jogadores utilizados foram promovidos das outras categorias de base do Coelhãozinho.

América-MG 0 x 0 Guarani-SP

América e Guarani disputaram um jogo bastante equilibrado, com ligeira superioridade americana no segundo tempo.

A melhor chance do jogo foi do adversário, aos 42 minutos do primeiro tempo, quando Ernandes errou o tempo da bola no desarme e na sequência da jogada Rafael Silva finalizou, João Ricardo fez uma grande defesa e no rebote Caíque, pressionado pelo Norberto e abafado pelo João Ricardo, completou para fora.

Aos seis do segundo tempo, Rafael Lima chutou da entrada da área e João Ricardo fez outra defesa salvadora.

Na segunda etapa, o Coelhão criou mais oportunidades para fazer gols.

Defensivamente, ficou mais consistente com o deslocamento do Ernandes para a lateral, no lugar do Magrão, que não deve ser utilizado nessa função.

A entrada do David qualificou a saída de bola e Matheusinho pelo centro acelerou a transição.

Luan, de pé direito, e Hugo Almeida finalizaram perigosamente de fora da área.

Bill teve duas chances dentro da área para fazer o gol, mas em outros dois lances, também dentro da área, optou por driblar em vez de finalizar e perdeu a posse da bola.

No primeiro lance, tentou dar um chapéu em vez de finalizar.

No segundo, Matheusinho, centralizado, partiu com a bola dominada e passou para Bill, que não finalizou.

A organização tática e a consistência defensiva americanas foram repetidas, mas faltou eficiência nos cruzamentos, finalizações e nas tomadas de decisões entre finalizar ou tentar o drible.

Prevaleceu o futebol coletivo, porém com muitos erros individuais na troca de passes, na perda posse de bola e até nas cobranças de escanteios.

Magrão na lateral esquerda novamente deixou a desejar. Deve ser utilizado na frente.

Aliás, os experientes Bill, Luan e Magrão, que deveriam ser suporte e chamar a responsabilidade, produziram pouco e foram ineficientes, nos complementos das jogadas.

Zé Ricardo se destacou pela competitividade, desarmes feitos e troca de passes. Apesar da inexperiência e natural oscilação de um sub-23, parece um veterano no primeiro ano de profissional.

Embora seja atleta sub-20 em processo de formação, Matheusinho começou e terminou a partida. A tendência é começar a ficar pronto antes dos 23 anos.

Meia-atacante de lado mais produtivo e eficiente e centroavante mais decisivo são necessidades de melhoria.

Posse de bola: 51 x 49
Finalizações certas: 4 x 5
Finalizações erradas: 13 x10
Cruzamentos certos: 7 x 3
Cruzamentos errados: 30 x 10

João Ricardo: Duas grandes defesas.

Norberto: Combativo na defesa, foi mais ofensivo no primeiro tempo.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva, apesar de um erro do Messias numa rebatida que gerou contra-ataque. Rafael Lima levou amarelo de graça. Se a dupla for desfeita por suspensão ou contusão será uma situação preocupante.

Magrão: Apesar de ter errado cruzamentos deve ser opção na ponta esquerda em vez de lateral.

Ernandes: Bastante participativo, aumentou a consistência defensiva quando jogou na lateral esquerda.

Zé Ricardo: Defendeu e atacou com intensidade e dinamismo.

Matheusinho: Deslocado pelo lado direito, foi participativo,  mas com erros nos cruzamentos. Ainda assim, superior a Luan e Hugo Cabral. Foi mais eficiente quando partiu com a bola dominada pelo centro e fez duas assistências e finalizações.

Ruy: Trocou passes com Matheusinho, fez assistências, mas teve pouco poder de finalização.

Luan: Uma finalização perigosa, mas rendeu bem menos do que deve render.

Bill: Apesar da sequencia de jogos não engrenou na competição. Errou passes, perdeu a posse e em dois lances livre de marcação deixou de finalizar. Precisa ser mais decisivo.

Hugo Cabral: Improdutivo no complemento das jogadas. Bem abaixo do Felipe Amorim.

Hugo Almeida: Uma finalização perigosa de fora da área.

Enderson Moreira: O modelo de jogo foi mantido, mas talvez tivesse sido mais produtivo ter começado a partida com David de volante e Ernandes de lateral esquerdo. Precisa encontrar um meia atacante mais produtivo pelos lados e um centroavante decisivo.

AMÉRICA 0 x 0 GUARANI

América:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Magrão (David);
Ernandes, Zé Ricardo;
Matheusinho, Ruy (Hugo Cabral) e Luan
Bill (Hugo Almeida)
Técnico: Enderson Moreira

Guarani
Leandro Santos; Lenon, Diego Jussani, Willian Rocha e Salomão; Auremir, Evandro e Luiz Fernando (Richarlyson); Claudinho (Kevin), Rafael Silva (Juninho) e Caíque
Técnico: Vadão

sexta-feira, 14 de julho de 2017

América-MG: Pré-jogo Guarani

Em time que está ganhando também se mexe.

Nas seis vitórias conquistadas pelo América, as formações iniciais, por opção ou necessidade, sempre foram diferentes.

Ainda assim, o modelo de jogo foi mantido devido a organização tática.

Criciúma 1 x 3 América
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Ernandes;
Zé Ricardo, Blanco;
Felipe Amorim (Renan Oliveira), Ruy (Mike), Luan (Hugo Cabral);
Bill

Renan Oliveira saiu do banco para fazer gol.

América 1 x 0 Ceará: Duas mudanças em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Ernandes;
Zé Ricardo, Willian;
Luan (Hugo Cabral), Ruy (Christian), Magrão;
Bill (Rafael Jataí)

América 1 x 1 Santa Cruz: quatro mudanças em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Christian, Messias, Rafael Lima e Pará (Willian);
Zé Ricardo, Ernandes;
Hugo Cabral, Renan Oliveira (Matheusinho), Luan (Mike);
Bill

Matheusinho saiu do banco para fazer um golaço.

Luverdense 0 x 3 América: uma mudança em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Christian (David), Messias, Rafael Lima e Pará;
Zé Ricardo, Ernandes;
Hugo Cabral (Mike), Renan Oliveira, Luan;
Hugo Almeida (Neto Moura)

América 3 X 0 Brasil de Pelotas: uma mudança em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Christian, Messias, Rafael Lima e Pará;
Ernandes, Zé Ricardo;
Hugo Cabral (Matheusinho), Renan Oliveira, Luan (David);
Bill.

América 2 x 0 Boa: três mudanças em relação a vitória anterior.
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Pará;
David, Zé Ricardo;
Matheusinho (Magrão), Renan Oliveira (Ruy), Luan (Neto Moura);
Bill

Ruy saiu do banco para fazer dois golaços.
Mudanças também serão necessárias contra o Guarani.

Pará e Renan Oliveira são desfalques. Talvez Christian.

Norberto, Messias e Rafael Lima vão compor a primeira linha defensiva com o lateral esquerdo escolhido para substituir Pará.

Aliás, a bola é redonda. No Mineiro, Pará, atleta sub-23 em formação, foi bastante criticado.

Ernandes, também criticado no estadual, começou a melhorar o desempenho, principalmente defensivo, justamente na lateral. Depois, na função de volante e Pará , na lateral, tiveram bom rendimento em um time encaixado.

Giovanni e Ernandes são opções para a lateral esquerda.

Deve ser um bom momento para a estreia do Giovanni, caso esteja bem preparado fisicamente.

A escolha do lateral vai depender até da ofensividade do Guarani pela direita.

Christian, David e Ernandes são opções para formar a dupla de volantes com Zé Ricardo.

Christian, caso esteja recuperado, é uma alternativa bastante interessante para formar dupla de volantes combativa, dinâmica e produtiva na transição e recomposição. Poderá aumentar o poder de finalização, quando um dos volantes avançar.

A principal característica do David parece ser a qualidade na troca de passes.

Ernandes poderá ficar na cobertura do Giovanni.

O lado direito da linha de três meias continua preocupante.

Felipe Amorim, supercriticado por parte da torcida, estava com baixa eficiência, mas no mesmo nível de algumas peças de reposição, que não engrenaram. Tanto é que Hugo Cabral e Luan passaram a ser criticados.

Hugo Cabral prefere jogar pela esquerda, mas não engrenou nem na direita nem na esquerda. Tem velocidade, mas errou muito o complemento das jogadas e perdeu muitas vezes a posse de bola.

Matheusinho não deve ter a responsabilidade de ser solução, mas faz parte da solução. Poderá ser mais produtivo se jogar mais centralizado, com liberdade para atacar. Vai começar a ficar pronto bem antes de completar 23 anos.

Luan também prefere jogar pela esquerda. É bastante competitivo, mas precisa aumentar a produtividade, errar menos passes e perder menos vezes a posse de bola. .

Magrão merece uma nova oportunidade pelo lado esquerdo. Poderá auxiliar Giovanni na esquerda. Precisa aumentar o índice de acerto nos complementos da jogada. Ainda é o que mais acertou e errou cruzamentos.

Ruy oscilou em alguns jogos, mas se destacou em outros, com poder de finalização e decisão.

Bill fez assistências, gerou cartões amarelos e vermelhos, fez o pivô em algumas jogadas, mas também errou passes, perdeu a posse de bola e só marcou dois gols. Embora seja o que mais fez finalizações certas, carece ser mais eficiente nas conclusões para aumentar o poder de decisão.

Hugo Cabral é opção de velocidade para jogar de falso 9 com bastante movimentação.

Futuramente, Renan Oliveira poderia ser opção de centroavante, com mais habilidade e técnica que Bill.

Provável time:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni ou Ernandes;
Zé Ricardo, Christian ou David ou Ernandes;
Luan (Matheusinho, Felipe Amorim), Ruy, Magrão (Luan);
Bill (Hugo Cabral)

América x Guarani
sábado, 16h30, Arena do Coelhão
Vamos vencer Coelhô!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

América 2 x 0 Boa

Apesar de praticamente quatro mudanças em relação aos últimos jogos, sem Christian, Ernandes, Hugo Cabral e Renan Oliveira, que saiu aos 29 minutos do primeiro tempo, o time americano repetiu o modelo de jogo, teve consistência defensiva, proposta ofensiva e eficiência nas finalizações.

Vale lembrar, que Renan Oliveira teve importantes e decisivas participações nas partidas anteriores.

A força do futebol coletivo mais a determinação e o talento individual do Ruy resultaram na vitória do Coelhão.

O Boa só levou perigo numa finalização fora da área no primeiro tempo.

Matheusinho e Pará tiveram oportunidades para ampliar o placar em finalizações dentro da área.

América teve mais posse de bola, controle do jogo e mais poder de finalização.

Ainda assim, Bill e Luan precisam aumentar o índice de aproveitamento no complemento das jogadas, finalizações certas e gols marcados.

João Ricardo: Uma defesa importante no primeiro tempo.

Norberto: Combativo na defesa. Começou a jogada do segundo gol, quando arrancou com a bola dominada e passou para Ruy finalizar.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva.

Pará: Combativo na defesa. Uma finalização dentro da área.

Zé Ricardo: Perdeu uma posse de bola que gerou contra-ataque e a única finalização perigosa do Boa. Combateu, desarmou e apoiou. Passou para Ruy marcar o primeiro gol.

David: Apareceu mais no segundo tempo na troca de passes para cadenciar o jogo.

Matheusinho: Participativo. Uma finalização perigosa dentro da área.

Renan Oliveira: Não apareceu.

Luan: Combativo, mas pouco produtivo.

Bill: Assistência para Pará, gerou a expulsão do goleiro, mas precisa ser mais decisivo. Atacante vive de gols.

Ruy: Uma assistência para Matheusinho e dois golaços.

Magrão e Neto Moura: Pouco acrescentaram

Enderson Moreira: A organização tática foi mantida, independentemente dos adversários e de jogar dentro ou fora da Arena do Coelhão. Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Felipe Amorim no lugar do Luan, para tentar recuperar o jogador como opção para o lado direito ofensivo.

A presença de público deveria ter sido bem superior a 2.921.

AMÉRICA 2 x 0 BOA ESPORTE

América:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Pará;
David, Zé Ricardo;
Matheusinho (Magrão), Renan Oliveira (Ruy), Luan (Neto Moura);
Bill
Técnico: Enderson Moreira

Boa Esporte
Daniel Luiz;
Ruan, Caique, Júlio Santos e Paulinho;
Escobar (Geandro) , Diones e Fellipe Mateus;
Thaciano, Reis (Fabrício) e Wesley (Casagrande)
Técnico: Nedo Xavier

Gols: Ruy

terça-feira, 11 de julho de 2017

América-MG: Pré-jogo Boa

Times ganham jogos, equipes fazem boas campanhas e conquistam títulos.

A primeira linha defensiva será formada por Norberto, Messias, Rafael Lima e Pará.

O retorno do Norberto poderá aumentar a consistência defensiva pelo lado direito.

Na esquerda, o desempenho ofensivo do Pará ainda é superior ao defensivo.

Zé Ricardo e David formarão a dupla de volantes.

A suspensão do Ernandes seria a chance de Christian retornar a função de volante e formar com Zé Ricardo um dupla combativa, dinâmica e com resistência física para defender e atacar.

David mostrou qualidade na troca de passes. Poderá até jogar um pouco mais avançado para formar uma linha de quatro com Matheusinho, Renan Oliveira e Luan.

Hugo Cabral estreou bem contra o Criciúma, mas não engrenou nem na direita nem na esquerda.

Embora tenha mais potencial para jogar centralizado, Matheusinho deve ser a opção para melhorar o desempenho ofensivo pela direita.

Renan Oliveira, o meia centralizado, deverá jogar mais avançado para aumentar o poder de finalização. Poderá até revezar com Matheusinho pela ponta.

O competitivo Luan será o meia-atacante do lado esquerdo, onde prefere jogar e poderá render mais. Precisa acertar mais os complementos das jogadas.

Felipe Amorim, Hugo Cabral, Magrão e Ruy devem ser as alternativas de reposição.

Bill terá a missão de melhorar o desempenho individual e ser mais decisivo nas conclusões.

Provável time:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Pará;
Zé Ricardo, David;
Matheusinho, Renan Oliveira, Luan;
Bill
Técnico Enderson Moreira

terça-feira, 20h30, Arena do Coelhão.

Vamos vencer Coelhô!

Copa BH Feminina: América 5 x 1 Prointer

Na primeira conquista da Copa BH Feminina em 2016, foi postado este comentário:

O futebol feminino também é grato àqueles que o engrandecem.

Embora o América tenha sido campeão invicto da Copa BH, a conquista deve ser compartilhada com todos os participantes da competição.

Apesar de ainda estar abaixo do merecido, houve aumento da divulgação nos jornais, nas redes sociais, nos programas esportivos de TVs e rádios.

Na vitória sobre o Manchester por 3 a 0, Aninha demonstrou habilidade ao marcar um golaço em jogada individual. Bruna Rebelde e Dilene completaram o placar.

As adversárias foram resistentes, mas prevaleceu a disciplina tática, a força ofensiva e o poder de decisão das americanas.

Entre os torcedores presentes no Baleião, José Alves veio de Itabira para participar do momento histórico do primeiro título conquistado pelo América no feminino.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Um ano depois, o time americano conquistou de forma invicta o bicampeonato da competição, ao derrotar o Prointer por 5 a 1. Mas novamente, a grande conquista foi do Futebol Feminino.

Pela primeira vez a final de um campeonato feminino foi disputada em um grande estádio, no caso, a Arena do Coelhão.

Na arquibancada, a torcida americana e a do Prointer compareceram ao Independência e ocuparam o mesmo lado da Pitangui para prestigiar e incentivar os respectivos times.

Com tanta violência não apenas no futebol, é uma situação de espírito esportivo que deve ser enaltecida.

José Alves novamente veio de Itabira para desta vez participar do momento histórico do terceiro título conquistado pelo América no Feminino. Duas Copa BH e um Mineiro.

O público presente foi 2.617.

A TV Coelho transmitiu a partida, com alcance de publicação estimada em 36 mil visualizações.

Houve divulgação do América Futebol Clube e dos patrocinadores: Caixa, Fisio Sport Solution e Kick Ball.

Aliás, Rosaura da Kick Ball também compareceu ao evento.

O Grupo do whats Futebol Feminino em Ação, as páginas do facebook e perfis do instagram Futfem24hs e Paginafutebolfeminino e outras redes sociais colaboraram na divulgação

Com um pouco mais de investimento por parte do América, com novos patrocinadores, o retorno dentro e fora de campo será ainda maior.

Mas nem tudo são flores.

Dilene ainda está a espera da cirurgia no joelho, Lo se lesionou na semifinal contra o Manchester e parece que o contrato com o time feminino precisa ser renovado para a disputa do Mineiro.

Vale lembrar que a indefinição sobre a continuação do futebol feminino ocorrida entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano provocou a saída de jogadoras titulares para outros clubes e prejudicou o desempenho no Brasileiro da Série A2.

A presença da torcida americana deve ser maior em todos os jogos das competições disputadas.

Na goleada sobre Prointer, as adversárias começaram mais agressivas e tiveram oportunidades para fazer o primeiro gol.

As americanas resistiram, equilibraram a partida e começaram a controlar o jogo.

Bruna Rebelde, improvisada na zaga, e Fernanda fizeram os dois primeiros gols.

Destaque para o lance em que Rebelde quase marcou um gol de bicicleta.

Tábata, novamente em cobrança de falta, marcou o terceiro.

A experiente Patrícia, com determinação de sub-20, fez o quarto gol em cruzamento perfeito da Nathália de pé esquerdo.

Tatá, atacante de velocidade que deveria ser contratada pelo América, marcou o gol do Prointer.

Nathália marcou o quinto em cobrança de pênalti, sofrido pela Beiral.

Aninha poderia ter jogado mais avançada pela direita, com Beiral mais centralizada, nas costas das zagueiras.

Bia, improvisada na lateral esquerda, foi a surpresa positiva.

Manu, Rayane e Thalita poderiam ter entrado para completar as seis substituições.

América:
Camila;
Rosinha, Fernanda (Ana Vitória), Bruna Rebelde, Bia;
Patrícia, Nathália;
Aninha, Daniela Bruno (Duda);
Beiral (Izabela) e Tábata.
Técnico Victor Alberice

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Mineiro Sub-20: América 0 x 0 Betinense

Sem demonstrar sintomas de evolução, o Coelhãozinho empatou com o Betinense, em jogo realizado no Lanna Drumond.

Apesar de Lucas Luan e Victor Emiliano terem desfalcado o time americano, o rendimento nos três jogos disputados no Lanna Drumond, foi nivelado por baixo, com equilíbrio entre os times, sem superioridade americana sobre os adversários.

Até na vitória sobre o Ponte Nova por 4 a 1, o desempenho só melhorou um pouco no segundo tempo, depois da entrada do Kennedy, Lucas Luan e Victor Emiliano, e a expulsão de um jogador adversário.

No empate com Figueirense sem gols, também prevaleceu o baixo nível técnico e tático.

Na derrota para o Atlético por 3 a 1, na casa do adversário, os três gols sofridos foram no primeiro tempo.

Contra o Betinense, um adversário também foi expulso, no segundo tempo.

Ainda assim, jogar com um mais não aumentou a vantagem competitiva do Coelhãozinho.

No primeiro tempo, foram três finalizações erradas.

Na segunda etapa, houve pelo menos três conclusões certas. Ronaldo acertou o travessão, o goleiro defendeu um chute de longa distância do Kennedy e teve uma finalização salva pelo zagueiro.

Ou o time é bastante limitado tecnicamente e está jogando no limite da produtividade, ou o técnico ainda não conseguiu extrair parte do potencial dos atletas em formação, ou união das duas situações.

Mas pelo histórico de alguns jogadores, pela habilidade demonstrada em alguns lances, o mais provável é que existem falhas na preparação.

Principalmente os jogadores que estão no último ano de júnior, precisam estar mais bem preparados para melhorar a perfomance, a fim de ser aproveitados no profissional.

O processo de transição é bastante complexo, inclusive para quem é destaque nas categorias de base, mas talvez pelo fato de o time não ter se encaixado coletivamente, os destaques individuais são poucos.

Quando falta destaque coletivo e são poucos destaques individuais, a metodologia de trabalho deve ser repensada ou trocada.

Mesmo para um time que participa de poucas competições, o rendimento no Lanna Drumond deveria ser bastante superior contra adversários menos qualificados.

América:
Alex;
Felipinho (Ronaldo), Luis Henrique (Davi), Rafael Batista, Michel (Diego);
Renan, Marcos (Kennedy);
Gabriel (Saulo), Leo Lucas (Marcinho), Guilherme;
Pilar

sábado, 8 de julho de 2017

Paraná 1 x 1 América-MG

O confronto entre América e Paraná foi bastante disputado, equilibrado e decidido em lances de bola parada.

No primeiro tempo, o adversário teve chances de abrir o placar, mas não aproveitou.

As duas principais jogadas ofensivas do time paranaense foi pelos lados.

Na primeira pela direita, Brock recebeu lançamento nas costas do Christian e fez um cruzamento rasteiro para João Pedro, livre da marcação do Pará, finalizar e João Ricardo defender. Pará estava do lado do jogador adversário no início da jogada, mas não acompanhou.

Na segunda, com um erro do Pará na saída de bola, Rafael Lima não cortou, e João Pedro novamente finalizou para João Ricardo fazer outra grande defesa salvadora.

O time americano também teve duas chances de gols.

Hugo Cabral, na única jogada certa fez um cruzamento pela esquerda, Renan Oliveira tentou finalizar e a bola sobrou para Bill, dentro da pequena área, chutar em cima do goleiro.

O gol marcado pelo Renan Oliveira, começou numa cobrança de falta sofrida pelo Bill. Pará bateu na cabeça do Messias, que passou para Renan completar.

No segundo tempo, o gol de empate foi devido a uma falha de marcação na cobrança do escanteio. Gabriel Dias, entre dois jogadores, cabeceou para empatar.

Depois dos 22 minutos, com um jogador a mais, o time americano tentou aumentar a ofensividade, finalizou mais, mas sem eficiência nas conclusões.

A cabeçada do Luan em um cruzamento do Pará foi a finalização mais perigosa salva pelo goleiro Richard.

Embora a consistência defensiva tenha ficado mais vulnerável pelos lados no primeiro tempo e o gol sofrido em cobrança de escanteio, os comandados do Enderson Moreira mantiveram a organização tática, postura ofensiva e competitividade.

O lado ofensivo pela direita continuou preocupante.

A titularidade do Hugo Cabral, por qualquer um dos lados, deve ser pensada.

Um ponto conquistado fora de casa, contra um adversário bastante competitivo, pode ser considerado um bom resultado, em um campeonato de resistência, principalmente porque houve demonstração da possibilidade de conquistar a vitória.

Independentemente de ser visitante ou mandante o modelo de jogo quase sempre foi repetido, na maioria dos jogos disputados.

Posse de bola: 48 x 51
Finalizações certas: 4 x 5
Finalizações erradas: 4 x 7
Passes certos: 270 x 302
Passes errados: 45 x 40
Cruzamentos certos: 5 x 7
Cruzamentos errados: 12 x 12

João Ricardo: Duas defesas salvadoras no primeiro tempo.

Christian: Uma falha na marcação pelo lado, mas participativo e combativo.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva. Não foram os responsáveis pela marcação no gol sofrido em cobrança de escanteio. Messias participou da jogada do gol do Renan Oliveira.

Pará: Na parte defensiva falhou duas vezes. Numa delas não acompanhou João Pedro. Na outra, errou a saída de bola, e João Pedro ficou livre para finalizar. Na parte ofensiva, cobrou a falta que originou o gol do Renan Oliveira, acertou 48 passes, errou 5, fez três assistências para finalização, 4 cruzamentos certos e 5 errados.

Zé Ricardo e Ernandes: Participativos na marcação e nos desarmes. Zé Ricardo jogou todo o segundo tempo com um cartão amarelo.

Hugo Cabral: Tanto pela direita quanto pela esquerda novamente deixou a desejar. Acertou um cruzamento. Fez um cruzamento certo, acertou 8 passes e errou 3, perdeu 6 vezes a posse de bola.

Renan Oliveira: Pouco poder de criação, mas presença de área no cruzamento do Hugo do Cabral e no gol feito.

Luan: Repetiu a competitividade, ajudou na marcação. Acertou 24 passes, errou 7. Perdeu 8 vezes a posse de bola, fez três desarmes, três finalizações certas e uma errada. Com a sequência de jogos, a tendência é aumentar a produtividade. Talvez seja mais produtivo se jogar sem posição fixa do meio para frente.

Bill: Desperdiçou uma oportunidade dentro da pequena área. Precisa ser mais artilheiro mais decisivo.

Norberto: Reforçou a marcação pelo lado direito.

Ruy: Não aumentou a criatividade do time.

Mike: Não aumentou a ofensividade pela direita.

Enderson Moreira: O desempenho do time americano dependeu mais do coletivo implantado no modelo do jogo, do que do rendimento individual de algum jogador. Os comandados do Enderson Moreira mantiveram a organização tática, a competitividade e a combatividade.

Paraná 1 x 1 América

Paraná
Richard;
Junior, Rayan, Eduardo Brock e Igor;
Zezinho, Gabriel Dias, Robson, Renatinho e João Pedro (Minho);
Rafhael Lucas (Wallace)
Técnico: Cristian de Souza

América:
João Ricardo;
Christian (Norberto), Messias, Rafael Lima e Pará;
Zé Ricardo, Ernandes;
Hugo Cabral (Ruy), Renan Oliveira (Mike) e Luan;
Bill
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Renan Oliveira, Gabriel Dias

quinta-feira, 6 de julho de 2017

América-MG: Pré-jogo Paraná

A melhoria deve ser contínua. Até em time que está vencendo também se mexe para buscar a formação ideal.

Apesar das vitórias nos dois últimos jogos, é bom destacar alguns pontos vulneráveis:

- Contra o Luverdense fora de casa, que foi um adversário mais agressivo, a defesa americana ficou menos consistente pelos lados com Christian e Pará.

- Contra o Brasil de Pelotas, que foi um adversário menos agressivo, Christian e principalmente Pará foram produtivos no apoio.

Quando Norberto saiu do time por lesão era um dos destaques do time na marcação, desarme e apoio.

O retorno do Norberto na lateral direita, do Ernandes na esquerda e do Christian na função de volante poderão ser opções de mudanças do Enderson Moreira, sem alterar o modelo de jogo.

Deste modo, a primeira linha seria formada pelo Norberto, Messias, Rafael Lima e Ernandes.

Christian e Zé Ricardo formariam uma dupla de volantes acostumados a jogar juntos desde a base com facilidade e intensidade para defender, atacar e finalizar.

David é opção para qualificar o passe e cadenciar o ritmo do jogo.

A terceira linha com a presença de três meias ainda está indefinida.

O ponto mais falho é a produtividade pelo lado direito.

Matheusinho foi o mais eficiente, porém é mais produtivo centralizado.

Renan Oliveira também é opção, com Ruy pelo centro.

Hugo Cabral e Luan têm mais potencial na esquerda. Ambos precisam perder menos a posse de bola e acertar mais os complementos das jogadas.

Hugo Cabral tem mais velocidade que Luan, mas Luan é mais competitivo e passa a impressão de que, com a sequência de jogos e mais bem preparado fisicamente, será mais produtivo que Hugo Cabral, que não engrenou o rendimento com as oportunidades seguidas.

Ainda Felipe Amorim para a direita, Ruy para o centro e Magrão para a esquerda.

A produtividade do Magrão, mesmo com erros de cruzamentos, ainda é maior do que do Hugo Cabral.

Se Bill repetir a boa atuação contra o Brasil de Pelotas será bastante produtivo e eficiente.

Provável time:

João Ricardo;
Norberto (Christian), Messias, Rafael Lima, Ernandes (Pará)
Christian (Ernandes), Zé Ricardo;
Luan (Matheusinho, Renan Oliveira), Renan Oliveira (Matheusinho, Ruy), Hugo Cabral (Magrão)
Bill

Paraná x América
Brasileiro Série B
sexta-feira, 21h30, Vila Capanema, Curitiba


terça-feira, 4 de julho de 2017

Copa BH Feminina: América 5 x 1 Manchester

Embora a partida tenha sido bastante disputada, o América goleou o Manchester, pela semifinal da Copa BH Feminina.

No primeiro tempo, Patrícia teve chance de abrir o placar, mas a goleira adversária evitou o gol.

Beiral e Bruna Rebelde marcaram os dois primeiros gols, em lançamentos finalizados dentro da área.

Camila fez uma grande defesa, em um chute de longa distância.

No segundo tempo, Mariana Pires, em cobrança de pênalti sofrido pela Beiral, marcou o terceiro gol.

Bruna Rebelde, dentro da área, marcou o quarto.

Claudinéia, em um chute no ângulo, fez o único das adversárias.

Camila ainda fez outra grande defesa.

Ana Vitória desperdiçou uma oportunidade dentro da área.

Duda marcou o quinto gol, ao completar com categoria e precisão uma jogada de roubada de bola da Bia, pela esquerda.

Mayara, na seleção sub-20, Fernanda e Nathália, lesionadas, e Dilene, a espera da cirurgia no joelho, desfalcaram o time.

Bruna Rebelde e Mariana formaram uma dupla de zaga bastante eficiente na marcação. Rebelde ainda marcou dois gols.

Rosinha defendeu e apoiou com muita intensidade.

Lo saiu machucada no primeiro tempo.

Patrícia, que foi para o lugar da Lo na lateral-esquerda, foi um dos destaques do time. A experiente jogadora defendeu, atacou e cobrou empenho das companheiras.

Duda, que substituiu Lo, foi muito participativa na parte ofensiva e demonstrou potencial para disputar a titularidade.

Hingredy foi participativa no combate.

Daniela Bruna, tem grande potencial, mas precisa jogar mais avançada, partir com a bola dominada e finalizar.

Aninha e Tábata, talvez devido ao desgaste provocado pelo confronto de quarta-feira contra o UDA, não marcaram gols. Aninha saiu no intervalo.

Beiral marcou um gol e sofreu pênalti. Rendeu mais pelo centro. O rendimento poderá ser maior se jogar centralizada ou infiltrar pela diagonal, com Aninha e Tábata nos extremos opostos.

Isa e Rayane poderiam ter entrado para pegar ritmo de jogo.

A final da competição vai ser contra o Prointer, provavelmente no próximo domingo, em campo neutro.

América:
Camila;
Rosinha, Bruna Rebelde (Thalita), Mariana, Lo (Duda);
Hingredy, Patrícia;
Aninha (Ana Vitória), Daniela Bruno;
Beiral (Bia) e Tábata.
Técnico: Victor Alberice
Gols: Beiral, Bruna Rebelde (2), Mariana e Duda.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

América-MG 3 x 0 Brasil de Pelotas

Na goleada sobre o Brasil de Pelotas, o time americano repetiu a organização tática, a consistência defensiva, o poder de criação e foi eficiente nas finalizações.

Independentemente dos escalados e dos adversários, o modelo de jogo está praticamente definido, e funcionou na maioria dos jogos disputados nesta Série B.

O Brasil de Pelotas foi completamente dominado, sem força ofensiva e com falhas defensivas.

A proposta de jogo foi do Coelhão, que teve mais posse de bola, finalizou e acertou mais vezes as conclusões.

Hugo Cabral foi o único com rendimento bem abaixo do desejado.

Christian, Messias, Rafael Lima, Pará, Zé Ricardo, Renan Oliveira, Bill e a eficiência do Matheusinho foram os principais destaques.

Posse de bola: 61% x 39%
Finalizações certas: 6 x 0
Finalizações erradas: 9 x 6
Passes certos: 404 x 222
Passes errados: 38 x 42
Cruzamentos certos: 2 x 0
Cruzamentos errados: 17 x 14

João Ricardo: A única participação mais efetiva foi quando saiu da área para cortar um lançamento.

Christian: Demonstrou habilidade em dois lances, quando dominou com facilidade bolas aéreas. Combateu e apoiou.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva.

Pará: Destaque pelo gol marcado em cobrança de falta, assistência para o gol do Renan de Oliveira e outra para finalização do Luan.

Ernandes: Combativo e participativo.

Zé Ricardo: Combateu, desarmou, participou do início e do complemento da transição ofensiva.

Renan Oliveira: Participou da marcação, marcou um gol e acertou outra finalização. Acertou 42 passes e errou três. Duas finalizações certas e uma errada.

Luan: Foi mais produtivo do que nos últimos jogos. Mais bem preparado fisicamente poderá render mais do que rendeu. Acertou uma finalização e errou quatro.Precisa diminuir o número de passes errados e perder menos a posse de bola.

Bill: Combateu, marcou um gol, cabeceou na trave, recuado fez o pivô, recebeu falta que originou o gol do Pará, sofreu outra falta que resultou na expulsão do adversário. Foram 23 passes certos, três errados. Três assistências para finalizações, duas finalizações certas. Mais bem preparado fisicamente poderá render mais do que rendeu.

Hugo Cabral: Improdutivo na direita e na esquerda. Perdeu 8 vezes a posse de bola. Tem velocidade, mas precisa acertar mais a tomada de decisão entre driblar, passar e finalizar, e acertar o que for decidido.

Matheusinho: Duas assistências para Bill finalizar. Na de pé esquerdo, Bill cabeceou no travessão. Na de pé direito, partiu pra cima, avacoelhou geral, e deixou Bill na cara do gol.

David: Qualificou a troca de passes. Acertou 12 e não errou nenhum.

Ruy: Participou da construção da jogada do terceiro gol, ao lançar para Matheusinho.

Enderson Moreira: Na construção do time durante a competição, sem poder contar com os titulares idealizados, conseguiu montar um modelo de jogo bem organizado taticamente. Ainda recuperou alguns jogadores bastante criticados, que se mantiverem o rendimento poderão ser opções de titularidade.

América 3 X 0 Brasil de Pelotas

América:
João Ricardo;
Christian, Messias, Rafael Lima e Pará;
Ernandes, Zé Ricardo;
Hugo Cabral (Matheusinho), Renan Oliveira, Luan (David);
Bill.
Técnico: Enderson Moreira.

Brasil de Pelotas:
Eduardo Martini;
Wender (Ednei), Leandro Camilo, Evaldo, Breno;
João Afonso, Itaqui, Rafinha, Wagner;
Marcinho, Lincom (Rodrigo Silva).
Técnico: Rogério Zimmermann.

Gols: Renan Oliveira, Pará e Bill