domingo, 29 de novembro de 2020

Oeste-SP 1 x 1 América-MG

O América desperdiçou mais uma grande oportunidade de vencer um adversário pouco qualificado, conquistar três pontos, ficar mais distante do quinto colocado e se aproximar da líder Chapecoense, a fim de buscar o título da competição. 

Baixa intensidade e falta de qualidade na transição ofensiva,  duas finalizações desperdiçadas pelo Felipe Azevedo, erro do Matheus Cavichioli, na jogada que originou o pênalti convertido pelo adversário, pouco poder de criação e finalização, e a escalação precipitada do Zé Ricardo prejudicaram o desempenho do time americano e facilitaram o empate com o lanterna da Série B. 

Até o gol do Ademir foi provocado por uma falha do zagueiro. 

De acordo com o SofaScore, Oeste teve 44% de posse, duas finalizações no gol e 4 para fora.

Os comandados do Lisca tiveram 56% de posse, finalizaram 4 vezes no gol e 5 para fora.

João Paulo, Messias, Daniel Borges, Flávio e Anderson foram os mais participativos, o que representou muita troca de passes entre os laterais, zagueiros e o primeiro volante. 

Faltou força de ataque e eficiência nas poucas finalizações do trio de atacantes, principalmente Felipe Azevedo e Rodolfo.

Felipe Azevedo desperdiçou duas chances de gol.

Rodolfo nem finalizou.

Embora Ademir tenha feito o gol, uma assistência e uma finalização para fora, também rendeu menos do que pode render. 

Berola, Calyson, Leo Passos e Toscano nada acrescentaram.

Flávio foi o americano com o maior número de passes precisos. 

Mas a escalação do Flávio ou Sabino desde o início do jogo ou de ambos durante a partida, sem a necessidade do retorno precipitado do Zé Ricardo, poderia ter sido mais produtiva.

O ponto de equilíbrio entre a manutenção dos titulares e o revezamento deve ser encontrado. 

Com o desgaste provocado pela sequência de jogos em duas competições simultâneas, possiblidades de casos de Covid-19 e lesões, o América deveria repensar sobre a necessidade de contratar reforços prontos para disputar a titularidade, especialmente na função de meia-atacante de lado. 

O potencial de utilização e retorno do Berola, Calyson, Felipe Augusto, Guilherme e Lohan precisa ser analisado. 

Oeste: 
Caíque França; 
Matheus Rocha, Vitão, Luanderson e Caetano; 
Yuri (Lídio), Caio e Kauã Jesus (Tite, depois Bruno Alves); 
Pedrinho, Bruno Lopes (De Paula) e Fábio. 
Técnico: Roberto Cavalo. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges, Messias, Anderson e João Paulo; 
Zé Ricardo (Flávio);
Juninho e Alê (Calyson); 
Ademir (Berola), Rodolfo (Leo Passos), Felipe Azevedo (Toscano) 
Técnico: Lisca.

Gols: Ademir


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Pré-jogo Oeste-SP x América-MG

Embora Zé Ricardo esteja liberado para jogar, talvez seja interessante preservá-lo para o clássico contra o Cruzeiro, e aproveitar a oportunidade para dar um pouco mais de rodagem ao Flávio e Sabino. 

Lucas Luan poderia ser opção para poupar João Paulo ou Alê ou Juninho no decorrer do jogo. 

Flávio, Lucas Luan e Sabino são sub-21 bastante promissores, com potencial de evolução e qualidade no desarme, na marcação e no passe, merecedores de mais chances entre os titulares ou durante os jogos, 

O DNA formador deve ser transformado em aproveitador. 

Eduardo Bauermann também poderia jogar para recuperar o ritmo de jogo e preservar um dos dos zagueiros. 

Daniel Borges com a sequência de jogos tem total capacidade para acertar mais cruzamentos, finalizações, passes e recuperar a titularidade. 

Alê poderia ser mais ofensivo, pisar na área, a fim de aumentar as possiblidades de fazer assistências, finalizações e gols, mas é muito qualificado nos lançamentos, na marcação e na distribuição das jogadas com precisão no passe. 

O trio ofensivo formado pelo Ademir, Felipe Azevedo e Rodolfo precisa ter mais poder de finalização e principalmente eficiência nos chutes.

Talvez seja proveitoso utilizar Berola por um tempo maior. 

Calyson e Felipe Augusto carecem aumentar a produtividade.  

Leo Passos deve ser mais finalizador do que marcador.

Toscano é opção para meia-centralizado ou de lado, com poder de criação, finalização e decisão. 

Possível time na formatação básica 4-3-3:

Marcelo Cavichioli;
Daniel Borges, Messias (Eduardo Bauermann), Anderson (Eduardo Bauermann), João Paulo (Lucas Luan);
Zé Ricardo (Flávio, Sabino);
Juninho, Alê (Calyson, Lucas Luan, Toscano);
Ademir (Berola), Rodolfo (Leo Passos, Toscano), Felipe Azevedo (Felipe Augusto, Leo Passos, Toscano)

Oeste x América
sexta-feira, 19h15, Arena Barueri. 
Vamos vencer, Coelhão

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

América-MG 2 x 1 Juventude-RS

Apesar de ter faltado um pouco mais de eficiência nos complementos das jogadas ofensivas, o time americano manteve a regularidade, a repetição com correção, a resistência, conquistou mais três pontos e se aproximou da Chapecoense, que lidera o Brasileirão da Série B.  

De acordo com o SofaScore, o adversário teve 54% de posse de bola, fez duas finalizações no gol e 4 para fora. 

O América, 46% de posse de bola, 5 finalizações no gol e 9 para fora.

Ainda teve mais um gol anulado do Felipe Azevedo.

O terceiro nesta série B. 

Nos jogos anteriores, foram anulados o do Ademir contra o Cuiabá e outro do Felipe Azevedo contra a Ponte Preta. 

No gol feito pelo Juventude, houve falha na recomposição e organização defensiva, com distanciamento entre Anderson e Messias, e muito espaço para Renato Cajá progredir sem marcação desde o meio-de-campo até a intermediária para finalizar. 

Mas na maior parte do jogo, prevaleceu a consistência na defesa e a organização na fase ofensiva, de recomposição e transição. 

Sabino, equivocadamente utilizado de zagueiro em 2019 quando foi promovido para o principal, demonstrou grande potencial de aproveitamento na posição de primeiro volante, com qualidade no desarme, na marcação e precisão no passe curto e longo. 

Anderson, Alê, Daniel Borges, João Paulo, Juninho, Messias e Sabino foram os maiores passadores.

No primeiro gol, Juninho repetiu o poder de infiltração na área adversária para finalizar. 

Alê, Daniel Borges e João Paulo os principais articuladores. 

Felipe Azevedo foi o mais participativo do trio ofensivo. 

Talvez tivesse sido mais interessante a escalação do Berola nos minutos finais. 

Destaque para Sabino, pelo potencial de aproveitamento demonstrado, Alê e Juninho, pela participação na articulação e na marcação,  Juninho, novamente, e Rodolfo pelos gols marcados, e especialmente João Paulo pelo duplo desempenho na tarefa defensiva e ofensiva. 

América na formatação básica 4-3-3:

Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges, Messias, Anderson, João Paulo; 
Sabino (Flávio);
Juninho, Alê (Calyson); 
Ademir (Léo Passos), Rodolfo (Toscano), Felipe Azevedo (Felipe Augusto)
Técnico: Lisca. 
 
Juventude: 
Marcelo Carné; Igor, Genilson, Nery Bareiro e Hélder; 
João Paulo, Gustavo Bochecha (Carlos Eduardo) e Renato Cajá (Gabriel Terra); 
Capixaba (Rafael Grampola), Gabriel Bispo (Marciel) e Rafael Silva (Wallace Tarta). 
Técnico: Pintado. 

Gols: Juninho, Rodolfo, Renato Cajá (Juventude)



terça-feira, 24 de novembro de 2020

Pré-jogo América-MG x Juventude-RS

Embora seja possível vencer sem convencer, quanto melhor o desempenho, maiores as possibilidades de conquistar a vitória sem depender tanto do acaso.

Mesmo assim, o imprevisto favorável sempre é bem-vindo.

No modelo de jogo definido pelo Lisca e assimilado pelos jogadores, o time americano está muito bem consistente e organizado na fase defensiva, inclusive na bola parada e na recomposição. 

A intensidade, produtividade e qualidade na transição ofensiva precisam ser aumentadas. 

Na organização ofensiva, o complemento das jogadas nas finalizações e nos últimos passes necessitam ser mais bem executados e o aproveitamento na bola parada ser mais eficiente.

Ademir, Daniel Borges, e Juninho deverão ser os responsáveis pela transição no lado direito, e Alé, Flávio e João Paulo no esquerdo. 

Juninho é mais infiltrador. 

Alê mais cadenciador e distribuidor das jogadas. 

Ambos necessitam ser mais finalizadores. 

Felipe Azevedo pelo lado esquerdo carece ter mais velocidade para defender e atacar, ser mais finalizador e decisivo. 

Talvez seja mais interessante utilizar Leo Passos pelo lado, porque tem mais resistência física para fazer a recomposição defensiva e a transição ofensiva. Ainda assim, Leo Passos precisa ser mais finalizador do que marcador. 

Berola é opção de velocidade. 

Felipe Augusto precisa recuperar o ritmo. 

Lucas Luan e João Gabriel poderiam ser opção para executar as funções do Geovane. 

Lohan poderá ser aumentar o aproveitamento na bola aérea ofensiva.

Sabino, primeiro volante. 

Thalys deveria ser opção para a lateral-direita. 

Toscano pode jogar de meia-atacante centralizado e de lado. 

Possível time na formatação básica 4-3-3:

Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Anderson, João Paulo;
Flávio (Sabino);
Juninho, Alê (Lucas Luan, Toscano);
Ademir (Berola), Rodolfo (Lohan), Felipe Azevedo (Berola, Felipe Augusto, Lucas Luan, Toscano)

América x Juventude
terça-feira, 21h30, Arena do América
Vamos vencer, Coelhão! 


segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Operário-PR 0 x 1 América-MG

Vencer por diferença de um gol é goleada, num campeonato de regularidade, repetição e resistência,
com jogos seguidos em curto espaço de tempo.

O desgaste físico e cansaço mental gerado pela sequência de jogos e viagens aumentaram com a disputa simultânea da Copa do Brasil.

Na vitória sobre o Operário, pelos dados do SofaScore, o adversário teve 62% de posse de bola, fez uma finalização defendida pelo Matheus Cavichioli e 5 para fora

O América teve 38% de posse, duas finalizações no gol, 5 para fora.

Embora tenha faltado mais poder de ataque, criação, finalização e decisão, a compactação defensiva e a baixa intensidade na transição ofensiva podem ser justificadas devido ao esgotamento provocado pelos jogos seguidos da Série B e entre eles o do Internacional, na conquista da classificação para a semifinal da Copa do Brasil.

Ainda assim, o time americano venceu, conquistou três pontos e manteve a vice-liderança da Série B.

Os sub-20 Flávio e Vitão e o sub-21 Lucas Luan, mesmo sem ritmo de jogo, demonstraram potencial de aproveitamento, mas Lucas Luan poderá ser mais produtivo no meio-de-campo.

Quanto mais vezes jogarem, mais rapidamente prontos vão ficar. 

Se a postura fosse mais ofensiva, Daniel Borges e Lucas Luan poderiam ter sido mais produtivos no apoio, e Flávio, Junino e Alê mais participativos na transição. 

Faltaram opções de velocidade no ataque, porque Felipe Azevedo e Rodolfo têm baixa velocidade para contra-atacar e recompor. 

Ademir, em pouco tempo de jogo, foi mais produtivo no araque do que Felipe Azevedo. 

Felipe Augusto nada acrescentou. 

Leo Passos, outro sub-21 em processo de aprimoramento e oscilação, mostrou que é mais produtivo e eficiente na função de meia-atacante de lado, participativo na marcação, mas especialmente pela assistência para finalização do Rodolfo e pelo gol da vitória americana. 

Apesar de não terem sido utilizado mais vezes, principalmente no Campeonato Mineiro, destaque para a transformação do DNA formador em aproveitador, com a escalação dos pratas da casa Flávio e Vitão, ambos do Sub-20, e do Lucas Luan, sub-21, para Leo Passos, pelo oportunismo do gol, e Messias, o dono da grande área. 

Operário-PR:
Thiago Braga; 
Alex Silva (Sávio), Rafael Bonfim, Sosa e Fabiano; 
Pedro Ken, Diego Cardoso (Jorge Jiménez) e Tomas Bastos; 
Ricardo Bueno (Lucas Batatinha), Marcelo (Rafael Chorão) e Thomaz (Schumacher) 
Técnico: Matheus Costa
 
América:
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann, Messias, Lucas Luan (João Paulo); 
Flávio;
Juninho, Alê (Geovane);
Léo Passos (Vitão), Rodolfo (Ademir), Felipe Azevedo (Felipe Augusto)
Técnico: Cauan Almeida (auxiliar)

Gol Leo Passos



sábado, 21 de novembro de 2020

Pré-jogo Operário-PR x América-MG

Diego Ferreira, Sávio e Zé Ricardo deverão ser os desfalques do time americano na busca pela vitória sobre o Operário-PR, num campeonato de regularidade, repetição com melhoria e resistência. 

Embora Zé Ricardo seja um dos destaques da equipe no desarme, na marcação, no passe, e um dos principais articuladores do início da transição, e a base da sustentação do posicionamento dos meio-campistas no campo ofensivo, Flávio tem bastante capacidade para ser aproveitado mais vezes entre os titulares,  potencial no combate, na troca de passes e nas viradas de jogo. 

Sabino, mal utilizado no ano passado na posição de zagueiro,  também é bastante promissor na função de primeiro volante combativo, participativo na saída de bola através da distribuição das jogadas, lançamentos, e tem muita personalidade. 

Lucas Luan, que deveria ter sido mais utilizado no meio-de-campo nos tempos do sub-20 em vez de lateral-esquerdo, do mesmo modo tem potencial de evolução, com precisão no passe e na finalização. 

Vitão foi treinado para ser centroavante finalizador, dependente das assistências e cruzamentos. 

Vale a pena repetir, que Flávio e Vitão, sub-20 no primeiro passo da transição profissional, Lucas Luan e Sabino, sub-21 no segundo passo dessa transição, ainda estão em processo de aprimoramento e oscilação. 

Quanto mais vezes jogar, mais bem preparados e rapidamente vão ficar. 

O DNA formador deve ser transformado em aproveitador entre os titulares da equipe principal. 

Ademir, Diego Ferreira e Geovane evoluíram muito com a sequência de jogos. 

Devido a falta de preparação nas categorias de base, Ademir, 25 anos, atrasou o processo de amadurecimento, e está no começo da maturação profissional. 

Geovane, sub-22, necessita ter mais poder de finalização e decisão, mas está superparticipativo na defesa e no ataque, se desdobrando para colaborar com João Paulo na marcação e com Felipe Azevedo no campo ofensivo. 

Diego Ferreira completou o segundo passo da transição no ano passado, deixou de ser sub-23,  começou a evoluir com a participação em jogos seguidos e conquistou titularidade.

Mas Daniel Borges tem total capacidade ser mais produtivo e eficiente na tarefa defensiva e ofensiva. 

Quando a postura do time for mais compactada no campo de defesa, haverá necessidade de ter outra opção pelo lado esquerdo sem ser Felipe Azevedo para puxar o contra-ataque. 

Felipe Azevedo tem baixa velocidade para defender e atacar pelo lado, poderia até ser falso 9, mas necessita voltar a ser mais finalizador e decisivo.

Uma mudança posicional e funcional seria o deslocamento do Geovane para o lugar do Felipe Azevedo e a escalação do Alê ou Toscano no meio-de-campo. 

Alê precisa recuperar o ritmo de jogo, ser mais finalizador e decisivo, mas é muito qualificado no passe na bola longa e participativo na marcação. 

A produtividade do Rodolfo vai depender da aproximação dos meios-campistas e dos extremos. 

Apesar de ser muito voluntarioso, Leo Passos, sub-21, de centroavante carece ser mais finalizador do que marcador, e pelo lado ser mais assistente e agudo do que colaborador na recomposição defensiva. 

Berola e Felipe Augusto são opções de velocidade.

Toscano é opção de versatilidade em várias funções, com poder de criação, finalização e decisão. 

Eduardo Bauermann precisa jogar para recuperar ritmo de jogo. 

Poderia entrar na zaga e Anderson ser deslocado para volante, a fim de aumentar a altura na bola aérea defensiva. 

Possível time na formatação básica 4-3-3:

Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Anderson, João Paulo (Lucas Luan);
Flávio (Sabino);
Juninho (Alê), Geovane (Alê, Toscano);
Ademir (Berola), Rodolfo (Vitão), Felipe Azevedo (Felipe Augusto, Geovane, Toscano)


Operário-PR x América-MG
sábado, 16h30, Germano Krüger
Vamos vencer, Coelhão!



sexta-feira, 20 de novembro de 2020

América-MG (6)0×1(5) Internacional-RS - Copa do Brasil

O modelo de jogo definido pelo Lisca e incorporado pelos jogadores do América, a consciência da responsabilidade individual na solidariedade do futebol coletivo, e o comprometimento com a equipe foram fundamentais na histórica classificação americana para a semifinal da Copa do Brasil. 

Ainda assim, o gol sofrido nos segundos finais, numa falta inventada pelo juiz, cobrada fora do local e na única falha do posicionamento defensivo, quase comprometeu a inédita conquista do Coelhão e o trabalho desenvolvido pela Diretoria americana, Comissão Técnica, jogadores e torcedores. 

Apesar do maior volume do jogo, com posse de bola ofensiva, o adversário acertou 3 finalizações no gol e 5 para fora, enquanto o time americano acertou dois chutes e errou 2. 

Embora a postura mais defensiva do que ofensiva, com exploração dos contra-ataques, tenha sido eficiente até os 49m40s do segundo tempo, o que garantia a vaga para a próxima fase da competição, talvez fosse mais interessante um pouco mais de ofensividade dos comandados do Lisca, na busca do gol.

Matheus Cavichioli foi pouco exigido. 

Diego Ferreira, Messias, Anderson e João Paulo mantiveram a consistência defensiva na maioria dos lances disputados. 

Flávio e Juninho participaram mais da marcação no campo de defesa do que da transição ofensiva. 

Geovane defendeu, atacou e foi o principal finalizador com dois acertos. 

Ademir, pelo lado direito, foi a única válvula de escape.

Rodolfo ficou bastante isolado. 

Faltou mais velocidade do Felipe Azevedo pelo lado esquerdo para aumentar as possiblidades de jogadas em contra-ataque. 

Mas há males que vem para o bem.

A decisão por pênaltis demonstrou poder de reação, retomada da concentração e do foco da equipe americana.

Ainda proporcionou a exibição da categoria do Sabino na cobrança convertida em gol. 

Sabino repetiu a personalidade demonstrada nos clássicos da base contra os rivas, quando se impunha sobre os adversários. 

Destaque para o futebol solidário do time, mas especialmente para individualidade qualificada do Messias. 

Aliás, Messias, o dono da grande área, faz parte da seleção dos melhores zagueiros da história do América Futebol Clube. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Anderson, João Paulo; 
Flávio (Sabino);
Juninho, Geovane (Alê); 
Ademir (Daniel Borges), Rodolfo (Leo Passos), Felipe Azevedo (Toscano)
Técnico: Lisca

Internacional:
Marcelo Lomba; 
Rodinei, Zé Gabriel, Víctor Cuesta e Moisés (Uendel); 
Rodrigo Dourado (Caio), Rodrigo Lindoso, Edenilson e D'Alessandro (Praxedes); 
Leandro Fernández (Yuri Alberto) e Thiago Galhardo
Técnico: Abel Braga

Leo Passos, Messias, Sabino, Toscano, João Paulo e Juninho nos pênaltis.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Pré-jogo América-MG x Internacional-RS Copa do Brasil

Os motivos para o América conquistar a vaga pra a semifinal da Copa do Brasil são maiores que os do Internacional.

Entre eles, o momento histórico dos comandados do Lisca classificarem para o G4 da competição, com possibilidades de disputar uma final inédita, recompensa financeira, repercussão na mídia e valorização profissional. 

Talvez uma mudança obrigatória seja o substituto do Zé Ricardo, um dos principais jogadores nos desarmes, na marcação, na troca de passes e no suporte da transição ofensiva. 

Flávio e Sabino são opções mais convencionais de substituição. 

A escalação do Flávio ou Sabino, com pouco ritmo de jogo, e do Geovane no meio-de-campo vai representar a utilização de dois sub-23, em fase de desenvolvimento e oscilação. 

Ainda assim, Flávio e Sabino possuem qualidade nos desarmes,  no combate e na distribuição das jogadas. 

Geovane necessita ter mais poder de finalização e decisão, mas com a sequência de jogos, aumentou a produtividade na colaboração com João Paulo na tarefa defensiva e com Felipe Azevedo na ofensiva. 

Eduardo Bauermann, com deslocamento do Anderson pra volante, e Joseph seriam opções para formar uma primeira linha com cinco jogadores na compactação defensiva. 

Daniel Borges ou Alê, no lugar do Zé Ricardo, seria uma opção mais ousada para qualificar a troca de passes no campo ofensivo. 

Uma mudança opcional poderia ser a escalação do Alê no lugar do Felipe Azevedo, com o deslocamento do Geovane pro lado esquerdo, a fim de aumentar a marcação na recomposição defensiva sem perder a força de ataque na transição ofensiva.

Felipe Azevedo pelo lado carece ter mais velocidade e resistência física para exercer a dupla função defensiva-ofensiva em alta intensidade. No ataque, precisa voltar a ser mais finalizador e decisivo. Poderá ser mais produtivo de falso 9. 

Berola é opção de velocidade para o lado. 

Daniel Borges é opção para lateral e dobra. 

Leo Passos, que é mais produtivo e participativo pelo lado, precisa ser mais finalizador do que marcador de centroavante. 

Lucas Luan tem mais potencial para jogar no meio-de-campo do que na lateral-esquerda. 

Toscano é alternativa com poder de criação, finalização e decisão para preferencialmente jogar pelo centro.

Vitão é centroavante definidor, dependente da criação das jogadas para finalizar. 

Possível time na formatação básica 4-3-3:

Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Anderson (Eduardo Bauermann), João Paulo (Lucas Luan);
Zé Ricardo (Flávio, Sabino);
Juninho, Geovane (Alê, Toscano);
Ademir, Rodolfo (Vitão), Felipe Azevedo (Berola, Geovane, Leo Passos, Toscano)

América x Internacional
quarta-feira, 21h30, Arena do América.
Vamos vencer, Coelhão! 



domingo, 15 de novembro de 2020

Cuiabá-MT 0 x 0 América-MG

Apesar da baixa intensidade, pouco poder de finalização e decisão, os comandados do Lisca mantiveram a organização tática, marcaram um gol anulado e permaneceram na vice-liderança da Série B.

Pelo SofaScore, o Cuiabá fez duas finalizações no gol e oito pra fora.

O time americano finalizou quatro vezes no gol e sete para fora.

Matheus Cavichioli praticou duas defesas.

Messias e Anderson garantiram a segurança defensiva. 

O lado direito, com Diego Ferreira e Ademir, foi mais participativo na transição defensiva  e ofensiva do que o lado esquerdo, com João Paulo e Felipe Azevedo.

João Paulo fez poucas ultrapassagens e Felipe Azevedo quando fez a recomposição defensiva demorou para contra-atacar.

Geovane se desdobrou para colaborar na marcação com o João Paulo e no ataque com Felipe Azevedo. 

Zé Ricardo e Juninho foram participativos no combate. 

Rodolfo não finalizou e Felipe Azevedo fez uma finalização no gol e uma pra fora. 

Ademir foi o ofensivo um pouco mais produtivo com duas finalizações certas e um gol invalidado. 

Alê, Flávio, Sávio, Toscano e Vitão pouco acrescentaram.

Vitão, sub-20 em processo de desenvolvimento e oscilação, preparado nas categorias de base para ser centroavante definidor, é dependente das assistências e cruzamentos para serem finalizados. 

A produtividade e eficiência será proporcional ao número de vezes em que jogar, especialmente quando a postura for ofensiva.

Talvez tivesse sido mais produtivo, intenso e eficiente a escalação inicial de pelo dois que entraram durante o jogo.

Sávio tem mais intensidade do que João Paulo na tarefa ofensiva.

Alê, no meio-de-campo, para aumentar o volume de jogo, com o deslocamento do Geovane para executar a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado.

Com Sávio e Geovane, o lado esquerdo ficaria mais dinâmico. 

Felipe Azevedo poderia até jogar na posição de centroavante.

Pelo menos um entre Berola, Calyson e Felipe Augusto deveria ter entrado no segundo tempo, a fim de acelerar o processo de recuperação do ritmo físico e técnico. 

Destaque para a manutenção do modelo de jogo, bem organizado na defesa, nas transições e no ataque. 

Cuiabá: 
João Carlos; Hayner, Ednei, Anderson Conceição e Romário; 
Auremir, Matheus Barbosa (Nenê Bonilha) e Elvis; 
Felipe Ferreira (Yago), Marcinho (Maxwell)  e Élton. 
Técnico: Franco Muller. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Anderson e João Paulo (Sávio); 
Zé Ricardo (Flávio);
Juninho, Geovane (Alê); 
Ademir, Rodolfo (Vitão) e Felipe Azevedo (Toscano). 
Cauan de Almeida

sábado, 14 de novembro de 2020

Pré-jogo Cuiabá-MT x América-MG

O nível de desgaste provocado pelos jogos seguidos em curto espaço de tempo, recuperação dos mais necessitados de rimo de jogo e baixa produtividade técnica deverão ser considerados na escolha dos titulares e substitutos. 

Talvez Felipe Azevedo, João Paulo e Rodolfo sejam os mais desgastados fisicamente para jogar dois tempos em alta intensidade. 

Uma alternativa de mudança seria a escalação do Alê,, carente de ritmo de jogo, ou Toscano no lugar do Felipe Azevedo, com o deslocamento do Geovane para o lado esquerdo. 

Felipe Azevedo tem baixa velocidade para defender e atacar pelo lado, e no ataque precisa voltar a ser mais finalizador e decisivo. 

Vale a pena repetir, que Geovane, sub-23 em processo de aprimoramento e oscilação, aumentou a eficiência, a produtividade e regularidade com a sequência de jogos. 

Ainda assim, Alê e Geovane carecem ser mais agudos, finalizadores e decisivos. 

Felipe Augusto também necessita jogar para recuperar o condicionamento físico e técnico. 

Sávio, opção para substituir João Paulo ou fazer a dobra pelo lado, é qualificado na bola longa e mais produtivo na tarefa ofensiva do que defensiva.

Vitão, ainda sub-20 em fase de evolução, com potencial na função de centroavante definidor, e Toscano são opções pro lugar do Rodolfo. 

Ainda Daniel Borges para a lateral e para dobra.

Os promissores Flávio e Sabino, primeiro volante estilo Dudu Pit Bull, para o meio-de-campo.

Berola é opção de velocidade e Calyson para o meio-de-campo e beirada. 

Possível time e possibilidades de mudanças na formatação básica 4-3-3:

Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Anderson, João Paulo (Sávio);
Zé Ricardo;
Juninho, Geovane (Alé, Toscano);
Ademir, Rodolfo (Vitão, Toscano), Felipe Azevedo (Felipe Augusto, Geovane, Toscano)

Cuiabá x América
sábado, 21h30, Arena Pantanal 
Vamos vencer, Coelhão!



sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Internacional-RS 0 x 1 América-MG Copa do Brasil

Mais uma vitória do futebol coletivo, competitivo, eficiente e principalmente do modelo de jogo definido pelo Lisca e incorporado pelos jogadores americanos. 

O time americano repetiu a organização na defesa, nas transições defensivas e ofensivas, e no ataque. 

Segundo o SofaScore, o América teve 28% de posse de bola, finalizou duas vezes no gol e 5 pra fora. 

O Internacional teve 72% de posse, duas finalizações no gol e 7 pra fora. 

De acordo com as circunstâncias do jogo, os comandados do Lisca alternaram postura defensiva e ofensiva. 

Até o gol feito pelo Rodolfo, a postura foi mais ofensiva pressionando a saída de bola do adversário. 

Depois o posicionamento ficou mais compactado na defesa. 

No segundo tempo, a postura defensiva prevaleceu. 

O adversário teve três chances de gol, entre elas uma mais evidente desperdiçada pelo Thiago Galhardo, mas Matheus Cavichioli praticamente foi pouco exigido. 

Diego Ferreira foi bastante participativo na defesa, e no ataque acertou o cruzamento de manual para o gol do Rodolfo.

Messias e Anderson mantiveram a consistência defensiva pelo chão e pelo alto.

João Paulo participou mais da defesa do que apoiou.

Zé Ricardo, Juninho e Geovane foram bastante participativos na marcação. 

Geovane, livre de marcação dentro da área, deveria ter finalizado no gol em vez de ter tentado passar pro Ademir. 

Ademir rendeu menos do que pode render no campo ofensivo.

Rodolfo fez o gol da vitória e acertou uma finalização na trave.

Felipe Azevedo foi pouco produtivo no ataque e só apareceu numa finalização defendida pelo Marcelo Lomba.

Calyson, Vitão e Toscano pouco acrescentaram no campo ofensivo. 

Destaque para a força do futebol coletivo, especialmente para a participação do Diego Ferreira, Anderson e Geovane, que em tese seriam reservas, mas conquistaram a titularidade, e Rodolfo pelo gol marcado. 

Internacional:
Marcelo Lomba; 
Heitor (Nonato), Zé Gabriel, Victor Cuesta e Uendel; 
Marcos Guilherme, Edenílson, Rodrigo Lindoso (Yuri Alberto) e Patrick (Peglow (D’Alessandro)); 
Thiago Galhardo e Abel Hernadéz
Técnico: Abel Braga

América na formatação básica 4-3-3
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Anderson e João Paulo; 
Zé Ricardo;
Juninho e Geovane (Calyson); 
Ademir (Berola), Rodolfo (Vitão, Felipe Azevedo (Toscano)
Técnico: Lisca



terça-feira, 10 de novembro de 2020

Pré-jogo Internacional-RS x América-MG Copa do Brasil

O modelo de jogo bastante organizado do time americano, nas organizações e transições defensivas e ofensivas, deverá ser repetido. 

Mas em algumas posições, a escalação entre titulares e substitutos durante a partida vai depender mais dos critérios físicos do que técnicos. 

Messias sentiu o esforço no jogo contra a Ponte Preta.

Se Messias precisar ser substituído, Joseph vai ter de se desdobrar no combate individual, pelo alto e pelo chão, e na cobertura do Diego Ferreira. 

O desgaste físico provocou queda de rendimento dos titulares Alê, Felipe Azevedo e Rodolfo, que estão sem condições físicas ideais para jogar dois tempos em alta intensidade. 

Alê é mais experiente e qualificado que Geovane.

Geovane, atleta sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação, tem potencial. 

Ambos precisam ser mais ofensivos, finalizadores e decisivos, mas são participativos no combate e possuem qualidade nos cruzamentos, e nos passes curtos e longos. 

Talvez seja mais interessante optar pelo escalação inicial do Vitão, centroavante definidor com presença de área, e Rodolfo entrar no segundo tempo. 

Toscano pode ser opção de centroavante ou meia-atacante pelo centro ou pelo lado.

Outra possibilidade seria a utilização do Alê ou Toscano, de meia-atacante centralizado, com o deslocamento do Geovane para o lugar do Felipe Azevedo.

Felipe Azevedo necessita ser mais participativo na recomposição defensiva, aumentar o número de finalizações e ser eficiente nas conclusões. 

Leo Passos, que na função de centroavante, carece ser mais finalizador do que marcador, é mais produtivo pelo lado, porque tem resistência física para defender e atacar. 

Berola, Calyson, Felipe Augusto são opções para os lados.

Daniel Borges e Sávio são alternativas de dobras pelos extremos e para as laterais. 

Possível time e mudanças na formatação básica 4-3-3:

Maurício Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias (Joseph), Anderson, João Paulo;
Zé Ricardo;
Juninho, Alê (Geovane);
Ademir, Rodolfo ou Toscano ou Vitão, Felipe Azevedo (Geovane, Toscano)

Internacional x América
quarta-feira, 21h30, Beira Rio
Vamos vencer, Coelhão

domingo, 8 de novembro de 2020

América-MG 1 x 1 Ponte Preta-SP

Baixa intensidade devido ao desgaste provocado pelos jogos seguidos, gol anulado do Felipe Azevedo e falha no reposicionamento defensivo, um minuto depois da saída do Messias, prejudicaram o desempenho dos comandados do Lisca e facilitaram o empate do adversário. 

O ponto de equilíbrio entre revezar e utilizar mais vezes os considerados titulares precisa ser encontrado, a fim de evitar queda de rendimento na sequência das competições. 

Disputar duas competições simultâneas de alto rendimento num intervalo curto entre os jogos gerou e vai gerar esgotamento físico. 

Ainda assim, de acordo com o SofaScore, o time americano finalizou 3 vezes no gol e 7 pra fora, e o pontepretano duas no gol e 4 pra fora. 

No gol sofrido, ficou a impressão de que Matheus Cavichioli poderia ter tomado outra decisão, em vez de esperar a definição da jogada. 

Diego Ferreira e João Paulo foram mais participativos na tarefa defensiva.

Messias e Anderson mantiveram a consistência na defesa.

Até Ademir e Juninho, que são bastante dinâmicos e participativos, foram menos intensos e produtivos. 

Felipe Azevedo e Rodolfo apareceram efetivamente no ataque no lance do gol anulado do Felipe Azevedo. Ambos pareceram abaixo da forma física ideal para jogar dois tempos em alta intensidade. 

Entre os substitutos, Alê e Toscano renderam menos do que podem render, mas quando entraram quem permaneceu estava mais cansado e faltaram opções mais bem preparadas fisicamente e tecnicamente. 

Entre os sub-23, em processo de aprimoramento e oscilação, Leo Passos, na posição de centroavante,  repetiu a ineficiência ofensiva, e Geovane foi participativo na marcação, na troca de passes e eficiente na finalização de cabeça. 

Talvez tivesse sido mais interessante a escalação do Vitão entre os titulares ou durante a partida.

Alê e Toscano deveriam ter revezado os tempos. 

Um deles poderia ter começado no lugar do Felipe Azevedo, com deslocamento do Geovane para o lado esquerdo. 

Calysno novamente foi relacionado pra não jogar. 

Lohan precisa jogar para ganhar ritmo de jogo. 

Destaque pra Ademir, pela assistência no gol, Zé Ricardo, pela participação, e Geovane, pela precisão no passe e pelo gol marcado. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias (Joseph), Anderson, João Paulo; 
Zé Ricardo;
Juninho, Geovane (Alê);
Ademir (Berola), Rodolfo (Leo Passos); Felipe Azevedo (Toscano)
Técnico: Lisca.
 
Ponte Preta:
Ygor Vinhas;
Apodi, Luizão (Wellington Carvalho), Ruan Renato e Guilherme Lazaroni;
Barreto (Camilo), Dawhan, Luis Oyama (Guilherme Pato) e João Paulo (Vinícius Zanocelo); Bruno Rodrigues e Tiago Orobó. 
Técnico: Marcelo Oliveira.

Gol: Geovane


sábado, 7 de novembro de 2020

Pré-jogo América-MG x Ponte Preta-SP

As possibilidades de desempenho no segundo turno da Série B e nas quartas de final da Copa do Brasil serão proporcionais ao número de jogadores da equipe americana bem preparados fisicamente, tecnicamente e com ritmo de jogo. 

Próximo do ideal seria uma base de no mínimo 16 atletas com capacidade de disputar a titularidade, a fim de serem utilizados na maioria dos jogos. 

A repetição do time que iniciou o confronto contra o Corinthians deverá depender do melhor condicionamento físico para jogar em alta intensidade. 

Talvez João Paulo seja um dos mais desgastados. 

Sávio seria opção de substituição. 

A utilização do Alê e/ou Rodolfo entre os titulares dependerá da resistência física de ambos.

Alê entraria no lugar do Geovane.

Uma mudança funcional e posicional seria Alê ou Toscano no lugar do Felipe Azevedo, com deslocamento do Geovane para o lado esquerdo.

Embora seja sub-23 em estágio de aprimoramento e oscilação, Geovane é canhoto, tem capacidade física para executar a dupla função-defensiva, poder de finalização, qualidade no cruzamento e no passe. 

Felipe Azevedo reduziu o poder de finalização, está sem velocidade e resistência física para defender e atacar pelo lado. Talvez avançado pelo centro seja mais produtivo e eficiente nas finalizações

Rodolfo poderia substituir Vitão.

Vitão ainda é sub-20 com bastante potencial de evolução, presença de área e definidor. 

Quanto mais vezes jogar, mais bem preparado vai ficar e mais rápido será o desenvolvimento. 

O DNA formador deve ser transformado em aproveitador entre os titulares. 

As alternativas de centroavante seriam Leo Passos e Lohan.

Mas Leo Passos, outro sub-23 no mesmo processo de evolução e oscilação, é mais produtivo pelo lado nas transições defensivas e ofensivas. Na posição de centroavante, carece ser mais finalizador do que marcador. 

Berola, Calyson, Felipe Augusto, Lucas Luan e Sávio, na dobra, são alternativas para meia-atacante pelo lado esquerdo.

Possível time e mudanças na formatação básica 4-3-3:

Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Anderson, João Paulo (Sávio);
Zé Ricardo;
Juninho, Alê (Geovane, Toscano);
Ademir, Vitão (Rodolfo, Leo Passos, Lohan), Felipe Azevedo (Berola, Calyson, Felipe Augusto, Geovane, Leo Passos, Sávio, Toscano)

América x Ponte Preta
sábado, 18h30, Arena do América!
Vamos vencer, Coelhão!



quinta-feira, 5 de novembro de 2020

América-MG 1 x 1 Corinthians-SP Copa do Brasil

No empate com sabor de vitória, prevaleceu a força do futebol coletivo, consistente e eficiente dos comandados do Lisca.

Ainda assim, no primeiro tempo, o time americano desperdiçou oportunidades de gols. 

Ademir, Geovane, Juninho e Vitão foram os mais participativos nas jogadas ofensivas. 

Destaque para a participação especial do Vitão, sem ritmo de jogo, mas escalado entre os titulares

Vitão, sub-20 em fase de aprimoramento e oscilação, voltou a demonstrar personalidade, potencial de aproveitamento e desenvolvimento.

Quanto mais vezes jogar, mais bem preparado vai ficar. 

O DNA formador precisa ser transformado em aproveitador entre os titulares. 

Geovane, sub-23, foi bastante participativo na transição defensiva e ofensiva, e acertou uma finalização, quando recebeu assistência de Vitão. 

O time corinthiano praticamente só incomodou numa bola rebatida.

No segundo tempo, o adversário, antes de fazer o primeiro gol, teve duas chances defendidas pelo Matheus Cavichioli.

Apesar do pênalti cometido, Anderson teve participação importante na manutenção da consistência defensiva. 

Diego Ferreira e João Paulo guardaram mais a posição e também foram participativos na tarefa ofensiva. 

Zé Ricardo e Juninho tomaram conta do meio-de-campo. 

Sob o comando do Lisca, Juninho está mais bem posicionado, mais participativo e produtivo com a bola. 

A entrada do Alê foi fundamental para aumentar o poder ofensivo pelo lado esquerdo. 

Alê iniciou jogadas de contra-ataque e fez o lançamento no lance do pênalti marcado. 

Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Alê no lugar do Felipe Azevedo e o deslocamento do Geovane para o lado esquerdo ou Toscano ter entrado antes. 

Felipe Azevedo pareceu mal preparado fisicamente, sem velocidade e sem arrancada. 

Ademir continuou a partir pra cima avacoelhando geral, teve duas grandes chances de gols, fez um gol em impedimento e participou do lance da penalidade marcada. 

Destaque para o modelo de jogo definido pelo Lisca e absorvido pelos jogadores, Matheus Cavichioli, Zé Ricardo, Juninho, Ademir e especialmente Messias, o dono da grande área.

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Anderson e João Paulo; 
Zé Ricardo;
Juninho, Geovane (Alê); 
Ademir (Daniel Borges), Vitão (Rodolfo), Felipe Azevedo (Toscano)
Técnico: Lisca

Corinthians:
Cássio; 
Fagner, Marllon, Gil e Lucas Piton; 
Xavier (Gabriel), Ramiro (Luan) e Ederson (Cantillo); 
Mateus Vital, Cazares (Everaldo) e Davó (Léo Natel)
Técnico: Vagner Mancini

Gol: Rodolfo


terça-feira, 3 de novembro de 2020

Pré-jogo América-MG x Corinthians-SP Copa do Brasil

Uma das vantagens competitivas do América é o modelo de jogo do definido pelo Lisca e absorvido pelos jogadores.

O time americano é bastante organizado na defesa, nas transições defensivas e ofensivas, e no ataque. 

Carece melhorar a eficiência na bola parada ofensiva, mas é consistente na defensiva.

Na Série B, empatou, perdeu e venceu jogos com postura ofensiva, buscando o controle do adversário, criando e finalizando mais.

Mas quando atacou mais do que defendeu, até nas vitórias, a eficácia nas conclusões foi baixa em relação ao alto número de finalizações feitas. 

Houve jogos do Brasileirão e no de ida contra o Corinthians pela Copa do Brasil, que prevaleceu a compactação no campo defensivo,  busca pelo contra-ataque e a supereficiência ofensiva, em que aproveitou as poucas chances de gols criadas. 

Mesmo assim, a jogada do gol do Toscano na vitória sobre o Corinthians por 1 a 0 começou com a interceptação do Juninho no campo de ataque e a participação do Berola, no terço final, partindo pra cima da defesa adversária.

A fim de minimizar a dependência da sorte, os comandados do Lisca deverão, de acordo com as circunstâncias do jogo, buscar o ponto de equilíbrio entre defender e atacar, e preferencialmente aproveitar as oportunidades criadas. 

Para tentar reduzir a intensidade do adversário e conquistar a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil, talvez seja mais interessante escalar jogadores mais qualificados do que intensos. 

Na lateral-direita, Diego Ferreira é mais intenso, mas Daniel Borges é mais qualificado na troca de passes e nos lançamentos. 

Messias e Anderson deverão manter a consistência defensiva pelo alto e pelo chão.

João Paulo deverá guardar a posição e avançar menos, mas tem qualidade no passe e nos cruzamentos. 

Quem jogar pelo lado esquerdo ofensivo vai precisar ser mais participativo na recomposição defensiva. 

Zé Ricardo e Alê poderão ser fundamentais na distribuição das jogadas, na marcação e nas finalizações.

Alê será mais produtivo ofensivamente se jogar mais avançado pelo centro, pisar mais na área e finalizar. 

Juninho é opção de infiltração em alta velocidade para fazer assistência ou chutar em gol. 

Ademir deverá partir pra cima avacoelhando geral a defesa adversária. 

Felipe Azevedo, que carece aumentar a eficiência nas finalizações, Rodolfo e Toscano são mais qualificados, finalizadores e decisivos na função de centroavante do que Leo Passos, que é bastante participativo na marcação, mas precisa ser mais finalizador do que marcador. 

Leo Passos poderia ser utilizado pelo lado, no lugar do Felipe Azevedo, porque tem mais resistência física e velocidade para fazer a recomposição defensiva, colaborar com João Paulo na marcação,  e na transição ofensiva ainda assim buscar fazer assistências e finalizar. 

Ademir, Rodolfo e Toscano também poderão jogar juntos.

Toscano tem poder de criação, finalização e decisão na bola parada e rolando. 

Berola deve ser opção de velocidade ofensiva pro segundo tempo.

Ainda as possibilidades de dobras pelos lados, com Diego e Daniel na direita, João Paulo e Sávio, na esquerda. 

Possível time na formatação básica 4-3-3:

Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Anderson, João Paulo;
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Ademir,  Rodolfo (Felipe Azevedo, Leo Passos, Toscano), Leo Passos (Felipe Azevedo, Berola, Toscano)

América x Corinthians
quarta-feira, 21h30, Arena do América.
Vamos vencer, Coelhão!

domingo, 1 de novembro de 2020

Avaí-SC 1 x 0 América-MG

Apesar da escalação dos jogadores com necessidade de recuperar o ritmo de jogo e da preservação de titulares, devido ao desgaste físico provocado pelos jogos seguidos, ainda assim, o time americano manteve a organização, buscou o controle do adversário, teve proposta ofensiva, mas desperdiçou grande oportunidade de conquistar mais três pontos, num campeonato de regularidade e resistência. 

Erro na tomada de decisão e execução do Matheus Cavichioli no gol sofrido, chance perdida pelo Rodolfo e baixa produtividade ofensiva do Alê, Guilherme e principalmente Felipe Augusto prejudicaram o desempenho dos comandados do Lisca e facilitaram a derrota americana. 

Talvez tivesse sido mais interessante a utilização do Toscano, na função de meia-atacante pelo corredor direito, com Alê, pelo esquerdo e Guilherme de opção para o lugar do Toscano no segundo tempo. 

Alê é mais produtivo ofensivamente pelo lado esquerdo e principalmente avançado pelo centro, próximo ou dentro da grande área. 

Berola ou Leo Passos, Rodolfo e Felipe Augusto ou Rodolfo, Lohan ou Vitão, se tivesse sido relacionado, e Felipe Augusto poderiam ter formado o trio ofensivo titular. 

Mas sem Ademir, atualmente o principal jogador do ataque, mesmo se Leo Passos e Felipe Azevedo tivessem jogado, o poder ofensivo seria menor. 

Felipe Augusto, Guilherme e Rodolfo, aparentemente, ainda estão sem o condicionamento físico ideal para jogar dois tempos em alta intensidade. 

Alê, Daniel Borges, Joseph e Sávio foram os principais passadores na bola cura e longa. 

Destaque para a participação do Toscano no primeiro tempo. 

Para o segundo turno da Série B, pelo menos um meia-atacante de lado, bem preparado fisicamente e com poder de finalização e decisão deveria ser contratado. 

Calyson parou de ser relacionado. 

Lohan e/ou Vitão poderiam ser mais utilizados na função de centroavante definidor. 

Avaí:
Lucas Frigeri; 
Felipe, Betão, Alan Costa e João Lucas (Vinícius Jaú); 
Leandrinho (Ralf), Jean Martim e Pedro Castro; 
Rômulo, Ronaldo (Zé Marcos) e Getúlio (Jonathan)
Técnico: Geninho

América:
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges, Joseph, Arthur e Sávio; 
Flávio (Juninho), Alê e Guilherme (Berola);
Felipe Augusto (Ademir), Rodolfo (Leo Passos), Toscano (Lohan)
Técnico: Lisca