quinta-feira, 5 de novembro de 2020

América-MG 1 x 1 Corinthians-SP Copa do Brasil

No empate com sabor de vitória, prevaleceu a força do futebol coletivo, consistente e eficiente dos comandados do Lisca.

Ainda assim, no primeiro tempo, o time americano desperdiçou oportunidades de gols. 

Ademir, Geovane, Juninho e Vitão foram os mais participativos nas jogadas ofensivas. 

Destaque para a participação especial do Vitão, sem ritmo de jogo, mas escalado entre os titulares

Vitão, sub-20 em fase de aprimoramento e oscilação, voltou a demonstrar personalidade, potencial de aproveitamento e desenvolvimento.

Quanto mais vezes jogar, mais bem preparado vai ficar. 

O DNA formador precisa ser transformado em aproveitador entre os titulares. 

Geovane, sub-23, foi bastante participativo na transição defensiva e ofensiva, e acertou uma finalização, quando recebeu assistência de Vitão. 

O time corinthiano praticamente só incomodou numa bola rebatida.

No segundo tempo, o adversário, antes de fazer o primeiro gol, teve duas chances defendidas pelo Matheus Cavichioli.

Apesar do pênalti cometido, Anderson teve participação importante na manutenção da consistência defensiva. 

Diego Ferreira e João Paulo guardaram mais a posição e também foram participativos na tarefa ofensiva. 

Zé Ricardo e Juninho tomaram conta do meio-de-campo. 

Sob o comando do Lisca, Juninho está mais bem posicionado, mais participativo e produtivo com a bola. 

A entrada do Alê foi fundamental para aumentar o poder ofensivo pelo lado esquerdo. 

Alê iniciou jogadas de contra-ataque e fez o lançamento no lance do pênalti marcado. 

Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Alê no lugar do Felipe Azevedo e o deslocamento do Geovane para o lado esquerdo ou Toscano ter entrado antes. 

Felipe Azevedo pareceu mal preparado fisicamente, sem velocidade e sem arrancada. 

Ademir continuou a partir pra cima avacoelhando geral, teve duas grandes chances de gols, fez um gol em impedimento e participou do lance da penalidade marcada. 

Destaque para o modelo de jogo definido pelo Lisca e absorvido pelos jogadores, Matheus Cavichioli, Zé Ricardo, Juninho, Ademir e especialmente Messias, o dono da grande área.

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Anderson e João Paulo; 
Zé Ricardo;
Juninho, Geovane (Alê); 
Ademir (Daniel Borges), Vitão (Rodolfo), Felipe Azevedo (Toscano)
Técnico: Lisca

Corinthians:
Cássio; 
Fagner, Marllon, Gil e Lucas Piton; 
Xavier (Gabriel), Ramiro (Luan) e Ederson (Cantillo); 
Mateus Vital, Cazares (Everaldo) e Davó (Léo Natel)
Técnico: Vagner Mancini

Gol: Rodolfo