Vencer por diferença de um gol é goleada, num campeonato de regularidade, repetição e resistência,
com jogos seguidos em curto espaço de tempo.
O desgaste físico e cansaço mental gerado pela sequência de jogos e viagens aumentaram com a disputa simultânea da Copa do Brasil.
Na vitória sobre o Operário, pelos dados do SofaScore, o adversário teve 62% de posse de bola, fez uma finalização defendida pelo Matheus Cavichioli e 5 para fora
O América teve 38% de posse, duas finalizações no gol, 5 para fora.
Embora tenha faltado mais poder de ataque, criação, finalização e decisão, a compactação defensiva e a baixa intensidade na transição ofensiva podem ser justificadas devido ao esgotamento provocado pelos jogos seguidos da Série B e entre eles o do Internacional, na conquista da classificação para a semifinal da Copa do Brasil.
Ainda assim, o time americano venceu, conquistou três pontos e manteve a vice-liderança da Série B.
Os sub-20 Flávio e Vitão e o sub-21 Lucas Luan, mesmo sem ritmo de jogo, demonstraram potencial de aproveitamento, mas Lucas Luan poderá ser mais produtivo no meio-de-campo.
Quanto mais vezes jogarem, mais rapidamente prontos vão ficar.
Se a postura fosse mais ofensiva, Daniel Borges e Lucas Luan poderiam ter sido mais produtivos no apoio, e Flávio, Junino e Alê mais participativos na transição.
Faltaram opções de velocidade no ataque, porque Felipe Azevedo e Rodolfo têm baixa velocidade para contra-atacar e recompor.
Ademir, em pouco tempo de jogo, foi mais produtivo no araque do que Felipe Azevedo.
Felipe Augusto nada acrescentou.
Leo Passos, outro sub-21 em processo de aprimoramento e oscilação, mostrou que é mais produtivo e eficiente na função de meia-atacante de lado, participativo na marcação, mas especialmente pela assistência para finalização do Rodolfo e pelo gol da vitória americana.
Apesar de não terem sido utilizado mais vezes, principalmente no Campeonato Mineiro, destaque para a transformação do DNA formador em aproveitador, com a escalação dos pratas da casa Flávio e Vitão, ambos do Sub-20, e do Lucas Luan, sub-21, para Leo Passos, pelo oportunismo do gol, e Messias, o dono da grande área.
Operário-PR:
Thiago Braga;
Alex Silva (Sávio), Rafael Bonfim, Sosa e Fabiano;
Pedro Ken, Diego Cardoso (Jorge Jiménez) e Tomas Bastos;
Ricardo Bueno (Lucas Batatinha), Marcelo (Rafael Chorão) e Thomaz (Schumacher)
Técnico: Matheus Costa
América:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann, Messias, Lucas Luan (João Paulo);
Flávio;
Juninho, Alê (Geovane);
Léo Passos (Vitão), Rodolfo (Ademir), Felipe Azevedo (Felipe Augusto)
Técnico: Cauan Almeida (auxiliar)
Gol Leo Passos