Diego Ferreira, Sávio e Zé Ricardo deverão ser os desfalques do time americano na busca pela vitória sobre o Operário-PR, num campeonato de regularidade, repetição com melhoria e resistência.
Embora Zé Ricardo seja um dos destaques da equipe no desarme, na marcação, no passe, e um dos principais articuladores do início da transição, e a base da sustentação do posicionamento dos meio-campistas no campo ofensivo, Flávio tem bastante capacidade para ser aproveitado mais vezes entre os titulares, potencial no combate, na troca de passes e nas viradas de jogo.
Sabino, mal utilizado no ano passado na posição de zagueiro, também é bastante promissor na função de primeiro volante combativo, participativo na saída de bola através da distribuição das jogadas, lançamentos, e tem muita personalidade.
Lucas Luan, que deveria ter sido mais utilizado no meio-de-campo nos tempos do sub-20 em vez de lateral-esquerdo, do mesmo modo tem potencial de evolução, com precisão no passe e na finalização.
Vitão foi treinado para ser centroavante finalizador, dependente das assistências e cruzamentos.
Vale a pena repetir, que Flávio e Vitão, sub-20 no primeiro passo da transição profissional, Lucas Luan e Sabino, sub-21 no segundo passo dessa transição, ainda estão em processo de aprimoramento e oscilação.
Quanto mais vezes jogar, mais bem preparados e rapidamente vão ficar.
O DNA formador deve ser transformado em aproveitador entre os titulares da equipe principal.
Ademir, Diego Ferreira e Geovane evoluíram muito com a sequência de jogos.
Devido a falta de preparação nas categorias de base, Ademir, 25 anos, atrasou o processo de amadurecimento, e está no começo da maturação profissional.
Geovane, sub-22, necessita ter mais poder de finalização e decisão, mas está superparticipativo na defesa e no ataque, se desdobrando para colaborar com João Paulo na marcação e com Felipe Azevedo no campo ofensivo.
Diego Ferreira completou o segundo passo da transição no ano passado, deixou de ser sub-23, começou a evoluir com a participação em jogos seguidos e conquistou titularidade.
Mas Daniel Borges tem total capacidade ser mais produtivo e eficiente na tarefa defensiva e ofensiva.
Quando a postura do time for mais compactada no campo de defesa, haverá necessidade de ter outra opção pelo lado esquerdo sem ser Felipe Azevedo para puxar o contra-ataque.
Felipe Azevedo tem baixa velocidade para defender e atacar pelo lado, poderia até ser falso 9, mas necessita voltar a ser mais finalizador e decisivo.
Uma mudança posicional e funcional seria o deslocamento do Geovane para o lugar do Felipe Azevedo e a escalação do Alê ou Toscano no meio-de-campo.
Alê precisa recuperar o ritmo de jogo, ser mais finalizador e decisivo, mas é muito qualificado no passe na bola longa e participativo na marcação.
A produtividade do Rodolfo vai depender da aproximação dos meios-campistas e dos extremos.
Apesar de ser muito voluntarioso, Leo Passos, sub-21, de centroavante carece ser mais finalizador do que marcador, e pelo lado ser mais assistente e agudo do que colaborador na recomposição defensiva.
Berola e Felipe Augusto são opções de velocidade.
Toscano é opção de versatilidade em várias funções, com poder de criação, finalização e decisão.
Eduardo Bauermann precisa jogar para recuperar ritmo de jogo.
Poderia entrar na zaga e Anderson ser deslocado para volante, a fim de aumentar a altura na bola aérea defensiva.
Possível time na formatação básica 4-3-3:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Anderson, João Paulo (Lucas Luan);
Flávio (Sabino);
Juninho (Alê), Geovane (Alê, Toscano);
Ademir (Berola), Rodolfo (Vitão), Felipe Azevedo (Felipe Augusto, Geovane, Toscano)
Operário-PR x América-MG
sábado, 16h30, Germano Krüger
Vamos vencer, Coelhão!