Os motivos para o América conquistar a vaga pra a semifinal da Copa do Brasil são maiores que os do Internacional.
Entre eles, o momento histórico dos comandados do Lisca classificarem para o G4 da competição, com possibilidades de disputar uma final inédita, recompensa financeira, repercussão na mídia e valorização profissional.
Talvez uma mudança obrigatória seja o substituto do Zé Ricardo, um dos principais jogadores nos desarmes, na marcação, na troca de passes e no suporte da transição ofensiva.
Flávio e Sabino são opções mais convencionais de substituição.
A escalação do Flávio ou Sabino, com pouco ritmo de jogo, e do Geovane no meio-de-campo vai representar a utilização de dois sub-23, em fase de desenvolvimento e oscilação.
Ainda assim, Flávio e Sabino possuem qualidade nos desarmes, no combate e na distribuição das jogadas.
Geovane necessita ter mais poder de finalização e decisão, mas com a sequência de jogos, aumentou a produtividade na colaboração com João Paulo na tarefa defensiva e com Felipe Azevedo na ofensiva.
Eduardo Bauermann, com deslocamento do Anderson pra volante, e Joseph seriam opções para formar uma primeira linha com cinco jogadores na compactação defensiva.
Daniel Borges ou Alê, no lugar do Zé Ricardo, seria uma opção mais ousada para qualificar a troca de passes no campo ofensivo.
Uma mudança opcional poderia ser a escalação do Alê no lugar do Felipe Azevedo, com o deslocamento do Geovane pro lado esquerdo, a fim de aumentar a marcação na recomposição defensiva sem perder a força de ataque na transição ofensiva.
Felipe Azevedo pelo lado carece ter mais velocidade e resistência física para exercer a dupla função defensiva-ofensiva em alta intensidade. No ataque, precisa voltar a ser mais finalizador e decisivo. Poderá ser mais produtivo de falso 9.
Berola é opção de velocidade para o lado.
Daniel Borges é opção para lateral e dobra.
Leo Passos, que é mais produtivo e participativo pelo lado, precisa ser mais finalizador do que marcador de centroavante.
Lucas Luan tem mais potencial para jogar no meio-de-campo do que na lateral-esquerda.
Toscano é alternativa com poder de criação, finalização e decisão para preferencialmente jogar pelo centro.
Vitão é centroavante definidor, dependente da criação das jogadas para finalizar.
Possível time na formatação básica 4-3-3:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Anderson (Eduardo Bauermann), João Paulo (Lucas Luan);
Zé Ricardo (Flávio, Sabino);
Juninho, Geovane (Alê, Toscano);
Ademir, Rodolfo (Vitão), Felipe Azevedo (Berola, Geovane, Leo Passos, Toscano)
América x Internacional
quarta-feira, 21h30, Arena do América.
Vamos vencer, Coelhão!