Uma das vantagens competitivas do América é o modelo de jogo do definido pelo Lisca e absorvido pelos jogadores.
O time americano é bastante organizado na defesa, nas transições defensivas e ofensivas, e no ataque. 
Carece melhorar a eficiência na bola parada ofensiva, mas é consistente na defensiva.
Na Série B, empatou, perdeu e venceu jogos com postura ofensiva, buscando o controle do adversário, criando e finalizando mais.
Mas quando atacou mais do que defendeu, até nas vitórias, a eficácia nas conclusões foi baixa em relação ao alto número de finalizações feitas. 
Houve jogos do Brasileirão e no de ida contra o Corinthians pela Copa do Brasil, que prevaleceu a compactação no campo defensivo,  busca pelo contra-ataque e a supereficiência ofensiva, em que aproveitou as poucas chances de gols criadas. 
Mesmo assim, a jogada do gol do Toscano na vitória sobre o Corinthians por 1 a 0 começou com a interceptação do Juninho no campo de ataque e a participação do Berola, no terço final, partindo pra cima da defesa adversária.
A fim de minimizar a dependência da sorte, os comandados do Lisca deverão, de acordo com as circunstâncias do jogo, buscar o ponto de equilíbrio entre defender e atacar, e preferencialmente aproveitar as oportunidades criadas. 
Para tentar reduzir a intensidade do adversário e conquistar a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil, talvez seja mais interessante escalar jogadores mais qualificados do que intensos. 
Na lateral-direita, Diego Ferreira é mais intenso, mas Daniel Borges é mais qualificado na troca de passes e nos lançamentos. 
Messias e Anderson deverão manter a consistência defensiva pelo alto e pelo chão.
João Paulo deverá guardar a posição e avançar menos, mas tem qualidade no passe e nos cruzamentos. 
Quem jogar pelo lado esquerdo ofensivo vai precisar ser mais participativo na recomposição defensiva. 
Zé Ricardo e Alê poderão ser fundamentais na distribuição das jogadas, na marcação e nas finalizações.
Alê será mais produtivo ofensivamente se jogar mais avançado pelo centro, pisar mais na área e finalizar. 
Juninho é opção de infiltração em alta velocidade para fazer assistência ou chutar em gol. 
Ademir deverá partir pra cima avacoelhando geral a defesa adversária. 
Felipe Azevedo, que carece aumentar a eficiência nas finalizações, Rodolfo e Toscano são mais qualificados, finalizadores e decisivos na função de centroavante do que Leo Passos, que é bastante participativo na marcação, mas precisa ser mais finalizador do que marcador. 
Leo Passos poderia ser utilizado pelo lado, no lugar do Felipe Azevedo, porque tem mais resistência física e velocidade para fazer a recomposição defensiva, colaborar com João Paulo na marcação,  e na transição ofensiva ainda assim buscar fazer assistências e finalizar. 
Ademir, Rodolfo e Toscano também poderão jogar juntos.
Toscano tem poder de criação, finalização e decisão na bola parada e rolando. 
Berola deve ser opção de velocidade ofensiva pro segundo tempo.
Ainda as possibilidades de dobras pelos lados, com Diego e Daniel na direita, João Paulo e Sávio, na esquerda. 
Possível time na formatação básica 4-3-3:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Anderson, João Paulo;
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Ademir,  Rodolfo (Felipe Azevedo, Leo Passos, Toscano), Leo Passos (Felipe Azevedo, Berola, Toscano)
América x Corinthians
quarta-feira, 21h30, Arena do América.
Vamos vencer, Coelhão!