quarta-feira, 30 de maio de 2018

Pré-jogo: Corinthians x América-MG

Buscar o ponto de equilíbrio, entre defender e atacar próximo da perfeição, de acordo com a limitação técnica e física dos jogadores americanos,  para enfrentar adversários mais bem qualificados individualmente, deve ser o objetivo do América, a fim de permanecer na primeira divisão.

O Coelhão está no G4 dos gols marcados no Brasileirão, mas no Z4, na penúltima colocação, dos gols sofridos.

A consistência defensiva foi um dos fatores determinantes na conquista do título da Série B 2017, mas na primeira divisão, o nível técnico e intensidade dos concorrentes é mais elevado.

Após a sétima rodada da Série A 2018, a defesa americana é a segunda mais vazada.

Baixo poder de marcação dos laterais, pouca velocidade de recomposição e até baixa estatura na bola aérea são dificultadores do setor defensivo, sem contar a queda de rendimento devido as circunstâncias da partida e ao desgaste provocado pela sequência de jogos.

Para potencializar a consistência defensiva, todos os 10 jogadores da linha precisam participar da recomposição e do combate ao adversário.

Giovanni, Messias, Matheus Ferraz e Rafael Lima são os mais altos.

Talvez seja possível utilizar Matheus Ferraz na função de volante a fim de aumentar a altura da defesa. O desenho tático continuaria o mesmo, porque na saída de bola são utilizados três jogadores, entre eles Matheus Ferraz, Messias e Rafael Lima. Na recomposição, duas linhas de quatro tão compactadas, que a primeira linha é formada por 5 ou mais jogadores.

Aylon, Luan, Serginho e Rafael Moura são colaboradores mais altos, nos lances de bola parada contra a defesa americana.

Christian, Carlinhos, Juninho, Leandro Donizete, Norberto e Zé Ricardo são baixos para disputar bola pelo alto com adversários mais altos.

Leandro Donizete tem baixa velocidade de recuperação. 

Carlinhos, Giovanni e Norberto são limitados na marcação e com baixa velocidade de recuperação.

Aderlan tem mais velocidade, mas pareceu ser limitado no combate individual e na saída de bola.

Aylon, Marquinhos e principalmente Luan são opções de meias-atacantes para reforçar a marcação pelos lados.

Aderlan também executa a função de meia-atacante e possivelmente Carlinhos deve ser produtivo na dobradinha com Giovanni pela esquerda.

Os mais participativos na marcação são Aderlan e Luan, enquanto Aylon e Marquinhos são mais agudos, mas só Marquinhos tem mais velocidade.

Aderlan, Aylon, Luan e Marquinhos precisam aumentar o índice de acerto nos complementos das jogadas.

Ainda Judivan, que poderá jogar pelos lados, e Ademir, que também é veloz.

Para reduzir o desgaste sem revezamento, aumentar a intensidade na recomposição e no contra-ataque a projeção de reforços continua. *

A ideia de jogo deve ser repetida** contra o Corinthians.

Devido a diferença qualitativa entre os times, o americano sempre precisa se esforçar ao máximo,
enquanto o adversário tem capacidade para dosar o esforço, durante os dois tempos.

Talvez este esforço excessivo mais a falta de opções para revezar sejam colaboradores para a queda de rendimento durante o segundo tempo, na maioria dos jogos.

Giovanni, Leandro Donizete, Luan, Norberto, Rafael Moura e Serginho parecem os mais desgastados fisicamente.

Norberto ou Aderlan, Christian ou Juninho ou Zé Ricardo, Aylon ou Aderlan, Carlinhos ou Luan, mais tempo de jogo para Ruy deveriam ser as opções de mudanças, mas Ruy, até com pouco tempo de jogo, foi poupado dos treinamentos.

Juninho deveria jogar mais recuado porque é mais produtivo no campo de defesa.

Christian e Zé Ricardo têm mais qualidade no desarme, na troca de passes, lançamentos e finalizações.

Serginho precisa ser mais regular no dois tempos e Rafael Moura repetir a produtividade, o poder de finalizações e decisão dos últimos jogos.

Provável time e sugestões de mudanças na formação básica do 4-2-3-1
Jori;
Norberto (Aderlan, Aylon, Marquinhos), Messias, Matheus Ferraz, Giovanni (Carlinhos);
Leandro Donizete (Christian, Zé Ricardo), Christian (Zé Ricardo, Juninho);
Aderlan (Aylon, Marquinhos), Serginho (Ruy), Luan (Carlinhos, Ademir, Judivan);
Rafael Moura (Aylon, Judivan)

Corinthians x América
quinta-feira, 18h, Arena Corinthians
vamos vencer, Coelhô
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Marco Antônio
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*
Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

**
- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.


segunda-feira, 28 de maio de 2018

América-MG 1 x 3 São Paulo

Apesar do placar de 1 a 3, o confronto foi equilibrado, com a manutenção da ideia de jogo definida pelo Enderson Moreira *, até com superioridade americana, principalmente no primeiro tempo, quando mostrou poder de reação para empatar e criou chances para fazer o segundo gol.

Cada time finalizou 10 vezes.

Aderlan, Leandro Donizete e Rafael Moura (duas vezes) tiveram oportunidades para desempatar.

Embora mais qualificado individualmente, o time são-paulino marcou um gol em contra-ataque e dois em lances de bola parada, com méritos para Nenê, no golaço marcado em cobrança de falta, mas a falta que originou o segundo gol foi duvidosa.

A falta do Luan foi duvidosa na origem do segundo gol e no terceiro houve uma possível falta em cima do Norberto, não marcada.

Na jogada de contra-ataque do primeiro gol do São Paulo, 4 jogadores adversários terminaram dentro da área do América, contra 3 jogadores americanos, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni.

O reposicionamento defensivo e a velocidade de recomposição precisa ser mais eficiente.

No primeiro gol do São Paulo, Juninho estava dentro da área do adversário, no início desta jogada que originou o contra-ataque.

Norberto e Aderlan também estavam adiantados, novamente demonstrando a postura ofensiva do América.

Leandro Donizete, dentro da limitação devido a idade, não tem velocidade de recuperação.

O gol de pênalti marcado no fim do primeiro tempo, o talento do Nenê e provavelmente o cansaço físico dos jogadores americanos no segundo tempo foram fatores determinantes para o São Paulo consolidar a vitória.

Sem revezar, a tendência é a queda de rendimento devido ao desgaste provocado pela sequência de jogos em curto espaço de tempo, mas a equipe é limitada tecnicamente para fazer revezamento.

A projeção da necessidades de reforços continua. *

Destaque para Leandro Donizete e Rafael Moura

Jori: Sem falhar nos gols sofridos, só foi exigido numa defesa.

Norberto: Participativo no ataque, mas com pouca velocidade de recuperação. Fez assistência para o gol do Rafael Moura.

Messias: Destaque nas rebatidas.

Matheus Ferraz: Bastante experiente para cometer erro primário na jogada do pênalti marcado

Giovanni: Participou das triangulações ofensivas com Luan, acertou 43 passes, errou 5.  Poderia ter se posicionado melhor na jogada do primeiro gol para interceptar o cruzamento para Diego Souza.

Leandro Donizete: rotulado de marcador, é o principal distribuidor de jogadas do time. 51 passes certos, 5 errados, 1 lançamento certo, 4 errados.

Juninho: mais produtivo no campo de defesa. Deveria avançar menos, ficar mais na cobertura dos laterais e na proteção dos zagueiros. Aumentou o número de passes certos. Acertou 41, errou 4.

Aderlan: desperdiçou oportunidade de finalizar, quando preferiu tentar o passe para Rafael Moura. Mais corredor do que produtivo.

Serginho: Precisa manter o ritmo nos dois tempos. Fez 4 assistências para finalizações, 2 cruzamentos certos, 11 errados, 31 passes certos e 6 errados.

Luan: Diminuiu o número de passes certos. Acertou 23, errou 9, fez o lançamento para Aderlan e falta sem necessidade, que gerou o gol marcado pelo Nenê. Talvez não tenha cometido falta no lance que originou a jogada do pênalti cometido pelo Matheus Ferraz.

Rafael Moura: Bastante participativo, com poder de finalização e decisão, 16 passes certos, 3 errados, uma assistência para finalização, duas finalizações certas e uma errada.

Ademir: Demonstrou potencial de aproveitamento, mas provavelmente com necessidade de ganhar um pouco mais de massa muscular.

Ruy: Sem tempo.

Judivan: Uma finalização em jogada pelo lado. Parece ter mais potencial para jogar pelas beiradas.

Dados Foostats
posse de bola 49 x 51
finalizações certas 3 x 6
finalizações erradas 7 x 4
passes certos 339 x 236
passes errados 41 x 47
cruzamentos certos 4 x 8
cruzamentos errados 25 x 18

América:
Jori;
Norberto, Matheus Ferraz, Messias e Giovanni;
Leandro Donizete e Juninho;
Aderlan (Ademir), Serginho e Luan (Ruy);
Rafael Moura (Judivan)
Técnico: Enderson Moreira

São Paulo:
Sidão;
Militão, Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo;
Jucilei e Hudson;
Nenê, Everton (Liziero), Araruna (Valdívia);
Diego Souza (Tréllez)
Técnico: Diego Aguirre

Gols: Diego Souza, Nenê (2), Rafael Moura,
Cartões amarelos: Aderlan, Matheus Ferraz, Giovanni e Ademir

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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

**
- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

sábado, 26 de maio de 2018

Pré-jogo América-MG x São Paulo

Superar o desgaste físico provocado pela sequência de jogos será fundamental para o time americano buscar a vitória, sem depender do acaso, contra um adversário qualificado.

Enquanto o América jogou no domingo contra o Botafogo e na quarta, fora de casa contra o Palmeiras, o São Paulo teve a semana cheia de recuperação, porque jogou contra o Santos, no domingo.

João Ricardo é o desfalque certo.

Apesar de posição do goleiro ser de alto risco, sem direito ao erro até para os mais experimentes, Jori deve ser o substituto do João Ricardo.

Os jogadores que estiverem mais desgastados fisicamente deveriam ser poupados.

Entre eles, talvez Leandro Donizete, Luan, Serginho e principalmente Norberto, que era dúvida contra o Palmeiras.

Ainda assim, a ideia de jogo desenvolvida pelo Enderson Moreira, durante a disputa e conquista da Série B em 2017, deverá ser repetida. **

Messias, destaque nas rebatidas, e Matheus Ferraz, com velocidade de recuperação, serão os zagueiros.

Se Norberto estiver bem condicionado, a dobradinha com Aderlan, pela direita, deverá ser repetida.

Aderlan, no lugar do Norberto, durante todo ou parte do jogo, é opção de mudança.

Embora a saída de bola do Norberto seja mais qualificada, Aderlan tem mais intensidade e resistência  para defender e atacar, mas precisa ser mais agudo, errar menos passes e acertar mais cruzamentos.

Pelo lado esquerdo, Giovanni, participativo na valorização da posse de bola, e Luan, competitivo na recomposição defensiva e transição ofensiva.

Giovanni carece estreitar a marcação dentro da área, quando a jogada estiver no lado esquerdo ofensivo do adversário.

Luan precisa aumentar o número de passes certos, diminuir o de errado, e ter mais poder de finalização.

Carlinhos é opção de substituição, inclusive para formar a dupla com Giovanni.

Leandro Donizete é o principal distribuidor de jogadas do time, com qualidade na bola longa e na marcação.

O esforçado Juninho diminuiu a correria desnecessária e aumentou a produtividade, mas carece ser mais eficiente nos passes verticais.

Christian e Zé Ricardo ainda poderão repetir no profissional a dinâmica dupla de articuladores e finalizadores das categorias de base, quando nenhum deles era o primeiro volante.

Aderlan, caso não jogue no lugar do Norberto, deve ser a primeira opção, na função de meia-atacante de beirada.

Aylon e Marquinhos são opções de substituição. Ambos precisam acertar mais vezes a tomada de decisão.

Serginho é um dos destaques do time no Brasileirão, mas caiu de rendimento nos últimos jogos. Carece jogar bem nos dois tempos, com poder de criação, finalização e decisão.

Ruy, que precisa de ritmo de jogo, é alternativa para aumentar a criatividade e força ofensiva.

Rafael Moura foi mais participativo, combativo e produtivo nos últimos jogos. Necessita ser mais decisivo.

Aylon e Judivan são opções de centroavante.

Em tese, Aylon está mais bem preparado fisicamente que Judivan.

Aliás, Judivan, inicialmente, pareceu ter mais potencial para ser atacante de lado, do que centroavante.

A projeção da necessidade de reforços continua.*

Provável time e sugestões de mudanças, na formação básica do 4-2-3-1

Jori;
Norberto (Aderlan), Messias, Matheus Ferraz, Giovanni;
Leandro Donizete (Christian, Zé Ricardo), Juninho (Christian, Zé Ricardo);
Aderlan (Aylon, Marquinhos); Serginho (Ruy), Luan (Carlinhos);
Rafael Moura (Aylon, Judivan)

América x São Paulo
domingo, 19h, Arena do Coelhão
vamos pra cima deles!

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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

**
- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Palmeiras 1 x 1 América-MG

Até na condição de visitante, contra um adversário qualificado para conquistar toda competição disputada, o time americano manteve a ideia de jogo**, desenvolvida durante a disputa e conquista da Série B 2017.

A grande preocupação deve ser com a sequência do Brasileirão, devido ao desgaste provocado pelos jogos seguidos, sem tempo para recuperação física, e o alto nível da maioria dos adversários, nas próximas rodadas antes da Copa do Mundo.

Por isto também a necessidade de pelo menos mais três reforços.*

A repetição dos comentários é uma tentativa de demonstrar que o time americano é padronizado, apesar da variação de produtividade, devido as falhas de execução, as vezes provocada pela limitação técnica dos jogadores e pelo esgotamento físico provocado pela sequência de jogos.

Embora o favoritismo fosse todo do Palmeiras, também houve bastante equilíbrio neste segundo jogo, sem domínio de uma equipe sobre a outra.

O Coelhão, bem organizado taticamente, buscou jogar de igual para igual, com consistência defensiva e postura ofensiva.

Tanto é que Norberto, pela esquerda, começou a jogada do gol marcado pelo Serginho, com assistência do Carlinhos. Houve a presença ofensiva dos dois laterais.

João Ricardo só foi mais exigido numa finalização de longa distância do Felipe Melo e numa defesa salvadora, aos 48 minutos do segundo tempo, em jogada de contra-ataque palmeirense.

Vale lembrar que Norberto era dúvida para este jogo. Aliás, ele e Rafael Moura foram poupados contra o Ceará.

Aylon, Marquinhos e Ruy entraram no segundo tempo. Foram três mudanças para tentar aumentar a força ofensiva.

Destaque para a competitividade do Luan, que entre erros e acertos apareceu para o jogo, Rafael Moura, mais combativo, dinâmico e produtivo, e Leandro Donizete, pela distribuição das jogadas.

Norberto participou da jogada do gol do Serginho, mas só acertou 16 passes, errou 2. Normalmente é mais participativo e produtivo.

Messias e Matheus Ferraz mantiveram a segurança defensiva, apesar de oportunidades do adversário na bola aérea.

Carlinhos defendeu e atacou. Fez a infiltração e assistência para o gol do Serginho. Acertou 30 passes, errou 11.

Leandro Donizete participou da marcação e distribuição das jogadas, acertou 42 passes e errou 4.

Juninho correu menos, produziu mais. Acertou 27 passes, errou 2. Precisa aumentar o número de passes certos.

Aderlan foi mais participativo na marcação. Acertou 24 passes, errou 10. Precisa maximizar os passes certos e minimizar os errados.

Serginho, apesar do gol, teve pouco poder de criação e finalização. Só 23 passes certos. Carece ser mais regular durante os dois tempos.

Luan manteve a competitividade defensiva e ofensiva. Acertou 32 passes, errou 14. Precisa minimizar o número de passes errados.

Rafael Moura foi mais participativo. Acertou 13 passes, errou 2, começou a jogada do gol, ao interceptar uma saída de bola, depois fazer a abertura para Norberto, receber de volta e lançar Carlinhos, para fazer assistência para o Serginho.

Marquinhos errou quase tudo que tentou.

Aylon e Ruy nada acrescentaram.

Palmeiras:
Jaílson;
Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa;
Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima (Hyoran);
Willian (Papagaio), Deyverson (Guerra) e Keno
Técnico: Roger Machado

América:
João Ricardo;
Norberto (Marquinhos), Messias, Matheus Ferraz e Carlinhos;
Leandro Donizete e Juninho;
Aderlan, Serginho (Ruy) e Luan;
Rafael Moura (Aylon)
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Serginho, aos 37' do 1ºT (América); Willian, aos 19' do 2ºT (Palmeiras)
Cartões amarelos: Lucas Lima e Felipe Melo (Palmeiras); Leandro Donizete e Aderlan (América)

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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e o poder de decisão do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

**
- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.



quarta-feira, 23 de maio de 2018

Pré-jogo Palmeiras-SP x América-MG

Embora o jogo seja contra o Palmeiras pela Copa Brasil, a grande preocupação deve ser com a sequência do Brasileirão, devido ao desgaste provocado pelos jogos seguidos, sem tempo para recuperação física, e o alto nível da maioria dos adversários.

São Paulo, Corinthians, Atlético-PR, Atlético-MG, Grêmio e Chapecoense serão os próximos adversários pela Série A, antes da parada pra a Copa do Mundo.

João Ricardo, Norberto, Lima, Rafael Lima, Ricardo Silva, Giovanni, David, Christian, Zé Ricardo, Marquinhos, Ruy, Judivan, Luan e Rafael Moura já sofreram lesões ou contusões ou cansaço muscular.

Provavelmente o time americano vai correr o risco de nas próximas rodadas utilizar jogadores com qualidades técnicas mais limitadas para ser titulares na primeira divisão.

Por isso também a necessidade de pelo menos mais três reforços.*

Para enfrentar o Palmeiras, a ideia de jogo desenvolvida pelo Enderson Moreira, durante a disputa e conquista da Série B em 2017, deverá ser repetida. **

Independentemente do resultado, será válido jogar de igual para igual contra um adversário credenciado a conquistar toda competição disputada.

Mas sempre é bom lembrar, que o o principal objetivo histórico americano em 2018 é permanecer na
Série A em 2019.

Talvez a dúvida em relação a escalação inicial seja entre Serginho, que caiu de rendimento com os jogos seguidos, e Ruy, que precisa de mais ritmo de jogo.

Norberto, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni deverão formar a primeira linha defensiva.

Com Christian, em processo de transição do DM, e a lesão do Zé Ricardo, Leandro Donizete e Juninho formarão a dupla de volantes.

Aderlan, Serginho ou Ruy, e Luan deverão compor a linha dos meias atacantes.

A marcação das laterais deverá ser reforçada com as duplas Norberto e Aderlan, pela direita, e Giovanni e Luan, pela esquerda.

Marquinhos é opção mais ofensiva para o lugar do Aderlan ou Norberto.

Aylon é alternativa para os lados e centroavante.

Carlinhos deve ser mais produtivo que Magrão, na função de meia atacante de lado.

Até Wesley poderá ser utilizado na função de meia centralizado.

Rafael Moura voltou a ser a primeira opção de centroavante, apesar de Aylon ter sido pouco testado nesta posição.

Provável time e sugestões de mudanças na formação básica 4-2-3-1

João Ricardo;
Norberto (Marquinhos), Messias, Matheus Ferraz, Giovanni;
Leandro Donizete (Christian), Juninho (Christian) ;
Aderlan (Marquinhos), Serginho (Ruy, Wesley), Luan (Carlinhos, Aylon);
Rafael Moura (Aylon)

Palmeiras x América
quarta-feira, 21h45, Allianz Parque
vamos pra cima deles, Coelhô!

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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e o poder de decisão do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

**
- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

América-MG 1 x 0 Botafogo-RJ

O poder da força do futebol coletivo, competitivo e combativo do América prevaleceu na vitória sobre o Botafogo.

A ideia de jogo desenvolvida pelo Enderson Moreira, desde a disputa e conquista da série B em 2017, foi bem executada pelos jogadores americanos.

Aliás, vale a pena destacar que, apesar de erros de execução em alguns jogos, devido a limitação técnica da equipe e até capacidade do adversário, uma das vantagens competitivas do Coelhão é justamente o modelo de jogo definido pelo técnico e absorvido pelos jogadores.

O time americano demonstrou consistência defensiva, organização tática e proposta ofensiva durante os dois tempos.

A marcação na laterais foi reforçada com a recomposição defensiva do Aderlan e Luan.

O Botafogo teve uma chance, numa jogada de contra-ataque, em que Aderlan, na cobertura pelo lado esquerdo defensivo, quase recuperou a posse de bola. Depois João Ricardo e Messias interceptaram as finalizações.

Enquanto o América, teve mais poder de criação e finalização.

Mesmo assim, faltou mais eficiência no último passe e nas finalizações. Foram só duas conclusões certas e 12 erradas.

Com um pouco mais de eficácia nas assistências e conclusões, o desempenho e o resultado teriam sido melhores e mais espelhados.

Destaque para João Ricardo, pela defesa salvadora, Messias, pela segurança defensiva, Leandro Donizete, o principal distribuidor das jogadas, Giovanni, pela participação na troca de passes, Luan, pela competitividade na defesa e no ataque, e Juninho pelo gol marcado.

Mas a essência da superação é a melhoria contínua até do que vem dando certo.

Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e o poder de decisão do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

Dados Footstats
posse de bola: 46 x 54
finalizações certas: 2 x 1
finalizações erradas: 12 x 7
passes certos:353 x 445
passes errados: 42 x 36
cruzamentos certos: 4 x 1
cruzamentos errados: 26 x 21
desarmes certos 18 x 4

João Ricardo fez uma defesa salvadora.

Norberto foi participativo na defesa e no ataque. Fez duas assistências para finalizações, duas conclusões erradas, 6 cruzamentos errados e 1 certo.

Messias e Matheus Ferraz mantiveram a segurança defensiva. Messias interceptou uma finalização dentro da área e Matheus Ferraz mostrou velocidade de recuperação.

Giovanni participou mais da marcação e troca de passes. Acertou 46, errou 3. Fez uma assistência para finalização.

Zé Ricardo retornou bem na condição de titular. Acertou 25 passes, errou 2, fez 1 lançamento certo, 1 errado, 3 finalizações erradas. Provavelmente teria passado o índice de 40 passes certos.

Leandro Donizete foi o principal distribuidor de jogadas do time. Destaque para a bola longa. Foram 5 lançamentos certos e 1 errado, acertou 56 passes, errou 3, fez uma assistência para finalização e 2 cruzamentos errados.

Aderlan foi mais importante na recomposição defensiva. Fez 4 desarmes, duas finalizações erradas, 5 cruzamentos errados e 1 certo.

Serginho produziu pouco no primeiro tempo e sumiu no segundo. Acertou 21 passes, errou 6, uma finalização certa, duas erradas, 1 cruzamento certo e 5 errados. Precisa aumentar o número de passes certos, ter mais poder de criação e finalização.

Luan repetiu a competitividade na recomposição defensiva e na transição ofensiva. Foi o mais produtivo entre os 4 jogadores mais ofensivos. Acertou 33 passes, errou 13, fez duas assistências para finalizações, uma finalização errada, 3 desarmes.

Judivan, embora tenha sido o primeiro jogo na condição de titular, demonstrou falta de ritmo e até preparo físico para disputar a titularidade. Acertou 8 passes, errou nenhum, fez uma assistência para finalização. Talvez seja mais produtivo na função de atacante de lado.

Juninho correu menos e produziu mais. Fez um gol, acertou 25 passes, errou 1, fez 3 desarmes. O esforço foi premiado com a marcação do gol da vitória.

Rafael Moura foi bem mais produtivo que em outros jogos. Acertou 13 passes, errou 2, fez assistência para o gol do Juninho e uma finalização errada, não computada pelo Footstats.

Ruy entrou nos 15 minutos finais. Talvez pudesse ser mais produtivo se tivesse entrado antes. Carece demonstrar condições físicas para disputar jogos seguidos.

Enderson Moreira: Repetiu o padrão tático, que dessa vez foi mais bem executado pelos jogadores durante a maior parte dos 90 minutos mais acréscimos.

América:
João Ricardo:
Norberto, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni;
Leandro Donizete, Zé Ricardo (Juninho);
Aderlan e Serginho (Ruy), Luan;
Judivan (Rafael Moura).
Técnico: Enderson Moreira

Botafogo:
Jefferson;
Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson (Moisés);
Matheus Fernandes, Rodrigo Lindoso e Gustavo Bochecha;
Luiz Fernando e Renatinho (Aguirre);
Brenner (Kieza).
Técnico: Alberto Valentim

Gol: Juninho
Cartões amarelos: Norberto e Juninho

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Marco Antônio

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Pré-jogo: América-MG x Botafogo

As metas de desempenho para buscar a vitória contra o Botafogo, sem depender da presença do acaso ,devem ser:

- Repetir a ideia de jogo*, utilizada desde a disputa e conquista da Série B de 2017.

- Relacionar os mais bem preparados tecnicamente e fisicamente para começar e terminar a partida, a fim de manter o rendimento durante a maior parte dos 90 minutos.

- Encaixar a engrenagem na recomposição defensiva entre os dez jogadores de linha.

- Eficiência nas finalizações.

Grande parte da escalação inicial deveria ser uma mistura da utilizada contra o Palmeiras, mais a do primeiro tempo contra o Ceará, com mudanças entre os volantes e dúvidas em relação ao centroavante.

Norberto e Aderlan, pela direita, e Giovanni e Luan, pela esquerda, deveriam repetir a dobradinha pelos extremos.

Pela direita, Norberto tem mais qualidade na saída de bola. Aderlan tem mais resistência e velocidade para defender e atacar.

Na esquerda, Giovanni e Luan estão acostumados a jogar juntos e participar da transição e recomposição.

Luan precisa maximizar os passes e finalizações certas e minimizar a perda da posse de bola e os passes errados, mas é bastante competitivo e sempre aparece para o jogo.

Carlinhos deve ser melhor opção de substituição que Magrão.

Norberto e principalmente Giovanni precisam estreitar mais a marcação dentro da área, quando a origem da jogada estiver no lado oposto ao deles.

Messias e Matheus Ferraz formarão pela segunda vez a dupla de zagueiros.

A polêmica sobre a escalação do Juninho continua.

Pelos comentários da grande maioria dos torcedores, Juninho deveria ser reserva. Embora esforçado, o volante é muito ineficiente do meio para frente. Provavelmente, a produtividade será maior se jogar  no campo de defesa, na troca de posição com a subida de um dos laterais e na proteção aos zagueiros.

Christian, que se destacou no Mineiro de 2017 ao lado do Blanco, teve poucas oportunidades na Série B e no estadual de 2018 perdeu espaço para Matheus Sales, que nada acrescentou, foi um dos destaques nas partidas disputadas nesta Série A.

Devido ao edema sofrido pelo Christian, Zé Ricardo, uma das revelações da Série B em 2017, e depois do Messias, o melhor jogador americano no Mineiro 2018, deveria ter a oportunidade para recuperar a titularidade perdida depois do estadual.

Christian e Zé Ricardo ainda poderão repetir no profissional a dinâmica dupla de volantes articuladores das categorias de base, quando nenhum deles foi primeiro volante.

Aderlan e Luan são mais produtivos na recomposição defensiva do que Marquinhos e Aylon.

Serginho, um dos destaques do time no Brasileirão, precisa manter a regularidade nos dois tempos.

Ruy é opção para meia centralizado e o deslocamento do Serginho para a ponta.

A certeza da dúvida deve ser em relação ao centroavante.

Rafael Moura está abaixo do esperado. Precisa se impor mais fisicamente sobre os marcadores, executar a função de pivô com mais perfeição e ter poder de decisão.

Aylon manteve a oscilação do Mineiro, mas poderia ser novamente escalado na função de centroavante, porque está mais combativo, dinâmico e até decisivo que Rafael Moura.

Judivan ainda não foi escalado. Poderá ser opção para os lados ou centralizado.

Provável time e sugestões na formação básica 4-2-3-1

João Ricardo;
Norberto (Marquinhos), Messias, Matheus Ferraz, Giovanni;
Leandro Donizete, Zé Ricardo;
Aderlan (Marquinhos), Serginho (Ruy) , Luan (Carlinhs, Aylon, Judivan);
Aylon (Judivan, Rafael Moura)

América x Botafogo
domingo, 16h, Arena do Coelhão
vamos pra cima deles, Coelhô!
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Marco Antônio

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*
- Independentemente de quem é escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.


terça-feira, 15 de maio de 2018

Ceará 2 x 2 América-MG

Apesar de os gols do Ceará terem sido em lances duvidosos, o time americano só foi mais produtivo e eficiente no primeiro tempo.

Aliás, a vitória fora de casa até poderia ter sido conquistada, mas ainda assim, o desempenho teria sido inferior ao demonstrado na derrota para o Palmeiras, quando os comandados pelo Enderson Moreira jogaram de igual contra uma das principais equipes do futebol brasileiro, mantiveram a regularidade produtiva e a postura ofensiva, nos dois tempos de jogo.

No primeiro tempo contra o Ceará, prevaleceu a eficiência ofensiva americana.

A origem e o término das jogadas foram pelo lado esquerdo, com a dupla Giovanni e Luan.

Marquinhos, Serginho e Aylon tiveram lampejos de produtividade ofensiva e Juninho nada acrescentou do meio para a frente.

Mesmo assim, embora com menos posse de bola, as finalizações e cruzamentos foram equilibrados.

O time cearense teve 56% de posse de bola, fez 3 finalizações certas e 5 erradas, enquanto o time americano teve 44% de posse, 4 conclusões certas e 4 erradas.

No segundo tempo, mais pelos erros de execução dos jogadores americanos do que orientação do Enderson Moreira, o time perdeu a postura ofensiva, o poder de criação e finalização.

A proposta de jogo foi toda do adversário, com mais posse de bola ofensiva e maior número de finalizações.

O ritmo ofensivo do Giovanni e Luan pela esquerda diminuiu.

Juninho, Marquinhos, Serginho e Aylon mantiveram a improdutividade ofensiva.

Destaque para João Ricardo pelas importantes e salvadoras defesas, Leandro Donizete, pelo combate e distribuição das jogadas, e Giovanni pelos dois gols feitos.

Aderlan, ao contrário do demonstrado nos jogos anteriores, foi mais participativo na marcação do que no apoio, mas sem Norberto, a saída de bola foi prejudicada.

Messias e Matheus Ferraz foram envolvidos na origem da jogada do primeiro gol,  mas mantiveram a segurança defensiva, na maioria das jogadas. No lance do segundo gol, houve uma possível falta em cima do Matheus Ferraz e Elton começou a cair antes do contato com Messias.

O limitado Juninho tentou combater, mas nada acrescentou do meio para frente. Só 15 passes certos é um número bastante reduzido para um jogador do meio-de-campo, que deveria participar da troca de passes. Leandro Donizete acertou 37, errou 2, fez uma assistência para finalização, 2 desarmes.

Sem Christian e/ou Zé Ricardo faltou qualidade da troca de passes, no combate mais efetivo, nos lançamentos, cruzamentos e finalizações. Poderão oscilar, mas o melhor deles é bem superior ao melhor do Juninho.

Wesley nada acrescentou em pouco tempo de jogo.

Luan foi superior ao Marquinhos, Serginho e principalmente Aylon. Participativo nas jogadas ofensivas no primeiro tempo, fez a assistência para Giovanni marcar o primeiro gol e participou do lance do segundo gol. Também diminuiu o ritmo ofensivo no segundo tempo, e coincidência ou não, o poder de ataque americano acabou.

Serginho foi bastante discreto. Apareceu numa finalização de pé direito no primeiro tempo. Precisa ser mais regular durante a maior parte dos 90 minutos.

A baixa produtividade do Serginho e a não escalação do Ruy, que parece sem condições de jogar 90 minutos, evidenciaram a necessidade de contratar um meia centralizado para reforçar o time titular.

Marquinhos desperdiçou uma chance para fazer gol e fez assistência para o segundo gol do Giovanni, mas foi menos produtivo que Aderlan, contra o Palmeiras.

Aylon, na função de centroavante, pouco acrescentou, o que evidenciou a necessidade de contratar um centroavante com poder de decisão para reforçar o time titular, no lugar do Rafael Moura.

A entrada conservadora do Magrão no lugar do Luan e a improvisação do Renan Oliveira, no lugar do Marquinhos, evidenciou a necessidade de contratar um meia atacante de lado para reforçar o time titular.

posse de bola: 61 x 31
finalizações certas: 9 x 4
finalizações erradas:  13 x 6
cruzamentos certos: 8 x 6
cruzamentos errados:  24 x 4

Ceará:
Everson;
Pio, Valdo, Luiz Otávio e Rafael Carioca;
ichardson, Juninho (Arthur) e Ricardinho;
Felipe Azevedo (Éder Luís), Elton e Wescley (Juninho)
Técnico: Marcelo Chamusca

América
João Ricardo;
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni;
Leandro Donizete, Juninho;
Marquinhos (Renan Oliveira), Serginho, Luan (Magrão);
Aylon (Wesley)
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Giovanni (2)

Cartões amarelos: Luan e Aderlan

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Marco Antônio

domingo, 13 de maio de 2018

Pré-jogo: Ceará x América-MG

Para a maioria da torcida cearense, o confronto contra o América, dentro da casa deles, é o tipico jogo em que o Ceará terá a obrigação de conquistar três pontos, em cima de um concorrente na disputa para terminar o Brasileirão fora do Z4.

Na busca da formação ideal e do encaixe dos novos executores, o time americano deve repetir a ideia de jogo, desenvolvida desde a conquista da Série B em 2017, e transformada na força do futebol coletivo, competitivo e combativo.

As mudanças na escalação inicial para enfrentar o Palmeiras e as substituições feitas durante o jogo foram produtivas, mas houve vulnerabilidade defensiva e ineficiência nas finalizações.

Contra o Ceará, uma mudança obrigatória será a entrada do Matheus Ferraz no lugar do Rafael Lima.

Norberto e Rafael Moura serão poupados.

A engrenagem do setor defensivo entre zagueiros, laterais, volantes,  meias-atacantes e até centroavante precisa ser mais bem encaixada para solidificar a consistência defensiva.

Lançamentos, viradas de jogo, jogadores rápidos e dribladores são fundamentais para quebrar e desorganizar as linhas de defesa.

Para minimizar os lançamentos do campo de defesa adversária, o início da marcação deve começar no combate do centroavante ao zagueiro.

Independentemente da condição física do Rafael Moura, a substituição opcional, inclusive para reforçar o combate, deveria ser a entrada do Aylon no lugar do He-Man.

Aylon está mais combativo, decisivo e dinâmico que Rafael Moura, que está sem presença de área, pouca imposição física sobre os adversários e sem poder de decisão.

Norberto e Aderlan, pela direita, e Giovanni e Luan, pela esquerda, deveriam formar as duplas de beiradas a fim de aumentar o entrosamento com os volantes.

Aderlan parece ter mais potencial ofensivo do que defensivo, enquanto Norberto tem mais qualidade na saída de bola e talvez seja mais marcador que Aderlan.

Giovanni deve participar mais da marcação dentro da área, quando o adversário atacar pelo lado direito da defesa americana.

Carlinhos tem mais intensidade para defender e atacar.

A utilização do Marquinhos poderá aumentar a força ofensiva, mas o meia atacante precisa acertar mais vezes na tomada de decisão.

Luan carece acertar mais os complementos das jogadas, mas é bastante participativo na recomposição e transição.

Os lados do posicionamento defensivo dos volantes na recomposição precisam ser mais bem definidos.

Christian e Zé Ricardo têm resistência física para defender e atacar, em alta intensidade e qualidade.

Leandro Donizete deve guardar mais a posição para facilitar a recomposição nos contra-ataques.

David e Wesley têm mais qualidade na distribuição das jogadas do que na marcação.

Apesar de Serginho ser um dos destaques do time, o articulador precisa manter a regularidade produtiva nos dois tempos do jogo.

Ruy é alternativa de reposição para aumentar a criatividade, porém pareceu sem condições de jogar durante muito tempo.

Rafael Moura poderia ser opção de atacante referência para entrar nos minutos finais.

Ademir, Judivan e Renan Oliveira, se estiverem bem condicionados fisicamente para suportar 90 minutos, poderão ser opções de mudanças.

A projeção da necessidade de melhoria para a sequência do Brasileirão continua.

Existe a necessidade de contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

Retorna o alerta sobre o poder de marcação dos laterais.

Provável time e sugestões:

João Ricardo;
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz, Giovanni (Carlinhos);
Leandro Donizete(Zé Ricardo, Wesley), Christian (Zé Ricardo);
Marquinhos, Serginho, Luan (Ruy, Rafael Moura);
Aylon

Ceará x América
segunda-feira, 20h, Castelão
#vamospracimadelescoelho

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Marco Antônio

quinta-feira, 10 de maio de 2018

América-MG 1 x 2 Palmeiras

Com a manutenção da ideia de jogo desenvolvida pela Enderson Moreira, durante a conquista da Série B em 2017, e a escolha de melhores executores para determinadas funções, o Coelhão resgatou a força do futebol coletivo, competitivo e combativo.

Depois de ter sofrido uma goleada para o Vasco, devido a um segundo tempo desastroso, jogou de igual para igual contra um dos melhores times do Brasil, credenciado a conquistar toda competição disputada.

A escalação do Leandro Donizete e Christian melhorou o poder de marcação, qualificou a troca de passes, e as infiltrações do Christian aumentaram a força ofensiva.

Leandro Donizete acertou 45 passes, errou 5, fez uma assistência para finalização,  3 lançamentos certos, 1 errado, 3 viradas de jogo certas,

Christian acertou 26 passes, errou 5, acertou uma finalização, errou duas, fez uma assistência para finalização, 2 cruzamentos certos.

Aderlan e Luan reforçaram a recomposição defensiva, ao diminuir os espaços para as ultrapassagens do Diogo Barbosa e Marcos Rocha, e ainda foram participativos nas o apoio.

Aderlan acertou 45 passes, errou 5, fez 3 assistências para finalizações e duas finalizações erradas.

Luan demonstrou ter mais mais poder de combate que Aylon e Marquinhos. Foi bastante competitivo, acertou 36 passes, errou 7, fez uma assistência para finalização, uma finalização certa, 3 erradas e só perdeu a posse de bola duas vezes.

O time americano repetiu a organização tática praticada na maioria dos jogos.

Buscou o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

Com a bola, basicamente foram 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

Com e sem a bola, na distribuição tática mais básica, a primeira linha defensiva ficou com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

Foram 19 finalizações americanas, 4 certas e 15 erradas, contra 10 conclusões do Palmeiras, 5 certas, 5 erradas.

Ainda assim, houve descompactação e vulnerabilidade defensiva, principalmente pelos laterais, nos 2 gols sofridos e nas oportunidades desperdiçadas pelo Palmeiras, embora o cruzamento no primeiro gol tenha sido preciso e a origem do segundo tenha sido de contra-ataque.

Quando o atacante fica livre de marcação na frente do goleiro, a vantagem é toda do atacante para fazer o chamado gol feito, aproveitar a bola do jogo.

Do mesmo modo, quando o atacante parte pra cima do zagueiro, com a bola dominada.

João Ricardo fez duas defesas importantes.

Norberto foi envolvido em lances pelos lados.

Messias acertou 39 passes e não errou nenhum. Fez 5 lançamentos certos, dois errados e 7 rebatidas certas.

Rafael Lima acertou 37 passes, errou 3, fez uma finalização errada, e acertou 7 rebatidas.

Giovanni foi bastante participativo nas triangulações com Luan pela esquerda.

Serginho marcou 1 gol, perdeu 6 vezes a posse de bola, acertou 28 passes, errou 4, fez uma finalização certa, três erradas, duas assistências para finalizações, 6 cruzamentos errados. Tem potencial para chamar mais a responsabilidade durante os dois tempos do jogo.

Rafael Moura quase marcou um gol, mas foi pouco participativo. Acertou 5 passes, errou 2 e fez uma finalização errada.

Aylon, em menos tempo de jogo, foi mais dinâmico, produtivo e eficiente do que Rafael Moura. Fez uma assistência para finalização e acertou uma conclusão.

Marquinhos fez duas assistência para finalizações, errou 6 cruzamentos.

Embora o jogo tenha sido pela Copa do Brasil, o time americano, sempre melhorando, o que precisa ser melhorado, mostrou capacidade para conquistar o objetivo histórico de 2018: Permanecer na Série A em 2019.

Mesmo assim, a projeção da necessidade de melhoria para a sequência do Brasileirão continua.

Existe a necessidade de contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

Retorna o alerta sobre o poder de marcação dos laterais, principalmente Norberto.

Dados Footstats:
posse de bola: 47 x 53
finalizações certas: 4 x 5
finalizações erradas: 15 x 5
cruzamentos certos: 8 x 4
cruzamentos errados:  25 x 11

América:
João Ricardo;
Norberto (Marquinhos), Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Leandro Donizete e Christian;
Aderlan, Serginho e Luan (Ruy);
Rafael Moura (Aylon)
Técnico: Enderson Moreira

Palmeiras:
Jailson;
Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa;
Felipe Melo (Thiago Santos), Bruno Henrique;
Dudu, Lucas Lima (Guerra) e Keno (Willian);
Borja
Técnico: Roger Machado

Gols: Borja, Keno e Serginho
Cartões amarelos: Rafael Lima e Leandro Donizete (América)

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Marco Antônio

terça-feira, 8 de maio de 2018

Pré-jogo: América-MG x Palmeiras

O grande desafio americano será resgatar a força do futebol coletivo, competitivo e combativo contra um adversário credenciado a conquistar toda competição disputada.

Até o time alternativo do Palmeiras é bastante qualificado, com jogadores que seriam titulares no América.

Uma das vantagens competitivas dos comandados pelo Enderson Moreira é padronização tática.

Até o início do segundo tempo contra o Vasco, a atuação estava até dentro da normalidade, mas o segundo tempo foi desastroso.

Ainda assim, a ideia de jogo deve ser repetida contra o favorito Palmeiras.

A escalação inicial e a tomada de decisão em relação ao tempo das mudanças e a escolha de quem vai entrar precisam ser melhoradas.

A repetição, melhorando o que deve ser melhorado, leva a perfeição.

Vale a pena repetir os fatores predominantes no modelo de jogo definido pelo Enderson Moreira e absorvido pela equipe, desde a Série B de 2017, quando o Coelhão conquistou o título da competição:

- Independentemente de quem é escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente.

- Busca o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais básica, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

Sem mudar o modelo de jogo, talvez seja interessante reforçar a recomposição defensiva em pelo menos um dos lados do campo.

Aderlan poderia ser alternativa para executar a dupla função ofensiva-defensiva de meia-atacante pela direita.

Norberto ficou muito exposto contra o Vasco, sem a colaboração efetiva na marcação, do Juninho ou Wesley e da recomposição do Marquinhos.

Na esquerda, a alternativa seria Giovanni e Carlinhos.

Carlinhos é mais produtivo do meio para frente.

Luan é mais competitivo na recomposição do que Aylon e Aylon mais que Marquinhos.

Messias e Rafael Lima formariam a dupla de zagueiros.

A dupla de volantes continua a dividir opiniões.

Pelos comentários da grande maioria e das votações nas enquetes, Juninho deveria ser reserva. Para outros, o jogador é fundamental. Talvez seja mais produtivo na cobertura dos laterais e proteção aos zagueiros. Está mais compor o grupo do que ser titular na Série A.

Wesley estreou mal contra o Vasco, mas tem qualidade técnica na distribuição das jogadas.

Christian e Zé Ricardo poderiam estar com mais ritmo de jogo, mas, principalmente Christian, desde 2017, foi bastante injustiçado. No Mineiro, perdeu oportunidades para Matheus Sales, que nada acrescentou. Os dois pratas da casa deveriam ter formado dupla de volantes no estadual. Estariam mais bem preparados para o nacional.

Embora tenha experiência e qualidade para ser titular, Leandro Donizete pareceu sem ritmo de jogo, ao perder o tempo da bola nos dois carrinhos geradores de amarelos contra o Vitória.

Marquinhos, Serginho e Aylon são as primeiras opções para começar o jogo.

Aylon precisa ser mais constante.

Aderlan, conforme citado, Judivan, Luan e Ruy são alternativas de reposição.

Rafael Moura será o centroavante.

Embora seja jogo pela Copa do Brasil, é bom lembrar que para conquistar o principal objetivo de 2018, permanecer na primeira divisão, a projeção da necessidade de melhoria para a sequência do Brasileirão continua.

Existe a necessidade de contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

Retorna o alerta sobre o poder de marcação dos laterais, principalmente Norberto.

Provável time e sugestões na distribuição básica 4-2-3-1

João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Leandro Donizete, Zé Ricardo (Wesley, Christian);
Aderlan (Marquinhos), Serginho (Ruy), Aylon (Luan);
Rafael Moura (Luan)

América x Palmeiras
quarta-feira, 19h30, Arena do Coelhão
vamos vencer, Coelhô!

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Marco Antônio

domingo, 6 de maio de 2018

Vasco 4 x 1 América-MG

Na derrota por 4 a 1 para o Vasco, o América jogou tão mal, que os melhores do time foram João Ricardo, que sofreu 4 gols, mas fez três importantes defesas, e Rafael Moura, com a única finalização certa, na cobrança do pênalti.

Apesar da vitória parcial no primeiro tempo, o resultado positivo foi diferente do baixo desempenho dos jogadores americanos.

Enquanto o adversário finalizou oito vezes, o time americano finalizou duas.

Houve vulnerabilidade pelos lados, baixo poder de marcação dos volantes, e dos atacantes de lado, quando fizeram a recomposição.

A dificuldade na saída de bola diminuiu o poder criativo e gerou a impressão de que a proposta de jogo americana foi reativa, mas faltou foi qualidade para, desde o início da transição, trabalhar as jogadas.

No segundo tempo, com o aumento da intensidade ofensiva dos vascaínos, os defeitos defensivos americanos foram ampliados.

O Vasco, por meio de lançamentos, jogadores dribladores e rápidos, quebrou as linhas defensivas do América, que estavam descompactadas e mal posicionadas.

Ainda assim, antes de sofrer o empate, Serginho desperdiçou grande oportunidade de marcar o segundo gol.

Desde a consolidação do modelo de jogo desenvolvido na conquista da Série B de 2017, deve ter sido a pior partida do América sob o comando do Enderson Moreira.

As vantagens competitivas americanas não funcionaram.

Faltou a força do futebol coletivo, competitivo e combativo.

O setor defensivo ficou inconsistente.

Até a desorganização tática predominou no segundo tempo.

João Ricardo fez três importantes defesas.

Messias e Rafael Lima ficaram bastante expostos devido as falhas na marcação dos laterais e volantes.

Carlinhos e principalmente Norberto, sem a colaboração efetiva dos volantes e dos meias-atacantes de lado na marcação, foram envolvidos com facilidade pelos adversários.

Aliás, a estreia do Wesley entre os titulares foi desastrosa. Talvez por ter sido o primeiro jogo, ainda sem ritmo, sem condição física ideal e sem perfil de primeiro volante, pouco combateu e desarmou. Apesar da característica de segundo volante, com qualidade de articulador, também não qualificou a troca de passes.

Ao lado de um volante menos pegador, diferentemente do Christian e Zé Ricardo, a limitação do Juninho ficou mais evidenciada.

A improdutividade dos dois volantes na marcação e na saída de bola comprometeu o setor defensivo e criativo. Lembrou a dupla formada pelo Ernandes e Juninho, na vexatória campanha no Brasileirão da Série A de 2016. Embora, em tese, Wesley, tenha produzido menos do que pode render.

Sem qualidade no início da transição, o quarteto ofensivo formado pelo Aylon, Marquinhos, Rafael Moura e Serginho inexistiu.

A projeção da necessidade de melhoria para a sequência do Brasileirão continua.

Existe a necessidade de contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado. A entrada do Capixaba, mais uma vez, comprovou a necessidade de contratar este atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

Retorna o alerta sobre o poder de marcação dos laterais, principalmente Norberto.

posse de bola: 64 x 36
finalizações certas: 8 x 1
finalizações erradas: 9 x 1
cruzamentos certos: 10 x 3
cruzamentos errados: 18 x 8

Vasco:
Martín Silva;
Rafael Galhardo (Wagner), Paulão, Werley, Henrique;
Desábato, Wellington;
Yago Pikachu, Thiago Galhardo (Bruno Cosendey),  Caio Monteiro (Kelvin);
Andrés Ríos
Técnico: Zé Ricardo

América:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Wesley, Juninho;
Marquinhos (Capixaba), Serginho (Judivan), Aylon;
Rafael Moura (Ruy)
Técnico: Enderson Moreira

Gol: Rafael Moura

Cartões amarelos: Norberto, Rafael Moura e Wesley

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Marco Antônio

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Pré-jogo: Vasco x América-MG

Buscar a vitória fora de casa deverá ser o objetivo americano.

A repetição, melhorando o que deve ser melhorado, leva a perfeição.

Vale a pena repetir os fatores predominantes no modelo de jogo definido pelo Enderson Moreira e absorvido pela equipe, desde a Série B de 2017, quando o Coelhão conquistou o título da competição:

- Independentemente de quem é escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente.

- Busca o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais básica, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

João Ricardo, Christian, Wesley, Zé Ricardo e Luan são opções para começar o jogo ou entrar durante a partida.

Apesar de a posição de goleiro ser de alto risco até para os experientes, a escalação do João Ricardo poderá melhorar a reposição com os pés nas bolas recuadas.

Jory tem grande potencial para ser um dos melhores goleiros da história do América, mas no futebol atual carece potencializar o fundamento de jogar com os pés.

Na distribuição básica do 4-2-3-1, Norberto, Messias, Rafael Lima e Carlinhos formarão a primeira linha defensiva.

Norberto e Carlinhos deverão fazer ultrapassagens pelos lados e infiltrações pela diagonal.

A dupla de volantes divide opiniões. Pelos comentários da grande maioria e das votações nas enquetes, Juninho deveria ser reserva. Para outros, o jogador é fundamental.

Considero Juninho mais esforçado do que produtivo e ineficiente do meio para frente. Provavelmente, a produtividade será maior se jogar mais recuado, no campo de defesa, na cobertura dos laterais e na proteção aos zagueiros.

Christian, que se destacou no Mineiro de 2017 ao lado do Blanco, teve poucas oportunidades na Série B e no estadual de 2018 perdeu espaço para Matheus Sales, que nada acrescentou. Escalado contra o Sport, foi um dos destaques do jogo e fez parte da seleção da rodada.

Zé Ricardo, uma das revelações da Série B em 2017, e depois do Messias, o melhor jogador americano no Mineiro 2018, perdeu a titularidade no início da Série A.

Christian e Zé Ricardo poderão repetir no profissional a dinâmica dupla de articuladores nas categorias de base. Nenhum deles era o primeiro volante.

O experiente Wesley ainda não foi escalado entre os titulares.

Talvez a futura dupla de volantes seja formada pelo Leandro Donizete e Wesley, com Christian e Zé Ricardo entre as primeiras opções de substituição.

Na linha dos três meias atacantes, Marquinhos se destacou nos jogos contra Flamengo e Vitória.

Serginho é um dos destaques do campeonato. Muito mais produtivo, regular e eficiente do que no Mineiro, quando teve lampejos de produtividade.

Ruy é opção de mudança pelo centro, até com o deslocamento de Serginho para a beirada.

Aylon e Rafael Moura alternaram bons e maus momentos.

Talvez Aylon seja mais eficaz na função de centroavante. Pelas beiradas, necessita ser mais agudo.

Rafael Moura precisa manter o poder de decisão.

A competitividade do Luan poderá ser útil.

Judivan ainda não foi experimentado.

Para a sequência do Brasileirão:

Existe a necessidade de contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

Provável time e sugestões na formação básica do 4-3-2-1

João Ricardo (Jory);
Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Zé Ricardo (Christian), Wesley (Christian);
Marquinhos, Serginho, Aylon (Luan, Ruy);
Rafael Moura (Luan)

Vasco x América
sábado, 19h, São Januário
vamos vencer, Coelhô!

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Marco Antônio



quinta-feira, 3 de maio de 2018

Brasileiro Feminino: América-MG 2 x 0 Vila Nova-ES

Na transmissão do jogo contra o Duque de Caxias, via Live Instagram do América Feminino, ficou a impressão de o time americano ter jogado mais pelo lado esquerdo, no primeiro tempo.

Também foi possível observar muitos erros de passes no início da transição.

Esses defeitos foram repetidos no primeiro tempo do confronto contra o Vila Nova-ES, realizado na Arena do Jacaré.

Com uma ideia de jogo próxima do antigo 3-5-2, mas com pouco dinamismo, sem a participação ofensiva de pelo menos um dos volantes, com dificuldades para trabalhar a saída de bola e torto pelo lado esquerdo, o primeiro tempo apresentou baixo nível tático e técnico das duas equipes.

Ainda assim, as adversárias tiveram proposta ofensiva, mais por demérito do time americano.

Carol, Daniela e Vanessa foram as que mais apareceram para o jogo. Ainda lampejos da Aninha;

Os lances de gol mais perigosos foram uma finalização de longa distância da Aninha e duas disputas de bola entre Carol e a goleira adversária.

No segundo tempo, com a entrada da Bruna Rebelde, a organização tática ficou mais bem distribuída, a qualidade na marcação e na saída de bola melhoraram e o time começou a jogar, até pelo lado direito.

Vanessa, pela direita, e Carol, pelo centro, tiveram chances para abrir o marcador.

Aninha ficou mais produtiva e fez duas assistências para Carol. Na primeira, a atacante, que parece ter mais potencial para receber assistências em profundidade, sofreu pênalti e na segunda marcou mais um gol.

Beiral, pelo lado direito, desperdiçou uma grande oportunidade, quando optou por finalizar de pé esquerdo, com pouco ângulo, em vez de passar a bola.

Carol, em jogada de velocidade pelo lado esquerdo, quase acertou uma assistência para Beiral finalizar livre de marcação.

Ainda houve jogadas ofensivas, porém com erros no último passe.

Especificamente neste jogo, contra uma defesa lenta que cedeu espaços, talvez tivesse sido mais interessante a utilização de um trio transformado em ofensivo, formado pela Wanessa, Beiral e Carol, e aproximação da Aninha, Daniela e Patrícia. Thayane seria opção de centroavante.

No primeiro jogo visto da Lia, ela demonstrou qualidade para ser titular e formar a dupla de zaga com Fernanda.

A selecionável Duda foi improdutiva no esquema utilizado na primeira etapa, continuou recuada no segundo tempo, o que dificultou o poder criativo e de finalização.

Karol pareceu a típica motorzinha, mas precisa ser um pouco mais ofensiva e ter poder de finalização.

Mas no fim das contas o saldo foi superpositivo.

Valeu pelos três pontos, pela segunda vitória consecutiva no Brasileiro, pela entrada da Bruna Rebelde, pelo futebol jogado no segundo tempo, pela determinação das jogadoras americanas e pelo poder de decisão da Carol.

América:

Primeiro tempo:
Camila;
Fernanda, Lia, Hingredy;
Patrícia, Duda, Karol, Aninha, Daniela;
Wanessa, Carol

Segundo tempo:
Camila;
Patrícia, Fernanda, Lia, Daniela;
Bruna Rebelde;
Karol (Samara), Duda;
Aninha;
Wanessa (Beiral), Carol

gols: Carol (2)
Técnico Victor Alberice

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Marco Antônio

terça-feira, 1 de maio de 2018

América-MG 2 x 1 Vitória

Apesar de o time americano ter sido mais eficiente no primeiro tempo, a produtividade ofensiva também predominou na segunda etapa.

Além dos dois gols marcados, foram 8 finalizações certas e 5 erradas.

Ainda assim, o jogo foi bastante disputado.

O adversário acertou 7 finalizações e errou 7.

No primeiro gol,  provavelmente houve a presença do acaso. Serginho deve ter feito o cruzamento para Rafael Moura, mas Marquinhos, com bastante oportunismo, aproveitou a oportunidade.

Depois deste gol, houve uma ligeira superioridade do Vitória no controle do jogo, mas sem conseguir superar a consistência do setor defensivo. Pareceu um time mais qualificado na reação do que na proposição.

No segundo tempo, houve falhas no posicionamento defensivo americano no gol sofrido, quando Rafael Moura não interceptou o cruzamento, e nas finalizações do Uillian Correia e Walyson, livres de marcação, dentro da área.

Embora com alguns erros de execução, a padronização tática definida pelo Enderson Moreira e absorvida pelos jogadores foi repetida.

Novamente prevaleceu a força do futebol coletivo, competitivo e combativo.

Destaque para a competitividade do Norberto, a garantia defensiva do Jory e Messias, as assistências do Serginho e a produtividade ofensiva do Marquinhos.

Jory: Fez importantes defesas.

Norberto: Deve ter sido a melhor partida pelo América, com bastante intensidade ofensiva.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva

Carlinhos: Bastante intenso na bola ofensiva.

Leandro Donizete: Errou o tempo da bola nos dois carrinhos geradores de amarelos, mas foi  participativo na marcação e troca de passes. Acertou 25 passes, errou 5, fez 3 desarmes, 1 lançamento errado, 3 certos, uma virada de jogo certa. Provavelmente teria ultrapassado o índice de 30 passes certos se não tivesse sido expulso.

Juninho: Fez uma assistência para finalização do Serginho, acertou 16 passes, errou 6,  fez 2 desarmes.

Marquinhos: Bastante produtivo ofensivamente. Marcou 1 gol, fez duas finalizações certas, 3 assistências para finalizações, 5 cruzamentos certos, 8 errados.

Serginho: Duas assistências para os gols marcados, 4 assistências para finalizações, uma finalização certa, duas erradas. Desperdiçou uma grande oportunidade de marcar o terceiro gol. Manteve a regularidade produtiva pelo terceiro jogo seguido.

Aylon: Entre os quatro mais avançados, foi o menos produtivo e eficiente. Uma assistência para finalização, duas finalizações erradas, perdeu 7 vezes a posse de bola.

Rafael Moura: Acertou 17 passes, errou 9, fez uma assistência para finalização, três finalizações certas e teve poder de decisão.

Luan: Participou do início da jogada desperdiçada pelo Serginho, fez 2 desarmes e 2 cruzamentos errados.

Zé Ricardo: Participativo no combate

Magrão: Sofreu um possível pênalti não marcado.

Enderson Moreira: O time americano manteve a organização tática, criou, desperdiçou e aproveitou oportunidades. Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Luan ou Ruy, no lugar do Marquinhos, em vez de um volante no lugar de um meia-atacante.

A projeção de reforços para o Brasileirão permanece. Existe a necessidade de contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo:

- Um meia centralizado
- Um centroavante
- Um atacante de lado

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

Dados Footstats:
posse de bola: 45 x 55
finalizações certas: 8 x 7
finalizações erradas: 5 x 7
cruzamentos certos: 12 x 7
cruzamentos errados: 24 x 27
desarmes: 23 x 10

América:
Jory;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Carlinhos;
Juninho, Leandro Donizete;
Marquinhos (Zé Ricardo), Serginho, Aylon (Luan);
Rafael Moura (Gérson Magrão)
Técnico: Enderson Moreira

Vitória
Caíque;
José Welison, Kanu, Ramon e Pedro Botelho;
Willian Farias (Wallyson), Uillian Correia, Neilton (Guilherme) e Rhayner (Lucas Fernandes); Yago e Denilson
Técnico: Vagner Mancini

Gols: Marquinhos, Rafael Moura e Pedro Botelho
Cartões amarelos: Yago e Ramon (Vitória); Carlinhos (América)
Cartão vermelho: Leandro Donizete (América)