Buscar o ponto de equilíbrio, entre defender e atacar próximo da perfeição, de acordo com a limitação técnica e física dos jogadores americanos, para enfrentar adversários mais bem qualificados individualmente, deve ser o objetivo do América, a fim de permanecer na primeira divisão.
O Coelhão está no G4 dos gols marcados no Brasileirão, mas no Z4, na penúltima colocação, dos gols sofridos.
A consistência defensiva foi um dos fatores determinantes na conquista do título da Série B 2017, mas na primeira divisão, o nível técnico e intensidade dos concorrentes é mais elevado.
Após a sétima rodada da Série A 2018, a defesa americana é a segunda mais vazada.
Baixo poder de marcação dos laterais, pouca velocidade de recomposição e até baixa estatura na bola aérea são dificultadores do setor defensivo, sem contar a queda de rendimento devido as circunstâncias da partida e ao desgaste provocado pela sequência de jogos.
Para potencializar a consistência defensiva, todos os 10 jogadores da linha precisam participar da recomposição e do combate ao adversário.
Giovanni, Messias, Matheus Ferraz e Rafael Lima são os mais altos.
Talvez seja possível utilizar Matheus Ferraz na função de volante a fim de aumentar a altura da defesa. O desenho tático continuaria o mesmo, porque na saída de bola são utilizados três jogadores, entre eles Matheus Ferraz, Messias e Rafael Lima. Na recomposição, duas linhas de quatro tão compactadas, que a primeira linha é formada por 5 ou mais jogadores.
Aylon, Luan, Serginho e Rafael Moura são colaboradores mais altos, nos lances de bola parada contra a defesa americana.
Christian, Carlinhos, Juninho, Leandro Donizete, Norberto e Zé Ricardo são baixos para disputar bola pelo alto com adversários mais altos.
Leandro Donizete tem baixa velocidade de recuperação.
Carlinhos, Giovanni e Norberto são limitados na marcação e com baixa velocidade de recuperação.
Aderlan tem mais velocidade, mas pareceu ser limitado no combate individual e na saída de bola.
Aylon, Marquinhos e principalmente Luan são opções de meias-atacantes para reforçar a marcação pelos lados.
Aderlan também executa a função de meia-atacante e possivelmente Carlinhos deve ser produtivo na dobradinha com Giovanni pela esquerda.
Os mais participativos na marcação são Aderlan e Luan, enquanto Aylon e Marquinhos são mais agudos, mas só Marquinhos tem mais velocidade.
Aderlan, Aylon, Luan e Marquinhos precisam aumentar o índice de acerto nos complementos das jogadas.
Ainda Judivan, que poderá jogar pelos lados, e Ademir, que também é veloz.
Para reduzir o desgaste sem revezamento, aumentar a intensidade na recomposição e no contra-ataque a projeção de reforços continua. *
A ideia de jogo deve ser repetida** contra o Corinthians.
Devido a diferença qualitativa entre os times, o americano sempre precisa se esforçar ao máximo,
enquanto o adversário tem capacidade para dosar o esforço, durante os dois tempos.
Talvez este esforço excessivo mais a falta de opções para revezar sejam colaboradores para a queda de rendimento durante o segundo tempo, na maioria dos jogos.
Giovanni, Leandro Donizete, Luan, Norberto, Rafael Moura e Serginho parecem os mais desgastados fisicamente.
Norberto ou Aderlan, Christian ou Juninho ou Zé Ricardo, Aylon ou Aderlan, Carlinhos ou Luan, mais tempo de jogo para Ruy deveriam ser as opções de mudanças, mas Ruy, até com pouco tempo de jogo, foi poupado dos treinamentos.
Juninho deveria jogar mais recuado porque é mais produtivo no campo de defesa.
Christian e Zé Ricardo têm mais qualidade no desarme, na troca de passes, lançamentos e finalizações.
Serginho precisa ser mais regular no dois tempos e Rafael Moura repetir a produtividade, o poder de finalizações e decisão dos últimos jogos.
Provável time e sugestões de mudanças na formação básica do 4-2-3-1
Jori;
Norberto (Aderlan, Aylon, Marquinhos), Messias, Matheus Ferraz, Giovanni (Carlinhos);
Leandro Donizete (Christian, Zé Ricardo), Christian (Zé Ricardo, Juninho);
Aderlan (Aylon, Marquinhos), Serginho (Ruy), Luan (Carlinhos, Ademir, Judivan);
Rafael Moura (Aylon, Judivan)
Corinthians x América
quinta-feira, 18h, Arena Corinthians
vamos vencer, Coelhô
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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.
Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.
Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.
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- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.
- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.
- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.
- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.
- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.