Apesar do placar de 1 a 3, o confronto foi equilibrado, com a manutenção da ideia de jogo definida pelo Enderson Moreira *, até com superioridade americana, principalmente no primeiro tempo, quando mostrou poder de reação para empatar e criou chances para fazer o segundo gol.
Cada time finalizou 10 vezes.
Aderlan, Leandro Donizete e Rafael Moura (duas vezes) tiveram oportunidades para desempatar.
Embora mais qualificado individualmente, o time são-paulino marcou um gol em contra-ataque e dois em lances de bola parada, com méritos para Nenê, no golaço marcado em cobrança de falta, mas a falta que originou o segundo gol foi duvidosa.
A falta do Luan foi duvidosa na origem do segundo gol e no terceiro houve uma possível falta em cima do Norberto, não marcada.
Na jogada de contra-ataque do primeiro gol do São Paulo, 4 jogadores adversários terminaram dentro da área do América, contra 3 jogadores americanos, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni.
O reposicionamento defensivo e a velocidade de recomposição precisa ser mais eficiente.
No primeiro gol do São Paulo, Juninho estava dentro da área do adversário, no início desta jogada que originou o contra-ataque.
Norberto e Aderlan também estavam adiantados, novamente demonstrando a postura ofensiva do América.
Leandro Donizete, dentro da limitação devido a idade, não tem velocidade de recuperação.
O gol de pênalti marcado no fim do primeiro tempo, o talento do Nenê e provavelmente o cansaço físico dos jogadores americanos no segundo tempo foram fatores determinantes para o São Paulo consolidar a vitória.
Sem revezar, a tendência é a queda de rendimento devido ao desgaste provocado pela sequência de jogos em curto espaço de tempo, mas a equipe é limitada tecnicamente para fazer revezamento.
A projeção da necessidades de reforços continua. *
Destaque para Leandro Donizete e Rafael Moura
Jori: Sem falhar nos gols sofridos, só foi exigido numa defesa.
Norberto: Participativo no ataque, mas com pouca velocidade de recuperação. Fez assistência para o gol do Rafael Moura.
Messias: Destaque nas rebatidas.
Matheus Ferraz: Bastante experiente para cometer erro primário na jogada do pênalti marcado
Giovanni: Participou das triangulações ofensivas com Luan, acertou 43 passes, errou 5. Poderia ter se posicionado melhor na jogada do primeiro gol para interceptar o cruzamento para Diego Souza.
Leandro Donizete: rotulado de marcador, é o principal distribuidor de jogadas do time. 51 passes certos, 5 errados, 1 lançamento certo, 4 errados.
Juninho: mais produtivo no campo de defesa. Deveria avançar menos, ficar mais na cobertura dos laterais e na proteção dos zagueiros. Aumentou o número de passes certos. Acertou 41, errou 4.
Aderlan: desperdiçou oportunidade de finalizar, quando preferiu tentar o passe para Rafael Moura. Mais corredor do que produtivo.
Serginho: Precisa manter o ritmo nos dois tempos. Fez 4 assistências para finalizações, 2 cruzamentos certos, 11 errados, 31 passes certos e 6 errados.
Luan: Diminuiu o número de passes certos. Acertou 23, errou 9, fez o lançamento para Aderlan e falta sem necessidade, que gerou o gol marcado pelo Nenê. Talvez não tenha cometido falta no lance que originou a jogada do pênalti cometido pelo Matheus Ferraz.
Rafael Moura: Bastante participativo, com poder de finalização e decisão, 16 passes certos, 3 errados, uma assistência para finalização, duas finalizações certas e uma errada.
Ademir: Demonstrou potencial de aproveitamento, mas provavelmente com necessidade de ganhar um pouco mais de massa muscular.
Ruy: Sem tempo.
Judivan: Uma finalização em jogada pelo lado. Parece ter mais potencial para jogar pelas beiradas.
Dados Foostats
posse de bola 49 x 51
finalizações certas 3 x 6
finalizações erradas 7 x 4
passes certos 339 x 236
passes errados 41 x 47
cruzamentos certos 4 x 8
cruzamentos errados 25 x 18
América:
Jori;
Norberto, Matheus Ferraz, Messias e Giovanni;
Leandro Donizete e Juninho;
Aderlan (Ademir), Serginho e Luan (Ruy);
Rafael Moura (Judivan)
Técnico: Enderson Moreira
São Paulo:
Sidão;
Militão, Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo;
Jucilei e Hudson;
Nenê, Everton (Liziero), Araruna (Valdívia);
Diego Souza (Tréllez)
Técnico: Diego Aguirre
Gols: Diego Souza, Nenê (2), Rafael Moura,
Cartões amarelos: Aderlan, Matheus Ferraz, Giovanni e Ademir
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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.
Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.
Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.
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- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.
- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.
- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.
- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.
- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.