Superar o desgaste físico provocado pela sequência de jogos será fundamental para o time americano buscar a vitória, sem depender do acaso, contra um adversário qualificado.
Enquanto o América jogou no domingo contra o Botafogo e na quarta, fora de casa contra o Palmeiras, o São Paulo teve a semana cheia de recuperação, porque jogou contra o Santos, no domingo.
João Ricardo é o desfalque certo.
Apesar de posição do goleiro ser de alto risco, sem direito ao erro até para os mais experimentes, Jori deve ser o substituto do João Ricardo.
Os jogadores que estiverem mais desgastados fisicamente deveriam ser poupados.
Entre eles, talvez Leandro Donizete, Luan, Serginho e principalmente Norberto, que era dúvida contra o Palmeiras.
Ainda assim, a ideia de jogo desenvolvida pelo Enderson Moreira, durante a disputa e conquista da Série B em 2017, deverá ser repetida. **
Messias, destaque nas rebatidas, e Matheus Ferraz, com velocidade de recuperação, serão os zagueiros.
Se Norberto estiver bem condicionado, a dobradinha com Aderlan, pela direita, deverá ser repetida.
Aderlan, no lugar do Norberto, durante todo ou parte do jogo, é opção de mudança.
Embora a saída de bola do Norberto seja mais qualificada, Aderlan tem mais intensidade e resistência para defender e atacar, mas precisa ser mais agudo, errar menos passes e acertar mais cruzamentos.
Pelo lado esquerdo, Giovanni, participativo na valorização da posse de bola, e Luan, competitivo na recomposição defensiva e transição ofensiva.
Giovanni carece estreitar a marcação dentro da área, quando a jogada estiver no lado esquerdo ofensivo do adversário.
Luan precisa aumentar o número de passes certos, diminuir o de errado, e ter mais poder de finalização.
Carlinhos é opção de substituição, inclusive para formar a dupla com Giovanni.
Leandro Donizete é o principal distribuidor de jogadas do time, com qualidade na bola longa e na marcação.
O esforçado Juninho diminuiu a correria desnecessária e aumentou a produtividade, mas carece ser mais eficiente nos passes verticais.
Christian e Zé Ricardo ainda poderão repetir no profissional a dinâmica dupla de articuladores e finalizadores das categorias de base, quando nenhum deles era o primeiro volante.
Aderlan, caso não jogue no lugar do Norberto, deve ser a primeira opção, na função de meia-atacante de beirada.
Aylon e Marquinhos são opções de substituição. Ambos precisam acertar mais vezes a tomada de decisão.
Serginho é um dos destaques do time no Brasileirão, mas caiu de rendimento nos últimos jogos. Carece jogar bem nos dois tempos, com poder de criação, finalização e decisão.
Ruy, que precisa de ritmo de jogo, é alternativa para aumentar a criatividade e força ofensiva.
Rafael Moura foi mais participativo, combativo e produtivo nos últimos jogos. Necessita ser mais decisivo.
Aylon e Judivan são opções de centroavante.
Em tese, Aylon está mais bem preparado fisicamente que Judivan.
Aliás, Judivan, inicialmente, pareceu ter mais potencial para ser atacante de lado, do que centroavante.
A projeção da necessidade de reforços continua.*
Provável time e sugestões de mudanças, na formação básica do 4-2-3-1
Jori;
Norberto (Aderlan), Messias, Matheus Ferraz, Giovanni;
Leandro Donizete (Christian, Zé Ricardo), Juninho (Christian, Zé Ricardo);
Aderlan (Aylon, Marquinhos); Serginho (Ruy), Luan (Carlinhos);
Rafael Moura (Aylon, Judivan)
América x São Paulo
domingo, 19h, Arena do Coelhão
vamos pra cima deles!
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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.
Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.
Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.
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- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.
- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.
- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.
- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.
- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.