terça-feira, 28 de novembro de 2023

América 0 x 3 Flamengo

De acordo com Mancini, um dos motivos para o baixo rendimento do América no primeiro turno do Brasileirão foi o desgaste físico e mental provocado pela sequência de jogos da Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana.

Mas depois do fim da Copa do Brasil e Sul-Americana, e da paralisação da última data Fifa do ano, o time americano, disputando só o Brasileirão, escalado para enfrentar o Flamengo pareceu precisar mais do que as cinco mudanças permitidas, a fim de jogar dois tempos em alta intensidade. 

O desgaste físico, o elevado número de lesões e o psicológico constantemente abalado durante a temporada deveriam ser mais bem tratados, porque também foram entraves no rendimento da equipe. 

Na parte tática, a certeza da dúvida deveria ser entre utilizar três zagueiros ou quatro jogadores no meio-campo, com a escalação do Benítez, mas com dois atacantes, Felipe Azevedo e Mastriani, sem o retorno dos três atacantes utilizados pelo Mancini, especialmente Everaldo, que repetiu a improdutividade ofensiva. 

Com o afastamento do Pedrinho e Paulinho Boia, e a lesão do Matheusinho, Adyson deveria ter prioridade entre os substitutos, porém para jogar no lado direito, posição em que está mais acostumado. 

O baixo desempenho do Daniel Borges e Éder evidenciou a repetição dos defeitos defensivos na lateral e na zaga. 

Aliás, é preocupante a possível renovação do Danilo Avelar, eficiente na bola alta, mas sem velocidade de recomposição, e Maidana, sem imposição física, impulsão e velocidade, ambos reservas em 2022 e transformados titulares em 2023.

Ainda as situações dos contratos do Éder, que despencou o rendimento este ano, Burgos e Wanderson, que não justificaram as respectivas contratações e reforçaram repetidas vezes o time do DM. 

Além da necessidade dos reforços qualificados para as laterais e dupla de zaga,  o promissor Júlio, Marlon e Ricardo Silva, deveriam permanecer na equipe em 2024.

Mesmo assim, Marlon poderia ser testado na função de armador pelo lado direito. 

Lucas Kal poderia voltar a jogar de zagueiro, porque de primeiro volante corre mais atrás do adversário do que combate de frente. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Rafael Barcelos e Jhow deverão ser testados na zaga. 

Samuel poderia ser mais utilizado na lateral direita do Sub-20, do que atacante de lado, porque as chances de aproveitamento no principal serão maiores na lateral.

Heitor poderia ser efetivado no meio-campo, porque terá mais espaço para fazer infiltrações.

Kauã, estilo Cerezo, precisa ter mais poder de finalização de longa distância e dentro da área adversária, mas tem potencial para ser utilizado na posição de primeiro volante em 2024. 

Talvez seja interessante Wanderson ser transformado em centroavante. 

América: 
Jori; 
Daniel Borges, Eder, Julio e Marlon; 
Lucas Kal, Martínez (Benítez), Alê (Rodriguinho);
Everaldo (Adyson), Mastriani (Renato Marques) e Felipe Azevedo (Ighor Gabryel). Técnico: Diogo Giacomini 

Flamengo: 
Rossi; 
Matheuzinho (Wesley), Fabrício Bruno, Leo Pereira e Ayrton Lucas (Filipe Luís); 
Pulgar, Gerson (Luiz Araújo), Arrascaeta (Everton Ribeiro);
Bruno Henrique (Thiago Maia), Pedro e Cebolinha. 

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Vasco 2 x 1 América

Apesar do gol do Vegetti e do Payet terem sido mais méritos individuais dos jogadores do Vasco, em vez da repetição dos erros defensivos do América, ocorridos na maioria dos jogos do Braslieirão, o desempenho do time americano, sob o comando do Giacomini, e o resultado do jogo mantiveram o padrão americano, de jogar bem, criar oportunidades para vencer e ser derrotado.

Ainda assim, faltou preparo físico para jogar dois tempos em alta intensidade, porque a necessidade de mudanças foi maior que as cinco alterações permitidas. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores Adyson, Breno, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho e Varanda, sem a responsabilidade de ser a solução, mas fazer parte da resolução, deveriam ser mais bem aproveitados entre titulares e substitutos contra o Flamengo, Palmeiras, Bahia e Goiás, preferencialmente com Mateus Henrique e Rodriguinho no meio-campo.  

O não aproveitamento do Paulinho Boia e Pedrinho, possivelmente por terem faltado ao treino, deveria ter sido explicado pelo América e pela Imprensa Esportiva. 

Vasco:
Léo Jardim; 
Paulo Henrique (Puma), Maicon, Medel e Lucas Piton; 
Zé Gabriel (Jair), Paulinho e Praxedes (Payet);
Gabriel Pec (Sebastián Ferreira), Vegetti e Alex Teixeira (Rossi). 
Técnico: Ramón Díaz. 

América:
Jori;
Daniel Borges (Maidana), Júlio (Mateus Henrique), Ricardo Silva e Marlon; 
Lucas Kal (Alê), Martínez e Juninho;
Felipe Azevedo, Mastriani (Renato Marques) e Everaldo (Adyson). 
Técnico: Diogo Giacomini.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

América 0 x 3 Coritiba

Diferentemente dos resultados, em que os defeitos defensivos prejudicaram o desempenho ofensivo, foi o pior rendimento, possivelmente nos últimos cinco anos, do América em todos os setores, porque faltou consistência defensiva, poder de criação, finalização e decisão. 

Até Benítez, Martinez e Mastriani renderam menos do que podem render.

Aliás, o posicionamento funcional do Martínez deveria ser mais avançado, pelo corredor ou lado esquerdo, sem a necessidade de recuar tanto para combater dentro da área. 

As diferentes escalações dos goleiros, laterais e zagueiros entre os titulares evidenciaram que o principal defeito defensivo está na própria defesa. . 

Os quatro goleiros utilizados, talvez prejudicados pelos laterais e zagueiros, foram inconstantes.

Vale a pena repetir que, Danilo Avelar e Maidana, no máximo, um deles deveria ser utilizado entre os titulares em caso de necessidade.

Éder, de primeira opção entre os titulares, passou para a quarta ou quinta entre os reservas.

Burgos e Wanderson foram contratados para não jogar.

Daniel Borges, Marcinho e Nino, na lateral direita, e Nícolas, na esquerda, não justificaram as respectivas contratações. 

Lucas Kal, que na função de volante rendeu menos que Zé Ricardo, deveria voltar a jogar de zagueiro. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Jhow, Júlio, Heitor, Paulinho, Rafa Barcelos e Samuel deveriam pelo menos terem sido relacionados mais vezes. 

A demissão do Mancini e do Bustos representa a consequência os erros previsíveis e imprevisíveis na formação da equipe para disputar quatro competições em 2023.

O não aproveitamento do Paulinho Boia e Pedrinho deveria ser explicado.

América:
Jori; 
Mateus Henrique (Daniel Borges), Ricardo Silva, Danilo Avelar e Marlon (Wellington Paulista);
Breno (Adyson), Juninho, Martínez, Benítez (Everaldo); 
Felipe Azevedo (Marcinho) e Mastriani 
Técnico: Fabián Bustos

Coritiba
Gabriel; 
Natanael, Henrique, Thalisson e Victor Luís (Jamerson); 
Bruno Gomes, Andrey e Sebastián Gómez (Matheus Bianqui); 
Marcelino Moreno, Robson e Slimani (Diogo Oliveira)

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

América 1 x 1 Atlético

Na engenharia da obra pronta do pós-jogo, ficou a impressão de que Bustos deveria, preventivamente, ainda mais contra o Atlético, ter substituído no intervalo Danilo Avelar e Alê, os dois amarelados no primeiro tempo, ou Breno ter entrado no lugar do Alê, em vez do Felipe Azevedo, aos 18 minutos do segundo tempo. 

Mesmo assim, as mudanças poderiam causar queda de rendimento, porque Alê estava bem no jogo, haveria necessidade de fazer a quinta alteração, devido a lesão do Cazares, e Felipe Azevedo ficou desgastado fisicamente para continuar a jogar em alta intensidade. 

Apesar do empate, o time americano melhorou a consistência defensiva, manteve a eficiência ofensiva e mais uma vez demonstrou ser uma equipe com potencial para ter conquistados mais pontos neste Brasileirão.  

A  primeira linha defensiva formada pelo Rodriguinho, substituído pelo Mateus Henrique, Ricardo Silva e Danilo Avelar, depois Júlio, e Marlon ficou mais consistente. 

Do meio-campo para a frente, Alê, Juninho, Martínez, Benítez, Felipe Azevedo e Mastriani mantiveram a competitividade, produtividade e eficiência ofensiva. 

Breno e Javier Menez  entraram bem durante a partida. 

Poderá ser mais interessante a manutenção do Ricardo Silva e Júlio na dupla de zaga titular, com possibilidade da entrada do Lucas Kal, que deveria ter voltado a jogar na posição de zagueiro. 

Breno e Javir Mendez deverão disputar posição para formar o meio-campo com Benítez, Juninho e Martínez, ou formarem dupla de volantes, com Juninho e Martínez, abertos pelas pontas, Benítez, centralizado, e Mastriani avançado, no 4-2-3-1.

Adyson e Matheusinho, caso seja liberado pelo DM, deveriam ser opções de substituição. 

Matheusinho poderá jogar centralizado ou pelas pontas. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Samuel, Heitor, Jhow, Rafael Barcelos, Paulinho, Kauã, Yago Souza, Otávio,  Ygão e Kawê França deveriam começar a ser relacionados no restante da temporada, sem a responsabilidade de ser solução, mas de fazer parte da resolução. 

América:
Jori; 
Rodriguinho (Mateus Henrique), Ricardo Silva, Danilo Avelar (Júlio) e Marlon; 
Alê, Martinez, Juninho e Benítez (Cazares – Javier Méndez ); 
Felipe Azevedo (Breno) e Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos

Atlético:
Everson; 
Saravia, Mauricio Lemos, Jemerson e Arana; 
Otávio, Alan Franco (Igor Gomes), Zaracho (Pedrinho) e Rubens (Pavón); 
Paulinho e Hulk. 
Técnico: Luiz Felipe Scolari

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Internacional 1 x 1 América

Defeitos defensivos, principalmente na lateral esquerda e na zaga, foram repetidos.

Embora seja eficiente na bola alta defensiva, Danilo Avelar é lento na recomposição.

Falta imposição física, impulsão e velocidade para Maidana nos duelos defensivos disputados por baixo e por cima.

Na impossibilidade de o Marlon jogar os dois tempos, Mateus Henrique deveria ter sido utilizado na função de ala construtor pelo lado esquerdo ou direito, com Rodriguinho no esquerdo.  

Poderá ser mais interessante a reutilização do Lucas Kal na posição de zagueiro. 

Burgos ou Júlio seria opção para formar o trio de zagueiros com Lucas Kal e Ricardo Silva, com Marlon na ala esquerda, e a manutenção dos titulares utilizados contra Grêmio e Inter,

Outra possibilidade de mudança a fim de aumentar a consistência defensiva seria Ricardo Silva e Lucas Kal formarem a dupla de zagueiros, com Júlio de opção de substituição. 

Com dois zagueiros, a distribuição tática mudaria para 4-2-3-1, esquema preferido pelo Bustos.

Javier Mendez reforçaria o meio-campo pelo corredor direito, e Alê no esquerdo.

Juninho e Martínez seriam os extremos opostos, com a função de participar da organização e recomposição defensiva, e transição ofensiva e construção ofensiva. 

Rodriguinho e Marlon seriam as opções de profundidade pelos lados. 

Benítez, o meia-atacante centralizado, com poder de criação, decisão e finalização. 

Mastriani, o centroavante decisivo. 

Adyson deveria ser opção de substituição ofensiva, a fim de aumentar a velocidade pelo lado. 

O América precisa informar o porquê do não aproveitamento do Pedrinho e Paulinho Boia até entre os relacionados. 

Internacional:
Sergio Rochet; 
Fabricio Bustos, Nico Hernández (Dalbert), Gabriel Mercado e Igor Gomes; 
Rômulo (Gabriel), Aránguiz (Lucca), Wanderson, Pedro Henrique (Bruno Henrique) e Alan Patrick (Luiz Adriano); 
Enner Valencia. 
Técnico: Eduardo Coudet

América:
Jori;
Ricardo Silva, Maidana (Marlon) e Danilo Avelar; 
Rodriguinho (Breno), Alê, Martínez (Cazares), Juninho, e Benítez (Mateus Henrique), Daniel Borges (Felipe Azevedo),; Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos

Gol: Marlon