segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Copa Centenário: Prointer 0(4) x 0(5) América.

Na semifinal da Copa Centenário, o América Feminino derrotou Prointer, na disputa de pênaltis por 5 a 4, depois do empate sem gols no tempo normal.

Durante os 90 minutos, foi praticamente ataque contra defesa.

Camila foi mais acionada nas bolas recuadas.

Apesar do predomínio ofensivo americano, a maioria das finalizações foi de longa distância. Dentro da área, a maior parte das conclusões foi em lances de bola parada.

O time americano está com dificuldades para trocar passes pelo chão, infiltrar na grande área e finalizar.

Talvez seja interessante aumentar a troca de posições entre as dianteiras, com deslocamento da Beiral, pelos lados, e mais ultrapassagens das laterais e cruzamentos rasteiros.

Beiral, em lance individual, quase transformou rima em solução, ao chapelar a adversária e finalizar para defesa salvadora da goleira.

Duda finalizou de cabeça na trave.

Ainda houve muitas finalizações certas e erradas da Ana Vitória, Aninha Beiral, Fernanda e Nathália. 

Na disputa por pênaltis, a adversária chutou uma cobrança no travessão.

Mariana, Nathália, Fernanda, Beiral e Aninha marcaram os gols da classificação americana.

Aliás, Aninha é uma jogadora tão diferenciada, que bate escanteios precisos com a direita ou esquerda. Fato raro até no futebol masculino. Talvez entre os mais conhecidos só Petković.

Uma jogadora com o potencial da Aninha precisa ser basicamente ofensiva.

Principalmente devido ao prazo de inscrição da competição, havia mais jogadoras americanas na arquibancada do que as três relacionadas para o banco de reservas.

América:
Camila,
Aléxia, Fernanda, Mariana, Patrícia;
Bruna Rebelde, Daniela Bruna (Nathália);
Aninha, Duda, Ana Vitória (Amanda);
Beiral
Técnico Victor Alberice.

Pelo Mineiro Feminino, a primeira partida da semifinal será contra o Athletic, provavelmente no próximo domingo, em São Del Rey. 

domingo, 29 de outubro de 2017

Boa 2 x 2 América-MG

"O medo de perder tirou a vontade de ganhar."

Com três substituições equivocadas, o América desperdiçou grande oportunidade de conquistar a vitória sobre o Boa e perdeu dois pontos.

A escalação inicial do Felipe Amorim e Magrão respectivamente no lugar do Matheusinho e Luan manteve a padronização tática e funcional do time americano.

Mesmo assim, o primeiro tempo foi bastante equilibrado. Faltou capacidade técnica para o América se impor sobre o Boa, houve duas falhas na bola aérea defensiva americana e os laterais foram mais defensivos do que ofensivos. Ainda um pênalti não marcado em cima do Bill.

No início do segundo tempo, apesar da falta de ritmo de jogo, Felipe Amorim fez a diferença.

Aos 2 minutos, combateu na defesa americana, tocou para Juninho, recebeu na frente, buscou a linha de fundo e acertou com precisão o cruzamento para Bill cabecear e marcar o primeiro gol da partida.

Deve ter sido assistência pelo alto mais precisa recebida pelo Bill nesta série B.

Em jogada individual contra dois adversários, Felipe Amorim roubou a bola, invadiu a grande área e sofreu pênalti, convertido pelo Bill, aos sete minutos.

Messias, Ernandes  e Felipe Amorim tiveram oportunidades para ampliar o placar.

O poder ofensivo e a força criativa começaram a diminuir depois dos 30 minutos, quando Enderson Moreira substituiu Felipe Amorim pelo Hugo Cabral e principalmente aos 32 minutos, quando o  técnico quebrou a estrutura tática, ao substituir o armador Ruy pelo volante Zé Ricardo.

Talvez a melhor escolha tivesse sido a entrada do Neto Moura ou Renan Oliveira no lugar do Felipe Amorim.

Ou Renan Oliveira no lugar do Ruy para manter a organização tática.

O cruzamento do Magrão para a finalização errada do Hugo Cabral foi a última chance de gol criada.

Com três volantes em campo, a terceira mudança também poderia ter sido a entrada do Renan Oliveira, no lugar do Magrão, e o deslocamento do Ernandes para a esquerda defensiva-ofensiva, para fazer dupla com Giovanni. Pelo menos a distribuição tática seria recuperada.

Após a entrada do Mike, a produtividade ofensiva, que já estava reduzida, acabou e a defensiva ficou comprometida.

Na jogada que originou o gol de empate do Boa, faltou capacidade para Mike, na posição de lateral, chutar a bola para a linha de fundo. Jogador errado, na função e posição erradas.

Como desempenho é diferente de resultado, até se não tivesse levado o gol do empate no último minuto do jogo, o desempenho teria sido insatisfatório, devido a queda de rendimento depois das mudanças feitas, mas o resultado seria excelente.

Destaque para Bill pelos dois gols marcados e para a participação do Felipe Amorim, principalmente nas jogadas dos dois gols. As falhas que originaram o empate foram depois da saída do jogador.

De acordo com o Footstats
posse de bola: 51 x 49
finalizações certas: 6 x 4
finalizações erradas: 14 x 8
passes certos:  307 x 218
passes errados:  33 x 10
cruzamentos certos:  7 x 7
cruzamentos errados:  33 x 10

Fernando Leal:  Talvez o primeiro gol fosse defensável. Fez uma intervenção pelo chão quando dividiu com o adversário e uma defesa salvadora.

Norberto e Giovanni: Se limitaram mais em defender do que atacar. Contra o Boa, os laterais deveriam ter sido mais ofensivos.

Messias e Rafael Lima: Foram envolvidos em algumas jogadas aéreas, mas juntamente com Giovanni são os únicos altos do time.

Juninho e Ernandes: Bastante combativo.

Felipe Amorim: Apesar da falta de ritmo, participou do combate, fez cruzamento preciso no primeiro gol e sofreu pênalti. Se o jogo fosse no Independência, em forma de reconhecimento, teria o nome gritado pela torcida no momento da substituição.

Ruy: Mais produtivo no segundo tempo.

Magrão: Bastante participativo na recomposição defensiva e transição ofensiva.

Bill: Destaque pelos dois gols marcados. Mais adiantado dentro da área, terá mais chances para finalizar.

Hugo Cabral: Nada acrescentou. Talvez prejudicado também pela mudança de estrutura tática com a entrada de um volante no lugar de um armador.

Mike: Nada acrescentou ofensivamente e defensivamente falhou ao não jogar a bola para escanteio.

Zé Ricardo: Com a entrada de um volante no lugar de um armador, a estrutura tática foi quebrada.

Enderson Moreira: Acertou na escolha do Felipe Amorim e Magrão para começar o jogo, mas errou nas três mudanças feitas, quando também mudou a postura e o modelo de jogo.

Boa
Fabrício;
Ruan (Igor), Júlio Santos, Douglas Assis e Elivélton;
Escobar, Diones (Casagrande), Thaciano, Felipe Mateus e Reis (Gil);
Rodolfo
Técnico: Nedo Xavier

América:
Fernando Leal;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Juninho, Ernandes;
Felipe Amorim (Hugo Cabral), Ruy (Zé Ricardo), Magrão(Mike);
Bill
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Thaciano (2) e  Bill (2)

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Marco Antônio

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Pré-jogo Boa x América-MG

Faltam sete jogos decisivos para o América buscar a classificação para a primeira divisão.

A próxima decisão será contra o Boa, sábado, 16h30, em Varginha.

Matheusinho é o principal desfalque para o restante do campeonato e primeiro semestre de 2018.

Sub-20 em processo de evolução, Matheusinho, ainda no primeiro passo da transição, mas acelerou o desenvolvimento. Vale lembrar que tem idade para disputar as competições do sub-20 em 2018. Depois da recuperação pós-cirurgia, tem total capacidade para continuar o estágio de aprimoramento  e começar a ficar pronto antes de completar 23 anos.

Com ausência do Matheusinho, o previsível problema do substituto pela direita defensiva-ofensiva vai ficar mais evidenciado.

Felipe Amorim e o canhoto Mike são opções de simples reposição, mas ambos estão sem ritmo de jogo. Felipe Amorim poderia ter sido escalado mais vezes e por maior tempo durante os jogos.

O destro Hugo Cabral tem velocidade, mas pouca efetividade e prefere jogar pelo lado esquerdo.

Renan Oliveira é lento para fazer a recomposição defensiva e mudanças constantes de posicionamento com Ruy, mas tem habilidade com a bola no pé.

Apesar de Neto Moura ter marcado gol quando foi escalado de meia-atacante pelo lado, ele tem mais facilidade de recompor do que atacar pela ponta. Ainda que não seja escalado de volante e execute a mesma função tática do Matheusinho, provavelmente Enderson Moreira será criticado por alguns torcedores, que terão a visão da utilização de três volantes.

Luan, com Magrão pela esquerda, também é alternativa.

Ainda, uma futura dupla formada pelo Ceará e Norberto.

Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni ou Ernandes, deverão formar a primeira linha defensiva na recomposição.

Giovanni, além de aumentar a altura do setor defensivo na bola aérea, poderá reforçar o poder ofensivo, com Luan pelo lado esquerdo.

A escalação do Zé Ricardo facilita a saída de bola com Messias e Rafael Lima, mais o avanço do Norberto e Giovanni pelos respectivos lados.

Sem Zé Ricardo, Norberto avança menos para começar a saída de bola com Messias e Rafael Lima, e Juninho fica sem função, no início da transição.

Ernandes aumentou o número de desarmes e passes certos, e diminuiu o de errados.

Laterais e volantes necessitam ser finalizadores.

A linha de três meias deverá ser formada pelo substituto para executar a função do Matheusinho, mais Ruy e Luan.

Ruy precisa chamar a responsabilidade, ter poder de finalização e decisão.

Luan poderá ser mais produtivo e decisivo com a participação do Giovanni pela esquerda.

Bill deveria jogar mais avançado para ter mais oportunidades para finalizar, e abrir espaços para as infiltrações dos meias, volantes e laterais.

Durante a partida, talvez seja interessante utilizar Bill e Edno juntos.

Embora o resultado seja dependente de várias variáveis, inclusive o acaso, a missão do Enderson Moreira deve ser preparar o time para entrar em campo com atitude vencedora, a fim de conquistar os três pontos e se aproximar do acesso para a Série A. Independentemente de jogar na casa do adversário, o América precisa se impor sobre o Boa.

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Acréscimo

Com a lesão do Luan, as opções para o lado esquerdo defensivo-ofensivo são:

Magrão e Hugo Cabral.

Ruy, com a entrada do Renan Oliveira centralizado no meio.

Giovanni, com Ernandes na lateral, Zé Ricardo e Juninho na dupla de volantes.

Edno, que foi lateral esquerdo nas categorias de base.

Provável time:
João Ricardo;
Noberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Zé Ricardo, Ernandes;
Felipe Amorim (Neto Moura), Ruy, Magrão
Bill

Boa x América
sábado, 16h30, Dilzon Mello
Vamos vencer, Coelhô.
Acredita, América!

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Marco Antônio







segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Mineiro Feminino: Frigoarnaldo 1 x 3 América

A síndrome americana do futebol masculino jogado contra o Paraná, contaminou o feminino, no primeiro tempo contra o Frigoarnaldo.

Nos primeira etapa, o América Feminino dominou as adversárias, fez a proposta de jogo, teve posse de bola ofensiva, mas faltou eficiência e sorte nas finalizações.

Aninha acertou uma finalização no travessão, Thayane, em chute de longa distância, obrigou a goleira a rebater para escanteio, ainda finalizações erradas da Bruna Rebelde, Nathália e Sandra.

Na única jogada ofensiva do Frigoarnaldo, a defesa americana falhou individualmente e sofreu o primeiro gol da partida, aos 36 minutos.

No segundo tempo, a bola foi mais obediente pelo lado americano e resolveu entrar.

Nathália, de cabeça, empatou o jogo, Beiral aproveitou rebatida dentro da área para fazer o segundo, e Aninha, na entrada da meia lua, finalizou com precisão de pé esquerdo, sem chances para a goleira.

Ainda houve finalizações certas e erradas da Aninha, Beiral, Tábata, Thayane.

Aliás, uma jogadora ambidestra, com poder de finalização e decisão da Aninha, deve jogar próxima da grande área adversária, em vez de recuar excessivamente para até combater no campo de defesa e tentar começar o início da transição, antes do meio-campo.

Destaque para a determinação das jogadoras americanas na busca obsessiva pela vitória.

Depois do jogo, a conversa no vestiário deve ser evitada ou minimizada.

Os feedbacks, preferencialmente de mão dupla em conversas presencial individual ou coletiva, mais os acertos físico, tático e técnico devem ser feitos durante os treinamentos da semana, a fim de buscar a melhoria contínua.

América:
Camila;
Patrícia, Sandra (Duda), Mariana, Daniela;
Bruna Rebelde, Nathália,
Tábata (Ana Vitória), Aninha, Thayane;
Beiral
Técnico: Victor Alberice
gols: Nathália, Beiral e Aninha.

O próximo confronto será pela semifinal da Copa Centenário, contra o Prointer, às 16h, no campo da Barragem Santa Lúcia.

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Marco Antônio

domingo, 22 de outubro de 2017

América-MG 1 x 1 Paraná

O empate com o Paraná mais a combinação de resultados favoreceram o América, que continuou na vice-liderança, manteve a distância do quinto colocado, o Vila Nova, e se aproximou um pouco mais da confirmação do acesso para a primeira divisão.

A metade vazia do copo também poderia ser evidenciada.

Uma vitória manteria a distância para o Internacional, aumentaria em relação ao terceiro, quarto e quinto colocados, e ficaria ainda mais próximo da Série A de 2018.

Mas se o resultado não foi o melhor possível, o desempenho voltou a ser quase satisfatório porque jogou com atitude vencedora.

O gol do adversário foi uma falha individual do Pará, que fez pênalti sem necessidade.

Apesar de certa vulnerabilidade pelo lado esquerdo no primeiro tempo, a consistência defensiva americana prevaleceu, principalmente depois do deslocamento do Ernandes para a lateral, no segundo tempo. João Ricardo só foi exigido nos cruzamentos.

Os comandados do Enderson Moreira fizeram a proposta de jogo, tiveram posse de bola no campo do adversário e poder de reação para buscar o empate e ainda criaram oportunidades para vencer o confronto.

Faltou eficiência e sorte nas finalizações, mas o futebol coletivo, competitivo e combativo foi recuperado.

Destaque para Matheusinho que mais buscou o jogo no primeiro tempo, Norberto, a entrada do Neto Moura no intervalo, e a produtividade ofensiva do Ruy, no segundo tempo.

posse de bola: 62 x 38
finalizações certas: 3 x 1
finalizações erradas: 19 x 2
passes certos: 421 x 191
passes errados: 50 x 27
cruzamentos certos: 7 x 2
cruzamentos errados: 37 x 19
escanteios: 8 x 3

João Ricardo só foi exigido nas jogadas de cruzamentos.

Norberto: Bastante participativo na saída de bola e no apoio, principalmente depois da entrada do Neto Moura. Acertou 64 passes, errou quatro.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a consistência defensiva, participaram da saída de bola, mas Rafael Lima errou passes e lançamentos, que não costuma errar. Messias acertou 56 passes, errou quatro.; Rafael, acertou 47, errou três passes e dois lançamentos.

Pará: Sub-23 em processo de formação e oscilação, vacilou no pênalti cometido e foi improdutivo no apoio.  Acertou 12 passes, errou três.  Perdeu três vezes a posse de bola e errou três cruzamentos.

Juninho: Improdutivo no primeiro tempo, na saída de bola e no apoio, aumentou a produtividade no segundo tempo, depois da entrada do Neto Moura.

Ernandes: Manteve a segurança defensiva na lateral.

Matheusinho: Participou da marcação e buscou o jogo no primeiro tempo.

Ruy:  Foi mais produtivo no segundo tempo, quando chamou a responsabilidade na criação, teve poder de finalização e fez o lançamento para Luan sofrer o pênalti.

Luan: Competitivo, sofreu o pênalti, mas foi pouco produtivo. Talvez pelo desgaste ou pela ausência do Giovanni. Só três finalizações erradas.

Bill: Distante da área, teve dificuldades para finalizar, fazer o pivô e abrir espaços para as infiltrações dos meias, volantes e laterais.

Neto Moura: Função parecida com a do Zé Ricardo. Ao participar da saída de bola, liberou Norberto para apoiar.

Renan Oliveira: Sem poder de finalização jogou muito fixo pela direita.

Edno: Poderia ter entrado antes. Talvez até no lugar do Luan.

Enderson Moreira: Acertou na mudança feita no intervalo, manteve o padrão tático, a organização e o time voltou a fazer a proposta de jogo, sem deixar o adversário gostar da partida.

AMÉRICA:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Pará (Neto Moura);
Juninho, Ernandes,
Matheusinho (Renan Oliveira), Ruy, Luan;
Bill (Edno).
Técnico: Enderson Moreira.

PARANÁ:
Richard;
Júnior, Iago Maidana, Eduardo Brock e Igor;
Vinícius Kiss (Jhony), Gabriel Dias, Robson e João Pedro (Murilo Rangel);
Vitor Feijão e Rafhael Lucas.
Técnico: Matheus Costa.

Gols: Bill e João Pedro

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Marco Antônio

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Pré-jogo: América-MG x Paraná

Vencer e convencer são os principais desafios do América, na 31° partida decisiva do Brasileirão.

Mas como resultado é diferente de desempenho, até sem apresentar um futebol convincente, embora deste modo as possibilidades de conquistar mais três pontos sejam menores, uma vitória de 1 a 0 será considerada goleada e campanha bastante valorizada.

No segundo tempo na derrota para o Oeste, nas vitórias sobre o Santa Cruz e Luverdense, e no empate com o Brasil-RS, o time americano diminuiu a força de ataque, a posse de bola ofensiva
e ficou sem poder de reação, quando os adversários começaram a gostar do jogo.

A consistente defesa americana ficou vulnerável na bola área, principalmente na pequena área.

Sem o trio formado pelo Giovanni, Ernandes e Luan, a produtividade ofensiva pelo lado esquerdo diminuiu. Luan finalizou menos vezes.

Norberto fez menos ultrapassagens sem a presença do Zé Ricado, na saída de bola.

O número de cruzamentos e escanteios diminuiu.

Juninho correu muito e produziu pouco. Por não participar do início da transição, jogou mais avançado, mas foi limitado no apoio. Talvez seja mais produtivo se inverter o posicionamento com Norberto, na saída de bola, e formar uma linha de três com Messias e Rafael Lima, liberando Norberto para ser mais ofensivo pela direita e pela diagonal

Renan Oliveira e Ruy estão menos produtivos e eficientes. Quando um deles começa o jogo, a esperança de melhoria é a entrada do outro. O que for escalado precisa chamar a responsabilidade na criação, ter poder de finalização e decisão..

Bill continuou combativo, mas sem poder de finalização. Talvez seja interessante jogar mais dentro da área, revezar a titularidade com Edno ou até a escalação dos dois.

Enderson Moreira precisa relacionar mais opções ofensivas de velocidade e fazer mudanças necessárias mais cedo, sem necessidade de mudar o modelo de jogo. A tentativa de utilizar três volantes contra Luverdense e Brasil-RS não funcionou.

Ruy ou Renan Oliveira, Edno ou Bill, Magrão, Hugo Almeida, pela velocidade, Felipe Amorim são algumas alternativas do meio para frente.

Christian, David e Neto Moura são opções de volante.

Provável time:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni (Pará);
Juninho, Ernandes;
Matheusinho, Ruy ou Renan Oliveira, Luan;
Bill ou Edno

América x Paraná
sábado, 19h, Arena do Coelhão
Vamos vencer, Coelhô.
Acredita, América!

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Marco Antônio


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Mineiro Feminino: América 3 x 0 Carlense

Apesar da vitória de 3 a 0 sobre a/o Carlense, o time americano foi irreconhecível no primeiro tempo.

Talvez pelo primeiro dia do horário de verão ou pelo jogo ter sido realizado às 15h no novo horário, 14h no antigo, ou outros motivos, o desempenho foi bem abaixo do potencial das jogadoras americanas.

A primeira oportunidade foi das adversárias, numa finalização de longa distância no travessão da Camila.

Quando Beiral relembrou o estilo do artilheiro Wagner e marcou o primeiro gol de cabeça, aos 6 minutos, pareceu que as americanas começariam a controlar totalmente a partida, mas a produtividade ofensiva parou.

Foram muitos erros de passes e lançamentos.

O jogou ficou equilibrado, mas sem oportunidades reais de gols.

Nem Camila nem a goleira adversária foram incomodadas.

No segundo tempo, a postura ofensiva das americanas aumentou um pouco.

Aos 28 minutos, Daniela, em cobrança de falta, fez o segundo gol.

A paralisação de 38 minutos para atendimento médico e o início da chuva revigoraram as americanas e o padrão de fazer a proposta de jogo, no campo da adversária, prevaleu.

Carol e Tábata desperdiçaram oportunidades em jogadas construídas.

Aos 47 minutos, Carol sofreu pênalti e converteu.

Faltaram lançamentos em profundidade da esquerda para a direita a fim de inverter a jogada e explorar a velocidade da Carol, nas costas das adversárias.

Daniela e/ou Nathália poderiam ser uma das executoras dessas viradas de jogo.

Em vez de recuar para combater e iniciar as jogadas no meio-campo, Aninha deve ser mais produtiva se jogar avançada, próxima da grande área, porque tem poder de finalização e decisão.

América:
Camila;
Fran, Fernanda (Mariana), Sandra, Daniela (Aléxia)
Bruna Rebelde, Patrícia (Nathália), Aninha (Duda)
Carol, Beiral (Thayane), Tábata
Técnico: Victor Alberice
gols: Beiral, Daniela e Carol.

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Marco Antônio




quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Brasil-RS 0 x 0 América-MG

O América, sem atitude vencedora, respeitou demais o adversário, desperdiçou grande oportunidade de conquistar mais três pontos e de se aproximar do Internacional, na disputa do título da Série B.

Ainda assim, o Coelhão permaneceu na vice-liderança e se aproximou um pouco mais da confirmação do acesso para a Série A.

Sem postura ofensiva, faltou velocidade para explorar os contra-ataques.

Com baixo poder de criação e finalização, a primeira e única conclusão certa no primeiro tempo foi de Renan Oliveira, aos 25 minutos.

No segundo tempo, a produtividade americana continuou reduzida.

Uma possível mão na bola do zagueiro do Brasil, dentro da área, e uma cobrança de falta do Edno foram os lances americanos mais perigosos.

O Brasil-RS começou a gostar do jogo e criou situações de gols.

A consistência defensiva americana novamente ficou vulnerável.

Houve falhas na bola aérea, foram duas bolas no travessão, um erro de conclusão do adversário dentro da área.

Ruy, Felipe Amorim e Edno foram as opções ofensivas entre os reservas.

Se a intenção fosse preservar Ruy para o jogo contra o Paraná, melhor seria não relacionar o jogador para a partida em Pelotas.

Magrão e Hugo Cabral poderiam ter sido relacionados..

Felipe Amorim parou de ser aproveitado no primeiro turno e jogou poucos minutos em alguns jogos do returno. Já que foi relacionado, deveria ter entrado antes dos 47 minutos do segundo tempo.

Outra tentativa mais agressiva, seria a entrada do Edno no lugar do Luan.

Embora o campeonato seja de resistência, o Coelhão precisa recuperar a força e velocidade, a fim de manter a competitividade nesta etapa final.

posse de bola: 49 x 51
finalizações certas: 4 x 3
finalizações erradas: 7 x 7
passes certos: 256 x 278
passes errados: 41 x 46
cruzamentos certos: 7 x 4
cruzamentos errados: 29 x 13
escanteios: 12 x 3

João Ricardo: Nos lances mais perigosos, as finalizações foram no travessão ou para fora.

Norberto: Apesar da presença do Zé Ricardo na saída de bola, foi pouco ofensivo.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva.

Ernandes: Combativo, mas pouco ofensivo.

Zé Ricardo: Errou seis passes e seis lançamentos. Participativo na marcação e na troca de passes, foi o americano que mais acertou passes (39).

Juninho: Mal posicionado. Pouco participativo na saída de bola e improdutivo no apoio. Acertou 19 passes e errou quatro.

Matheusinho: Colaborou na marcação e foi pouco mais produtivo ofensivamente no primeiro tempo.

Renan Oliveira: Uma finalização certa.

Luan: Pouco produtivo.

Bill: Nenhuma finalização.

Edno: Uma finalização certa

Neto Moura: Colaborou na marcação.

Felipe Amorim: Sem tempo.

Enderson Moreira: Poderia ter modificado a lista dos relacionados para aproveitar jogadores mais descansados. Durante a partida, deveria ter feito mudanças mais ousadas, antes dos 33 minutos do segundo tempo, quando Neto Moura entrou. 

BRASIL-RS:
Marcelo Pitol;
Eder Sciola, Leandro Camilo, Nirley e Breno;
Leandro Leite, João Afonso, Elias (Cassiano) e Calyson;
Misael (Juninho) e Lincom
Técnico: Clemer

AMÉRICA:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Ernandes;
Zé Ricardo, Juninho;
Mateusinho (Felipe Amorim), Renan Oliveira (Neto Moura), Luan;
Bill (Edno)
Técnico: Enderson Moreira

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Marco Antônio

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Pré-jogo: Brasil-RS x América-MG

Todo jogo, numa competição de pontos corridos, deve ser considerado final de campeonato.

Contra o Brasil de Pelotas, o América vai disputar a 30° partida decisiva da Série B.

O empate poderá ser considerado um bom resultado, mas se a oportunidade de vitória aparecer, precisa ser aproveitada.

Desgaste provocado pela viagem, pouco tempo de recuperação entre jogos seguidos e estado do gramado são condições adversas mais importantes do que uma possível pressão da torcida adversária.

O comprometimento, a determinação e o motivacional do time americano sempre deve ser elevado, para jogar dentro ou fora de casa.

Apesar do resultado favorável contra Santa Cruz e Luverdense, o desempenho dos comandados pelo Enderson Moreira deixou a desejar.

É possível jogar mal e vencer, mas as possibilidades de conquistar uma sequência maior de vitórias são menores do que atuar bem e ganhar a maioria dos jogos seguidos.

A força do futebol coletivo, a competitividade, atitude vencedora, consistência defensiva, fazer a proposta de jogo, ter postura ofensiva com posse de bola no campo do adversário foram características predominantes, na maioria dos confrontos disputados.

Talvez seja interessante utilizar uma escalação inicial também pensando no confronto contra o Paraná, que teoricamente é superior ao Brasil de Pelotas.

Poderia ser um boa chance para revezar os laterais, mas Ceará e Giovanni estão no DM.

Norberto, Messias, Rafael Lima e Pará deverão formar a primeira linha defensiva na recomposição.

Laterais e volantes devem ficar mais bem posicionados na bola aérea defensiva.

A escolha entre Juninho e Zé Ricardo poderá depender da condição do gramado.

Caso seja possível trabalhar a saída de bola, Zé Ricardo deve ter a preferência para iniciar a transição com Messias, na direita, e Rafael Lima, na esquerda.

Deste modo, Norberto e Pará poderão fazer mais ultrapassagens pelas beiradas.

Ernandes deve mantar a pegada, maximizar o número de passes certos e minimizar o de errados.

Os dois volantes também precisam ser finalizadores.

Matheusinho, Ruy ou Renan Oliveira, e Luan deverão formar a linha de três armadores.

Poderá ser mais produtivo iniciar com Renan Oliveira a fim de de preservar Ruy para o segundo tempo e para o jogo contra o Paraná. Quem jogar, deve chamar a responsabilidade da criação, ter poder de finalização e decisão.

O artilheiro Luan carece perder menos vezes a posse de bola, errar menos passes e manter a competitividade , o poder de finalização e decisão.

Bill deveria jogar mais adiantado para abrir espaços para as infiltrações dos meias, volantes e laterais, finalizar as assistências e cruzamentos recebidos.

Edno poderia ser opção ofensiva para jogar junto com Bill.

Felipe Amorim é alternativa de meia-atacante pelos lados; Magrão, de meia centralizado e de beirada. 

Provável time:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Pará;
Zé Ricardo (Juninho), Ernandes;
Matheusinho, Ruy (Renan Oliveira), Luan;
Bill

Brasil-RS x América-MG
terça-feira, 20h30, Bento Freitas
Vamos subir, Coelhô.
Acredita, América!

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Marco Antônio


domingo, 15 de outubro de 2017

América-MG 2 x 1 Luverdense

Valeu pelos três pontos conquistados, a permanência na vice-liderança e aproximação da confirmação do acesso para a Série A.

O resultado foi excelente para valorizar a campanha do América no Brasileirão, mas o desempenho do time americano contra o Luverdense foi insatisfatório.

A consistência defensiva ficou vulnerável nas bolas áreas, dentro da pequena área.

Houve falha coletiva de marcação no gol sofrido, quando Willian cabeceou livre de marcação na entrada da pequena área.

Rafael Ratão desperdiçou uma oportunidade de empatar no primeiro tempo. Nas costas do Norberto, também livre de marcação na pequena área, errou a finalização.

No último minuto, Neguete, em disputa com Norberto na pequena área, cabeceou com perigo para fora.

Bola na pequena área é do goleiro ou o setor defensivo americano está com erros de posicionamento ou problema de baixa estatura?

Norberto, Pará, Juninho e Ernandes são baixos.

Apesar da eficiência nas finalizações, faltou capacidade para o time americano qualificar a transição, fazer a proposta de jogo, ter posse de bola ofensiva, acelerar e aproveitar os contra-ataques.

O Coelhão marcou o primeiro gol, em cobrança de escanteio do Ruy e cabeçada do Luan, mas deixou o Luverdense gostar do jogo e criar possibilidade de empatar.

Ernandes fez o segundo, em roubada de bola, depois de um contra-ataque iniciado pelo Matheusinho e finalização errada do Luan.

Luverdense diminuiu o placar e continuou a gostar do jogo.

No segundo tempo, o ritmo caiu.

Nos dois tempos, a única finalização certa dentro da área e em jogada construída foi a do Norberto, com assistência do Bill.

Zé Ricardo deveria ter iniciado o jogo, mas não havia necessidade de ter entrado aos 19 minutos do segundo tempo, no lugar do Ruy, ainda mais contra o Luverdense.

Magrão e Renan Oliveira poderiam ter sido opções mais interessantes.

Ou Felipe Amorim para jogar pelo lado, com o deslocamento do Matheusinho para o centro.

Ou Neto Moura para jogar de meia-atacante pelo lado, sem mudar o modelo de jogo, como já foi utilizado antes e marcou um gol.

Até Edno para aumentar a força ofensiva, no lugar do Bill ou Luan.

Hugo Cabral não foi relacionado.

Destaque para o voluntarioso Ernandes, que mereceu ter marcado um gol. Não aumentou o número de passes certos, mas minimizou o de errados (três) e acertou uma finalização de longa distância. Volante também precisa saber finalizar. Zé Ricardo tem este potencial demonstrado nas categorias de base. 

posse de bola: 45 x 55
finalizações certas: 4 x 5
finalizações erradas: 8 x 7
passes certos: 266 x 384
passes errados: 52 x 48
cruzamentos certos: 4 x 4
cruzamentos errados: 13 x 13
escanteios: 8 x 3

João Ricardo: Talvez tenha falhado no gol sofrido e em outras bolas aéreas dentro da pequena área, mas também depende do setor defensivo.

Norberto: Foi mais participativo na marcação e na saída de bola com Messias e Rafael Lima. Quando avançou criou situação de gol. Precisa ser mais ofensivo.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva.

Pará: Combativo na defesa, teve liberdade para atacar. Acertou uma finalização.

Juninho: Acertou 26 passes e errou oito. Desperdiçou duas oportunidades de finalizar dentro da área.

Ernandes: Três passes errados, 31 certos, uma assistência para finalização e um gol marcado.

Matheusinho: Mais participativo dos três meias. Acertou 25 passes, errou sete, fez uma assistência para finalização.

Ruy: Baixo poder de finalização e decisão. Faltou chamar a responsabilidade de comandar o ritmo do time. Tem capacidade para ser mais produtivo.

Luan: Fez um gol, acertou 17 passes, errou dez e perdeu sete vezes a posse de bola. Tem capacidade para ser mais produtivo.

Bill: Mais combativo do que finalizador. Fez uma assistência para Norberto finalizar.

Zé Ricardo: Errou dois passes e um lançamento. Deveria ter começado o jogo, mas não havia necessidade de ter entrado durante a partida no lugar de um armador para reforçar a marcação.

Renan Oliveira e Edno: Praticamente não pegaram na bola. Poderiam ter entrado antes.

Enderson Moreira: "Foi um jogo muito difícil, é claro que a gente não fez o nosso melhor jogo no campeonato. Às vezes, já saímos daqui com uma grande atuação e o resultado não veio."
Poderia ter iniciado com Zé Ricardo, o que provavelmente evitaria uma mudança durante o jogo. Renan Oliveira poderia ter entrado no lugar do Ruy. Edno poderia ter entrado antes dos 43 minutos do segundo tempo. Talvez até no lugar do Luan ou do próprio Bill. 

América:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Pará;
Juninho, Ernandes;
Matheusinho, Ruy (Zé Ricardo) e Luan (Edno);
Bill (Renan Oliveira)
Técnico: Enderson Moreira

Luverdense:
Diogo Silva;
Aderlan, Neguete, Willian e Paulinho;
Guly (Marcos Aurélio), Moacir e Sérgio Mota;
Rafael Ratão (Cleo Silva), Rafael Silva, Alfredo (Eduardo)
Técnico: Júnior Rocha

Gols: Luan, Ernandes (América) e William (Luverdense)

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Marco Antônio

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Pré-jogo: América-MG x Luverdense

Na 29° partida decisiva do Brasileirão, o time americano tem total capacidade para vencer o Luverdense, conquistar a 15° vitória no campeonato e se aproximar da confirmação do acesso para a primeira divisão.

Os comandados do Enderson Moreia deverão manter a consistência defensiva, fazer a proposta de jogo, ter posse de bola ofensiva, criar e aproveitar as oportunidades, sem dar chance de recuperação para o adversário.

A presença da torcida deverá ser mais importante financeiramente, porque todo atleta precisa ser bem preparado para jogar bem, dentro ou fora de casa, com muita ou pouca torcida, contra ou a favor.

O motivacional de fazer bem feito sempre deve ser elevado.

Norberto, Messias, Rafael Lima e Pará deverão formar a primeira linha na recomposição defensiva.

Os laterais precisam fazer mais ultrapassagens para aumentar a força ofensiva.

Messias e Rafael Lima, perfeita sinergia entre juventude e experiência, formam a melhor dupla de zagueiros da Série B.

Ernandes e Magrão são opções de lateral-esquerdo.

No início da transição ofensiva, Zé Ricardo, pelo centro, qualifica a saída de bola, com Messias, na direita e Rafael Lima na esquerda. Ainda tem potencial para avançar e finalizar de longa distância, igual fazia nas categorias de base, quando era um volante com potencial de armador.

Desde modo, Norberto e Pará poderão jogar mais avançados pelas beiradas.

Zé Ricardo é o quarto americano com mais defesas/bloqueios, depois de João Ricardo, Messias e Rafael Lima.

O primeiro com 19 viradas certas de jogo. É bom destacar que devido a marcação compactada, a virada certa de jogo está dificultada.

Depois de João Ricardo, Rafael Lima, Messias e Ernandes, foi o que mais acertou lançamentos.

O segundo com maior número de desarmes, depois do Ernandes.

O quarto com mais passes certos, depois de Rafael Lima, Ernandes e Messias.

No jogo contra o Vila Nova, em que foi criticado por errar "todos" os passes, acertou 44, errou cinco e perdeu duas vezes a posse de bola. Juninho acertou 33 e errou sete.

Ainda o potencial de evolução e futura negociação.

Juninho, para merecer a titularidade, carece ter um desempenho bem superior ao do Zé Ricardo, ser participativo na saída de bola, desarmes e ofensivamente.

Sem Zé Ricardo, Norberto joga mais recuado para participar da saída de bola, com Messias e Rafael Lima, e Juninho fica sem função.

Ernandes evoluiu bastante, mas carece maximizar o número de passes certos e principalmente diminuir o de errados.  As vezes erra passes de um metro.

Deve fazer triangulações ofensivas esquerda, preferencialmente também finalizar de longa distância, e evitar girar sobre o corpo para passar a bola.

Se o objetivo do Luverdense for o de jogar fechado para explorar os contra-ataques, a presença ofensiva dos laterais e volantes americanos poderá ser fundamental.

Christian deveria voltar a ser relacionado.

Matheusinho, Ruy e Luan deverão formar a linha ofensiva de três meias.

O trio precisa trocar constantemente de posição, avançar a fim de aumentar o poder de criação, finalização e decisão, e formar um quarteto ofensivo com Bill.

Matheusinhho deve partir pra cima da defesa adversária avacoelhando geral; Ruy, infiltrar na área para finalizar; Luan, perder menos vezes a posse de bola.

Renan Oliveira, focado, determinado e comprometido, é opção de reposição.

Felipe Amorim e Hugo Cabral são alternativas ofensivas de velocidade pelas beiradas.

Embora Bill execute bem a função de pivô, ao abrir espaços para infiltrações dos meias e até dos volantes, também precisa ser artilheiro decisivo.

Sugestão de provável escalação:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Pará (Ernandes);
Zé Ricardo, Ernandes (Juninho);
Matheusinho, Ruy (Renan Oliveira), Luan;
Bill

América x Luverdense
sábado, 16h30, Arena do Coelhão
Vamos vencer, Coelhô.
Acredita, América!


Marco Antônio

domingo, 8 de outubro de 2017

Santa Cruz 0 x 1 América-MG

"A bola é redonda." Apesar do desempenho abaixo do desejado, o resultado foi excelente, ainda mais depois de duas derrotas seguidas.

Aliás, nas cinco derrotas sofridas no Brasileirão, o rendimento americano foi superior ao da vitória sobre o Santa Cruz.

Vencer nem sempre é sinônimo de jogar bem. Perder nem sempre significa jogar mal.

Mais um conceito, que deveria fazer parte do legado da participação do América, na Série B de 2017.

Ainda, em time que está ganhando também se mexe, a presença do acaso e o mesmo modelo de jogo poder ser utilizado dentro e fora de casa.

A reabilitação na competição deve servir para evitar a síndrome do pânico, em parte da torcida americana, e manter a tranquilidade, estabilidade e confiança da comissão técnica e jogadores.

O Santa Cruz deve ter sido o adversário que mais teve volume de jogo contra o América.

João Ricardo foi obrigado a fazer uma defesa salvadora, Grafite cabeceou com perigo dentro da área, o imprevisto colaborou na marcação de impedimento no gol sofrido, houve rebatidas do setor defensivo, em especial Messias, e cobrança de falta na trave, no último minuto.

O time americano teve dificuldade para trabalhar a saída de bola, trocar passes e fazer a proposta de jogo. Faltou postura e posse de bola ofensiva, mas ainda assim, acertou mais finalizações que o adversário.

A posse de bola e quantidade de passes certos foram reduzidas, em relação aos jogos anteriores.

Sem Zé Ricardo, a primeira linha de três para começar a transição praticamente inexistiu.

Destaque para Matheusinho, pelo poder de decisão, e Messias, pelos bloqueios, desarmes e rebatidas.

A arrancada americana no primeiro turno começou contra o Santa Cruz, sem ter sido uma vitória convincente e com um gol do Matheusinho, em finalização de fora da área.

Vamos subir, Coelhô. Acredita, América!

posse de bola: 61 x 39
finalizações certas: 3 x 5
finalizações erradas: 9 x 6
passes certos: 471  x 205
passes errados: 45 x 39
cruzamentos certos: 8 x 3
cruzamentos errados: 21 x 16
escanteios: 4 x 7

João Ricardo: Uma defesa salvadora e antecipação nos cruzamentos pelo alto..

Norberto: Mais defensivo que ofensivo. Dois desarmes, 10 rebatidas.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva. Messias rebateu 13 vezes, defendeu e bloqueou em três oportunidades.

Pará: Foi o americano que mais acertou passes. Só 30. Número bastante baixo. Buscou a linha de fundo no segundo tempo.

Juninho: Sem função na saída de bola e pouco produtivo quando avançou. Acertou 17 passes e errou cinco.

Ernandes: Combativo, acertou 26 passes e errou seis.

Matheusinho: Marcou o gol da vitória, fez um lançamento para Luan finalizar, e duas assistências para finalizações. Sub-19, em processo de formação, cada vez mais evoluído.

Ruy: Talvez pelo excessivo recuo do Matheusinho e Luan para colaborar na marcação, foi improdutivo na criação das jogadas, sem poder de finalização e decisão. Só 14 passes certos. Nenhuma finalização.

Luan: Competitivo. Acertou três finalizações, errou duas. Perdeu 10 vezes a posse de bola. Número alto.

Bill: Uma assistência para Norberto, uma finalização certa.

Renan Oliveira: Assistência para Matheusinho, cinco passes certos, quatro errados.

Ceará e Zé Ricardo: Foram combativos.

Enderson Moreira: Em relação ao comentário sobre o não aproveitamento do Zé Ricardo, o contratado para ocupar o lugar do prata da casa, em um clube essencialmente formador, precisa ter um desempenho bem superior, a fim de justificar a titularidade. Porque se o rendimento de ambos for parecido, a prioridade deve ser do prata da casa, pelo valor cultural de revelar e aproveitar talentos formados em casa, pelo potencial de valorização e custo-benefício.

O América precisa preservar a própria identidade.

Santa Cruz:
Júlio César;
Nininho, Guilherme Mattis, Anderson Salles e Yuri;
Derley, Wellington Cézar (Natan), Thiago Primão e João Paulo;
André Luís (Bruno Paulo) e Grafite (Ricardo Bueno).
Técnico: Marcelo Martelotte

América:
João Ricardo;
Norberto (Ceará), Messias, Rafael Lima, Pará;
Juninho, Ernandes;
Matheusinho (Zé Ricardo), Ruy (Renan Oliveira) , Luan;
Bill.
Técnico: Enderson Moreira

Gol: Matheusinho

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Marco Antônio

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Pré-jogo Santa Cruz x América-MG

Nas cinco derrotas americanas, duas na condição de mandante (0 a 2 Paysandu, 1 a 2 Oeste) e três como visitante (Vila Nova 2 a 0, CRB 2 a 1, Internacional 2 a 1), no mínimo, os confrontos foram equilibrados e o time americano criou chances para empatar e até vencer os jogos.

Contra o Santa Cruz, na casa do adversário, será a 28° partida decisiva do Brasileirão.

No primeiro turno, a arrancada americana começou justamente depois da vitória do Coelhão sobre o Santa Cruz, com gol do Matheusinho.

Apesar de o resultado positivo depender de várias variáveis, entre elas a presença do acaso, ainda assim, o retrospecto de desempenho do time americano é bastante favorável.

Mas a bola é redonda. Também é possível jogar mal e vencer, mas as possibilidades de fazer boa campanha, em campeonatos de longa duração, sem demonstrar bom desempenho na maioria dos jogos, são menores.

Independentemente de ter jogado dentro ou fora da Arena do Coelhão, o modelo de jogo definido pelo Enderson Moreira e absorvido pelos jogadores, o futebol coletivo, competitivo e combativo, e a consistência defensiva foram características predominantes nos jogos disputados, e poderão ser fatores determinantes para conquistar a vitória. .

Pela primeira vez na competição, os principais jogadores estarão disponíveis para começar o jogo.

Norberto, pelo preparo físico, tem perfil mais ofensivo que Ceará. Precisa fazer mais ultrapassagens, buscar a linha de fundo e/ou infiltrar pela diagonal.

Giovanni também é mais produtivo no ataque e nas triangulações com Ernandes e Luan.

Ceará e Giovanni têm vantagem competitiva na bola aérea defensiva sobre Norberto e Pará.

Zé Ricardo merece recuperar a titularidade a fim de iniciar a transição com Messias e Rafael Lima, combater, desarmar, e avançar para aumentar o poder de finalização e virada de jogo. Também ser valorizado para uma possível futura negociação.

Ernandes poderá ser mais produtivo com Giovanni e Luan. Precisa maximizar o número de passes certos e minimizar o de errados. Preferencialmente finalizar de longa distância.

Matheusinho, Ruy e Luan deverão formar a linha ofensiva de três meias, com bastante movimentação, troca de posições, infiltração dentro da área e finalizações.

Bill deve exercer a função de pivô, finalizador e artilheiro decisivo.

Dependendo das circunstâncias, talvez Edno seja opção para aumentar a força ofensiva com Bill.

Renan Oliveira, focado, a velocidade do Hugo Cabral, Felipe Amorim e Magrão são alternativas de reposição.

Provável time:
João Ricardo;
Norberto (Ceará), Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Zé Ricardo, Ernandes;
Matheusinho, Ruy, Luan;
Bill

Santa Cruz x América
sábado, 19h, Estádio do Arruda
Vamos vencer, Coelhô.
Acredita, América!



Marco Antônio

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Mineiro Feminino: América 3 x 0 Frigoarnaldo

Na segunda rodada do Mineiro Feminino, América e Frigoarnaldo se enfrentaram no Baleião.

O domínio das americanas sobre as adversárias foi total.

A única tentativa de oportunidade do Frigoarnaldo foi uma bola dividida entre Camila e a atacante.

Apesar da goleada por 3 a 0, o placar poderia ter sido mais amplo.

Dos três gols marcados, a origem de dois foi de bola parada em cobrança de escanteio.

No primeiro tempo, Tábata abriu o marcador de calcanhar, depois do escanteio cobrado.

Na segunda etapa, Carol, em jogada de velocidade, infiltrou na área e finalizou.

A intrépida Beiral marcou o terceiro gol, também em jogada de escanteio.

Foram muitas finalizações de longa distância, durante os 90 minutos.

Aninha deveria jogar mais avançada, no campo da adversária, próxima da grande área, porque tem poder de finalização e decisão.

Com mais disponibilidade para treinamentos, uma das possibilidades do início da transição poderia ser o padrão utilizado pela maioria dos times masculinos, inclusive o Coelhão.

Fernanda, pelo lado direito,  Bruna Rebelde, centralizada, e Sandra, pelo lado esquerdo, formarem uma linha de três a fim de trabalhar a saída de bola.

Mayara e Daniela ficariam mais avançadas pelas laterais.

Uma das opções de lançamentos invertidos poderá ser Daniela, pela esquerda, lançar Carol, na infiltração pela diagonal na direita.

Carlense será o próximo adversário, domingo, 15 de outubro, 15h, no Baleião.

Devido ao horário de verão, seria interessante a mudança do horário para 16h.

América:
Camila;
Mayara (Franciene), Fernanda, Sandra, Daniela;
Bruna Rebelde (Nathália), Patrícia (Maria Eduarda);
Carol, Aninha, Tábata (Thayane);
Beiral
Técnico Victor Alberice

Gols: Tábata, Carol, Beiral.


Marco Antônio

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

América-MG 1 x 2 Oeste

Foram dois tempos diferenciados, ainda assim, com oportunidades criadas durante os 90 minutos.

No primeiro tempo, o futebol coletivo do América foi quase perfeito. Controlou o jogo, teve consistência defensiva, posse de bola ofensiva e poder de finalização. Faltou eficiência e sorte nas conclusões.

Ruy recebeu assistência de Ernandes e finalizou para fora, quando poderia ter passado para Edno, sem marcação.

Matheusinho tabelou com Ruy e chutou rasteiro cruzado no canto do goleiro.

Ruy finalizou de fora da área para defesa do goleiro.

Edno, em cobrança de falta sofrida pelo Ernandes, chutou no ângulo e o goleiro defendeu.

Renan Oliveira, praticamente na única participação dele durante o jogo, livre de marcação recebeu assistência do Juninho e chutou em cima do goleiro e no rebote o zagueiro salvou.

Quatro finalizações certas do América, uma perigosa e nenhuma conclusão certa do adversário.

Após o gol de pênalti sofrido pelo Matheusinho e cobrado pelo Edno, no início do segundo tempo, o Coelhão ainda desperdiçou uma finalização do Ruy, dentro da área, e pelo menos dois contra-ataques com vantagem numérica sobre o adversário.

Em vez de o América continuar a pressionar o Oeste, foi o adversário que começou a fazer a proposta ofensiva e criar situações de perigo.

Aos 15 minutos, Gabriel Vasconcelos, o bom número 9 deles, dentro da área, chutou de esquerda para fora.

Talvez neste momento tivesse sido mais interessante substituir o improdutivo Renan Oliveira, por um jogador com mais velocidade ofensiva, no caso Hugo Cabral, embora limitado tecnicamente.

A pressão do Oeste continuou com a criação de mais chances de gol e o pênalti, em lance duvidoso, marcado.

No segundo gol, David perdeu a posse de bola, e o acaso prevaleceu para o adversário na finalização do Mazinho, entre as pernas do João Ricardo.

O time americano criou situações de gols, mas errou bastante o complemento das jogadas.

Juninho finalizou pra fora, Rafael Lima cabeceou pra defesa do goleiro, Norberto acertou uma finalização e errou outra de fora da área, e Hugo Cabral chutou para fora. 

Foram pelo menos três finalizações certas do América, inclusive a cobrança do pênalti, e outras situações de gols criadas.

Foram duas finalizações certas do Oeste, inclusive a da cobrança de pênalti, e dois gols marcados.

No total, 19 finalizações americanas. Oito certas e 11 erradas.
Nove finalizações do Oeste. Duas certas e sete erradas.

Embora desempenho e resultado sejam conceitos diferentes, são bastante confundidos.

O América já jogou pior em outros jogos e venceu. Também jogou melhor e perdeu.

Destaque para Matheusinho, que foi bastante participativo na transição ofensiva e recomposição defensiva.

A maior presença da torcida americana foi importante para evitar o prejuízo financeiro, mas o público poderia ter sido maior.

Com o resultado negativo, o América se igualou ao próprio Oeste e Internacional com cinco derrotas em 27 jogos.

A arrancada no primeiro turno começou justamente contra o Santa Cruz, próximo adversário americano, quando Matheusinho foi decisivo.

posse de bola: 58 x 42
finalizações certas: 8 x 2
finalizações erradas: 11 x 7
passes certos: 385 x 248
passes errados: 54 x 32
cruzamentos certos: 8 x 5
cruzamentos errados: 20 x 14
escanteios: 9 x 3

Joâo Ricardo: Falhou no segundo gol, mas não foi incomodado durante o jogo.

Norberto: Participativo na saída de bola. No segundo tempo avançou mais. Deveria ter apoiado mais nos dois tempos.

Messias e Rafael Lima: Mantiveram a segurança defensiva.

Giovanni: Bastante discreto no apoio.

Juninho: Participativo no combate, fez duas assistências para finalizações. Acertou 43 passes, errou seis. Faltou finalizar mais e acertar a finalização que tentou.

Ernandes: Participativo no combate, fez duas assistências para finalizações. Errou sete passes e acertou 31. Faltou acertar mais passes e finalizar mais.

Matheusinho: Defendeu, atacou, fez assistências, finalizou e sofreu o pênalti.

Renan Oliveira: Só apareceu no lance da oportunidade desperdiçada, no primeiro tempo. Só 17 passes certos. Muito pouco para quem deveria ser um dos principais articuladores do time. Errou oito passes. Deveria ter saído aos 15 minutos ou no intervalo.

Ruy: Uma finalização certa e três erradas.

Edno: Faltou ser mais eficiente na função de pivô, mas apareceu nas cobranças de falta e pênalti.

Hugo Cabral: Limitado tecnicamente errou os complementos das jogadas, mas aumentou a ofensividade no segundo tempo. Poderia ter entrado antes para aumentar a pressão ofensiva sobre o adversário.

David: O experiente jogador perdeu a posse de bola na origem da jogada do segundo gol.

Magrão: Apareceu na cobrança errada de escanteio.

Enderson Moreira: Modelo de jogo, organização tática e consistência defensiva foram repetidos no primeiro tempo, Talvez tivesse sido mais produtivo a saída do Renan Oliveira, aos 15 minutos do segundo tempo ou no intervalo. A possível entrada do Pará no lugar do Giovanni poderia ser um risco, porque  Gabriel Vasconcelos, o atacante mais perigoso do Oeste nesta partida, estava jogando pela direita, e Ernandes é mais marcador que Pará. Apesar das participações ofensivas do Juninho e do Ernandes,  Zé Ricardo poderia ter começado o jogo porque tem mais qualidade para trabalhar a saída de bola e potencial de finalizador. Mesmo assim, especificamente neste confronto, não seria garantia de aumento da produtividade, mas a titularidade seria por merecimento, potencial de evolução, valorização e ainda a liberação do Norberto para fazer ultrapassagens no primeiro tempo.
Também seria opção de entrada durante o jogo, em vez do David.

AMÉRICA 1 X 2 OESTE

América:
João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni (David);
Juninho, Ernandes.
Matheusinho, Renan Oliveira (Hugo Cabral) e Ruy (Magrão);
Edno
Técnico: Enderson Moreira

Oeste:
Rodolfo;
Daniel Borges, Joílson, Leandro Amaro e Guilherme Romão;
Lídio (Jheimy), Betinho e Mazinho;
Danielzinho (Robert), Raphael Luz e Gabriel Vasconcelos (Wilson Mathias)
Técnico: Roberto Cavalo

Gols: Edno, aos 3' do 2ºT (América); Mazinho, aos 28' e 37' do 2ºT (Oeste)


Marco Antônio