A síndrome americana do futebol masculino jogado contra o Paraná, contaminou o feminino, no primeiro tempo contra o Frigoarnaldo.
Nos primeira etapa, o América Feminino dominou as adversárias, fez a proposta de jogo, teve posse de bola ofensiva, mas faltou eficiência e sorte nas finalizações.
Aninha acertou uma finalização no travessão, Thayane, em chute de longa distância, obrigou a goleira a rebater para escanteio, ainda finalizações erradas da Bruna Rebelde, Nathália e Sandra.
Na única jogada ofensiva do Frigoarnaldo, a defesa americana falhou individualmente e sofreu o primeiro gol da partida, aos 36 minutos.
No segundo tempo, a bola foi mais obediente pelo lado americano e resolveu entrar.
Nathália, de cabeça, empatou o jogo, Beiral aproveitou rebatida dentro da área para fazer o segundo, e Aninha, na entrada da meia lua, finalizou com precisão de pé esquerdo, sem chances para a goleira.
Ainda houve finalizações certas e erradas da Aninha, Beiral, Tábata, Thayane.
Aliás, uma jogadora ambidestra, com poder de finalização e decisão da Aninha, deve jogar próxima da grande área adversária, em vez de recuar excessivamente para até combater no campo de defesa e tentar começar o início da transição, antes do meio-campo.
Destaque para a determinação das jogadoras americanas na busca obsessiva pela vitória.
Depois do jogo, a conversa no vestiário deve ser evitada ou minimizada.
Os feedbacks, preferencialmente de mão dupla em conversas presencial individual ou coletiva, mais os acertos físico, tático e técnico devem ser feitos durante os treinamentos da semana, a fim de buscar a melhoria contínua.
América:
Camila;
Patrícia, Sandra (Duda), Mariana, Daniela;
Bruna Rebelde, Nathália,
Tábata (Ana Vitória), Aninha, Thayane;
Beiral
Técnico: Victor Alberice
gols: Nathália, Beiral e Aninha.
O próximo confronto será pela semifinal da Copa Centenário, contra o Prointer, às 16h, no campo da Barragem Santa Lúcia.
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Marco Antônio