Apesar da vitória de 3 a 0 sobre a/o Carlense, o time americano foi irreconhecível no primeiro tempo.
Talvez pelo primeiro dia do horário de verão ou pelo jogo ter sido realizado às 15h no novo horário, 14h no antigo, ou outros motivos, o desempenho foi bem abaixo do potencial das jogadoras americanas.
A primeira oportunidade foi das adversárias, numa finalização de longa distância no travessão da Camila.
Quando Beiral relembrou o estilo do artilheiro Wagner e marcou o primeiro gol de cabeça, aos 6 minutos, pareceu que as americanas começariam a controlar totalmente a partida, mas a produtividade ofensiva parou.
Foram muitos erros de passes e lançamentos.
O jogou ficou equilibrado, mas sem oportunidades reais de gols.
Nem Camila nem a goleira adversária foram incomodadas.
No segundo tempo, a postura ofensiva das americanas aumentou um pouco.
Aos 28 minutos, Daniela, em cobrança de falta, fez o segundo gol.
A paralisação de 38 minutos para atendimento médico e o início da chuva revigoraram as americanas e o padrão de fazer a proposta de jogo, no campo da adversária, prevaleu.
Carol e Tábata desperdiçaram oportunidades em jogadas construídas.
Aos 47 minutos, Carol sofreu pênalti e converteu.
Faltaram lançamentos em profundidade da esquerda para a direita a fim de inverter a jogada e explorar a velocidade da Carol, nas costas das adversárias.
Daniela e/ou Nathália poderiam ser uma das executoras dessas viradas de jogo.
Em vez de recuar para combater e iniciar as jogadas no meio-campo, Aninha deve ser mais produtiva se jogar avançada, próxima da grande área, porque tem poder de finalização e decisão.
América:
Camila;
Fran, Fernanda (Mariana), Sandra, Daniela (Aléxia)
Bruna Rebelde, Patrícia (Nathália), Aninha (Duda)
Carol, Beiral (Thayane), Tábata
Técnico: Victor Alberice
gols: Beiral, Daniela e Carol.
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Marco Antônio