segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

América-MG 2 x 0 São Paulo


"Quem sabe, o Super-Homem venha nos restituir a glória, mudando como um deus o curso da história."

Coelhão, avacoelhando geral, depois de ter conquistado a inédita permanência na Série A, venceu o São Paulo, convenceu, fez a terceira melhor campanha no returno, ficou em oitavo lugar na competição, a melhor colocação no Brasileirão de pontos corridos, e ainda conquistou a histórica participação na Copa Libertadores de 2022.

Mas a campanha do time americano superou as expectativas de grande parte da imprensa esportiva, dos torcedores e possivelmente até da diretoria.

De candidato ao rebaixamento ou no máximo conquistar o número mágico dos 45 pontos, a fim de permanecer na primeira divisão. 

A contratação do Patric, Marlon e Zárate, o modelo de jogo encontrado durante a competição pelo Mancini, e aprimorado pelo Marquinhos Santos foram fundamentais para potencializar a produtividade da equipe e incorporar a força do futebol coletivo, competitivo, eficiente e organizado. 

Ademir e Matheus Cavichioli foram os destaques individuais. 

Aliás, Ademir driblou até quem achou melhor o afastamento do jogador por não ter renovado o contrato. 

Matheus Cavichioli se destacou pelas defesas salvadoras e nos lançamentos para Ademir. 

Bauermann e Ricardo Silva mantiveram a consistência defensiva. 

Lucas Kal foi produtivo na transição ofensiva.

Juninho, que igual ao Ademir também evoluiu bastante desde o comando do Lisca, executou mais a função de um meia-atacante com infiltrações e passes decisivos do que um volante para jogar sem a bola e pressionar o adversário. 

Alê, meio-campista que joga de uma intermediária a outra, foi o mais participativo, produtivo e com bastante intensidade na tomada de decisões, nas quatro fases do jogo: organização e recomposição defensiva, e transição e construção ofensiva, mas bola parada na defesa e no ataque.

Zárate, diferentemente de um falso 9, exerceu a função de um camisa 10, ponta de lança, qualificado. 

A completude entre Alê e Zárate foi bastante funcional, qualificada, produtiva e eficiente na fase ofensiva. 

Quando precisou, Zé Ricardo e Valoura reforçaram o meio-de-campo.

Felipe Azevedo, sob o comando do Marquinhos Santos, teve importante participação na recomposição defensiva, e nas infiltrações pela diagonal na transição e organização ofensiva.

Na transformação em cube-empresa, o desafio será montar uma equipe competitiva, qualificada, com cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva, Bauermann, João Paulo (Alan Ruschel); 
Zé Ricardo (Juninho Valoura);
Juninho, Alê (Anderson); 
Zárate(Toscano);
Ademir, Felipe Azevedo (Fabrício Daniel)
Técnico: Marquinhos Santos

São Paulo:
Tiago Volpi;
Igor Vinícius, Bruno Alves, Diego Costa (Marquinhos), Léo e Reinaldo (Welington); 
Gabriel Neves e Igor Gomes;
Rigoni, Juan (Vitor Bueno) e Calleri.
Técnico: Rogério Ceni

Gols: Ademir(2)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Ceará-CE 0 x 0 América-MG

Apesar da ineficiência nas 18 finalizações e da grande chance criada e desperdiçada pelo Ademir nos minutos finais, o ponto conquistado deve ser valorizado, porque o time americano buscou a vitória fora de casa, contra um adversário qualificado e incentivado por mais de 50 mil torcedores no Castelão. 

Mesmo sem as condições físicas ideais para jogar dois tempos em alta intensidade, Zárate, diferentemente de uma falso 9, mas na função de uma camisa 10, enquanto teve fôlego até o início do segundo tempo foi o principal articulador, cadenciador, finalizador e qualificador na organização ofensiva, 

Embora Juninho Valoura tenha sido participativo na construção ofensiva, Alê fez muita falta na transição e principalmente na recomposição e organização defensiva 

Até os 30 minutos do segundo tempo, o poder de marcação diminuiu, inicialmente com o desgaste do Felipe Azevedo, Valoura e Zárate, e especialmente depois do desequilíbrio tático provocado pela saída do Valoura e entrada do Fabrício Daniel para formar o quarteto ofensivo com Ademir, Felipe Azevedo e Zárate, e só com Lucas Kal e Juninho na da dupla de volantes.

A entrada do Zé Ricardo foi fundamental para aumentar a consistência defensiva, reequilibrar o defender e atacar, e até aumentar o poder ofensivo.

Com uma distribuição tática mais bem equilibrado as chances de gols aumentaram. 

Aliás, poderá ser bastante interessante utilizar contra o São Paulo um quarteto de meio-campo formado pelo Zé Ricardo, Juninho e Alê, mais Zárate no complemento do losango, com Ademir e Felipe Azevedo avançados.

Felipe Azevedo foi bastante participativo na recomposição defensiva, mas precisa ser mais agudo e finalizador para aumentar o poder ofensivo pelo lado esquerdo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto é opção de habilidade e velocidade pelo lado ou pelo centro de partir pra cima avacoelhando geral. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Anderson, Bauermann, Marlon, Juninho, Zé Ricardo e Zárate. 

Ceará 
João Ricardo; 
Igor, Luiz Otávio, Messias e Bruno Pacheco (Kelvyn); 
Fernando Sobral, Lima (Rick), Fabinho (Marlon) e Vina; 
Mendoza e Jael (Yony González) (Cléber).
Técnico: Tiago Nunes 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric,  Anderson. Bauermann, Marlon (João Paulo);
Lucas Kal;
Juninho e Juninho Valoura (Fabrício Daniel); 
Zárate (Rodolfo).
Ademir, Felipe Azevedo (Zé Ricardo) 
Técnico: Marquinhos Santos

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

América 3 x 0 Chapecoense-SC

Coelhão, avacoelhando no Brasileirão, venceu por goleada, convenceu, garantiu a inédita permanência na Série A, a histórica participação numa das competições Sul-Americanas, e com possibilidades de disputar a Copa Libertadores. 

Apesar da força do futebol coletivo, competitivo, determinado, organizado e eficiente dos comandados do Marquinho Santos. e especialmente dos méritos do Ademir, Fabrício Daniel e Marlon, nas jogadas dos gols marcados, e Matheus Cavichioli, no pênalti defendido, quando um time está numa boa fase, o que é bom fica melhor com a participação da imprevisibilidade favorável. 

Aláis, de acordo com Josef "Sepp" Herberger, “A bola é redonda e o jogo dura 90 minutos. Todo o resto é pura teoria".

Também vale destacar trecho de uma coluna do Tostão:

"Com frequência, não há sincronia entre o resultado e a história de um jogo de futebol. Dezenas de imprevistos, como uma bola desviada, mudam tudo.

Depois da partida, na nossa racionalidade e com bons argumentos, tentamos dar uma explicação convincente para os fatos.

"Tudo parece fácil e concatenado quando ganhamos; tudo parece disperso e difícil quando perdemos. No entanto, é por tão pouco que se ganha ou se perde. O apito final estabiliza violentamente aquilo que, no transcorrer do jogo, parece um rio catastrófico de mil possibilidades, a nos arrastar com ele." ("Aspectos Trágicos do Futebol" -Nuno Ramos)."

A completude dos acertos em jogadas que não foram construídas mais os erros na tomada de decisão e execução dos adversários modificaram o resultado do jogo. 

O pênalti desperdiçado pela Chapecoense poderia ter dificultado a vitória americana. 

No primeiro gol do Ademir, o goleiro rebateu para frente e a zaga não tirou.

Na origem da jogada do gol do Fabrício Daniel, o goleiro forçou a saída de bola, o lateral perdeu a disputa ao tentar driblar o Marlon

No terceiro gol, o pênalti cometido no Ademir foi desnecessário. 

O posicionamento do Fabrício Daniel, mais avançado e centralizado sem precisar fazer a recomposição defensiva pelos lados para reforçar a marcação, foi mais funcional. 

Se Fabrício Daniel tiver mais presença de área e imposição física poderá aumentar o poder de finalização e decisão, inclusive nas bolas pelo alto.

Juninho Valoura, novamente, foi o substituto com maior rendimento. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, seria a situação ideal para Carlos Alberto ter entrado aos 30 do segundo tempo, quando o placar já estava 3 a 0.

Gustavinho também poderia pelo menos ter sido relacionado e até ter entrado no segundo tempo para jogar junto com o Carlos Alberto e formar um trio ofensivo com Ademir. .

Com a suspensão do Ricardo Silva, poderá ser interessante a escalação do Zé Ricardo para formar o meio-de-campo com Juninho e Valoura, e o retorno do Lucas Kal para a zaga, com Anderson, Gustavão e Zé Vitor de opções. 

O retorno do Zárate será importante para comandar e qualificar o ritmo do jogo. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Ricardo Silva, Marlon, Juninho, Alê, Fabrício Daniel, Felipe Azevedo e especialmente Ademir partindo pra cima avacoelhando geral. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva, Bauermann (Anderson), Marlon (Toscano); 
Lucas Kal;
Juninho e Alê (Juninho Valoura);
Ademir, Fabrício Daniel (Rodolfo), Felipe Azevedo (Alan Ruschel).
Técnico: Marquinhos Santos

Chapecoense:
João Paulo;
Ezequiel, Joilson, Ignácio e Busanello; 
Ronei, Lima (Perotti), Moisés Ribeiro (Renê Júnior) e Mike (Kaio Nunes);
Henrique Almeida (Marquinho) e Bruno Silva (Geovânio).
Técnico: Felipe Endres

Gols: Ademir (2), Fabrício Daniel 



domingo, 28 de novembro de 2021

Red Bull Bragantino-SP 1 x 1 América-MG

Empatar com um adversário qualificado, vice-campeão da Copa Sul-Americana, bem classificado no Brasileirão, e com referencial de gestão clube-empresa pode ser considerado bom resultado e o ponto conquistado deve ser valorizado.

Aliás, quando o América for transformado em clube-empresa, possivelmente o perfil dos contratados poderá ser semelhante ao do Red Bull. 

Contratar promissores jogadores do Brasil e do exterior, a fim de obter retorno financeiro numa futura negociação. 

Sem o Red Bull, o Bragantino continuaria fora da primeira e até segunda divisão. 

Com o Red Bull, o Bragantino vai permanecer na Série A pelo terceiro ano consecutivo. 

Mas apesar da força do futebol coletivo, competitivo e organizado dos comandos do Marquinhos Santos, ainda assim, defeitos crônicos de espaços gerados para finalizações dos adversários na intermediária, e a falta entre titulares e reservas, de um centroavante e atacante pela esquerda, com mais poder de finalização e decisão foram repetidos. 

Talvez por jogar mais avançado do que o necessário, Lucas Kal carece marcar mais de frente, em vez de correr atrás do adversário para combater. 

Embora seja bastante voluntarioso, Felipe Azevedo tem pouca intensidade, resistência física e velocidade para exercer a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado. 

O desgaste físico, principalmente no segundo tempo, do Ademir, Alê, Felipe Azevedo, Patric e Zárate diminuiu a intensidade, produtividade e efetividade do time americano. 

Apesar da qualidade técnica, Zárate pareceu bastante desgastado fisicamente, porque ficou muito tempo sem jogar antes de ser contratado. 

As saídas do Alê durante os jogos também pareceram ser provocadas pelo desgaste físico. 

Sem intensidade e profundidade ofensiva do Felipe Azevedo pelo lado esquerdo e sem a completude física e técnica do Alê e Zárate, o time americano perdeu força no ataque e ficou dependente da habilidade e velocidade do Ademir. 

Entre os substitutos, Juninho Valoura foi o mais produtivo. 

O posicionamento funcional do Fabrício Daniel precisa encontrado. Parece ter mais facilidade para jogar pelo lado direito, infiltrar pela diagonal e finalizar, mas necessita aumentar o poder de marcação na recomposição. 

Rodolfo pelo lado em vez de centroavante pouco rendeu, porque também tem baixa velocidade para jogar pelo extremo em alta intensidade.

Com a suspensão do Zárate para enfrentar a Chapecoense, uma alternativa de mudança na distribuição tática será a escalação de Ribamar ou Rodolfo de centroavante. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, poderá ser mais interessante apostar em novas soluções e utilizar durante os três jogos restantes um trio ofensivo formado pelo Ademir, Carlos Alberto e Gustavinho, com opção do Kawê, porque mesmo sendo sub-20 em fase de aprimoramento e oscilação, Carlos Alberto, Gustavinho e Kawê poderão manter a regularidade produtiva nas três últimas rodadas do Brasileirão. 

Destaque para Bauermann, Ricardo Silva, Marlon, Juninho, Alê, Zárate e Ademir.

Red Bull Bragantino:
Cleiton; 
Aderlan, Fabrício Bruno, Léo Ortiz e Luan Cândido;
Jadsom, Cuello (Emi Martínez) e Praxedes (Alerrandro); 
Artur, Helinho (Gabriel Novaes) e Ytalo
Técnico: Maurício Barbieri

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Marlon; 
Lucas Kal;
Juninho, Alê (Juninho Valoura); 
Zárate (Fabrício Daniel);
Ademir, Felipe Azevedo (Rodolfo)
Técnico: Marquinhos Santos

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Fluminense-RJ 2 x 0 América-MG

Apesar de o time americano ter capacidade para ser muito mais produtivo, os dois gols sofridos, principalmente o de pênalti, foram em lances bastante polêmicos, que dificilmente seriam marcados a favor do América, com ou sem interferência do VAR. 

No primeiro gol sofrido, a opção de abrir mão da organização defensiva no lance de bola parada para fazer a linha burra, em vez de disputar a jogada, deveria ser evitada. 

Também faltou um jogador para dificultar o Cazares na cobrança de falta que originou o pênalti inventado. 

Mas mesmo assim, a inédita permanência na primeira divisão está praticamente garantida e são grandes as chances de participar de uma histórica competição sul-americana.

O rendimento abaixo do potencial do Patric, Marlon e Felipe Azevedo, na transição ofensiva, do Lucas Kal, na recomposição, e especialmente do Ademir, Alê e até do diferenciado, experiente e qualificado Zárate, na construção ofensiva, pode ser atribuído ao desgaste provocado pela sequência de cinco jogos em curto espaço de tempo na reta final do Brasileirão. 

As opções de substituição para fazer o revezamento também caíram de produção ou mantiveram a irregularidade quando foram escalados nos jogos anteriores ou são apostas promissoras. 

Diego Ferreira e Alan Ruschel, nas laterais, Bruno Nazário, Geovane, Ramon e Toscano, no meio-de-campo, e Ribamar e Rodolfo, no ataque. 

Berrio, Chrigor, Lucas Luan, Luis Fernando, Isaque, Leo Passos, Sabino e Yan Sasse foram pouco aproveitados ou nem jogaram. 

Nos quatro jogos restantes, uma mudança interessante para promover o revezamento entre os titulares poderá ser o retorno do Zé Ricardo, a fim de reforçar a marcação na sustentação do Alê e 
Juninho, com Zárate na complementação do losango do meio-de-campo

Juninho Valoura e Yan Sasse seriam opções para aumentar o poder ofensivo. 

Lucas Kal revezaria com Bauermann e Ricardo Silva na formação da dupla de zaga. 

Ainda falta encontrar o posicionamento mais funcional do Fabrício Daniel, que parece ter mais potencial para jogar centralizado, porque pelo lado demonstrou ter baixo poder de marcação na recomposição defensiva. 

Mas se Fabrício for escalado de centroavante,  vai ser preciso escalar um jogador com mais intensidade, resistência física e velocidade do que Felipe Azevedo para executar a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado. 

Embora sejam sub-20 no primeiro passo da transição em processo de aprimoramento e oscilação, poderá ser o momento de apostar na velocidade do Carlos Alberto e Kawê, e na habilidade do Gustavinho na transformação do DNA formador em aproveitador, 

Fluminense: 
Marcos Felipe; 
Samuel Xavier, Nino (Lucas Claro), David Braz e Marlon;
André, Martinelli e Yago Felipe; Luiz Henrique (Arias), Caio Paulista (Cazares);
Fred (Bobadilla). Técnico: Marcão. 

América: 
Matheus Cavichioli;
 Patric, Ricardo Silva Bauermann e Marlon (Alan Ruschel); 
Lucas Kal (Yan Sasse);
Juninho, Alê (Toscano); 
Zárate (Fabrício Daniel);
Ademir, Felipe Azevedo (Carlos Alberto). 
Técnico: Marquinhos Santos.


quinta-feira, 18 de novembro de 2021

América-MG 0 x 0 Atlético-GO

Sem a efetividade do diferencial competitivo na transição e construção ofensiva, implementado pelo Marquinhos Santos e executado pelo hepteto formado pelo Patric e Marlon, pelos lados, Alê e Juninho, nos corredores, Zárate, na função do camisa 10, Ademir e Felipe Azevedo, com infiltrações pela diagonal e sem posições fixas, o defeito crônico da falta de um atacante pelo lado esquerdo e um centroavante mais decisivos voltou a prevalecer. 

Mesmo assim, de acordo com o SofaScore, o time americano buscou a vitória, finalizou 23 vezes, 4 no gol, 12 para fora e 7 travadas, contra 14 finalizações do adversário, uma no gol, 8 pra fora e 5 travadas. 

Mas no segundo tempo, sem Alê, o mais participativo e produtivo nas quatro fases do jogo, e com a entrada do Ribamar e Rodolfo a força criativa diminuiu e a ineficiência nas conclusões aumentou.

Ribamar é dependente de assistências precisas, preferencialmente pelo alto,  para serem finalizadas. 

Rodolfo tem mais potencial para jogar na posição de centroavante, em vez de ser utilizado pelos lados, porque é pouco agudo, sem velocidade e profundidade. 

O revezamento entre os reservas poderia ser maior e mais bem diversificado. 

Além de Alan Ruschel e João Paulo, dois laterais esquerdos entre os substitutos,  Isaque e Toscano são jogadores para mesma posição, e Ribamar e Rodolfo deveriam disputar a posição de centroavante. 

Nos cinco jogos restantes do Brasileirão, poderá ser mais interessante apostar em novas soluções, a fim de aumentar a força ofensiva e potencializar os resultados.

No processo de aprimoramento e oscilação durante a transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto é opção de intensidade, qualidade e velocidade para jogar pelo centro e preferencialmente pelo lado partindo pra cima avacoelhando geral. 

Kawê também tem potencial para ser aproveitado pela beirada. 

Embora necessite ter mais poder de finalização, Gustavinho é alternativa para qualificar a criação das jogadas e troca de passes. 

Ainda Fabrício Daniel ou Leo Passos ou Yan Sasse. 

Geovane ou Ramon é opção táticas para executar a dupla função defensiva-ofensiva pela beirada. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Bauermann, Ricardo Silva, Marlon, Alê, Juninho e Ademir. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric (Anderson), Ricardo Silva, Bauermann, e Marlon; 
Lucas Kal;
Juninho (Toscano), Alê (Ribamar); 
Zárate (Juninho Valoura);
Ademir, Felipe Azevedo (Rodolfo)
Técnico: Marquinhos Santos

Atlético-GO
Fernando Miguel; 
Dudu (Arnaldo), Éder, Pedro Henrique e Igor Cariús (Jefferson);
Marlon Freitas, Willian Maranhão, João Paulo (Rickson) e Ronald (Toró);
Janderson e Brian Montenegro (Zé Roberto).
Técnico: Marcelo Cabo

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

América-MG 3 x 1 Grêmio-RS

Coelhão avacoelhando no Brasileirão venceu, convenceu, praticamente garantiu a inédita permanência na primeira divisão e aumentou as possibilidades para conquistar uma das vagas para as próximas competições sul-americanas.

A evolução do time americano sob o comando do Marquinhos Santos ficou evidenciada ao marcar três gols pelo segundo jogo consecutivo, porque a utilização do hepteto formado pelo Zárate, na função de um típico camisa 10, sem a escalação de um centroavante com presença de área ou falso 9, e com ultrapassagens do Patric e Marlon, aumentando a amplitude pelos lados e descompactando a defesa adversária para as infiltrações do Alê e Juninho, pelos corredores, e do Ademir e Felipe Azevedo, sem posicionamentos fixos, efetivou a construção ofensiva. 

Na recomposição defensiva, Zárate foi único mais avançado, próximo da linha do meio-de-campo. 

Ainda assim, espaços foram gerados na intermediária e chances de gols foram desperdiçadas no segundo tempo. 

Destaque para força do futebol coletivo, competitivo, efetivo, e bem organizado pelo Marquinhos Santos e executado pelos jogadores americanos: Matheus Cavichioli, Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Marlon, Lucas Kal e Felipe Azevedo, especialmente para a completude eficiente e produtiva no meio-de-campo entre Alê e Zárate, com a participação do Juninho, e no ataque, Ademir partindo pra cima avacoelhando geral.  

A oportunidade de entrar duplamente para a história do América Futebol Clube e garantir vaga para a Sul-Americana ou Libertadores está arriada passando pelo porta do Independência. 

Poderá ser mais interessante a entrada do Carlos Alberto, na transformação do DNA formador em aproveitador, Fabrício Daniel, Leo Passos e Yan Sasse, a fim de intensificar a resistência e velocidade na transição ofensiva durante os seis jogos restantes. 

Também é possível reutilizar Ribamar, na posição de centroavante, de acordo com as circunstâncias do jogo. 

Zé Ricardo, Juninho Valoura e Gustavinho são opções qualificadas de substituição ou entre os titulares em caso de suspensão automática ou desgaste provocado pela sequência de jogos em curto espaço de tempo. 

Vamos vencer, Coelhão! 

América:
Matheus Cavichioli;
Patric (Anderson), Ricardo Silva, Bauermann, Marlon; 
Lucas Kal; 
Juninho, Alê (Juninho Valoura);
e Zárate (Rodolfo);
Ademir (Léo Passos), Felipe Azevedo (Alan Ruschel)
Técnico: Marquinhos Santos

Grêmio:
Brenno;
Vanderson (Rafinha), Geromel, Ruan (Churín) e Cortez; 
Sarará (Darlan), Lucas Silva (Diogo Barbosa);
Alisson, Elias (Campaz) e Ferreira; 
Diego Souza
Técnico: Vagner Mancini

Gols: Felipe Azevedo, Ademir e Juninho

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Sport-PE 2 x 3 América-MG

Embora tenha sofrido o empate quando vencia por dois gols de diferença, o time americano demonstrou poder de superação para rebuscar a vitória, conquistou mais três pontos, ficou bastante próximo de confirmar a permanência inédita na primeira divisão e aumentou as possibilidades de garantir uma das vagas para as próximas competições sul-americanas. 

Apesar da ausência de um centroavante com presença de área, o grande diferencial competitivo na fase ofensiva foi o posicionamento funcional do Zárate mais recuado na posição de meia-atacante ou  ponta de lança. O típico camisa 10. 

A formação ofensiva utilizada pelo Marquinhos Santos foi bastante efetiva,  produtiva e pareceu ser uma solução para o defeito crônico da ausência de um artilheiro definidor e um jogador mais agudo e decisivo pelo lado esquerdo. 

Dois gols foram marcados através das infiltrações dos volantes Alê, com assistência do Felipe Azevedo, e Juninho Valoura, com assistência do Patric. 

Ademir, deslocado pelo centro,  marcou um gol com lançamento do Matheus Cavichioli, e pelo lado esquerdo teve chance para fazer outro gol , com assistência do Felipe Azevedo. 

Ainda assim, nos sete jogos restantes poderá ser interessante utilizar Carlos Alberto ou Yan Sasse para formar dupla de atacantes com Ademir, aumentar a intensidade, velocidade e o poder ofensivo. 

Vale ressaltar as participações do Juninho Valoura e Zé Ricardo no segundo tempo. 

Zé Ricardo, com 96% de precisão no passe, foi o maior índice de acerto dos americanos de acordo com o SofaScore. 

Aliás, outra mudança interessante entre os titulares ou durante os jogos poderá ser a utilização do Lucas Kal na zaga, para qualificar a saída de bola por meio de lançamentos,  a entrada do Zé Ricardo, para reforçar a marcação na intermediária, potencializar a troca de passes e formar o meio de campo com Alê e Juninho, mais a opção de Juninho Valoura, a fim de aumentar o poder de criação, finalização e ofensivo. 

Destaque para a força do futebol competitivo, coletivo, eficiente e organizado pelo Marquinhos Santos, especialmente Matheus Cavichioli, pelas importantes defesas e o lançamento pro gol do Ademir, Patric e Marlon, pela participação produtiva na transição ofensiva, recomposição defensiva, e assistência do Patric pro o gol do Juninho Valoura, Bauermann, pela segurança defensiva, Ademir, pelo gol e poder ofensivo, Zárate, pela qualidade técnica, Felipe Azevedo, pela assistência pro gol do Alê, Juninho Valoura, pelo gol, Zé Ricardo, pelo número de passes certos, e novamente Alê, pela participação produtiva nas quatro fases do jogo e pelo gol marcado. 

Sport: 
Mailson; 
Ewerthon (Tréllez), Rafael Thyere, Sabino e Sander; 
Zé Welison, Marcão e Hernanes (Betinho); 
Gustavo, Mikael e Paulinho Moccelin (Everton Felipe).
Técnico: Gustavo Florentín
 
América:
 Matheus Cavichioli; Patric,  Ricardo Silva (Anderson), Bauermann e Marlon (João Paulo); 
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho, Alê (Juninho Valoura); 
Zárate; 
Ademir e Felipe Azevedo (Rodolfo). 
Técnico: Marquinhos Santos

Gols: Alê, Ademir e Juninho Valoura 
 

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Atlético-MG 1 x 0 América-MG

Apesar de os erros serem vistos com lente de aumento numa derrota para o rival, o confronto contra o adversário mais bem classificado no Brasileirão foi bastante equilibrado, disputado até o minuto final e com possibilidades de gols para ambos os lados, quando o time americano ficou mais exposto na busca do empate e o oponente tentou explorar jogadas de contra-ataque. 

Mais uma vez os comandados do Marquinhos Santos demonstraram potencial para permanecer na primeira divisão e conquistar uma das vagas para as próximas competições sul-americanas. 

O gol sofrido contou com a presença do acaso desfavorável, num lance em que o cruzamento errado do Mariano desviou no Marlon, e a bola sobrou pro Diego Costa fazer assistência pro Hulk errar o domínio e Arana finalizar. 

A finalização travada do Zárate e principalmente as duas chances de o Patric finalizar dentro da grande área evidenciaram a postura ofensiva americana. 

Ademir foi o principal atacante pela direita, mas o defeito crônico da necessidade de um centroavante e um ponta esquerda com mais poder de finalização e decisão foi repetido. 

O América continua em primeiro lugar em grandes chances perdidas, o quinto em chances criadas e o 11° em gols marcados. 

Numa espécie de círculo vicioso, a melhor solução para escalar um atacante pela esquerda e um centroavante sempre parece ser o que deixou de ser escalado, num rodízio protagonizado pelo Fabrício Daniel, Felipe Azevedo, Ribamar e Rodolfo, com as participações do Geovane, Chrigor, Ramon, Toscano e Yan Sasse.

Zárate, avançado na posição de centroavante, ficou desperdiçado no comando do ritmo do jogo.

A utilização do Zárate pelo corredor esquerdo sem necessidade de fazer a recomposição ou na posição de meia centralizado poderá ser mais interessante. 

Mas as mudanças feitas no segundo tempo foram improdutivas. 

Embora Felipe Azevedo tenha baixa velocidade e resistência física para defender e atacar pelo lado em alta intensidade e estivesse com pouco poder de finalização, a entrada do Fabrício Daniel diminuiu o rendimento defensivo e ofensivo pela esquerda. 

A saída do Alê e entrada do Bruno Nazário em vez do Juninho Valoura também piorou o desempenho. 

Aliás, o trio do meio-de-campo na segunda etapa poderia ter sido formado pelo Zé Ricardo, para reforçar o poder de marcação na intermediária,  Alê e Juninho Valoura para qualificar o passe.

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto, depois da conquista do título do Mineiro Sub-20, deveria ter sido relacionado para ser opção de velocidade e habilidade pelo lado esquerdo ou centralizado, a fim de partir pra cima avacoelhando geral e aumentar a força ofensiva com Ademir e Rodolfo ou Ribamar. 

 Destaque para Matheus Cavichioli, Bauermann, Ricardo Silva, Marlon, Juninho, Alê e Ademir.

Atlético–MG:
Everson; 
Mariano (Guga), Nathan Silva, Alonso e Arana (Dodô);
Allan, Tchê Tchê e Zaracho (Réver); 
Vargas, Savarino (Diego Costa) e Hulk
Técnico: Cuca

América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Ricardo Silva, Bauermann e Marlon; 
Lucas Kal, Juninho (Toscano), Alê (Bruno Nazário);
Ademir, Zárate (Ribamar), Felipe Azevedo (Fabrício Daniel);
Técnico: Marquinhos Santos

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

América-MG 2 x 1 Fortaleza-CE

Ao conquistar mais uma vitória convincente sobre um adversário qualificado e bem classificado no Brasileirão, o time americano comprovou a evolução durante o campeonato, continuou a aumentar as possibilidades de permanecer na Série A e garantir uma das vagas para as competições sul-americanas. 

De acordo com o SofaScore, cada time finalizou 7 vezes no gol, mas no total foram 23 finalizações do América contra 11 do Fortaleza. 

Nas ações com a bola, o meio-de-campo ficou mais bem distribuído. Lucas Kal participou mais no campo defensivo e diminuiu os espaços gerados na intermediária. Alê jogou de uma área a outra.  Juninho atuou mais na função de meia-atacante do que volante.

Vale destacar o início da jogada do segundo gol, quando Alê fez o lançamento para Juninho infiltrar na grande área e finalizar. 

Rodolfo, novamente, demonstrou potencial de aproveitamento para jogar centralizado, porque tem mais poder de finalização e decisão dentro da área, sem a necessidade de participar da recomposição defensiva pelo lado. 

A entrada do Felipe Azevedo no segundo tempo foi mais produtiva, eficiente e menos desgastante do que quando inicia o jogo para executar a dupla função defensiva-ofensiva. 

Apesar do gol feito pelo Felipe Azevedo, com participação do Fabrício Daniel centralizado, e da potencialidade do Rodolfo na função de centroavante, ainda assim falta encontrar o trio ofensivo ideal, a fim de aumentar a eficiência nas finalizações. 

O América é o quinto colocado em finalizações e em grandes chances criadas, o primeiro em chances perdidas, e o décimo em gols marcados. 

Talvez Zárate, aberto pelo lado esquerdo, com Fabrício Daniel ou Ribamar ou Rodolfo de centroavante, ou Zárate centralizado, com Ademir e mais um atacante avançados seja uma formação eficiente. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Bauermann e Ricardo Silva, pela segurança defensiva, Alê e Juninho, pela produtividade na transição e construção ofensiva, Ademir, pelo perigo constante pro adversário, e para Zárate, pela qualidade técnica. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa, no primeiro passo da transição antes de completar 20 anos, com a participação no time principal e retorno para a base, ficaram mais bem preparados fisicamente, mentalmente, taticamente e tecnicamente, depois da confirmação da cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer, com a conquista do título do Mineiro Sub-20.

Entre as opções ofensivas, Carlos Alberto é opção pelos lados ou centralizado, Gustavinho é alternativa do armador pelo lado ou pelo meio e Kwê atacante pela beirada. 

Aliás, poderá ser bastante interessante durante o jogo contra o Atlético a utilização Zárate mais recuado, com Ademir e Carlos Aberto partindo pra cima avacoelhando geral, a fim de conquistar a vitória sobre o rival. 

América: 
Matheus Cavichioli; Patric, Ricardo Silva, Bauermann (Anderson Jesus), Marlon; 
Lucas Kal, Alê (Juninho Valoura) e Juninho; 
Ademir (Zé Ricardo), Rodolfo (Felipe Azevedo) e Zárate (Fabrício). 
Técnico: Marquinhos Santos. 

Fortaleza : 
Marcelo Boeck; 
Tinga, Marcelo Benevenuto e Titi; 
Matheus Jussa (Felipe), Éderson (Matheus Vargas), Ronald, Bruno Melo e Lucas Lima (Osvaldo); 
David (Romarinho) e Henríquez (Wellington Paulista). 
Técnico: Juan Pablo Vojvoda. 

Gols: Ademir, Felipe Azevedo. 

domingo, 24 de outubro de 2021

Santos-SP 0 x 2 América-MG

Na estreia do Marquinhos Santos no comando técnico da equipe, a lista dos relacionados foi divulgada antecipadamente, o time americano jogou com a camisa verde e preta mais bonita do Brasil, superou a pressão da torcida adversária, venceu fora de casa, convenceu e aumentou as possiblidades de permanecer na primeira divisão e conquistar uma das vagas das competições sul-americanas. 

Mas na fase defensiva, espaços gerados na intermediária facilitaram as finalizações de fora da área do adversário. 

Faltou mais intensidade, resistência física e velocidade para Felipe Azevedo ser mais produtivo na dupla função defensiva-ofensiva, principalmente nas assistências, cruzamentos e finalizações. 

A escalação entre os titulares do Geovane ou Ramon ou de um lateral para fazer a dobra com Marlon pelo lado esquerdo, com Felipe Azevedo de opção para entrar durante o jogo, poderá ser mais produtiva na recomposição defensiva e transição ofensiva. 

Outra opção é utilizar o posicionamento mais funcional do Bruno Nazário na armação pela beirada ou do Fabrício Daniel ou Felipe Azevedo ou Yan Sasse aberto pelo lado, mas para aumentar a amplitude e força ofensiva, sem necessidade de recompor tanto. 

Rodolfo demonstrou que poderá ser mais aproveitado na função de centroavante do que pelo lado do campo, porque tem mais potencial de definidor dentro da área do que criador, driblador e jogador de velocidade pelos lados. 

O trio do meio-de-campo, formado no segundo tempo do jogo pelo Zé Ricardo, Juninho Valoura e Alê, é bastante capacitado para ser ser utilizado entre os titulares, a fim de aumentar o equilibro entre o defender e atacar, com Zé Ricardo na posição de primeiro volante mais recuado, e qualificar assistências, finalizações e passes, com Juninho Valoura na execução dessas jogadas. 

Destaque para o futebol coletivo, competitivo, eficiente e equilibrado, para Matheus Chavichioli, pelas importantes defesas e principalmente o lançamento feito para Ademir em jogada de alta velocidade sofrer o pênalti, Patric e Marlon, pela participação na defesa e no ataque, Ricardo Silva e Bauermann, pela segurança defensiva, Ademir, partindo pra cima avacoelhando geral, e Alê, o mais participativo e produtivo nas quatro fases do jogo.

Santos:
João Paulo;
Pará (Madson), Danilo Boza, Emiliano Velázquez e Felipe Jonatan; 
Camacho (Jean Mota), Vinicius Zanocelo (Moraes) e Carlos Sánchez (Marcos Guilherme); Marinho, Lucas Braga e Diego Tardelli (Ângelo)
Técnico: Fábio Carille

América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Marlon (João Paulo); 
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho (Juninho Valoura) e Alê; 
Ademir, Rodolfo (Geovane), Felipe Azevedo (Zárate)
Técnico: Marquinhos Santos

Gols: Ademir, Alê



domingo, 17 de outubro de 2021

América-MG 0 x 0 Bahia-BA

Embora o desempenho tenha sido superior ao resultado, faltou poder de decisão para transformar as oportunidades criadas em pelo menos um gol marcado, a fim de garantir a vitória americana, conquistar mais três pontos no Brasileirão e se aproximar da confirmação da permanência na primeira divisão, e até a participação numa das vagas das competições sul-americanas. 

Só o trio ofensivo desperdiçou quatro finalizações de cabeça: duas com Ademir, uma com Fabrício Daniel e outra com Felipe Azevedo.

Especificamente neste jogo, talvez a efetividade ofensiva na bola pelo alto tivesse sido maior com a presença do Ribamar dentro da área para finalizar os cruzamentos. 

Mesmo assim, ainda é necessário adaptar ou encontrar na equipe americana um meia-atacante pelo lado esquerdo e um centroavante mais decisivos. 

Ademir, o artilheiro do time, marcou 5 gols na competição. 

Falta achar um posicionamento mais funcional para o Fabrício Daniel ser mais efetivo nas assistências, finalizações e gols marcados.

Rodolfo deveria jogar de centroavante, porque é mais eficiente nas finalizações dentro da área, e pelo lado, semelhante ao ao Felipe Azevedo, também carece ter mais intensidade, resistência física e velocidade para executar a dupla função defensiva-ofensiva.  

Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Toscano na posição de centroavante, porque o experiente jogador tem imposição física, poder de finalização e decisão, Ademir seria o atacante pelo lado direito, e Bruno Nazário ou Fabrício Daniel pelo esquerdo. Geovane, Leo Passos, Ramon e Yan Sasse seriam opções de substituição. 

Zé Ricardo foi o mais produtivo entre os substitutos. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Juninho, Ademir e especialmente Alê, pela participação produtiva nas quatro fases do jogo: organização e recomposição defensiva, transição e construção ofensiva. 

Depois de disputar o título do Mineiro Sub-20 com possibilidades de ser campeão para consolidar a cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer desde as categorias de base, Carlos Alberto, Kawê e Gustavinho deverão voltar a ser opções ofensivas na transformação do DNA formador em aproveitador. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva, Bauermann e Marlon (João Paulo); 
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho e Alê; 
Ademir, Fabrício Daniel (Bruno Nazário), Felipe Azevedo (Rodolfo)
Técnico: Diogo Giacomini. 

Bahia: 
Danilo Fernandes;
Nino Paraíba, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia; 
Patrick, Daniel (Ronaldo César), Raí (Rodriguinho), Lucas Mugni (Raniele) e Juninho Capixaba (Isnaldo); 
Gilberto (Rodallega). 
Técnico: Guto Ferreira. 



quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Internacional-RS 3 x 1 América-MG

Ausência do Alê, até como opção para entrar durante o jogo, aumentar o poder de marcação, a precisão no passe e a participação na distribuição das jogadas de uma intermediária a outra,  sem Zárate, para qualificar a construção ofensiva, mais as falhas defensivas nos três gols sofridos,  a queda de rendimento no segundo tempo provocada pelo desgaste físico e opções reduzidas de substitutos com ritmo de jogo, e principalmente a repetição do defeito crônico da ineficiência nas finalizações e da falta de um meia-atacante pelo lado esquerdo e um centroavante decisivos facilitaram a vitória do Internacional. 

Mesmo assim, o resultado foi superior ao desempenho do adversário.

Felipe Azevedo continuou com baixo poder de marcação na recomposição defensiva, baixa velocidade na transição ofensiva e sem poder de finalização e decisão. 

Apesar da oportunidade desperdiçada, Fabrício Daniel foi produtivo no primeiro tempo, mas caiu de rendimento na segunda etapa.

Ainda falta encontrar um posicionamento mais funcional para potencializar a eficiência do Fabrício Daniel na criação, finalização e gols marcados. 

Possivelmente Fabrício Daniel pelo lado esquerdo ou avançado pelo centro poderá ser mais produtivo e eficiente na transição e organização ofensiva. 

Ribamar e Rodolfo nada acrescentaram. 

Aliás, Rodolfo, em vez de ser utilizado pelo lado, deveria disputar posição de centroavante com Ribamar, porque Rodolfo só é eficiente nas finalizações dentro da área. 

O grande desafio do novo técnico será encontrar um meia-atacante pelo lado esquerdo mais produtivo na dupla função defensiva-ofensiva e um centroavante mais eficiente e decisivo nas finalizações. 

Poderia ter sido mais interessante para pelo menos dar ritmo de jogo ter experimentado Geovane ou Yan Sasse no lugar do Felipe Azevedo no segundo tempo

Se contra o Bahia, a escolha for reforçar a marcação pelo corredor direito do adversário, Alan Ruschel ou João Paulo poderá fazer a dobra com Marlon, ou utilizar Geovane ou Ramon pelo lado. 

A produtividade do Juninho Valoura também caiu no segundo tempo, mas com o desfalque do Alê faltaram mais opções entre os reservas com ritmo de jogo para ser utilizado no meio-de-campo.

Bruno Nazário e Isaque deveriam ter sido mais utilizados nos jogos anteriores. 

Toscano, que também pode ser utilizado na função de centroavante, porque tem imposição física poder de finalização e decisão, deveria ter entrado no lugar do Juninho.

Apesar da derrota, destaque para o primeiro tempo do time americano, principalmente Bauermann, Lucas Kal, Juninho Valoura, Ademir e Fabrício Daniel. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, também falta um centroavante com presença de área, finalizador e decisivo no Sub-20, a fim de criar uma cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer desde as categorias de base. Renato, que quando era sub-15 se destacou pelo sub-17, é o que tem mais potencial para ser centroavante. Carlos Alberto e Kawê têm mais potencial para serem atacantes de lado partindo pra cima avacoelhando geral. A habilidade do Gustavinho carece ser transformada em eficiência nas assistências, finalizações e gols decisivos. 

Internacional:
Daniel; 
Saravia, Gabriel Mercado, Cuesta e Moisés (Cadorini); Rodrigo Dourado, Rodrigo Lindoso (Johnny) e Taison (Zé Gabriel); Patrick (Paulo Victor), Maurício e Yuri Alberto.
Técnico : Diego Aguirre
 
América: 
Matheus Cavichioli; 
Patric (Diego Ferreira), Ricardo Silva, Bauermann, Marlon;
 Lucas Kal (Toscano), Juninho e Juninho Valoura (Bruno Nazário); 
Ademir, Fabrício Daniel (Ribamar), Felipe Azevedo (Rodolfo).
Técnico : Mancini

domingo, 10 de outubro de 2021

Juventude-RS 1 x 1 América-MG

Apesar da queda de rendimento na transição e principalmente na organização ofensiva provocada pela ausência do Patric e do Zárate, o time americano conquistou mais um ponto, aumentou a série invicta para oito jogos e manteve elevada as possibilidades de permanecer na primeira divisão e até garantir vaga numa das competições sul-americanas.

A distribuição tática ficou mais equilibrada com a utilização do Kal, Juninho e Alê, no meio-de-campo, e Ademir, Ribamar e Felipe Azevedo, na formação do trio ofensivo. 

Mas também houve fragilidade defensiva nas chances criadas pelo adversário, falha de marcação no gol sofrido em lance de bola parada, e o defeito crônico da falta de um atacante pelo lado esquerdo e de um centroavante, ambos com mais poder de finalização e decisão, foi ampliado, porque Ademir, sem o apoio do Patric, foi pouco finalizador e produziu menos do que pode produzir. 

Embora bastante voluntarioso na recomposição e organização defensiva, a principal característica do Felipe Azevedo é ofensiva, mas tem baixa velocidade para defender e atacar em alta intensidade. 

Para executar a dupla função defensiva-ofensiva com mais poder de marcação, Alan Ruschel ou João Paulo poderia ter sido escalado para fazer a dobra com Marlon pela esquerda

Geovane, Fabrício Daniel, Ramon e Yan Sasse seriam opções para aumentar a força ofensiva, intensidade e velocidade. 

Faltaram assistências e especialmente cruzamentos pelo alto para serem finalizados pelo Ribamar. 

Fabrício Daniel, Rodolfo e Toscano poderiam ser alternativas de centroavante. 

Juninho Valoura poderia ter entrado durante o segundo tempo,  para formar o meio-de-campo com Lucas Kal e Alê, com o deslocamento do Juninho para a lateral-direita no lugar do Diego Ferreira. 

Destaque para a força do futebol coletivo, competitivo e bem organizado dos comandados pelo Mancini, para Matheus Cavichioli, pelas defesas salvadoras, Bauermann e Ricardo Silva, pela manutenção da segurança defensiva na maioria dos lances disputado, Marlon, Lucas Kl,  Juninho e Alê, pela movimentação produtiva, e Fabrício Daniel, pelas tentativas de finalização e assistência para Rodolfo. 

Com a suspensão do Alê para enfrentar o Internacional, Ramon, caso seja liberado para jogar, e Juninho Valoura deverão ser opções de titularidade, mas com Lucas Kal mais fixo e recuado na função de primeiro volante e Valoura com mais liberdade na construção ofensiva. 

Juventude : 
Douglas; 
Michel Macedo (Paulo Henrique), Vitor Mendes, Rafael Forster e William Matheus; 
Dawhan, Jadson (Wescley) e Guilherme Castilho; 
Marcos Vinícius (Bruninho), Paulinho Boia (Capixaba) e Ricardo Bueno. 
Técnico : Marquinhos Santos

América: 
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira (Anderson), Ricardo Silva, Bauermann, Marlon; 
Lucas Kal, Juninho e Alê (Valoura); 
Ademir (Toscano), Ribamar (Fabrício), Felipe Azevedo (Rodolfo). 
Técnico: Mancini.  

Gol: Juninho 


quinta-feira, 7 de outubro de 2021

América-MG 2 x 1 Palmeiras-SP

 Coelhão avacoelhando no Brasileirão. 

Apesar das chances desperdiçadas e do pênalti batido no travessão, os comandados pelo Mancini demonstraram poder de reação, venceram, convenceram, dominaram o adversário, ampliaram para 7 jogos a sequência de invencibilidade e principalmente aumentaram as possibilidades de permanecer na primeira divisão e conquistar uma das vagas nas competições sul-americanas. 

O time americano com atitude vencedora buscou o controle do jogo, teve posse de bola ofensiva, finalizou  e criou mais chances de fazer gols do que sofrer. 

No primeiro tempo, a distribuição tática foi mais bem equilibrada com Lucas Kal, Juninho e Alê no meio-de-campo, mais Ademir, Zárate e Fabrício Daniel no ataque. 

Juninho jogou mais deslocado pelo lado esquerdo para evitar as subidas do Gabriel Menino. 

Faltou mais produtividade e um posicionamento mais bem definido do Fabrício Daniel, que em vez de jogar no mesmo lado do Ademir pela direita, poderia ter jogado mais avançado pelo centro ou aberto pelo lado esquerdo, 

No segundo tempo, o posicionamento ofensivo melhorou com a entrada do Ribamar na função de centroavante. 

Aliás, a jogada de origem do escanteio no golaço do Patric foi uma finalização do Ribamar num passe recebido do Alê. 

Depois dos 35 minutos, a exposição e ofensividade aumentaram com a utilização do Alê e Juninho no meio-de-campo, e Ademir, Felipe Azevedo, Ribamar e Rodolfo no quarteto ofensivo. 

Foi a partida mais discreta do Lucas Kal na posição de volante. 

Felipe Azevedo errou o pênalti e foi pouco produtivo. 

Alan Ruschel fez uma assistência para Ribamar chutar para fora. 

Rodolfo finalizou com perigo para defesa salvadora do Jaílson e participou da jogada do pênalti feito pelo Felipe Melo. 

Destaque novamente para força do futebol coletivo, competitivo, eficiente e bem organizado, para Matheus Cavichioli, por uma defesa salvadora quando o time estava mais exposto, Patric e Marlon, pela participação defensiva-ofensiva, Bauermann, pela segurança na defesa, Alê, pela participação produtiva nas quatro fases do jogo (organização e recomposição defensiva, transição e construção ofensiva), Juninho, na função tática de combate pelo lado esquerdo no primeiro tempo e por ter ficado sobrecarregado junto com Alê no segundo tempo,  Ademir, partindo pra cima avacoelhando geral, Zárate pela qualidade técnica, Alan Ruschel e Rodolfo pela chances criadas. 

Depois das finais do Mineiro Sub-20, com possibilidades de o Coelhãzoinho conquistar o título da competição, os promissores pratas da casa poderão ser mais utilizados no profissional, porque estão mais ritmo de jogo por terem jogado o Brasileirão e o estadual da categoria e o time principal está muito mais organizado. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva (Anderson), Bauermann, Marlon (Alan Ruschel); 
Lucas Kal (Rodolfo), Juninho e Alê; 
Ademir, Zárate (Felipe Azevedo) e Fabrício Daniel (Ribamar).
Técnico : Mancini
 
Palmeiras:
Jailson; 
Gabriel Menino, Renan, Kuscevic, Luan e Jorge (Wesley); 
Felipe Melo, Patrick de Paula (Danilo Barbosa) e Raphael Veiga (Gustavo Scarpa); 
Dudu (Gabriel Veron) e Rony (Deyverson). 
Técnico : Abel Ferreira

Gols: Patric, Ademir




domingo, 3 de outubro de 2021

Cuiabá-MT 0 x 2 América-MG

As duas estratégias diferentes utilizadas em cada tempo do jogo fizeram prevalecer a força do futebol coletivo, competitivo, eficiente e organizado dos comandados pelo Mancini.

O América conquistou mais três pontos, ampliou para seis jogos a sequência de invencibilidade no Brasileirão, novamente demonstrou potencial de evolução no segundo turno, a fim de pelo menos permanecer na primeira divisão, principal objetivo americano, e até ficar mais bem classificado entre os 16 primeiros colocados e garantir a participação numa das competições sul-americanas de 2022. 

No primeiro tempo, o time americano ficou mais exposto com a utilização de praticamente dois volantes e quatro atacantes, foi incomodado no setor defensivo, mas também foi mais ofensivo, quando jogou no campo do adversário, marcou o primeiro gol aos 12 minutos e criou duas grandes chances para ampliar o marcador. 

Com a vantagem no placar, o Coelhão defendeu mais do que atacou no segundo tempo, aumentou a consistência defensiva, principalmente quando utilizou três meios-campistas, anulou a construção ofensiva do adversário e fez o segundo gol numa jogada de contra-ataque. 

Faltou mais poder de finalização e decisão para Felipe Azevedo e Fabrício Daniel.

Talvez seja mais interessante escalar um deles para jogar pelo, possivelmente Fabrício Daniel, para jogar pelo lado esquerdo e formar o trio ofensivo com Ademir e Zárate. 

O lado direito com Ademir e Patric foi mais produtivo e eficiente na dupla função defensiva-ofensiva do que o lado esquerdo com Marlon e Felipe Azevedo, porque embora tenha sido participativo, Felipe Azevedo tem baixa velocidade para fazer a recomposição e transição em alta intensidade. 

Alê e Lucas Kal ficaram sobrecarregados na marcação, especialmente na intermediária defensiva, mas Alê, de acordo com o SofaScore, foi o americano com mais passes certos e Lucas Kal foi mais produtivo e eficiente na bola longa, na transição e construção ofensiva do que na recomposição e organização defensiva. 

Com a escalação do Lucas Kal, Juninho e Juninho Valoura a distribuição tática ficou mais equilibrada e a consistência defensiva mais sólida. 

Valoura tem potencial para ser mais bem aproveitado num trio do meio-de-campo. 

Ribamar fez o pivô com Marlon e Lucas Kal na jogada do gol do Ademir. 

Enfim, ainda falta definir um meia-atacante mais decisivo para inicialmente formar o trio ofensivo com Ademir e Zárate, e um terceiro meio-campista, com poder de marcação e construção, mas as possibilidades estão aparecendo e o futebol coletivo prevalecendo. 

Destaque para Marlon e principalmente Patric, pela participação defensiva-ofensiva, Bauermann, pela segurança defensiva, Lucas Kal pela assistência para o gol, Ademir, partindo pra cima avacoelhando geral e especialmente Zárate, pelo gol de falta, pela produtividade, qualidade técnica e pelo controle do ritmo do jogo.

Cuiabá:
Walter; 
João Lucas, Marllon (Alan Empereur), Paulão, Auremir (Uillian Correia) e Uendel; 
Jonathan Cafú e Pepê; Jenison (Elton), Clayson e Osman (Rafael Gava).
Técnico: Jorginho

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric (Diego Ferreira), Ricardo Silva, Bauermann, Marlon; 
Lucas Kal e Alê (Juninho); 
Ademir, Zárate (Juninho Valoura), Fabrício Daniel (Ribamar), Felipe Azevedo (Rodolfo), 
Técnico: Mancini

Gols : Zárate e Ademir


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

América-MG 1 x 1 Flamengo-RJ

O gol feito pelo Alê, aos 49 minutos do segundo tempo, passou a sensação de vitória, porque o resultado recompensou a competitividade, determinação e persistência do time americano, que aumentou a invencibilidade para cinco jogos, jogou de igual para igual contra um adversário desfalcado mas qualificado, e especialmente por novamente ter demonstrado possiblidades de evolução durante o segundo turno do Brasileirão. 

Ainda assim, houve falhas na recomposição e organização defensiva na jogada do gol sofrido, quando a vantagem numérica era americana, e nas oportunidades criadas pelo adversário.

A repetição do defeito crônico da ineficiência nas finalizações, a principal desvantagem competitiva dos comandados do Mancini , mais uma vez prejudicou  o desempenho ofensivo.

De acordo com o Sofascore, o América finalizou duas vezes no gol, 8 para fora, criou uma grande oportunidade e perdeu uma grande chance, enquanto o Flamengo finalizou 5 vezes no gol, 3 pra fora, criou duas grandes oportunidades e perdeu uma grande chance. 

Mas apesar de ser bastante finalizador, o time americano também sofre muitas finalizações. 

A utilização de dois volantes e quatro atacantes pode facilitar a transição, a construção ofensiva, e aumentar o número de finalizações, mas dificulta a recomposição e organização defensiva, devido aos espaços cedidos na intermediária e pelo lado esquerdo. 

Felipe Azevedo tem baixa velocidade para defender e atacar pela beirada, pouca resistência física para jogar em alta intensidade por mais de 45 minutos e foi ineficiente nas duas finalizações desperdiçadas.  Talvez seja mais produtivo e eficiente se entrar durante o segundo tempo. 

O posicionamento do Fabrício Daniel poderia ter sido mais pelo lado esquerdo ou avançado de centroavante, em vez de jogar com Ademir pela direita. 

Na jogada do gol de empate, houve a participação de três jogadores que entraram no segundo tempo: Ribamar, na roubada de bola, Alan Ruschel, na tabela com Lucass Kal, e Alê, na finalização de cabeça. 

Ademir, partindo pra cima avacoelhando geral, foi a principal opção ofensiva de velocidade. 

Alê, Juninho e Lucas Kal foram bastantes participativos, produtivos e eficientes. Indicador de uma possível escalação do trio no meio-de-campo, a fim da distribuição tática ficar mais equilibrada entre defender e atacar.  Zé Ricardo, Juninho Valoura e Ramon poderiam ser opções de substituição. 

Zárate qualificou a construção ofensiva. 

Isaque pareceu ter potencial de aproveitamento do meio-de-campo para a frente. 

Destaque para Ademir, Alê, Bauermann, Juninho, Lucas Kal e Zárate. 

Ainda falta definir um meia-atacante com mais velocidade e resistência física para jogar em alta intensidade pelo lado esquerdo e um centroavante. 

Na indefinição de um centroavante decisivo, Ribamar parece ser a primeira opção com presença de área para fazer o pivô e finalizar cruzamentos precisos pelo alto. Berrío, quando estiver mais bem preparado fisicamente, Chrigor, Fabrício Daniel, Isaque, Rodolfo, Toscano e talvez Zárate seriam alternativas. 

Outra opção seria deixar o Zárate centralizado mas recuado no corredor central, com Ademir pelo corredor direito e Fabrício Daniel pelo esquerdo.

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Marlon (Alan Ruschel); 
Lucas Kal, Juninho (Ribamar);
Ademir, Fabrício Daniel (Alê),  Zárate (Isaque), Felipe Azevedo (Rodolfo)
Técnico : Vagner Mancini

Flamengo:
Gabriel Batista; 
Matheuzinho (Rodinei), Gustavo Henrique, Léo Pereira e Renê;
Willian Arão (Lázaro), Thiago Maia, Diego (Andreas Pereira); 
Vitinho (Michael), Pedro, Bruno Henrique (Kenedy). 
Técnico : Renato Gaúcho


quinta-feira, 23 de setembro de 2021

São Paulo-SP 0 x 0 América-MG

Apesar do risco defensivo sem a escalação do Zé Ricardo para aumentar o poder de marcação do meio-de-campo, Matheus Cavichioli só fez uma defesa num chute de fora de área, Igor Gomes cabeceou para fora a única chance do São Paulo, Tiago Volpi foi o destaque do adversário, e o time americano criou mais chances para conquistar a vitória.  

Ainda assim, novamente faltou um artilheiro e/ou um atacante decisivo para transformar oportunidades criadas em gols. 

As quatro finalizações no gol foram do Alê, Felipe Azevedo, Marlon e Ribamar. 

Ademir, Juninho, Rodolfo e Zárate finalizaram para fora. 

Na transição e construção ofensiva, Ademir foi o executor de jogadas de velocidade pelo lado,  Alê, na função de primeiro volante, o distribuidor de uma intermediária a outra, Juninho, o explorador dos espaços pelo centro, Patric, o apoiador, e Zárate, o principal criador.

Felipe Azevedo, talvez pela dupla função defensiva-ofensiva, e Ribamar, talvez pela falta de cruzamentos feitos pelo alto, renderam menos do que deveriam render, 

Mas a entrada do Alan Ruschel no lugar do Felipe Azevedo nada acrescentou.

Rodolfo no lugar do Ribamar desperdiçou chances numa falha de posicionamento do tempo da bola, quando ficou em impedimento e foi ineficiente na finalização dessa jogada, e numa outra finalização de cabeça. 

As mudanças poderiam ter sido feitas com menos minutos de jogo no segundo tempo e com outros substitutos. 

Yan Sasse para pegar ritmo de jogo e ser testado no lugar do Felipe Azevedo.

Juninho Valoura, em vez do Toscano, no lugar do Zárate.

Zé Ricardo no lugar do Juninho, para formar o trio de meio-de-campo com Alê e Valoura. 

Aliás, a ausência do Zé Ricardo entre os titulares pode ter colaborado para a maior participação do Bauermann e Ricardo Silva, porque a dupla de zagueiros ficou mais exposta com a utilização de dois volantes e quatro atacantes. 

Destaque para Alê e Patric, pela movimentação produtiva, Bauermann e Ricardo Silva, pela segurança defensiva, Ademir, pelas jogadas em alta velocidade, e Zárate pela produtividade e qualidade técnica. 

No próximo confronto contra o Flamengo, Lucas Kal poderá formar o meio-de-campo com Alê e Juninho para a distribuição tática ficar mais equilibrada. 

A escolha do centroavante está mais complicada, porque Chrigor, sub-21 em processo de aprimoramento e oscilação, Ribamar e Rodolfo renderam menos do que deveriam render neste Brasileirão. 

Talvez ainda seja interessante tentar recuperar o Ribamar ou até escalar o Felipe Azevedo de falso 9, com Ademir pela direita e Zárate pela esquerda. 

Ribamar é centroavante de área dependente das assistências precisas e principalmente dos cruzamentos pelo alto para serem finalizados. 

Felipe Azevedo tem baixa velocidade para defender e atacar pelo lado e pouca resistência física para jogar mais de um tempo em alta intensidade. 

Berrío deverá ser opção de centroavante para entrar durante o jogo. 

Mas do mesmo modo que a contratação do Zárate qualificou o time americano, a diretoria do América vai precisar definir uma data limite para encontrar dentro da própria equipe uma solução para aumentar o número de gol feitos, ou contratar um atacante com poder de finalização e decisão. 

São Paulo:
Volpi; 
Galeano, Arboleda, Miranda e Reinaldo (Welington); Luan, Nestor, Igor Gomes (Calleri) e Gabriel Sara (Liziero); Rigoni e Pablo (Marcus Vinicius).
Técnico : Crespo
 
América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Eduardo Bauermann, Ricardo Silva e Marlon (Chrigor); 
Alê e Juninho; 
Ademir (Yan Sasse),  Zárate (Toscano), Felipe Azevedo (Alan Ruschel);
Ribamar (Rodolfo),
Técnico : Vagner Mancini

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Corinthians-SP 1 x 1 América-MG

A ausência do Bauermann e do Fabrício Daniel entre os titulares, até do Berrío e Felipe Azevedo entre opções de substituição, e principalmente a de um artilheiro decisivo para começar ou entrar durante o jogo prejudicou o desempenho do futebol coletivo do time americano contra um adversário com talentos individuais bastante qualificados. 

Apesar de a distribuição tática ter ficado mais equilibrada com a utilização do Lucas Kal, Juninho e Alê no meio-de-campo, de a produtividade e qualidade ofensiva ter aumentado com a escalação do Zárate, de as chances criadas para ter marcado mais três gols nos primeiros dez minutos do jogo, numa finalização do Lucas Kal e em duas chances desperdiçadas pelos Ribamar livre de marcação, as defesas salvadoras do Matheus Cavichioli, a bola finalizada no travessão por um adversário desmarcado na intermediária e a jogada do gol sofrido representam a necessidade de consertar falhas na organização, na recomposição e na bola parada defensiva. 

Anderson errou no início do lance do gol sofrido, quando perdeu a posse de bola no campo do adversário, mas também houve erros na reconstrução do setor defensivo, antes e depois das duas defesas do Cavichioli na sequência da jogada. 

O defeito crônico da ineficiência nas finalizações foi repetido. 

Faltou eficiência nas finalizações do Ribamar no primeiro tempo e poder de finalização pro Rodolfo no segundo. 

Yan Sasse jogou do mesmo lado do Ademir, mas pareceu ter potencial de aproveitamento. 

Destaque para a força do futebol coletivo, competitivo e determinado, e individualmente para Marlon, pelo gol marcado, e especialmente Matheus Cavichioli e  Zárate. 

A evolução do time americano no segundo turno vai depender do melhor condicionamento físico do Zárate, de um maior número possível de jogadores a disposição para serem escalados pelo Mancini, de mais eficiência nas finalizações e até da possível contratação de um artilheiro com poder de decisão.

No próximo jogo contra o São Paulo, possivelmente Bauerman formará a dupla de zaga com Ricardo Silva, e Zé Ricardo inicialmente vai compor o meio-de-campo com Juninho e Alê. 

De acordo com as circunstâncias do jogo, uma possibilidade de mudança será Juninho Valoura formar um meio-de-campo qualificado no passe com Alê e Zé Ricardo. 

A manutenção do Zárate entre os titulares deverá depender das condições físicas do jogador para começar ou entrar no segundo tempo. 

Outra possibilidade de alteração poderá ser Felipe Azevedo pelo lado esquerdo e Zárate centralizado de centroavante.

Chrigor, Ribamar e Rodolfo, opções de centroavante, precisam aumentar a produtividade e eficiência ofensiva. 

Corinthians:
Cássio; 
Fágner, João Victor, Gil e Fábio Santos; 
Gabriel, Giuliano (Luan), Gabriel Pereira (Gustavo Silva) e Willian (Renato Augusto); 
Roger Guedes e Jô.
Técnico: Sylvinho
 
América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Ricardo Silva, Anderson e Marlon (Alan Ruschel); 
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho e Alê;
Ademir (Toscano), Ribamar (Rodolfo), Zárate (Yan Sasse)
Técnico: Vagner Mancini
 
Gol: Marlon

domingo, 12 de setembro de 2021

América-MG 2 x 0 Athletico-PR

Os comandados do Mancini venceram, convenceram e principalmente demonstraram possibilidades de melhorar o desempenho no segundo turno do Brasileirão da Série A, porque o time foi bastante competitivo, determinado, equilibrado e organizado taticamente, com consistência na defesa, velocidade na recomposição e transição, e eficiência nos gols marcados pelo Felipe Azevedo e Lucas Kal. 

O modelo de jogo implantado pelo Mancini durante a competição pareceu mais bem incorporado pelos jogadores americanos, devido a sequência de jogos, tempo de treinamento e especialmente mais opções em qualidade e quantidade na escalação entre titulares e reservas. 

Lucas Kal, utilizado na dupla de volantes, evidenciou a importância do equilíbrio básico do futebol entre defender e atacar próximo da máxima perfeição. 

O setor defensivo só foi superado em dois lances de bola parada e numa jogada de contra-ataque. 

Apesar dos dois gols marcados na vitória americana, faltou mais poder de finalização para Felipe Azevedo e principalmente Ribamar, e mais eficiência nas finalizações do Ademir e Fabrício Daniel. 

A entrada do Alê, Berrío, Zárate, Rodolfo e Zé Ricardo demonstraram a importância de ter peças de reposição em condições de disputar a titularidade, entrar durante a partida e até melhorar a produtividade. 

Ainda assim, Juninho Valoura e Yan Sasse, que pareceu ser promissor, ficaram sem jogar. 

Só Ribamar foi um pouco menos produtivo entre os 11 titulares. 

Alê, Zárate e Zé Ricardo mantiveram a produtividade entre os que entraram. 

Destaque para força do futebol coletivo, competitivo, e organizado, especialmente para  Lucas Kal, pelo poder de marcação, precisão de 100% na bola longa e pelo gol marcado. 

Vale destacar o acaso favorável sempre presente nas grandes conquistas.

Dificilmente Lucas Kal teria sido escalado de volante com muitos jogadores a disposição. 

Talvez a suspensão do Felipe Azevedo devido ao terceiro cartão amarelo colabore para o aumento da produtividade do time americano. 

Rodolfo possivelmente deve ser a opção mais convencional para substituir Felipe Azevedo contra o Corinthians. 

Mas também poderá ser interessante utilizar um esquema tático mais bem distribuído. 

Em vez de quatro atacantes, escalar Alê ou Juninho Valoura no meio-de-campo com Lucas Kal e Juninho,  e deslocar Fabrício Daniel para o lado esquerdo para formar o ataque com Ademir e Ribamar. 

Vamos vencer, Coelhão!

América-MG:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Bauerman, Ricardo Silva e Marlon; 
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho;
Ademir (Alê) , Fabrício Daniel (Berrío), Ribamar (Zárate) e Felipe Azevedo (Rodolfo). 
Técnico: Mancini

Athletico-PR:
Santos; 
Marcinho, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Abner; 
Erick, Christian (Renato Kayzer), Richard e Pedro Rocha (Carlos Eduardo); 
David Terans (Márcio Azevedo) e Bissoli (Jader). 



segunda-feira, 30 de agosto de 2021

América-MG 2 x 0 Ceará-CE

O time americano jogou com bastante competitividade, ficou menos exposto e mais equilibrado depois do gol marcado pelo Fabrício Daniel no início do jogo, reforçou a marcação da dupla de volantes com Lucas Kal, foi eficiente nas finalizações, venceu e poderia ter convencido se Ribamar tivesse convertido a cobrança de pênalti e transformado a vitória em goleada. 

Diferentemente de jogos anteriores, em que espaços foram cedidos nas jogadas em contra-ataque dos adversários, devido a postura muito ofensiva dos comandados pelo Mancini e sem um volante com mais poder de marcação, a escalação ocasional do Lucas Kal na função de primeiro volante mais combativo, com mais imposição física e pegada aumentou a consistência defensiva, especialmente na intermediária americana, qualificou a precisão no passe e até melhorou a força ofensiva, pelas assistências feitas nos dois gols marcados pelo Fabrício Daniel.

Apesar do pênalti desperdiçado pelo Ribamar, a eficiência ofensiva aumentou bastante com o poder de decisão do Fabrício Daniel. 

Mas vale destacar a participação sem a bola do Juninho e Ribamar na jogada do primeiro gol, e com a bola do Ademir e Ribamar, na jogada do pênalti sofrido pelo Juninho.

Aliás contra um adversário com mais postura ofensiva e posse de bola, Juninho foi bastante participativo na marcação sobre pressão e na transição ofensiva.

Embora necessite ser mais agudo, finalizador e decisivo, Felipe Azevedo foi o que mais desarmou e teve precisão no passe. 

Além da importância dos três pontos conquistados, a vitória demonstrou mais possiblidades de escalações diferentes entre titulares e durante o jogo, e deverá representar o aumento da confiança da equipe , a fim de permanecer na primeira divisão. 

Ainda assim, a distribuição tática mais equilibrada com a escalação de três meio-campistas em vez de dois,  e de três atacantes em vez de quatro, poderá ser mais consistente, produtiva. e eficiente. 

Destaque para a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente, e principalmente para Fabrício Daniel e Lucas Kal. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva, Anderson, Marlon (João Paulo); 
Lucas Kal, Juninho;
Ademir, Fabrício (Juninho Valoura), Felipe Azevedo (Toscano);
Ribamar (Berrio)
Técnico: Vagner Mancini

Ceará:
Richard; 
Fabinho (Marlon), Messias, Luiz Otávio, Bruno Pacheco (Kelvyn);
Fernando Sobral, Wilian Oliveira (Gabriel Dias); 
Lima, Vina, Rick (Erick), Cléber (Jael)
Técnico: Guto Ferreira 

Gols: Fabrício Daniel (2)



terça-feira, 24 de agosto de 2021

América-MG 0 x 2 Red Bull Bragantino

Defeitos crônicos provocados pelo desequilíbrio na escalação de dois volantes e quatro atacantes, e principalmente pela baixa qualidade ofensiva nas finalizações foram repetidos. 

No meio-de-campo com dois volantes,  o setor defensivo ficou mais exposto, espaços foram gerados no primeiro gol sofrido, e Ramon, Juninho Valoura, no primeiro tempo, e Juninho, no segundo, foram improdutivos na organização e recomposição defensiva, e especialmente na transição e construção ofensiva. 

Ademir foi o atacante um pouco mais produtivo, quando jogou aberto pelo lado direito e infiltrou pela diagonal para finalizar.  

Fabrício Daniel, muito distante da área, sem posicionamento funcional definido de meia-atacante central ou de lado ou centroavante, embolou com Ademir pela direita, teve baixo poder de criação, finalização e decisão. 

Felipe Azevedo, também muito distante da área e sem jogadas de profundidade pela linha de fundo, e Rodolfo repetiram a improdutividade ofensiva.

Faltou um terceiro meio-campista para a distribuição tática ficar mais bem equilibrada, aumentar a consistência defensiva e o poder de criação. 

Apesar da redução das opções de mudanças com a ausência do Alê e Zé Ricardo, possivelmente seria mais consistente, equilibrado e produtivo escalar Ramon, Juninho e Juninho Valoura entre os titulares, com a possibilidade de Sabino entrar durante o jogo. 

O quarteto ofensivo seria transformado em trio ofensivo, com Ademir, Fabrício ou Rodolfo, Fabrício ou Felipe Azevedo, com a opção de Bruno Nazário jogar pelo lado e Toscano ser o centroavante. 

Ainda assim, faltariam melhores opções para o ataque ter mais poder de finalização e decisão. 

Para piorar o que estava ruim, João Paulo, na fase defensiva, e Patric, na defesa e no ataque, renderam menos do que deveriam render. 

Na rodada número 17 do Brasileirão, ainda falta encontrar durante a competição o modelo de jogo próximo do ideal, de acordo com as características da equipe americana, e escalar ou contratar jogadores mais qualificados na execução das jogadas, a fim de permanecer na primeira divisão. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Bauermann, Ricardo Silva e João Paulo; 
Ramon (Sabino), Juninho Valoura (Juninho);
Ademir, Fabrício (Geovane), Rodolfo (Isaque), Felipe Azevedo (Toscano)
Técnico: Vagner Mancini

Red Bull Bragantino:
Cleiton; 
Aderlan, Fabrício Bruno, Natan e Edimar (Luan Cândido);
Jadsom, Lucas Evangelista (Eric Ramires) e Praxedes (Vitinho; 
Artur, Cuello (Gabriel Novaes) e Ytalo (Alerrandro)
Técnico: Maurício Barbieri


terça-feira, 17 de agosto de 2021

Chapecoense-SC 1 x 1 América-MG

Apesar da proposta ofensiva, da busca pelo controle do jogo e das 18 finalizações feitas, o time americano desperdiçou grande oportunidade de conquistar três pontos, de vencer um concorrente menos qualificado na disputa para permanecer na primeira divisão, e de sair da zona de rebaixamento.

Falha no gol sofrido, espaços cedidos na recomposição defensiva e principalmente baixa qualidade na construção ofensiva, ineficiência nas finalizações e falta de poder de decisão do quarteto ofensivo inicial formado pelo Ademir, Chrigor, Fabrício e Felipe Azevedo prejudicaram o desempenho dos comandados pelo Mancini. 

Foram só três finalizações certas feitas pelo Ademir, Fabrício e Felipe Azevedo. 

Rodolfo, que entrou no segundo tempo, marcou o gol de empate e acertou uma finalização. 

É bom destacar que o gol do Ademir na vitória sobre o Fluminense contou com a presença do acaso favorável e foram quatro grandes chances perdidas. 

Na continuação durante a competição por um modelo de jogo mais próximo do ideal de acordo com as características da equipe americana, sem a escalação do Zé Ricardo, na posição de primeiro volante, com a utilização do Alê e Ramon, na função de meio-campistas de uma intermediária a outra, e a indefinição do posicionamento funcional do Fabrício e Felipe Azevedo, no meio-de-campo ou mais avançado pelo lado ou pelo centro, ainda faltou encontrar uma distribuição tática mais bem equilibrada entre atacar e defender. 

Para evitar muitas mudanças na escalação utilizada contra o Fluminense, a fim de manter um mínimo de entrosamento, talvez tivesse sido mais interessante a utilização do Zé Ricardo, no lugar do Chrigor, para formar o meio-de-campo com Alê e Ramon, mais Ademir, Fabrício e Felipe Azevedo avançados, com a entrada do Juninho Valoura e Rodolfo durante a partida. 

Outra possiblidade bastante promissora de mais mudanças entre os titulares poderia ter sido o meio-de-campo com Zé Ricardo, Juninho Valoura e Alê, e o trio ofensivo com Ademir, Rodolfo e Fabrício.

Chrigor, sub-21 em fase de aprimoramento e oscilação, deveria ser utilizado durante os jogos em um time mais estruturado. 

Aliás, na transformação do DNA formador em aproveitador, um dos grandes acertos no gerrenciamento do primeiro passo da transição antes de completar 20 anos foi o retorno dos pratas da casa para continuarem o aprimoramento contínuo no Sub-20. Voltaram mais bem preparados fisicamente, mentalmente, taticamente e tecnicamente, com mais possibilidade de criar uma cultura vitoriosa desde as categorias de base. 

Chapecoense:
Keiller; 
Matheus Ribeiro, Jordan, Kadu e Busanello; 
Alan Santos, Denner (Felipe Silva; Joilson), Anderson Leite e Geuvânio (Moisés Ribeiro); 
Fernandinho (Bruno Silva) e Anselmo Ramon (Mike).
Técnico: Pintado
 
América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Bauermann, Ricardo Silva e Alan Ruschel (João Paulo); 
Ramon, Alê (Juninho);
Ademir; Fabrício Daniel (Isaque), Felipe Azevedo (Geovane);
Chrigor (Rodolfo)
Técnico: Vagner Mancini

Gol: Rodolfo

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

América-MG 1 x 0 Fluminense-RJ

Na continuação da busca durante o campeonato pelo modelo de jogo próximo do ideal, de acordo com as características da equipe, foi o melhor desempenho do time americano, o mais bem equilibrado entre o defender e atacar, e com mais chances de gols criadas do que sofridas. 

Apesar da ineficiência nas finalizações e de o gol do Ademir ter sido com a presença do acaso favorável, de acordo com o Sofascore, foram 5 grandes oportunidades e 4 grandes chances perdidas pelos comandados do Mancini, contra uma grande oportunidade e uma grande chance perdida pelo Fluminense. 

Em vez dos três zagueiros e dois alas avançados no campo do adversário, a utilização de dois zagueiros e dois laterais mais participativos na marcação no próprio campo aumentou a consistência na organização e recomposição defensiva.

Matheus Cavichioli se limitou a fazer só uma defesa importante. 

Bauermann e Ricardo Silva se sobressaíram sobre os adversários na maioria dos lances disputados. 

Patric foi mais intenso e produtivo do que João Paulo na dupla função defensiva e ofensiva, mas ambos precisam melhorar a precisão nos cruzamentos. 

Sem a presença do Juninho Valoura, que diminuiu a produtividade no esquema com dois volantes, Ramon foi o volante mais recuado e  Alê atuou de uma intermediária a outra. 

Ramon carece aumentar o poder de marcação e qualificar mais a saída de bola, mas demonstrou potencial de aproveitamento na função de volante durante os jogos. 

Alê, novamente, foi o meio-campista mais participativo e produtivo nas quatro fases do jogo, na organização e recomposição defensiva, na transição e construção ofensiva. 

Entre os quatro jogadores mais participativos na fase ofensiva, Chrigor e Felipe Azevedo produziram menos do que deveriam produzir, e Ademir e Fabrício foram os mais produtivos e eficientes. 

Chrigor desperdiçou duas assistências feitas pelo Fabrício porque errou na tomada de decisão e na execução das jogadas, mas ainda é sub-21 em fase de aprimoramento e oscilação,

Felipe Azevedo participou da recomposição defensiva, mas faltou poder de assistência e finalização. 

Fabrício precisa ser mais regular na produtividade ofensiva, mais finalizador e decisivo, mas se destacou pela movimentação, pelo combate e pelas duas assistências para Chrigor. Talvez seja mais produtivo na posição de meia-atacante de lado ou centroavante. 

Ademir, partindo pra cima avacoelhando geral, foi o atacante mais produtivo, eficiente e decisivo. 

A formatação tática ficou mais bem distribuída com a entrada do Zé Ricardo para jogar de primeiro volante e formar o tripé do meio-de-campo com Alê e Juninho, mais Ademir e Rodolfo abertos pelos lados e Fabrício de centroavante. 

Destaque para Bauermann, Ricardo Silva, Alê, Fabrício e Ademir. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Bauermann, Ricardo Silva, João Paulo (Marlon);
Ramon (Juninho), Alê;
Ademir, Fabrício (Toscano), Felipe Azevedo (Rodolfo);
Chrigor (Zé Ricardo).
Técnico: Vagner Mancini

Fluminense:
Marcos Felipe; 
Samuel Xavier, Manoel, Luccas Claro, Egídio; 
Martinelli, Yago Felipe (Ganso), Kayky (Kennedy), Nenê (Cazares); 
Lucca (Matheus Martins) e Fred (Abel Hernández).
Técnico: Roger Machado

Gol: Ademir