"Quem sabe, o Super-Homem venha nos restituir a glória, mudando como um deus o curso da história."
Coelhão, avacoelhando geral, depois de ter conquistado a inédita permanência na Série A, venceu o São Paulo, convenceu, fez a terceira melhor campanha no returno, ficou em oitavo lugar na competição, a melhor colocação no Brasileirão de pontos corridos, e ainda conquistou a histórica participação na Copa Libertadores de 2022.
Mas a campanha do time americano superou as expectativas de grande parte da imprensa esportiva, dos torcedores e possivelmente até da diretoria.
De candidato ao rebaixamento ou no máximo conquistar o número mágico dos 45 pontos, a fim de permanecer na primeira divisão.
A contratação do Patric, Marlon e Zárate, o modelo de jogo encontrado durante a competição pelo Mancini, e aprimorado pelo Marquinhos Santos foram fundamentais para potencializar a produtividade da equipe e incorporar a força do futebol coletivo, competitivo, eficiente e organizado.
Ademir e Matheus Cavichioli foram os destaques individuais.
Aliás, Ademir driblou até quem achou melhor o afastamento do jogador por não ter renovado o contrato.
Matheus Cavichioli se destacou pelas defesas salvadoras e nos lançamentos para Ademir.
Bauermann e Ricardo Silva mantiveram a consistência defensiva.
Lucas Kal foi produtivo na transição ofensiva.
Juninho, que igual ao Ademir também evoluiu bastante desde o comando do Lisca, executou mais a função de um meia-atacante com infiltrações e passes decisivos do que um volante para jogar sem a bola e pressionar o adversário.
Alê, meio-campista que joga de uma intermediária a outra, foi o mais participativo, produtivo e com bastante intensidade na tomada de decisões, nas quatro fases do jogo: organização e recomposição defensiva, e transição e construção ofensiva, mas bola parada na defesa e no ataque.
Zárate, diferentemente de um falso 9, exerceu a função de um camisa 10, ponta de lança, qualificado.
A completude entre Alê e Zárate foi bastante funcional, qualificada, produtiva e eficiente na fase ofensiva.
Quando precisou, Zé Ricardo e Valoura reforçaram o meio-de-campo.
Felipe Azevedo, sob o comando do Marquinhos Santos, teve importante participação na recomposição defensiva, e nas infiltrações pela diagonal na transição e organização ofensiva.
Na transformação em cube-empresa, o desafio será montar uma equipe competitiva, qualificada, com cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer.
América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Ricardo Silva, Bauermann, João Paulo (Alan Ruschel);
Zé Ricardo (Juninho Valoura);
Juninho, Alê (Anderson);
Zárate(Toscano);
Ademir, Felipe Azevedo (Fabrício Daniel)
Técnico: Marquinhos Santos
São Paulo:
Tiago Volpi;
Igor Vinícius, Bruno Alves, Diego Costa (Marquinhos), Léo e Reinaldo (Welington);
Gabriel Neves e Igor Gomes;
Rigoni, Juan (Vitor Bueno) e Calleri.
Técnico: Rogério Ceni
Gols: Ademir(2)