Embora o desempenho tenha sido superior ao resultado, faltou poder de decisão para transformar as oportunidades criadas em pelo menos um gol marcado, a fim de garantir a vitória americana, conquistar mais três pontos no Brasileirão e se aproximar da confirmação da permanência na primeira divisão, e até a participação numa das vagas das competições sul-americanas.
Só o trio ofensivo desperdiçou quatro finalizações de cabeça: duas com Ademir, uma com Fabrício Daniel e outra com Felipe Azevedo.
Especificamente neste jogo, talvez a efetividade ofensiva na bola pelo alto tivesse sido maior com a presença do Ribamar dentro da área para finalizar os cruzamentos.
Mesmo assim, ainda é necessário adaptar ou encontrar na equipe americana um meia-atacante pelo lado esquerdo e um centroavante mais decisivos.
Ademir, o artilheiro do time, marcou 5 gols na competição.
Falta achar um posicionamento mais funcional para o Fabrício Daniel ser mais efetivo nas assistências, finalizações e gols marcados.
Rodolfo deveria jogar de centroavante, porque é mais eficiente nas finalizações dentro da área, e pelo lado, semelhante ao ao Felipe Azevedo, também carece ter mais intensidade, resistência física e velocidade para executar a dupla função defensiva-ofensiva.
Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Toscano na posição de centroavante, porque o experiente jogador tem imposição física, poder de finalização e decisão, Ademir seria o atacante pelo lado direito, e Bruno Nazário ou Fabrício Daniel pelo esquerdo. Geovane, Leo Passos, Ramon e Yan Sasse seriam opções de substituição.
Zé Ricardo foi o mais produtivo entre os substitutos.
Destaque para Matheus Cavichioli, Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Juninho, Ademir e especialmente Alê, pela participação produtiva nas quatro fases do jogo: organização e recomposição defensiva, transição e construção ofensiva.
Depois de disputar o título do Mineiro Sub-20 com possibilidades de ser campeão para consolidar a cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer desde as categorias de base, Carlos Alberto, Kawê e Gustavinho deverão voltar a ser opções ofensivas na transformação do DNA formador em aproveitador.
América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Ricardo Silva, Bauermann e Marlon (João Paulo);
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho e Alê;
Ademir, Fabrício Daniel (Bruno Nazário), Felipe Azevedo (Rodolfo)
Técnico: Diogo Giacomini.
Bahia:
Danilo Fernandes;
Nino Paraíba, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia;
Patrick, Daniel (Ronaldo César), Raí (Rodriguinho), Lucas Mugni (Raniele) e Juninho Capixaba (Isnaldo);
Gilberto (Rodallega).
Técnico: Guto Ferreira.