domingo, 17 de outubro de 2021

América-MG 0 x 0 Bahia-BA

Embora o desempenho tenha sido superior ao resultado, faltou poder de decisão para transformar as oportunidades criadas em pelo menos um gol marcado, a fim de garantir a vitória americana, conquistar mais três pontos no Brasileirão e se aproximar da confirmação da permanência na primeira divisão, e até a participação numa das vagas das competições sul-americanas. 

Só o trio ofensivo desperdiçou quatro finalizações de cabeça: duas com Ademir, uma com Fabrício Daniel e outra com Felipe Azevedo.

Especificamente neste jogo, talvez a efetividade ofensiva na bola pelo alto tivesse sido maior com a presença do Ribamar dentro da área para finalizar os cruzamentos. 

Mesmo assim, ainda é necessário adaptar ou encontrar na equipe americana um meia-atacante pelo lado esquerdo e um centroavante mais decisivos. 

Ademir, o artilheiro do time, marcou 5 gols na competição. 

Falta achar um posicionamento mais funcional para o Fabrício Daniel ser mais efetivo nas assistências, finalizações e gols marcados.

Rodolfo deveria jogar de centroavante, porque é mais eficiente nas finalizações dentro da área, e pelo lado, semelhante ao ao Felipe Azevedo, também carece ter mais intensidade, resistência física e velocidade para executar a dupla função defensiva-ofensiva.  

Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Toscano na posição de centroavante, porque o experiente jogador tem imposição física, poder de finalização e decisão, Ademir seria o atacante pelo lado direito, e Bruno Nazário ou Fabrício Daniel pelo esquerdo. Geovane, Leo Passos, Ramon e Yan Sasse seriam opções de substituição. 

Zé Ricardo foi o mais produtivo entre os substitutos. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Juninho, Ademir e especialmente Alê, pela participação produtiva nas quatro fases do jogo: organização e recomposição defensiva, transição e construção ofensiva. 

Depois de disputar o título do Mineiro Sub-20 com possibilidades de ser campeão para consolidar a cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer desde as categorias de base, Carlos Alberto, Kawê e Gustavinho deverão voltar a ser opções ofensivas na transformação do DNA formador em aproveitador. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva, Bauermann e Marlon (João Paulo); 
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho e Alê; 
Ademir, Fabrício Daniel (Bruno Nazário), Felipe Azevedo (Rodolfo)
Técnico: Diogo Giacomini. 

Bahia: 
Danilo Fernandes;
Nino Paraíba, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia; 
Patrick, Daniel (Ronaldo César), Raí (Rodriguinho), Lucas Mugni (Raniele) e Juninho Capixaba (Isnaldo); 
Gilberto (Rodallega). 
Técnico: Guto Ferreira.