Coelhão avacoelhando no Brasileirão.
Apesar das chances desperdiçadas e do pênalti batido no travessão, os comandados pelo Mancini demonstraram poder de reação, venceram, convenceram, dominaram o adversário, ampliaram para 7 jogos a sequência de invencibilidade e principalmente aumentaram as possibilidades de permanecer na primeira divisão e conquistar uma das vagas nas competições sul-americanas.
O time americano com atitude vencedora buscou o controle do jogo, teve posse de bola ofensiva, finalizou e criou mais chances de fazer gols do que sofrer.
No primeiro tempo, a distribuição tática foi mais bem equilibrada com Lucas Kal, Juninho e Alê no meio-de-campo, mais Ademir, Zárate e Fabrício Daniel no ataque.
Juninho jogou mais deslocado pelo lado esquerdo para evitar as subidas do Gabriel Menino.
Faltou mais produtividade e um posicionamento mais bem definido do Fabrício Daniel, que em vez de jogar no mesmo lado do Ademir pela direita, poderia ter jogado mais avançado pelo centro ou aberto pelo lado esquerdo,
No segundo tempo, o posicionamento ofensivo melhorou com a entrada do Ribamar na função de centroavante.
Aliás, a jogada de origem do escanteio no golaço do Patric foi uma finalização do Ribamar num passe recebido do Alê.
Depois dos 35 minutos, a exposição e ofensividade aumentaram com a utilização do Alê e Juninho no meio-de-campo, e Ademir, Felipe Azevedo, Ribamar e Rodolfo no quarteto ofensivo.
Foi a partida mais discreta do Lucas Kal na posição de volante.
Felipe Azevedo errou o pênalti e foi pouco produtivo.
Alan Ruschel fez uma assistência para Ribamar chutar para fora.
Rodolfo finalizou com perigo para defesa salvadora do Jaílson e participou da jogada do pênalti feito pelo Felipe Melo.
Destaque novamente para força do futebol coletivo, competitivo, eficiente e bem organizado, para Matheus Cavichioli, por uma defesa salvadora quando o time estava mais exposto, Patric e Marlon, pela participação defensiva-ofensiva, Bauermann, pela segurança na defesa, Alê, pela participação produtiva nas quatro fases do jogo (organização e recomposição defensiva, transição e construção ofensiva), Juninho, na função tática de combate pelo lado esquerdo no primeiro tempo e por ter ficado sobrecarregado junto com Alê no segundo tempo, Ademir, partindo pra cima avacoelhando geral, Zárate pela qualidade técnica, Alan Ruschel e Rodolfo pela chances criadas.
Depois das finais do Mineiro Sub-20, com possibilidades de o Coelhãzoinho conquistar o título da competição, os promissores pratas da casa poderão ser mais utilizados no profissional, porque estão mais ritmo de jogo por terem jogado o Brasileirão e o estadual da categoria e o time principal está muito mais organizado.
América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Ricardo Silva (Anderson), Bauermann, Marlon (Alan Ruschel);
Lucas Kal (Rodolfo), Juninho e Alê;
Ademir, Zárate (Felipe Azevedo) e Fabrício Daniel (Ribamar).
Técnico : Mancini
Palmeiras:
Jailson;
Gabriel Menino, Renan, Kuscevic, Luan e Jorge (Wesley);
Felipe Melo, Patrick de Paula (Danilo Barbosa) e Raphael Veiga (Gustavo Scarpa);
Dudu (Gabriel Veron) e Rony (Deyverson).
Técnico : Abel Ferreira
Gols: Patric, Ademir