quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Internacional-RS 3 x 1 América-MG

Ausência do Alê, até como opção para entrar durante o jogo, aumentar o poder de marcação, a precisão no passe e a participação na distribuição das jogadas de uma intermediária a outra,  sem Zárate, para qualificar a construção ofensiva, mais as falhas defensivas nos três gols sofridos,  a queda de rendimento no segundo tempo provocada pelo desgaste físico e opções reduzidas de substitutos com ritmo de jogo, e principalmente a repetição do defeito crônico da ineficiência nas finalizações e da falta de um meia-atacante pelo lado esquerdo e um centroavante decisivos facilitaram a vitória do Internacional. 

Mesmo assim, o resultado foi superior ao desempenho do adversário.

Felipe Azevedo continuou com baixo poder de marcação na recomposição defensiva, baixa velocidade na transição ofensiva e sem poder de finalização e decisão. 

Apesar da oportunidade desperdiçada, Fabrício Daniel foi produtivo no primeiro tempo, mas caiu de rendimento na segunda etapa.

Ainda falta encontrar um posicionamento mais funcional para potencializar a eficiência do Fabrício Daniel na criação, finalização e gols marcados. 

Possivelmente Fabrício Daniel pelo lado esquerdo ou avançado pelo centro poderá ser mais produtivo e eficiente na transição e organização ofensiva. 

Ribamar e Rodolfo nada acrescentaram. 

Aliás, Rodolfo, em vez de ser utilizado pelo lado, deveria disputar posição de centroavante com Ribamar, porque Rodolfo só é eficiente nas finalizações dentro da área. 

O grande desafio do novo técnico será encontrar um meia-atacante pelo lado esquerdo mais produtivo na dupla função defensiva-ofensiva e um centroavante mais eficiente e decisivo nas finalizações. 

Poderia ter sido mais interessante para pelo menos dar ritmo de jogo ter experimentado Geovane ou Yan Sasse no lugar do Felipe Azevedo no segundo tempo

Se contra o Bahia, a escolha for reforçar a marcação pelo corredor direito do adversário, Alan Ruschel ou João Paulo poderá fazer a dobra com Marlon, ou utilizar Geovane ou Ramon pelo lado. 

A produtividade do Juninho Valoura também caiu no segundo tempo, mas com o desfalque do Alê faltaram mais opções entre os reservas com ritmo de jogo para ser utilizado no meio-de-campo.

Bruno Nazário e Isaque deveriam ter sido mais utilizados nos jogos anteriores. 

Toscano, que também pode ser utilizado na função de centroavante, porque tem imposição física poder de finalização e decisão, deveria ter entrado no lugar do Juninho.

Apesar da derrota, destaque para o primeiro tempo do time americano, principalmente Bauermann, Lucas Kal, Juninho Valoura, Ademir e Fabrício Daniel. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, também falta um centroavante com presença de área, finalizador e decisivo no Sub-20, a fim de criar uma cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer desde as categorias de base. Renato, que quando era sub-15 se destacou pelo sub-17, é o que tem mais potencial para ser centroavante. Carlos Alberto e Kawê têm mais potencial para serem atacantes de lado partindo pra cima avacoelhando geral. A habilidade do Gustavinho carece ser transformada em eficiência nas assistências, finalizações e gols decisivos. 

Internacional:
Daniel; 
Saravia, Gabriel Mercado, Cuesta e Moisés (Cadorini); Rodrigo Dourado, Rodrigo Lindoso (Johnny) e Taison (Zé Gabriel); Patrick (Paulo Victor), Maurício e Yuri Alberto.
Técnico : Diego Aguirre
 
América: 
Matheus Cavichioli; 
Patric (Diego Ferreira), Ricardo Silva, Bauermann, Marlon;
 Lucas Kal (Toscano), Juninho e Juninho Valoura (Bruno Nazário); 
Ademir, Fabrício Daniel (Ribamar), Felipe Azevedo (Rodolfo).
Técnico : Mancini