segunda-feira, 9 de agosto de 2021

América-MG 1 x 0 Fluminense-RJ

Na continuação da busca durante o campeonato pelo modelo de jogo próximo do ideal, de acordo com as características da equipe, foi o melhor desempenho do time americano, o mais bem equilibrado entre o defender e atacar, e com mais chances de gols criadas do que sofridas. 

Apesar da ineficiência nas finalizações e de o gol do Ademir ter sido com a presença do acaso favorável, de acordo com o Sofascore, foram 5 grandes oportunidades e 4 grandes chances perdidas pelos comandados do Mancini, contra uma grande oportunidade e uma grande chance perdida pelo Fluminense. 

Em vez dos três zagueiros e dois alas avançados no campo do adversário, a utilização de dois zagueiros e dois laterais mais participativos na marcação no próprio campo aumentou a consistência na organização e recomposição defensiva.

Matheus Cavichioli se limitou a fazer só uma defesa importante. 

Bauermann e Ricardo Silva se sobressaíram sobre os adversários na maioria dos lances disputados. 

Patric foi mais intenso e produtivo do que João Paulo na dupla função defensiva e ofensiva, mas ambos precisam melhorar a precisão nos cruzamentos. 

Sem a presença do Juninho Valoura, que diminuiu a produtividade no esquema com dois volantes, Ramon foi o volante mais recuado e  Alê atuou de uma intermediária a outra. 

Ramon carece aumentar o poder de marcação e qualificar mais a saída de bola, mas demonstrou potencial de aproveitamento na função de volante durante os jogos. 

Alê, novamente, foi o meio-campista mais participativo e produtivo nas quatro fases do jogo, na organização e recomposição defensiva, na transição e construção ofensiva. 

Entre os quatro jogadores mais participativos na fase ofensiva, Chrigor e Felipe Azevedo produziram menos do que deveriam produzir, e Ademir e Fabrício foram os mais produtivos e eficientes. 

Chrigor desperdiçou duas assistências feitas pelo Fabrício porque errou na tomada de decisão e na execução das jogadas, mas ainda é sub-21 em fase de aprimoramento e oscilação,

Felipe Azevedo participou da recomposição defensiva, mas faltou poder de assistência e finalização. 

Fabrício precisa ser mais regular na produtividade ofensiva, mais finalizador e decisivo, mas se destacou pela movimentação, pelo combate e pelas duas assistências para Chrigor. Talvez seja mais produtivo na posição de meia-atacante de lado ou centroavante. 

Ademir, partindo pra cima avacoelhando geral, foi o atacante mais produtivo, eficiente e decisivo. 

A formatação tática ficou mais bem distribuída com a entrada do Zé Ricardo para jogar de primeiro volante e formar o tripé do meio-de-campo com Alê e Juninho, mais Ademir e Rodolfo abertos pelos lados e Fabrício de centroavante. 

Destaque para Bauermann, Ricardo Silva, Alê, Fabrício e Ademir. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Bauermann, Ricardo Silva, João Paulo (Marlon);
Ramon (Juninho), Alê;
Ademir, Fabrício (Toscano), Felipe Azevedo (Rodolfo);
Chrigor (Zé Ricardo).
Técnico: Vagner Mancini

Fluminense:
Marcos Felipe; 
Samuel Xavier, Manoel, Luccas Claro, Egídio; 
Martinelli, Yago Felipe (Ganso), Kayky (Kennedy), Nenê (Cazares); 
Lucca (Matheus Martins) e Fred (Abel Hernández).
Técnico: Roger Machado

Gol: Ademir