Na continuação da busca durante o campeonato pelo modelo de jogo próximo do ideal, de acordo com as características da equipe, foi o melhor desempenho do time americano, o mais bem equilibrado entre o defender e atacar, e com mais chances de gols criadas do que sofridas.
Apesar da ineficiência nas finalizações e de o gol do Ademir ter sido com a presença do acaso favorável, de acordo com o Sofascore, foram 5 grandes oportunidades e 4 grandes chances perdidas pelos comandados do Mancini, contra uma grande oportunidade e uma grande chance perdida pelo Fluminense.
Em vez dos três zagueiros e dois alas avançados no campo do adversário, a utilização de dois zagueiros e dois laterais mais participativos na marcação no próprio campo aumentou a consistência na organização e recomposição defensiva.
Matheus Cavichioli se limitou a fazer só uma defesa importante.
Bauermann e Ricardo Silva se sobressaíram sobre os adversários na maioria dos lances disputados.
Patric foi mais intenso e produtivo do que João Paulo na dupla função defensiva e ofensiva, mas ambos precisam melhorar a precisão nos cruzamentos.
Sem a presença do Juninho Valoura, que diminuiu a produtividade no esquema com dois volantes, Ramon foi o volante mais recuado e Alê atuou de uma intermediária a outra.
Ramon carece aumentar o poder de marcação e qualificar mais a saída de bola, mas demonstrou potencial de aproveitamento na função de volante durante os jogos.
Alê, novamente, foi o meio-campista mais participativo e produtivo nas quatro fases do jogo, na organização e recomposição defensiva, na transição e construção ofensiva.
Entre os quatro jogadores mais participativos na fase ofensiva, Chrigor e Felipe Azevedo produziram menos do que deveriam produzir, e Ademir e Fabrício foram os mais produtivos e eficientes.
Chrigor desperdiçou duas assistências feitas pelo Fabrício porque errou na tomada de decisão e na execução das jogadas, mas ainda é sub-21 em fase de aprimoramento e oscilação,
Felipe Azevedo participou da recomposição defensiva, mas faltou poder de assistência e finalização.
Fabrício precisa ser mais regular na produtividade ofensiva, mais finalizador e decisivo, mas se destacou pela movimentação, pelo combate e pelas duas assistências para Chrigor. Talvez seja mais produtivo na posição de meia-atacante de lado ou centroavante.
Ademir, partindo pra cima avacoelhando geral, foi o atacante mais produtivo, eficiente e decisivo.
A formatação tática ficou mais bem distribuída com a entrada do Zé Ricardo para jogar de primeiro volante e formar o tripé do meio-de-campo com Alê e Juninho, mais Ademir e Rodolfo abertos pelos lados e Fabrício de centroavante.
Destaque para Bauermann, Ricardo Silva, Alê, Fabrício e Ademir.
América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Bauermann, Ricardo Silva, João Paulo (Marlon);
Ramon (Juninho), Alê;
Ademir, Fabrício (Toscano), Felipe Azevedo (Rodolfo);
Chrigor (Zé Ricardo).
Técnico: Vagner Mancini
Fluminense:
Marcos Felipe;
Samuel Xavier, Manoel, Luccas Claro, Egídio;
Martinelli, Yago Felipe (Ganso), Kayky (Kennedy), Nenê (Cazares);
Lucca (Matheus Martins) e Fred (Abel Hernández).
Técnico: Roger Machado
Gol: Ademir