Defeitos crônicos provocados pelo desequilíbrio na escalação de dois volantes e quatro atacantes, e principalmente pela baixa qualidade ofensiva nas finalizações foram repetidos.
No meio-de-campo com dois volantes, o setor defensivo ficou mais exposto, espaços foram gerados no primeiro gol sofrido, e Ramon, Juninho Valoura, no primeiro tempo, e Juninho, no segundo, foram improdutivos na organização e recomposição defensiva, e especialmente na transição e construção ofensiva.
Ademir foi o atacante um pouco mais produtivo, quando jogou aberto pelo lado direito e infiltrou pela diagonal para finalizar.
Fabrício Daniel, muito distante da área, sem posicionamento funcional definido de meia-atacante central ou de lado ou centroavante, embolou com Ademir pela direita, teve baixo poder de criação, finalização e decisão.
Felipe Azevedo, também muito distante da área e sem jogadas de profundidade pela linha de fundo, e Rodolfo repetiram a improdutividade ofensiva.
Faltou um terceiro meio-campista para a distribuição tática ficar mais bem equilibrada, aumentar a consistência defensiva e o poder de criação.
Apesar da redução das opções de mudanças com a ausência do Alê e Zé Ricardo, possivelmente seria mais consistente, equilibrado e produtivo escalar Ramon, Juninho e Juninho Valoura entre os titulares, com a possibilidade de Sabino entrar durante o jogo.
O quarteto ofensivo seria transformado em trio ofensivo, com Ademir, Fabrício ou Rodolfo, Fabrício ou Felipe Azevedo, com a opção de Bruno Nazário jogar pelo lado e Toscano ser o centroavante.
Ainda assim, faltariam melhores opções para o ataque ter mais poder de finalização e decisão.
Para piorar o que estava ruim, João Paulo, na fase defensiva, e Patric, na defesa e no ataque, renderam menos do que deveriam render.
Na rodada número 17 do Brasileirão, ainda falta encontrar durante a competição o modelo de jogo próximo do ideal, de acordo com as características da equipe americana, e escalar ou contratar jogadores mais qualificados na execução das jogadas, a fim de permanecer na primeira divisão.
América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Bauermann, Ricardo Silva e João Paulo;
Ramon (Sabino), Juninho Valoura (Juninho);
Ademir, Fabrício (Geovane), Rodolfo (Isaque), Felipe Azevedo (Toscano)
Técnico: Vagner Mancini
Red Bull Bragantino:
Cleiton;
Aderlan, Fabrício Bruno, Natan e Edimar (Luan Cândido);
Jadsom, Lucas Evangelista (Eric Ramires) e Praxedes (Vitinho;
Artur, Cuello (Gabriel Novaes) e Ytalo (Alerrandro)
Técnico: Maurício Barbieri