O time americano jogou com bastante competitividade, ficou menos exposto e mais equilibrado depois do gol marcado pelo Fabrício Daniel no início do jogo, reforçou a marcação da dupla de volantes com Lucas Kal, foi eficiente nas finalizações, venceu e poderia ter convencido se Ribamar tivesse convertido a cobrança de pênalti e transformado a vitória em goleada.
Diferentemente de jogos anteriores, em que espaços foram cedidos nas jogadas em contra-ataque dos adversários, devido a postura muito ofensiva dos comandados pelo Mancini e sem um volante com mais poder de marcação, a escalação ocasional do Lucas Kal na função de primeiro volante mais combativo, com mais imposição física e pegada aumentou a consistência defensiva, especialmente na intermediária americana, qualificou a precisão no passe e até melhorou a força ofensiva, pelas assistências feitas nos dois gols marcados pelo Fabrício Daniel.
Apesar do pênalti desperdiçado pelo Ribamar, a eficiência ofensiva aumentou bastante com o poder de decisão do Fabrício Daniel.
Mas vale destacar a participação sem a bola do Juninho e Ribamar na jogada do primeiro gol, e com a bola do Ademir e Ribamar, na jogada do pênalti sofrido pelo Juninho.
Aliás contra um adversário com mais postura ofensiva e posse de bola, Juninho foi bastante participativo na marcação sobre pressão e na transição ofensiva.
Embora necessite ser mais agudo, finalizador e decisivo, Felipe Azevedo foi o que mais desarmou e teve precisão no passe.
Além da importância dos três pontos conquistados, a vitória demonstrou mais possiblidades de escalações diferentes entre titulares e durante o jogo, e deverá representar o aumento da confiança da equipe , a fim de permanecer na primeira divisão.
Ainda assim, a distribuição tática mais equilibrada com a escalação de três meio-campistas em vez de dois, e de três atacantes em vez de quatro, poderá ser mais consistente, produtiva. e eficiente.
Destaque para a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente, e principalmente para Fabrício Daniel e Lucas Kal.
América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Ricardo Silva, Anderson, Marlon (João Paulo);
Lucas Kal, Juninho;
Ademir, Fabrício (Juninho Valoura), Felipe Azevedo (Toscano);
Ribamar (Berrio)
Técnico: Vagner Mancini
Ceará:
Richard;
Fabinho (Marlon), Messias, Luiz Otávio, Bruno Pacheco (Kelvyn);
Fernando Sobral, Wilian Oliveira (Gabriel Dias);
Lima, Vina, Rick (Erick), Cléber (Jael)
Técnico: Guto Ferreira
Gols: Fabrício Daniel (2)