Coelhão avacoelhando no Brasileirão venceu, convenceu, praticamente garantiu a inédita permanência na primeira divisão e aumentou as possibilidades para conquistar uma das vagas para as próximas competições sul-americanas.
A evolução do time americano sob o comando do Marquinhos Santos ficou evidenciada ao marcar três gols pelo segundo jogo consecutivo, porque a utilização do hepteto formado pelo Zárate, na função de um típico camisa 10, sem a escalação de um centroavante com presença de área ou falso 9, e com ultrapassagens do Patric e Marlon, aumentando a amplitude pelos lados e descompactando a defesa adversária para as infiltrações do Alê e Juninho, pelos corredores, e do Ademir e Felipe Azevedo, sem posicionamentos fixos, efetivou a construção ofensiva.
Na recomposição defensiva, Zárate foi único mais avançado, próximo da linha do meio-de-campo.
Ainda assim, espaços foram gerados na intermediária e chances de gols foram desperdiçadas no segundo tempo.
Destaque para força do futebol coletivo, competitivo, efetivo, e bem organizado pelo Marquinhos Santos e executado pelos jogadores americanos: Matheus Cavichioli, Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Marlon, Lucas Kal e Felipe Azevedo, especialmente para a completude eficiente e produtiva no meio-de-campo entre Alê e Zárate, com a participação do Juninho, e no ataque, Ademir partindo pra cima avacoelhando geral.
A oportunidade de entrar duplamente para a história do América Futebol Clube e garantir vaga para a Sul-Americana ou Libertadores está arriada passando pelo porta do Independência.
Poderá ser mais interessante a entrada do Carlos Alberto, na transformação do DNA formador em aproveitador, Fabrício Daniel, Leo Passos e Yan Sasse, a fim de intensificar a resistência e velocidade na transição ofensiva durante os seis jogos restantes.
Também é possível reutilizar Ribamar, na posição de centroavante, de acordo com as circunstâncias do jogo.
Zé Ricardo, Juninho Valoura e Gustavinho são opções qualificadas de substituição ou entre os titulares em caso de suspensão automática ou desgaste provocado pela sequência de jogos em curto espaço de tempo.
Vamos vencer, Coelhão!
América:
Matheus Cavichioli;
Patric (Anderson), Ricardo Silva, Bauermann, Marlon;
Lucas Kal;
Juninho, Alê (Juninho Valoura);
e Zárate (Rodolfo);
Ademir (Léo Passos), Felipe Azevedo (Alan Ruschel)
Técnico: Marquinhos Santos
Grêmio:
Brenno;
Vanderson (Rafinha), Geromel, Ruan (Churín) e Cortez;
Sarará (Darlan), Lucas Silva (Diogo Barbosa);
Alisson, Elias (Campaz) e Ferreira;
Diego Souza
Técnico: Vagner Mancini
Gols: Felipe Azevedo, Ademir e Juninho