Cada time finalizou 11 vezes. O América acertou 6, errou 5, e o Corinthians fez 3 finalizações certas e 8 erradas.
No primeiro tempo, a conclusão certa mais perigosa foi do Aylon.
Na segunda etapa, Ademir, Aylon, Messias e Judivan tiveram oportunidades para empatar o jogo.
O acaso ainda prevaleceu no gol marcado pelo adversário, que não foi em jogada construída.
A ideia de jogo utilizada pelo Enderson Moreira ** , desde a disputa e conquista da Série B 2017, foi repetida, mas faltou mais qualidade individual para transformar a organização tática em pontos conquistados.
O rendimento americano foi mais próximo da máxima produtividade coletiva, conseguiu jogar de igual para igual, mas ainda faltou qualidade individual para fazer a diferença e superar um adversário mais bem capacitado tecnicamente.
Dentro do previsível, devido as limitações qualitativas para promover um revezamento planejado, os considerados titulares, João Ricardo, Norberto, Leandro Donizete, Rafael Moura e Luan, durante o jogo, desfalcaram o time, devido ao desgaste provocado pela sequência de jogos, em pouco tempo.
Judivan, Marquinhos e Ruy parecem abaixo do 100% de preparo físico.
Pode ser que futuramente Judivan demonstre capacidade para assumir a titularidade, mas a Série A não permite esperar pelo melhor condicionamento físico e técnico do jogador.
Destaque para Aderlan, Christian e Messias.
posse de bola: 56 x 44
finalizações certas: 3 x 6
finalizações erradas: 8 x 5
passes certos:557 x 324
passes errados: 29 x 32
cruzamentos certos: 5 x 3
cruzamentos errados: 16 x 14
desarmes certos: 8 x 22
Jori: pouco exigido, enquanto Walter fez 4 importantes defesas.
Aderlan: foi o americano que mais passou e desarmou, 52 passes certos, 2 errados, 5 lançamentos certos, uma assistência para finalização e 7 desarmes.
Messias e Matheus Ferraz mantiveram a segurança defensiva, participaram da saída de bola, fizeram lançamentos e Messias acertou uma finalização.
Giovanni: mais participativo na marcação e troca de passes do que no apoio.
Juninho: improdutivo no campo ofensivo, só acertou 16 passes, errou 7, fez 3 lançamentos certos, 1 errado.
Christian: do meio para a frente foi o que mais acertou passes, 39 certos 3 errados, 3 lançamentos certos, 3 errados, duas assistências para finalizações.
Aylon acertou duas finalizações, 27 passes certos e 3 errados, perdeu 7 vezes a posse de bola.
Judivan acertou 8 passes, errou 2, fez duas finalizações certas, uma errada, perdeu 6 vezes a posse de bola. Ainda está sem ritmo e sem as condições ideais para assumir a titularidade.
Ademir acertou 10 passes, errou 2, uma finalização certa e duas erradas. Mostrou potencial para ser mais aproveitado, durante os jogos.
Wesley na função de articulador centralizado, na qual deveria ser mais utilizado, acertou 20 passes e não errou nenhum. No segundo amarelo, houve falta antes não marcada no Judivan,
Luan e Marquinhos quase nada acrescentaram.
A projeção da necessidade de reforços continua *
Corinthians:
Walter;
Mantuan, Balbuena, Henrique e Sidcley;
Gabriel, Paulo Roberto, Rodriguinho e Jadson (Marquinhos Gabriel);
Mateus Vital (Júnior Dutra), Pedrinho (Roger)
Técnico: Osmar Loss
América
Jori;
Aderlan, Matheus Ferraz, Messias e Giovanni;
Christian e Juninho (Marquinhos);
Aylon (Wesley), Serginho, Luan (Ademir);
Judivan
Técnico: Enderson Moreira
Gol: Jadson
Cartão amarelo: Juninho, Giovanni e Wesley
Cartão vermelho: Wesley e Luan
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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.
Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.
Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.
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- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.
- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.
- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.
- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.
- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.