João Ricardo, Norberto, Leandro Donizete, Luan e Rafael Moura sentiram o desgaste físico.
Aylon, Giovanni, Judivan, Marquinhos, Serginho e Ruy parecem abaixo das condições físicas ideais.
Possivelmente, Judivan está sem preparo para disputar partidas seguidas sem tempo de recuperação.
Ainda assim, vale a pena repetir que, a ideia de jogo** definida pelo Enderson Moreira desde a disputa e conquista da Série B, também deverá ser utilizada para o time americano buscar a vitória contra o Atlético-PR.
Depois da oitava rodada, o América está entre os primeiros colocados com mais gols marcados e entre os últimos dos gols sofridos.
O Coelhão precisa encontrar o ponto de equilíbrio básico do futebol, entre defender e atacar com a máxima perfeição, de acordo com a capacidade física e técnica dos jogadores americanos e do time adversário.
A presença do acaso poderá ser um facilitador.
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni deveriam formar a primeira linha defensiva.
Com a possível ausência do Leandro Donizete, Enderson Moreira poderia promover a estreia no profissional da dupla dinâmica Christian e Zé Ricardo, que na base jogavam mais adiantados.
Provavelmente, a intensidade e qualidade na recomposição e transição serão maiores com a presença dos qualificados volantes, que poderão jogar e uma intermediária a outra, na dupla função defensiva-ofensiva.
Outra opção seria o retorno do Rafael Lima e a manutenção do Messias e Matheus Ferraz, o que aumentaria a altura e consistência defensiva, sem modificar tanto o desenho tático descrito na ideia de jogo**, com a saída de bola executada pelo trio defensivo formado pelos 3 zagueiros e na recomposição defensiva, a primeira linha seria formada por 5 jogadores.
O voluntarioso Juninho tem pouca qualidade no passe vertical, mas poderá ser mais produtivo no campo defensivo, sem necessidade de avançar tanto.
Para o lado esquerdo, Ademir, Aylon, Carlinhos e Magrão são alternativas para o lugar do competitivo Luan.
Ademir demonstrou potencial para ser mais utilizado, mas é o mais inexperiente, sem formação de base.
Carlinhos tem intensidade para defender e atacar e mais qualidade na marcação.
Aylon é opção para meia-atacante ou centroavante.
Devido a falta de ritmo do Judivan, talvez seja mais interessante escalar Aylon no lugar do Rafael Moura, mas o centroavante escalado deve ter poder de decisão.
Marquinhos deverá ser o meia-atacante de lado, mas carece acertar mais a tomada de decisão, nos complementos das jogadas.
Serginho precisa manter a regularidade nos dois tempos e aumentar o poder de finalização e decisão.
Renan Oliveira e Ruy são opções de armadores.
A condição física do Ruy necessita ser mais bem trabalhada para o meia ofensivo suportar jogar os 90 minutos mais acréscimos.
Ademir demonstrou mais potencial de aproveitamento do que Capixaba.
Magrão é competitivo, mas com muitos erros nos cruzamentos.
Renan Oliveira tem lampejos de produtividade. Na ausência do Rafael Moura, falta de ritmo do Judivan e inconstância do Aylon, talvez seja opção de falso 9.
A projeção de reforços para o Coelhão permanecer na Série A continua. *
Provável time e sugestões na formação básica do 4-2-3-1
Jori;
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz, Giovanni;
Christian e Zé Ricardo;
Marquinhos, Serginho (Ruy), Carlinhos (Aylon, Ademir, Magrão)
Aylon (Judivan, Renan Oliveira)
Com a presença do Rafael Lima, a saída de bola seria:
Jori;
Messias, Matheus Ferraz, Rafael Lima;
Aderlan, Christian ou Zé Ricardo, Serginho, Giovanni;
Marquinhos, Aylon, Carlinhos(Ademir)
Sem a bola no 5,4,1
Jori;
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz, Rafael Lima, Giovanni;
Marquinhos, Christian, Serginho, Carlinhos (Ademir)
Aylon
América x Atlético-PR
domingo, 16h, Arena do Coelhão
vamos vencer, Coelhão!
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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.
Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.
Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.
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- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.
- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.
- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.
- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.
- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.