segunda-feira, 11 de junho de 2018

Grêmio-RS 1 x 0 América-MG

Mais uma derrota caracterizada pela limitação do futebol coletivo do América, contra um time com jogadores mais bem qualificados tecnicamente.

Cícero, pela precisão do lançamento, e Everton, pela velocidade e habilidade na definição da jogada, fizeram a diferença n resultado.

Jori, igual ao João Ricardo contra o Vasco e Palmeiras, foi criticado pelo gol sofrido.

Mas a falha começou com a perda de posse do Aylon, ao tentar um lance de efeito, depois na falta de marcação no Cícero, que teve liberdade para fazer o lançamento para Everton ganhar na velocidade do Juninho, na recomposição, do Aderlan, que havia cobrado uma falta pelo lado esquerdo do ataque.

Uma situação é o goleiro falhar quando a bola é defensável, outra coisa é não fazer defesa salvadora para evitar o gol, quando a vantagem é toda do atacante adversário, principalmente se estiver desmarcado.

A posse de bola gremista (61%) contra (39%) do América representou parte da superioridade técnica do adversário.

Ainda assim, principalmente devido a manutenção da ideia de jogo ** e competitividade dos jogadores americanos, foram 9 finalizações do América (3 certas e 6 erradas) contra 10 conclusões do Grêmio (5 certas e 5 erradas).

A projeção da necessidade prioritária dos reforços continua*, mas o ideal seria até acrescentar laterais.

Dados Footstats

posse de bola: 61 x 39
finalizações certas: 5 x 3
finalizações erradas: 5 x 6
passes certos: 505 x 295
passes errados 43 x 45
cruzamentos certos 8 x 2
cruzamentos errados 19 x 10

Jori: ficou no mano a mano com Everton desmarcado. Se fica no gol, aumentaria a facilidade para Everton finalizar.  Fez uma defesa salvadora no segundo tempo, numa finalização do Everton. A bola no travessão, resvalou antes do Messias, que tirou o goleiro da jogada.

Aderlan e Giovanni se limitaram mais na marcação, com poucas ultrapassagens. Quando Aderlan avançou para bater a falta pelo lado esquerdo do ataque, o time sofreu o gol.

Messias e Matheus Ferraz mantiveram a consistência defensiva pelo centro.

Juninho e Christian defenderam e atacaram. Juninho 25 passes certos e 4 errados. Christian 29 certos e 1 errado.

Ademir pouco acrescentou. Acertou 10 passes, errou 1, fez uma assistência para finalização e uma finalização errada. Tem potencial para ser trabalhado e aproveitado durante alguns jogos.

Serginho sem poder de criação, finalização e decisão, igual contra o Atlético.

Magrão foi o mais participativo, com 37 passes certos, 4 errados, uma finalização certa, uma errada.

Aylon 19 passes certos, duas assistências para finalizações, uma finalização certa.

Rafael Moura fez uma finalização certa.

Wesley nada acrescentou.

Grêmio:
Marcelo Grohe;
Léo Moura, Bressan, Kannemann e Cortez;
Arthur, Cícero, Lima (Thaciano) e Luan (Kaio);
André (Jael) e Everton
Técnico: Renato Portaluppi

América:
Jori;
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni (Rafael Moura);
Christian, Juninho;
Ademir (Marquinhos, Serginho, Magrão
Aylon (Wesley)
Técnico: Enderson Moreira
gol Everton

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Marco Antônio
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*
Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

**
- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.