Mais uma derrota caracterizada pela limitação do futebol coletivo do América, contra um time com jogadores mais bem qualificados tecnicamente.
Cícero, pela precisão do lançamento, e Everton, pela velocidade e habilidade na definição da jogada, fizeram a diferença n resultado.
Jori, igual ao João Ricardo contra o Vasco e Palmeiras, foi criticado pelo gol sofrido.
Mas a falha começou com a perda de posse do Aylon, ao tentar um lance de efeito, depois na falta de marcação no Cícero, que teve liberdade para fazer o lançamento para Everton ganhar na velocidade do Juninho, na recomposição, do Aderlan, que havia cobrado uma falta pelo lado esquerdo do ataque.
Uma situação é o goleiro falhar quando a bola é defensável, outra coisa é não fazer defesa salvadora para evitar o gol, quando a vantagem é toda do atacante adversário, principalmente se estiver desmarcado.
A posse de bola gremista (61%) contra (39%) do América representou parte da superioridade técnica do adversário.
Ainda assim, principalmente devido a manutenção da ideia de jogo ** e competitividade dos jogadores americanos, foram 9 finalizações do América (3 certas e 6 erradas) contra 10 conclusões do Grêmio (5 certas e 5 erradas).
A projeção da necessidade prioritária dos reforços continua*, mas o ideal seria até acrescentar laterais.
Dados Footstats
posse de bola: 61 x 39
finalizações certas: 5 x 3
finalizações erradas: 5 x 6
passes certos: 505 x 295
passes errados 43 x 45
cruzamentos certos 8 x 2
cruzamentos errados 19 x 10
Jori: ficou no mano a mano com Everton desmarcado. Se fica no gol, aumentaria a facilidade para Everton finalizar. Fez uma defesa salvadora no segundo tempo, numa finalização do Everton. A bola no travessão, resvalou antes do Messias, que tirou o goleiro da jogada.
Aderlan e Giovanni se limitaram mais na marcação, com poucas ultrapassagens. Quando Aderlan avançou para bater a falta pelo lado esquerdo do ataque, o time sofreu o gol.
Messias e Matheus Ferraz mantiveram a consistência defensiva pelo centro.
Juninho e Christian defenderam e atacaram. Juninho 25 passes certos e 4 errados. Christian 29 certos e 1 errado.
Ademir pouco acrescentou. Acertou 10 passes, errou 1, fez uma assistência para finalização e uma finalização errada. Tem potencial para ser trabalhado e aproveitado durante alguns jogos.
Serginho sem poder de criação, finalização e decisão, igual contra o Atlético.
Magrão foi o mais participativo, com 37 passes certos, 4 errados, uma finalização certa, uma errada.
Aylon 19 passes certos, duas assistências para finalizações, uma finalização certa.
Rafael Moura fez uma finalização certa.
Wesley nada acrescentou.
Grêmio:
Marcelo Grohe;
Léo Moura, Bressan, Kannemann e Cortez;
Arthur, Cícero, Lima (Thaciano) e Luan (Kaio);
André (Jael) e Everton
Técnico: Renato Portaluppi
América:
Jori;
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni (Rafael Moura);
Christian, Juninho;
Ademir (Marquinhos, Serginho, Magrão
Aylon (Wesley)
Técnico: Enderson Moreira
gol Everton
--------------------------------------
Marco Antônio
-------------------------------------
*
Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.
Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.
Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.
**
- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.
- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.
- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.
- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.
- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.