sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Internacional-RS 0 x 1 América-MG Copa do Brasil

Mais uma vitória do futebol coletivo, competitivo, eficiente e principalmente do modelo de jogo definido pelo Lisca e incorporado pelos jogadores americanos. 

O time americano repetiu a organização na defesa, nas transições defensivas e ofensivas, e no ataque. 

Segundo o SofaScore, o América teve 28% de posse de bola, finalizou duas vezes no gol e 5 pra fora. 

O Internacional teve 72% de posse, duas finalizações no gol e 7 pra fora. 

De acordo com as circunstâncias do jogo, os comandados do Lisca alternaram postura defensiva e ofensiva. 

Até o gol feito pelo Rodolfo, a postura foi mais ofensiva pressionando a saída de bola do adversário. 

Depois o posicionamento ficou mais compactado na defesa. 

No segundo tempo, a postura defensiva prevaleceu. 

O adversário teve três chances de gol, entre elas uma mais evidente desperdiçada pelo Thiago Galhardo, mas Matheus Cavichioli praticamente foi pouco exigido. 

Diego Ferreira foi bastante participativo na defesa, e no ataque acertou o cruzamento de manual para o gol do Rodolfo.

Messias e Anderson mantiveram a consistência defensiva pelo chão e pelo alto.

João Paulo participou mais da defesa do que apoiou.

Zé Ricardo, Juninho e Geovane foram bastante participativos na marcação. 

Geovane, livre de marcação dentro da área, deveria ter finalizado no gol em vez de ter tentado passar pro Ademir. 

Ademir rendeu menos do que pode render no campo ofensivo.

Rodolfo fez o gol da vitória e acertou uma finalização na trave.

Felipe Azevedo foi pouco produtivo no ataque e só apareceu numa finalização defendida pelo Marcelo Lomba.

Calyson, Vitão e Toscano pouco acrescentaram no campo ofensivo. 

Destaque para a força do futebol coletivo, especialmente para a participação do Diego Ferreira, Anderson e Geovane, que em tese seriam reservas, mas conquistaram a titularidade, e Rodolfo pelo gol marcado. 

Internacional:
Marcelo Lomba; 
Heitor (Nonato), Zé Gabriel, Victor Cuesta e Uendel; 
Marcos Guilherme, Edenílson, Rodrigo Lindoso (Yuri Alberto) e Patrick (Peglow (D’Alessandro)); 
Thiago Galhardo e Abel Hernadéz
Técnico: Abel Braga

América na formatação básica 4-3-3
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Anderson e João Paulo; 
Zé Ricardo;
Juninho e Geovane (Calyson); 
Ademir (Berola), Rodolfo (Vitão, Felipe Azevedo (Toscano)
Técnico: Lisca