O América desperdiçou mais uma grande oportunidade de vencer um adversário pouco qualificado, conquistar três pontos, ficar mais distante do quinto colocado e se aproximar da líder Chapecoense, a fim de buscar o título da competição.
Baixa intensidade e falta de qualidade na transição ofensiva, duas finalizações desperdiçadas pelo Felipe Azevedo, erro do Matheus Cavichioli, na jogada que originou o pênalti convertido pelo adversário, pouco poder de criação e finalização, e a escalação precipitada do Zé Ricardo prejudicaram o desempenho do time americano e facilitaram o empate com o lanterna da Série B.
Até o gol do Ademir foi provocado por uma falha do zagueiro.
De acordo com o SofaScore, Oeste teve 44% de posse, duas finalizações no gol e 4 para fora.
Os comandados do Lisca tiveram 56% de posse, finalizaram 4 vezes no gol e 5 para fora.
João Paulo, Messias, Daniel Borges, Flávio e Anderson foram os mais participativos, o que representou muita troca de passes entre os laterais, zagueiros e o primeiro volante.
Faltou força de ataque e eficiência nas poucas finalizações do trio de atacantes, principalmente Felipe Azevedo e Rodolfo.
Felipe Azevedo desperdiçou duas chances de gol.
Rodolfo nem finalizou.
Embora Ademir tenha feito o gol, uma assistência e uma finalização para fora, também rendeu menos do que pode render.
Berola, Calyson, Leo Passos e Toscano nada acrescentaram.
Flávio foi o americano com o maior número de passes precisos.
Mas a escalação do Flávio ou Sabino desde o início do jogo ou de ambos durante a partida, sem a necessidade do retorno precipitado do Zé Ricardo, poderia ter sido mais produtiva.
O ponto de equilíbrio entre a manutenção dos titulares e o revezamento deve ser encontrado.
Com o desgaste provocado pela sequência de jogos em duas competições simultâneas, possiblidades de casos de Covid-19 e lesões, o América deveria repensar sobre a necessidade de contratar reforços prontos para disputar a titularidade, especialmente na função de meia-atacante de lado.
O potencial de utilização e retorno do Berola, Calyson, Felipe Augusto, Guilherme e Lohan precisa ser analisado.
Oeste:
Caíque França;
Matheus Rocha, Vitão, Luanderson e Caetano;
Yuri (Lídio), Caio e Kauã Jesus (Tite, depois Bruno Alves);
Pedrinho, Bruno Lopes (De Paula) e Fábio.
Técnico: Roberto Cavalo.
América:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Anderson e João Paulo;
Zé Ricardo (Flávio);
Juninho e Alê (Calyson);
Ademir (Berola), Rodolfo (Leo Passos), Felipe Azevedo (Toscano)
Técnico: Lisca.
Gols: Ademir