Os comandados do Lisca devem recuperar a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente. praticado na maioria dos jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil, para vencer o rival, conquistar mais três pontos, e ficar próximo da líder Chapecoense, a fim de buscar o título da Série B, num campeonato de regularidade, repetição com correção e resistência.
A estratégia entre ser mais defensivo, sem a bola, ou ter mais posse de bola ofensiva vai depender das circunstâncias do jogo, mas o ideal seria encontrar o ponto de equilíbrio entre defender e atacar próximo da máxima perfeição.
No modelo de jogo definido pelo Lisca e assimilado pelos jogadores, a eficiência nas finalizações precisa aumentar nas fases ofensivas de bola parada, organização e transição.
O substituto do Zé Ricardo vai precisar ser participativo, produtivo e eficaz na bola parada, organização e recomposição defensiva, e na etapa inicial e final da transição ofensiva.
Flávio e Sabino, sub-21 em processo de aprimoramento e oscilação, estariam mais bem preparados se tivessem sido mais utilizados, especialmente durante o Campeonato Mineiro.
Aliás, Sabino poderia ter jogado mais vezes na posição de primeiro volante desde o estadual de 2019, quando completou coletivos na posição de zagueiro.
A entrada do Eduardo Bauermann na zaga e o deslocamento do Anderson para volante, com aumento da altura na bola aérea defensiva e ofensiva, poderá ser uma alternativa de escalação dos mais experientes entre os titulares ou durante o jogo.
Ainda as possibilidades do Daniel Borges ou João Paulo para formar o trio do meio-de-campo com Alê e Juninho.
Leo Gomes não estreou.
Alê tem qualidade para jogar no campo ofensivo e ser mais assistente, decisivo e finalizador.
Juninho é mais participativo nas infiltrações dentro da área para finalizar.
O setor ofensivo, com Ademir, partindo para cima avacoelhando geral a defesa adversária, Felipe Azevedo e Rodolfo também deve ser decisivo e preciso nas finalizações.
Leo Passos carece ser mais assistente e finalizador do que marcador.
Vitão é centroavante definidor com presença de área.
Toscano é opção para meia atacante, preferencialmente centralizado, e de lado porque tem poder de criação, decisão e finalização com a bola parada ou rolando.
Berola, Calyson e Felipe Augusto carecem aumentar a produtividade.
Possível time na formatação básica 4-3-3:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges (Diego Ferreira), Messias, Anderson (Eduardo Bauermann), João Paulo (Sávio);
Flávio (Sabino, Daniel Borges, Anderson, João Paulo);
Ademir, Rodolfo, Felipe Azevedo (Leo Passos, Toscano)
América x Cruzeiro
quarta-feira, 21h30, Arena do América
Vamos vencer, Coelhão!