Apesar de ter faltado mais eficiência nas finalizações, os comandados do Lisca mantiveram a consistência defensiva, criaram oportunidades de gols, conquistaram mais três pontos e se aproximaram da liderança do Brasileirão.
A expressão "time que está vencendo não se mexe" só é lembrada nas derrotas, mas as possiblidades de mudar e continuar a vencer são iguais ou maiores, quando o modelo de jogo é bem definido e incorporado pela equipe.
Lisca, novamente, fez mudanças obrigatórias entre os titulares, devido aos casos de Covid-19, lesões e suspensões,
Ainda assim, a organização tática prevaleceu sobre o adversário.
Embora o setor mais modificado tenha sido o meio-de-campo, Sabino, Toscano e Geovane formaram um trio bastante participativo na marcação, na criação e finalização.
Sabino demonstrou que desde 2019 deveria ter sido utilizado, na posição de volante, no time principal.
Aliás, Lucas Luan também está mal aproveitado na condição de segundo reserva na lateral esquerda, porque tem mais potencial para jogar no meio-de-campo.
Quanto mais vezes jogar, mas rapidamente prontos e bem preparados vão ficar.
A assistência precisa do Geovane e o golaço marcado pelo Ademir, numa finalização de pé direito, evidenciaram a evolução dos dois jogadores com a sequência de jogos.
Geovane deveria ser escalado nos próximos jogos pelo lado esquerdo ofensivo, na dupla função defensiva e ofensiva, porque tem mais resistência física e velocidade do que Felipe Azevedo para defender e atacar.
Felipe Azevedo foi o titular menos produtivo.
Calyson, Felipe Augusto, Leo Gomes e Leo Passos pouco acrescentaram.
Em compensação, Sávio foi participativo e produtivo na marcação e na troca de passes.
Talvez tivesse sido mais interessante Vitão no lugar do Rodolfo e Berola em vez do Felipe Augusto.
Destaque para a força do futebol coletivo, competitivo e organizado.
Figueirense:
Rodolfo;
Thiaguinho (Davi Cunha), Jhonatan, Matheus Neris, Renan Luís;
Patrick Soares, Nonato (Guilherme), Léo Artur;
Bruno Michel (Geovane Itinga), Diego Gonçalves (Félix) e Alecsandro (Lucas Barcelos). Técnico: Jorginho.
América:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Anderson, João Paulo (Sávio);
Sabino;
Toscano (Léo Gomes), Geovane (Calyson);
Ademir, Rodolfo (Léo Passos), Felipe Azevedo (Felipe Augusto)
Técnico: Lisca.
Gols Rodolfo e Ademir.