segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

América-MG 2 x 2 Chapecoense-SC

Seria uma vitória incontestável, mas o erro do bandeirinha, que anulou o gol legítimo do Ademir, prejudicou o desempenho do time americano, interferiu diretamente no resultado do jogo e impediu o América de conquistar mais três pontos e a liderança do Brasileirão.

Apesar da falha posicional e individual nos dois gols sofridos, os comandados do Lisca tiveram poder de reação, buscaram o controle do jogo,  criaram e aproveitaram oportunidades para empatar duas vezes e nos minutos finais marcar o terceiro gol, que seria o da virada e vitória.

No primeiro gol sofrido, houve erros na recomposição e organização defensiva.

Juninho disputou e perdeu a posse da bola para dois adversários. Ademir, centralizado, próximo do lance, deu liberdade para Alan Ruschel avançar. Messias saiu para combater Denner e Aylon ficou desmarcado. Flávio permaneceu na marcação por setor em vez de combater individualmente. Daniel Borges saiu da marcação do Aylon para combater Alan Ruschel. Anderson ficou distante do Aylon.

Alan Ruschel, desmarcado no lado esquerdo fez o cruzamento para Aylon, livre de marcação, finalizar pro gol. 

No segundo gol sofrido, Sabino, que ainda estava fora da intensidade do jogo, ficou muito avançado e mal posicionado para receber a cobrança de lateral feita pelo Daniel Borges, e pressionado pelo adversário errou o passe e gerou contra-ataque. 

Possivelmente o bom desempenho do Sabino nos confrontos anteriores teria sido repetido se ele tivesse poucos minutos para começar a se ambientar ao ritmo do jogo. 

Daniel Borges e Sávio foram bastante participativos na tarefa defensiva e ofensiva.

Sávio fez uma assistência perfeita para gol do Felipe Azevedo. 

Geovane estava bem no jogo e poderia ter continuado. 

Juninho repetiu a participação no campo defensivo e ofensivo. 

Alê aumentou a qualidade na troca de passes e na distribuição das jogadas. 

Toscano colaborou na defesa e no ataque. 

Ademir partiu pra cima avacoelhando geral, acertou cruzamentos com o pé direito e fez o gol anulado.

Faltou mais poder de finalização pro Rodolfo, que também recebeu um passe do adversário e livre de marcação errou a finalização. 

Felipe Azevedo, praticamente na posição de centroavante ou meia-atacante centralizado, foi muito mais produtivo, finalizador e decisivo do que quando joga pelo lado. 

Felipe Augusto fez o passe para o gol do Anderson e Leo Passos para o do Ademir. 

Destaque mais uma vez para a força do futebol coletivo, competitivo e bem organizado, e especialmente Daniel Borges, Messias, Anderson, Sávio, Juninho, Alê, Toscano, Ademir e Felipe Azevedo.

América:
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges (Felipe Augusto), Messias, Anderson, Sávio; 
Flávio (Alê);
Juninho, Geovane (Léo Passos); 
Ademir, Rodolfo (Sabino/Toscano) e Felipe Azevedo.
 
Chapecoense:
João Ricardo; 
Matheus, Derlan, Joilson, ; 
Willian, Ronei (Anderson Leite), Denner (Busanello); 
Mike (Bruno Silva), Aylon (Lucas Tocantins) e Anselmo Ramon.