Apesar do desempenho muito abaixo da qualidade técnica individual dos jogadores americanos, ainda assim, o rendimento do time misto do Coelhão foi melhor que o resultado, principalmente nos 20 minutos finais do segundo tempo, depois da entrada do Adyson, Flávio, Leo Passos, Rodolfo e Rodriguinho, quando pelo menos cinco oportunidades de gol foram criadas.
Embora ineficiente nas finalizações, Rodolfo colaborou no aumento da força ofensiva, finalizou três vezes de pé esquerdo, sofreu um pênalti não marcado e a falta cobrada pelo Rodriguinho na trave.
Mas a produtividade poderia sido maior se a escalação fosse um pouco mais bem distribuída durante os dois tempos do jogo, sem considerar a condição de experiente e novato, mas com prioridade para os mais bem preparados fisicamente,
Aliás, o dilema da escalação deve ter sido optar entre dar ritmo de jogo para os considerados mais titulares ou escalar os que estão mais bem condicionados para jogar mais tempo em alta intensidade.
Ainda que Juninho Valoura e Índio Ramirez sejam qualificados tecnicamente, a escalação de ambos no meio-de-campo diminuiu o poder de marcação, a intensidade e velocidade.
O trio de meio-de-campo poderia ter sido formado pelo Zé Ricardo, Rodriguinho e Índio Ramirez que, da mesma forma do Matheusinho, precisa jogar pelo menos um tempo, porque estão abaixo do condicionamento físico ideal e sem ritmo de jogo.
Outra opção seria a escalação desde o começo de um meio-de-campo mais dinâmico, intenso e marcador com Flávio, Zé Ricardo, mais avançado, e Rodriguinho, ou um meio-de-campo mais criativo com Zé Ricardo, Rodriguinho e Matheusinho ou Gustavinho, que precisa renovar contrato para aumentar as possibilidades de escalação, porque a dupla vantagem competitiva de apostar no aprimoramento do prata da casa é o o retorno dentro de campo e financeiro, por meio de futura negociação.
Arthur também poderia ter começado ou entrado durante o jogo para aumentar as possiblidades de ultrapassagens, triangulações e mais jogadas pelo lado direito no lugar do Cáceres ou até pelo esquerdo em vez do João Paulo.
João Paulo está com dificuldade na recomposição defensiva e ineficiente nos cruzamentos e cobranças de escanteio.
No fim das contas, Conti e Gustavão, que tem mais potencial para jogar pelo lado direito da zaga, mantiveram a consistência defensiva, Kawê, oscilou bons e maus momentos dentro da normalidade de um sub-20 em fase de aprimoramento e oscilação, e o meio-de-campo com Flávio, Zé Ricardo e Rodriguinho, maios trio ofensivo com Leo Passos, Rodolfo e Adyson foi a escalação mais produtiva.
Independentemente de Conti estar suspenso contra o Guarani, o experiente zagueiro deveria ter sido utilizado contra o Atlético, devido a importância do clássico contra o rival.
Flávio aumentou o poder de marcação, Rodriguinho o dinamismo, Leo Passos, Rodolfo e Adyson a força ofensiva.
URT:
Gustavo;
Ferrugem, Breno, Yan e Jonathan Moc; Derlan, Bruninho (Iago Barbosa) e Peixoto (Evair);
Iago Martins (Cebolinha), Nininho (Matheus Roberto) e Passira (Felipe Souza).
Técnico: Paulo Cesar Catanoce
América:
Jailson;
Cáceres, Conti, Gustavão, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho Valoura (Flávio) e Índio Ramírez (Rodriguinho);
Matheusinho (Léo Passo), Henrique Almeida (Rodolfo), Kawê (Adyson)
Técnico: Marquinhos Santos
Para enfrentar o Guarani pela Libertadores , possivelmente a escalação utilizada contra o Patrocinense será repetida,
Jaílson;
Patric, Maidana, Éder, Marlon;
Lucas Kal;
Juninho, Alê;
Matheusinho, Wellington Paulista e Felipe Azevedo
Felipe Azevedo e Matheusinho poderão trocar os lados, e a utilização do Everaldo será de acordo com o condicionamento físico.
Vamos vencer, Coelhão!