Com a preservação do Breno, Lucas Kal e Martínez, a tentativa de reutilização do Alê, Benítez e Juninho entre os titulares, num time bastante modificado no ataque, na defesa e na distribuição tática, numa espécie de 3-3-4, foi produtiva na tarefa ofensiva até sofrer o segundo gol do adversário.
As opções reduzidas entre os titulares e substitutos para jogarem dois tempos em alta intensidade mais uma vez evidenciaram a limitação da equipe para disputar mais de uma competição.
Ainda assim, a simples escalação do Lucas Kal, no lugar do Marlon ou Nícolas, mas em outra posição função, mudaria a estrutura do time americano, com um esquema tático mais compactado.
A formação inicial ficaria com quatro jogadores na primeira linha, quatro no meio-campo, a fim de Benítez ficar mais sustentado na função defensiva, com liberdade na construção das jogadas, e dois atacantes avançados.
Mateus Henrique, Ricardo Silva, Júlio e Marlon ou Nícolas formariam a primeira linha defensiva, em vez do Ricardo Silva, Júlio e Nícolas.
Em vez de um meio-campo mais ofensivo formado pelo Alê, Juninho e Benítez, o trio seria formado pelo Lucas Kal, Juninho e Alê, com Benítez mais avançado.
O ataque continuaria com Aloísio e Mastriani.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, que deveria ter sido iniciada desde o Campeonato Mineiro, Júlio, na zaga, Mateus Henrique, de lateral construtor, em vez de profundidade, e Varanda, de articulador, demonstraram potencial de aproveitamento durante a temporada.
Rodriguinho seria a novidade para entrar durante o jogo.
Aliás, nos dois próximos jogos da Sul-Americana, a maioria do time deveria ser formada pelos pratas da casa.
Para enfrentar o Botafogo pelo Brasileirão, será preciso um time mais retrancado, com menos posse de bola, mas com intensidade e velocidade para explorar as jogadas em contra-ataque e eficiência na bola parada ofensiva.
América:
Matheus Cavichioli;
Ricardo Silva, Júlio (Maidana), Nícolas;
Alê (Martínez), Juninho, Benítez.
Mateus Henrique (Felipe Azevedo), Aloísio (Varanda), Mastriani, Marlon (Everaldo)
Técnico: Mancini
Defensa y Justicia:
Ezequiel Unsain;
Agustin Sant’Anna, Julián Malatini, Tomás Cardona e Alexis Soto;
Kevin Gutiérrez e Julián López;
Gabriel Alanis (Santi Ramos), David Barbona (Nicolás Tripichio) e Gastón Togni (Solari);
Nicolás Fernández.
Técnico: Julio Vaccari.
Gols: Benítez e Mastriani