A vitória do América foi bastante recompensadora.
Valeu pelo prêmio de R$ 2,6 milhões, pela classificação para as oitavas de final da Copa da Copa do Brasil e pela exibição convincente.
Valeu pelo prêmio de R$ 2,6 milhões, pela classificação para as oitavas de final da Copa da Copa do Brasil e pela exibição convincente.
O time americano manteve o modelo de jogo definido pelo Lisca e absorvido pelos jogadores, repetiu a busca pelo controle da partida, criou oportunidades e foi supereficiente nas finalizações.
Embora os resultados dos jogos entre Figueirense e Ponte Preta sejam diferentes, os desempenhos foram parecidos.
De acordo com o SofaScore, contra o Figueirense foram 8 finalizações para fora e uma no gol, e contra a Ponte Preta 9 para fora e 3 no gol.
Aliás, Lisca destacou os dois confrontos na entrevista pós-jogo:
"Cada jogo é um jogo. No jogo de sábado nós controlamos bem a partida, mas não conseguimos ganhar. Hoje jogou uma outra equipe. [...] A estratégia dos dois jogos foi fundamental. Ficamos chateados com a derrota na Série B, deixamos três pontos importantes, mas deixamos o time de ‘tanque cheio’ para essa partida. A Ponte não preservou nenhum jogador. A gente sabia que teria uma condição boa para jogar e para se impor na questão de força, de potência. Nós soubemos aproveitar as oportunidades."
O diferencial competitivo foi o posicionamento funcional mais avançado do Alê, menos desgastado por ter jogado pouco tempo contra o Figueirense, mais opções para Lisca escalar os titulares e fazer mudanças durante a partida, e principalmente a maior efetividade ofensiva no último passe e na finalização.
A distribuição básica ficou próxima de uma variação do 4-3-3 para 4-1-4-1.
Apesar dos desfalques do Daniel Borges e João Paulo, as alternativas ofensivas aumentaram com Ademir e Felipe Azevedo mais bem preparados fisicamente.
No gol sofrido, Zé Ricardo poderia ter espanado a bola e a finalização do Apodi pareceu defensável.
Messias e Bauermann foram envolvidos só num lance de cruzamento aéreo no segundo tempo, mas mantiveram a segurança defensiva e participaram da saída de bola.
Zé Ricardo, Alê, Sávio e Diego Ferreira foram os principais passadores
Os que mais desarmaram: Zé Ricardo, Leo Passos e Rodolfo.
Diego Ferreira, Juninho e Leo Passos fizeram as triangulações pela direita, entre elas o cruzamento perfeito do Juninho para o gol do Felipe Azevedo, a jogada do gol marcado pelo Alê e a do pênalti sofrido pelo Diego Ferreira.
Sávio, Felipe Azevedo e Rodolfo fizeram triangulações pela esquerda.
Felipe Azevedo e Rodolfo foram bastante participativos até na marcação.
Rodolfo errou três tomadas de decisão, duas com o Sávio e uma com Berola.
Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo, foi suporte para Alê e Juninho jogarem mais avançados, fez lançamentos e viradas de jogo com precisão, participou da saída de bola, desarmou e anulou João Paulo, principal articulador do adversário.
Alê, em vez de recuar tanto pelo lado esquerdo para colaborar na marcação, executou mais a função de meia-atacante do que volante, jogou avançado sem posição fixa no campo do adversário, pisou mais na área, desperdiçou uma finalização e bem posicionado finalizou com precisão no gol marcado.
Berola pouco acrescentou.
Ademir fez uma arrancada e uma finalização.
Destaque para Diego Ferreira, pela assistência pro gol do Alê e pelo pênalti sofrido, Zé Ricardo, por ter anulado João Paulo, o principal articulador do adversário e pela distribuição das jogadas, Alê, Felipe Azevedo e Rodolfo pelos gols marcados e pela participação ofensiva, e especialmente Alê pela qualidade na função de meia-atacante.
América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Eduardo Bauermann, Messias e Sávio (Lucas Luan);
Zé Ricardo, Juninho e Alê (Toscano);
Léo Passos (Ademir), Rodolfo (Guilherme), Felipe Azevedo (Berola)
Técnico: Lisca
Ponte Preta:
Ivan;
Apodi, Wellington Carvalho, Alisson (Neto Moura) e Guilherme Lazaroni (Ernandes);
Bruno Reis, Oyama (Danrley) e João Paulo;
Moisés (Guilhermre Pato), Bruno Rodrigues e Matheus Peixoto (Zé Roberto)
Técnico: João Brigatti
Gols: Felipe Azevedo, Alê e Rodolfo