Na derrota para o Sampaio Corrêa foram 15 finalizações.
Contra o Paraná o time americano finalizou 11 vezes.
No primeiro tempo, os comandados do Lisca buscaram o controle do jogo, tiveram postura ofensiva, mas pouco finalizaram.
Diego Ferreira, Juninho e Leo Passos, mais na base da vontade do que da técnica, tentaram as jogadas ofensivas pelo lado direito.
No lado esquerdo, João Paulo fez poucas ultrapassagens, Alê jogou mais recuado do que o necessário, e Matheusinho ficou quase sempre marcado por dois adversários e distante do Alê e Rodolfo, isolado na função de centroavante.
O posicionamento funcional do Alê, mais recuado que Juninho, foi mais de volante do que meia-atacante avançado pelo centro.
Na segunda etapa, o avanço do Alê e o dinamismo do Rodolfo aumentaram o poder ofensivo.
Mesmo assim, o gol da vitória foi originado em jogada de bola parada, em que Alê, no rebote da finalização do Leo Passos, fez assistência para Rodolfo finalizar no ângulo.
Depois do pênalti desperdiçado pelo Alê, o time americano perdeu ofensividade, principalmente com a saída do Matheusinho, e diminuiu o poder de marcação, com a entrada do Berola no lugar do Leo Passos.
A escalação do sub-23 Leo Passos mais uma vez representou a limitação física dos substitutos e a falta de planejamento no desenvolvimento e aproveitamento dos pratas da casa, especialmente durante o Campeonato Mineiro.
O sub-20 Vitão poderia ter entrado para jogar de centroavante com presença de área, mas seria mais desgastante Rodolfo jogar pelo lado na dupla função defensiva-ofensiva.
Leo Passos, em fase de aprimoramento e oscilação, colaborou na marcação, participou da jogada do gol feito pelo Rodolfo e fez o cruzamento para Matheusinho sofrer o pênalti.
Berola, outra vez, evidenciou a falta de ritmo de jogo e foi menos produtivo que Leo Passos na parte defensiva e ofensiva.
Em vez de ter viajado para o Maranhão e Paraná para serem pouco utilizados, Berola e Guilherme deveriam ter permanecido em Belo Horizonte, para aproveitar melhor o tempo e acelerar o recondicionamento físico e técnico.
A fim de tentar consertar no Brasileiro o processo evolutivo dos pratas da casa, que deveria ter sido feito no Mineiro, o sub-18 Carlos Alberto, em vez do Berola, e Lucas Luan, vem vez do Calyson, poderiam ter sido relacionados e entrado contra o Sampaio Corrêa e Paraná, para pelo menos justificar a promoção.
O DNA formador precisa ser transformado em aproveitador entre os titulares.
Destaque para a participação do Diego Ferreira, João Paulo e Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo, a segurança defensiva do Messias, e o oportunismo do artilheiro Rodolfo.
Paraná:
Alisson;
Paulo Henrique, Salazar, Fabricio e Jean Victor;
Jhony Douglas, Higor Meritão (Wandson), Michel (Marcelo) e Guilherme Biteco (Gabriel Pires); Andrey e Bruno Gomes
Técnico: Allan Aal
Alisson;
Paulo Henrique, Salazar, Fabricio e Jean Victor;
Jhony Douglas, Higor Meritão (Wandson), Michel (Marcelo) e Guilherme Biteco (Gabriel Pires); Andrey e Bruno Gomes
Técnico: Allan Aal
América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermamm, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho e Alê (Rickson);
Léo Passos (Berola), Rodolfo (Toscano), Matheusinho (Calyson),
Técnico: Cauan de Almeida (auxiliar de Lisca)
Gol Rodolfo
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